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Menos taxas e despesas: clubes e ligas receberam carta informando as primeiras medidas da nova diretoria da FMF

Depois de dois meses de empossado como presidente da Federação Mineira de Futebol, o advogado Castellar Modesto Guimarães Neto enviou carta a todos os clubes e Ligas filiadas para informar as primeiras medidas pela nova gestão, que são as seguintes: adesão ao REFIS (o que permitiu à FMF voltar a ter movimento bancário, contábil e fiscal normais); contratação de empresa de auditoria independente, para análise da realidade financeira, contábil e fiscal da entidade, com trabalhos já iniciados; edição da Portaria 009/2014, referente ao procedimento interno de reembolso de despesas, exigindo-se, a partir de então, preenchimento fundamentado de guia de solicitação, documentação comprobatória da despesa, bem como chancela, no mesmo documento, do Presidente da entidade. Tal medida corrigiu prática anterior, consubstanciada em reembolsos em larga escala, permitindo a economia, em um mês, de aproximadamente R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais); edição da Portaria 012/2014, referente ao procedimento interno de solicitação de material esportivo junto ao almoxarifado, exigindo-se, a partir de então, preenchimento fundamentado de guia de solicitação, bem como chancela, no mesmo documento, do Presidente da entidade. Tal medida corrigiu prática anterior, consubstanciada em requisições em larga escala; edição da Portaria 015/2014, vedando a fruição de “hora-extra”, por parte dos funcionários da entidade, que antes recebiam significativos valores deste título, sem necessidade evidente. Com isso, a entidade passou a economizar, mensalmente, a quantia de aproximadamente R$ 8.500,00 (oito mil e quinhentos reais); criação de um departamento de compras, antes inexistente, onde estão sendo concentradas todas as cotações e cadastros de fornecedores. Antes disso, os funcionários compravam diretamente os itens de sua necessidade, com pedido posterior de reembolso; fechamento diário da movimentação do caixa da entidade, assinado pelo tesoureiro e pelo presidente, após autorização deste último para a realização dos pagamentos e conferência dos atos; fim da chamada taxa de participação (Campeonato Mineiro de Futebol Profissional do Módulo I, Módulo II e Segunda Divisão) anteriormente cobrada dos clubes filiados nos borderôs das partidas, cujo montante englobava despesas indiretas relacionadas à disputa (margem administrativa, eventos festivos, dentre outros) sem detalhamento da composição do valor final. Substituição pelo lançamento discriminado das despesas diretas que devem efetivamente ser suportadas pelo clube, tais como aquelas relacionadas à arbitragem e ao exame antidoping, gerando economia para os clubes. redução do percentual cobrado dos clubes que disputam a Segunda Divisão Profissional (de 6% para 5%), aumentando-se o percentual destinado às ligas de futebol amador (de 1% para 2%). Redução do número de colaboradores destinados aos serviços de quadro móvel, para as partidas realizadas no Mineirão. Assim, diminuiu-se de 65 para 41 colaboradores, com economia de 30,55% das despesas para os clubes mandantes naquele estádio. Estudo semelhante será realizado em todos os estádios de Minas Gerais.

Os clubes terão menos e menores despesas com taxas e custeios, reivindicações antigas dos grandes e pequenos, que entretanto não conseguiam convencer as diretorias anteriores dessas necessidades.

CASTELLARCastellar Neto (esquerda) com o governador Alberto Pinto Coelho e o pai, Dr. Castellar Guimarães Filho

Segundo ele o próximo passo será uma grande discussão sobre mudanças na fórmula de disputa do campeonato mineiro.


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Comentários:
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  • Georges disse:

    Essa é velha, mas sempre acho engraçada: Castellar Neto e seu pai, Castellar Filho…

  • Olá, Chico!
    Pobre jogadores profissionais das miseráveis divisões de acesso do nosso futebol, abandonadas pelos grandes patrocinadores, pelas riquíssimas federações encabeçadas pela CBF. http://www.euvistoacamisadogalo.com.br/

  • thales rosa disse:

    E redução da taxa de 10% cobrada sobre a arrecadação bruta de cada jogo da 1 divisão nada????

    Antes a renda media era 200, 300 mil por jogo a FMF levava 10% agora com rendas beirando 1,5 milhao por jogo (do Cruzeiro) a FMF continua levando os mesmos 10% absurdo..

    A FMF leva 10%
    A emissora dos ingressos leva 10%
    O Fisco leva mais uns 8% .. so ai ja foram 28%, oque sobra para os clubes??????

    Sem falar que os clubes ainda pagam as taxas de arbitragem…