O Atlético cresce a cada rodada enquanto o Cruzeiro administra a gordura acumulada, que deverá lhe garantir o título. Além dos desfalques, uma rotina durante o Brasileiro, o Galo enfrentou um Vitória desesperado, que precisava somar um ponto que fosse, de qualquer jeito, já que o rebaixamento lhe bate às portas. O time baiano foi guerreiro e ousado. Não se intimidou com o Independência lotado nem com a pressão atleticana desde o primeiro minuto. Logo aos 13 do segundo tempo o técnico Ney Franco trocou o zagueiro Kadu, que tinha tomado cartão amarelo, pelo atacante Edno.
O Galo criava oportunidades, mas as finalizações foram improdutivas até aos 39 quando Tardelli tabelou com Josué e marcou o belo gol que abriu o caminho da vitória e a manutenção na zona da Libertadores, que estava sendo perdida em função do triunfo do Grêmio sobre o Botafogo no Maracanã.
O jovem Carlos correu muito, fez ótimas jogadas, mas não conseguiu finalizar com a perfeição que vinha demonstrando nos jogos anteriores. André mais uma vez apagado, como se o time jogasse com um jogador a menos. Foi substituído por Dodô, que tabelou com Tardelli na cobrança do escanteio e cruzou na cabeça do Guilherme, para que ele marcasse o segundo gol. Aliás, um prêmio ao Guilherme, que brilhou de forma especial nesta partida.
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O Cruzeiro fez o dever fora de casa ao trazer quatro dos seis pontos disputados. Vitória sobre o Coritiba e empate em Recife onde todo jogo contra o Sport é difícil. A esta altura o técnico Marcelo Oliveira administra a grande diferença de pontos em relação ao segundo colocado até a rodada que dará ao time o título por antecedência.
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Levir Culpi já viveu todo tipo de situação no futebol e não esconde que anda de “saco cheio”, falando até em se aposentar. Importante que o futuro presidente do Atlético, o atual vice, Daniel Nepomuceno, se esforce para tentar renovar com o treinador.
Mesmo com tantas contusões, suspensões e falta de tempo para treinar, Levir conduz o Galo em campanha positiva no Brasileiro.
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A instabilidade dos concorrentes se contrapõe à regularidade cruzeirense, tanto que o vice líder se reveza nas rodadas: já foi o Fluminense, o Corinthians, o São Paulo e agora é o Internacional. Isso é que garante a previsão de nova conquista do Cruzeiro pelo segundo ano consecutivo.
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O domingo esportivo começou com alegria para os amantes do basquete brasileiro que tenta voltar a ocupar espaço de relevo no cenário mundial. A conquista do título intercontinental pelo Flamengo que venceu o Maccabi, de Israel, por 90 a 77 na final, foi uma injeção de ânimo, especialmente nestes preparativos para o Jogos Olímpicos de 2016.
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