Foi um jogo limpo, sem pancadaria. Os jogadores dos dois times queriam jogar e facilitaram o trabalho da arbitragem. Mas foi tenso, nervoso, muitos passes errados de ambos os lados, principalmente no primeiro tempo; nada anormal em um clássico; ainda mais decisivo. O Atlético teve melhor controle emocional e taticamente fez um jogo impecável, sem se apavorar. Tardelli atraía a atenção dos marcadores cruzeirenses enquanto Dátolo e Luan comandavam as arrancadas atleticanas.
Por outro lado os principais jogadores do Cruzeiro não estavam em noite inspirada, tanto que foram substituídos na metade do segundo tempo: Everton Ribeiro e Ricardo Goulart saíram para as entradas de Julio Baptista e Dagoberto. Lucas Silva também não foi bem e deu lugar a Nilton, na volta do intervalo.
Em duas iniciaitivas perfeitas do Marcos Rocha saíram os gols do Galo: aos 8 do primeiro tempo um cruzamento para Luan se antecipar à zaga e fazer 1 a 0. Mais tarde os comentaristas disseram que o atacante estava adiantado, mas só depois de assistirem ao reprise pela TV. Assim como também esperaram a TV para dizer que o mesmo bandeirinha errou ao dar impedimento do Jemerson que cabeceou com perigo contra o gol do Fábio.
Aos 13 do segundo tempo Marcos Rocha cobrou mais um lateral ao seu estilo, de forma que Dátolo ficasse em ótima condição para fazer 2 a 0.
Levir Culpi poupou Luan que estava exausto colocando Marion em seu lugar. O Atlético partiu para cima tentando o terceiro e Tardelli desperdiçou em duas oportunidades.
Foi apenas o primeiro tempo da decisão e a luta continua indefinida. A finalíssima, no Mineirão, terá características totalmente diferentes e as opções táticas e técnicas dos treinadores serão decisivas.
Foto: SuperFC
Luan e Dátolo novamente acima da média
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