Um belo jogo, mas faltou o gol. Cada time teve duas grandes oportunidades: Marion aos 28 e William, imediatamente após, aos 29; e Ricardo Goulart, aos 35 do primeiro tempo. No segundo, Tardelli desperdiçou a melhor de todas, com o gol vazio, escorou mal o cruzamento da esquerda do Marion. Aliás, Tardelli, principal esperança dos atleticanos, e Everton Ribeiro, principal dos cruzeirenses, ficaram devendo e muito. Pode ser que tenham guardado a bola que têm para o jogo final.
Ronaldinho Gaúcho, mesmo mal fisicamente, faz falta demais ao Atlético. Guilherme vem fazendo boas partidas, mas não chega nem perto do R10.
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O segundo tempo foi de muitos erros de passes, dos dois lados. Alex Silva é lateral direito e improvisado na esquerda, teve muitas dificuldades especialmente no apoio. Defensivamente foi bem. Lucas Silva foi excelente no meio celeste, junto com Henrique, que voltou a jogar muito.
As substituições não mudaram o quadro. Marcelo Oliveira trocou Julio Baptista, apagado em campo, por Marcelo Moreno; Ceará, cansado, por Mayke; e para se precaver, reforçou a marcação com Nilton no lugar do Ricardo Goulart, que muito bem marcado, pouco fez.
Carlos no lugar de Marion, idem.
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As defesas foram muito bem, com, destaque para Bruno Rodrigo no Cruzeiro e o argentino Otamendi, no Atlético. O árbitro alagoano Francisco Carlos do Nascimento foi bem; só errou ao bater boca demais com os jogadores.
Certamente os gols que faltaram no Horto sairão no Mineirão, onde o Cruzeiro fica mais à vontade e o Atlético terá que sair para o jogo, já que um novo empate dá o título invicto ao Cruzeiro.
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O título continua em aberto. Os atleticanos saíram do Independência incomodados com o empate, e é natural e justa a euforia que os cruzeirenses demonstram porque além de ter a vantagem do empate o time tem retrospecto invejável de vitórias no novo Mineirão.
Porém o estádio da Pampulha é neutro, onde tudo pode acontecer. Os dois já tiveram grandes conquistas e decepções históricas nele.
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