O Cruzeiro começou muito o jogo e parecia que ia repetir o que fez em Campinas, quando liquidou com a Ponte Preta ainda no primeiro tempo. O técnico Paulo Bento está mostrando essa característica, de chegar com tudo pra cima do adversário logo de cara, visando uma vantagem logo de cara para desnortear o adversário e se aproveitar da situação, administrando o jogo na sequência. Só que ele precisa de um sistema defensivo infalível para segurar os contra ataques e a saída do Henrique, machucado, atrapalhou tudo. Aos 15 minutos o volante saiu direto do gramado para o hospital em Chapecó, onde passará a noite sob observação. Forte pancada na cabeça.
E a partir daí a Chapecoense tomou conta do jogo e bombardeou até empatar aos 41. Pisano fez o gol do Cruzeiro aos seis minutos, depois de uma ótima jogada do Arrascaeta pela esquerda.
O segundo tempo foi mais equilibrado, com muita correria dos dois times, mas sem muita organização. Era na base do “vamos que vamos”. A Chapecoense virou aos 23, numa falta cobrada com perfeição pelo Arthur Maia; o empate do Cruzeiro veio aos 38 com Fabrício Bruno e a vitória da Chapecoense saiu aos 43 através do Kempes, que se aproveitou de um vacilo da zaga.
O Cruzeiro de Paulo Bento é um time de força e velocidade, mas esbarra na falta de mais jogadores de talento, como o Arrascaeta. O problema deverá ser minimizado com a chegada do Rafael Sóbis, uma grande aquisição.
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