Custando o mesmo preço, as cervejas artesanais detém quase 12% do mercado nos Estados Unidos. Dividem as gôndolas dos pequenos e grandes supermercados, com as industriais, norte-americanas e estrangeiras, porque os tributos são iguais para todas.
Curtindo os últimos dias nos Estados Unidos entro nos supermercados e vejo os preços de quase tudo mais baixos que no Brasil. De xampu a cerveja, passando pela alimentação ao vestuário, mesmo com o dólar custando o que está custando, vale a pena. A explicação é simples e todos nós sabemos: os impostos que nos são cobrados são escorchantes. E o jogo dos cartéis brasileiros é pesadíssimo. No caso da cerveja, por exemplo. Minas Gerais é hoje o segundo maior polo das artesanais do Brasil.
Em quantidade só perdemos para Santa Catarina, em qualidade a briga é boa com eles. Nos Estados Unidos as artesanais ocupam hoje quase 12% do mercado.
Nesta terra, onde valem a competência e a dedicação, as artesanais dividem as gôndolas dos grandes e pequenos supermercados com as gigantes do setor, norte-americanas e estrangeiras, custando preços semelhantes. Levam vantagem porque conquistaram o paladar do consumidor. No Brasil, a bancada no Congresso, do quase monopólio cervejeiro, dita as normas e impõe mais impostos e todo tipo de dificuldade para que as artesanais custem cada vez mais caro ao consumidor. Por essas e outras é que se vê, da América do Sul, produtos chilenos e argentinos, no comércio por aqui. Do Brasil, nem bananas.
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