Este era bom demais da conta!
Foi-se, mas a obra fica!
A ele a minha homenagem, nessas belas lembranças e comentários de outro grande jornalista, Josias de Souza, em seu blog no Uol:
* “Millôr Fernandes escreveu: “A morte mata. É a função dela e ela a exerce. Ao contrário da vida. Não existe a expressão a vida vive. A morte me apavora. Não só a morte final. Também, e sempre, a morte diária, o resgate, o tento a tento do tempo que me deram de vida. A hora que passa. O instante que flui. Ah, já falei tanto sobre isso. Morro mas morre o mundo comigo. Que compensação!”
Pois bem. Nesta quarta, 28 de março do ano da graça de 2012, a morte matou Millôr Fernandes, 87. Era a função dela e ela a exerceu. Morto, Millôr continua cheio de vida. O mundo não morreu com Millôr. Entra dia, sai dia, vai continuar o dia-a-dia. Que compensação!”
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