Na íntegra observações muito interessantes de quem não perde nenhum jogo do América.
É o Márcio Amorim, que se aprofunda nas causas, efeitos e possíveis soluções para o Coelho:
* “Caros amigos do blog!
Primeiramente, gostaria de parabenizar e agradecer aos lúcidos, educados e, por que não dizer “amigos do América”, como demonstram ser o Marcão de Varginha e o Clayton, principalmente, que são reconhecidamente e assumidamente torcedores rivais do meu time.
Ensinar uma pessoa de 61 anos a ter respeito e educação pelos outros deve ser uma tarefa difícil. Parece-me, sim, impossível. Cheguei aos 64 e a minha cultura e educação refletem o berço que tive e agradeço muito aos meus falecidos pais.
Fui educador de crianças, de adolescentes e de adultos, mas nunca mexi com um assunto tão complexo que que seria ensinar boas maneiras à terceira idade. Aliás, até porque a maioria não precisa.
Essa necessidade de debochar de torcedores e de situações difíceis de outros clubes e de desrespeitá-los, pode, sim, ser uma das fontes da violência no futebol.
Talvez esse lixo de opinião lido acima parta de uma pessoa que pense equivocadamente que o América precise do Atlético para viver. Hoje, não seria cômico pensar isto?
Por que ainda não sugeriram ao Kalil para trocar as cadeiras verdes por pretas ou mesmo retirar o emblema do América dali, que todo o Brasil vê, durante as transmissões?
Não seria outra faceta da sua “rasteira”? Talvez você não saiba por que isto é impossível. Também, com essa “mentalidade”.
Esse “cidadão” fala orgulhosamente da final do campeonato mineiro e deve ser um daqueles que conseguiu provar que o Bernard puxar o China pela camisa dentro da área aos 15 minutos do primeiro tempo, foi porque a camisa do China talvez fosse grande demais e se enrolou nele.
Hoje, fica aí lamentando o gol , com irregularidade admitida pelo cracaço Montilo, levado no jogo contra o Cruzeiro. É a tal história da pimenta…
Entretanto, nunca compareci ao blog do Chico, sem o respeito, a amizade e a consideração que tenho por ele e por todos os “amigos” que fiz aqui.
Por isto não posso me estender mais sobre essa pobreza mental, ou demonstração de demência, assinada por uma pessoa que não deveria merecer nem resposta.
Sobre a situação atual do América
Fui um dos defensores da contratação do Milagres pelo fato de ter ele realizado um belo trabalho nas categorias de base. E achava que o Givanildo estava muito apático, apesar da competência.
Assim, achava que faria algumas mexidas importantes, trocando velharia por alguns jovens. Como reclamar do preparo físico de jogadores muito rodados e alguns literalmente parados?
Jovens como Matheus, Patrick, Kaká, Kaio, Soares, China, Bryan, Lula, que mostraram capacidade em torneios importantes como o Brasileiro sub20 e na Libertadores estão isolados e com as carreiras ameaçadas.
Entretanto, ou ele teve medo de mexer na velharia ou teve medo de queimar os meninos. Ontem, em campo, na escalação inicial, não havia um único garoto.
Atletas ultrapassados e velhos, velhos sim, arrastavam-se em campo sem a menor condição e sem um mínimo de criatividade.
Aceitar escalar o lixo do Gláuber, que em forma já não joga nada, em detrimento do China? Que me desculpe o Milagres! Ele tinha no banco o Kaká e o Soares e insistiu com Adeílson, vindo de contusão, e com o falecido FJ, que não dá um único chute ao gol adversário e, quando se cria uma boa jogada, bastando trombar na bola, sem goleiro, ele não chega nela, por ter deficiência na preparação física ou no passar dos anos.
Levar gol aos 20 minutos do primeiro tempo e continuar até o fim com três zagueiros? Não fazer de imediato a mexida é covardia ou incompetência?
A continuar com essa mentalidade, acho que o Milagres não deve ficar mais. Ou coloca de uma vez uns três ou quatro meninos, ou saia, levando agenores, timbós, pimpões, romões, gláuberes, tiaguinhos, tiagos humbertos, parás, boiadeiros, e mais uma montanha de lixo, que vestem a camisa verde e preta, tentando arrastar o time para a série C.
Infelizmente, haverão de conseguir
Que me desculpem os amigos educados pelo destempero!”
Márcio Amorim
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