A maioria das instituições governamentais do Brasil é inconfiável. Ao longo da história do país aprontaram tanto que fizeram por merecer este descrédito.
Menos mal que a presidente da república impediu mais uma safadeza nacional que interessava diretamente aos cartolas que se aproveitam ilicitamente do mundo do futebol. Não exigir contrapartida dos clubes e seus dirigentes para refinanciar suas dívidas fiscais seria mais uma entre tantas sacanagens com as pessoas e empresas de bem que pagam seus impostos. Somos esfolados pelos governos municipais, estaduais e federal para sustentar os péssimos serviços públicos que temos e a farra das autoridades dos três poderes: executivo, legislativo e judiciário com seus salários e gastos absurdos, além de do séquito de servidores e assessores que os cercam.
Os maus dirigentes, que são a maioria, gastam mais do que arrecadam, vão embora, deixam as dívidas para os sucessores e ninguém enfrenta nenhuma conseqüência. Mas os próprios governantes deveriam dar exemplo. Quase todo prefeito, governador e presidente da república que assume, além de não cortar as despesas desnecessárias criam novas, contratam mais gente, aumentam e criam novos impostos para pagar a conta. E o cidadão que se dane, desde que pague os tributos. Se não pagar tem o CPF travado enquanto não resolve ou até ser executado.
E o Ministério dos Esportes soltou nota oficial que diz: “”O Governo Federal é sensível a necessidade de parcelamento do passivo tributário e trabalhista, mas defende a adoção, em contrapartida, de boas regras de governança e adoção do fair play financeiro pelos clubes brasileiros”, diz o comunicado do Ministério do Esporte…”
É esperar para ver.
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