Mais uma vez recorro à célebre frase do imortal Tim Maia sobre a vida, onde “tudo é tudo e nada é nada”.
Uma das situações mais tristes e impressionantes da história dos esportes nas últimas décadas foi a desse ciclista.
No papel de bom moço, bom samaritano, humanitário, modelo de perseverança atlética e na luta contra o câncer; mundialmente famoso, admirado, invejado, rico, premiado e bla, bla, bla… tudo e muito mais que alguém gostaria ou precisaria para ser feliz e realizado pessoal e profissionalmente.
De repente, como em um passe de mágica, a montanha se desmancha, a carruagem vira abóbora e o que era para ser um Midas, na realidade não passava de um farsante!
Quando vi a reação dele ao ser desmascarado a primeira vez, dizendo que não recorreria aos tribunais superiores para se defender, pois estava sendo vítima de “perseguição”, conclui: aí tem!
Com um curriculum desses e não quer recorrer é porque tem culpa no cartório e está com medo de aparecer mais coisas.
Não deu outra!
Vejam mais detalhes, no Diário Lance, que comprometem mais ainda o sujeito:
* “Presidente da Wada afirma que todos se dopavam na era Armstrong”
Para John Fahey, doping era uma cultura dentro do esporte e os dirigentes deveriam ser responsabilizados por isso.
O esquema de doping que levou à derrocada de Lance Armstrong abalou a credibilidade do ciclismo junto à Agência Mundial Antidoping (Wada). Um dia após a União Ciclística Internacional (UCI) banir o americano do esporte, John Fahey, presidente da Wada, afirmou que Armstrong não era o único a utilizar substâncias proibidas entre os atletas de sua geração.
– Houve um período durante o qual a cultura no ciclismo queria que todo mundo se dopasse. Não há nenhuma dúvida a respeito e os dirigentes (do ciclismo) devem assumir suas responsabilidades – afirmou Fahey à rádio australiana ABC.
O dirigente ressaltou que as testemunhas ouvidas pelo relatório da Agência Americana Antidoping (Usada) aludiam, com frequência, ao uso de substâncias dopantes como se fosse algo corriqueiro na categoria.
– Os testemunhos fornecidos pelos que foram companheiros de Lance Armstrong, um após outro, dizem todos a mesma coisa: você não pode ser competitivo sem recorrer ao doping – finalizou
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