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Consequências do “doce” mexido pelo Cuca contra o Fluminense e mais gente do esporte eleita e não eleita

Na coluna do Fernando Rocha, no Diário do Aço, de Ipatinga, ele aborda temas como as mudanças feitas pelo técnico Cuca para o Galo vencer o Fluminense. Fala também da performance de outro candidatos ligados ao esporte em Minas e em outros estados. Só agora, na coluna dele, fiquei sabendo que o personagem cruzeirense da “Fé”, foi candidato a deputado e teve 445 votos. Confira:

* Outro astral 

Fernando Rocha

O Atlético voltou a vencer no Campeonato Brasileiro depois de três rodadas, pondo fim também a um jejum de três meses sem ganhar uma partida diante da sua torcida no Mineirão.

Melhor, ainda, finalmente deixou a torcida satisfeita, com o astral elevado após uma atuação do time, nestes 2 x 0 aplicado sobre o Fluminense, então vice-líder do Brasileiro.

Agora, precisa manter a toada positiva para recuperar posições na classificação, onde ocupa apenas o 7º lugar com 43 pontos, tendo a obrigação de conquistar ao menos uma vaga na fase de grupos da Libertadores.

Quarta-feira, 21h30, terá outro compromisso difícil contra o Santos, na Vila Belmiro, sem poder contar com o atacante Keno, que inexplicavelmente forçou o terceiro cartão amarelo contra o Fluminense.

Cuca prometeu “mexer o doce” e o fez ao sacar do time os ineficientes, Jair e Natan, para as entradas de Otávio e Jemerson, respectivamente, mas para virar a chave de vez do precisa continuar mexendo, senão como se diz muito aqui nossos grotões “pode dar caroço”.

 

No embalo

No que depender do embalo e animação da China Azul, empolgada com o acesso e a conquista antecipada do título da Série B do Brasileiro, um novo recorde de público será batido nesta quarta-feira,- contra o Vasco da Gama foram 59.204 torcedores pagantes -,  quando o Cruzeiro recebe o Ituano pela 33ª rodada.

Agora é só alegria, só festa para a torcida, já que todos os principais objetivos foram alcançados pelo time, mas para o técnico Pezzolano e a diretoria não é bem assim, pois as observações estão acontecendo e o planejamento para a próxima temporada em andamento, o que passa pela definição de quem saí e quem fica no atual elenco.

Após uma verdadeira maratona de jogos, com 52 partidas disputadas até aqui, o Cruzeiro terá um mês de outubro mais tranquilo ou “menos intenso”,  com apenas cinco jogos para disputar, a começar por este contra o Ituano, que briga pelo acesso na 5ª posição com 47 pontos, apenas dois atrás do 4°, Vasco da Gama.

 

FIM DE PAPO

  • As eleições sempre movimentam o mundo da bola, sobretudo do futebol, com as candidaturas a cargos eletivos de dirigentes, ex-atletas, radialistas ou jornalistas ligados ao esporte. Dos ex-presidentes dos principais times da capital, apenas Alencar Junior (PDT), o Alencarzinho, foi reeleito para o sexto mandato consecutivo à Assembléia Legislativa com 60.283 votos. O atual presidente da Associação Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, obteve 18.760 votos e foi o quinto candidato mais votado pelo Podemos, mas não conseguiu se eleger. Sergio Sette Câmara, ex-presidente do Galo, recebeu apenas 11.090 votos, a sexta maior votação do Republicanos, também ficou de fora.

 

  • Ex-jogadores também tiveram votações decepcionantes como foi o caso de Ceará, ex-lateral do Cruzeiro com passagem também no América, que pelo Podemos conquistou apenas 6.566 votos, muito longe do necessário para se eleger. Mas, a maior surpresa negativa foi do ex-goleiro do Atlético, João Leite  (PSDB), ídolo da torcida alvinegra nas décadas de 70/80, ligado ao segmento evangélico, que vinha de várias reeleições e desta conseguiu somente 39.835 votos e ficará de fora da Assembleia  Legislativa. Por outro lado, o ex-jogador de vôlei, Maurício Souza (PL), do Minas e da Seleção Brasileira, mesmo acusado de homofobia, foi eleito deputado federal por Minas Gerais com uma expressiva votação superior a 83 mil votos.

 

  • Entre os cronistas esportivos, apesar da boa votação, Álvaro Damião (União Brasil) da Rádio Itatiaia com 59.724 votos, não conseguiu se eleger deputado federal. Por outro lado, o também cronista Vibrantinho, filho do veterano narrador, Alberto Rodrigues, teve um fracasso retumbante somando só 1.020 votos para deputado estadual. Na mesma toada de ligações com o Cruzeiro, outro que se lascou nesta eleição foi o torcedor conhecido por “Fé”, que ganhou fama ao assistir aos jogos do time celeste com o corpo todo pintado e a palavra FÉ estampada em letras garrafais no seu corpo. De nada adiantou pois o “Fé” só recebeu 445 votos dos eleitores.

  • A gigante Rádio Itatiaia/BH, agora sob nova direção do empresário Rubens Menin,  manteve a tradição anterior de permitir que seus funcionários disputem a eleição, depois  retornem ao trabalho na emissora com qualquer resultado.  Casos de dois pesos pesados, o narrador Mário Henrique Caixa(PV), ligado ao Atlético, reeleito com 76.360 votos; além do repórter e vice-presidente administrativo da emissora, João Vítor Xavier (Cidadania), que obteve 62.597 votos, ambos reeleitos para deputado estadual. (Fecha o pano!)
  • * Por Fernando Rocha – Diário do Aço – Ipatinga

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Comentários:
10
    • Luiz disse:

      Cara, concordo parcialmente com esse caboclo. Votei no Lula , farei isso no segundo turno ainda estou arrastando alguns parentes e amigos comigo. Só não concordo com esse imbecil me chamar de canalha e de merda por ser um brasileiro e chamar o Brasil de paizinho de bosta. Fico indignado com isso. Uma pergunta, o que esse camada tem feito para ajudar nossa democracia? Só conseguiremos mudar a direção se todos mudarem o rumo do barco em que estamos, mudar o condutor e navegarmos em águas menos turbulentas. Será que não seria melhor esse imbecil mudar de vez para os EUA ?

  • Germano Brás disse:

    Coitado do povo brasileiro: sai o roto e entra o esfarrapado!

  • Antonio da Silva disse:

    No futebol, todos querendo sua “fatia do bolo”, seja como for! O torcedor está mais atento… A pior vergonha das últimas eleições foram as “falsas” pesquisas. Gastaram um tempão tentando explicar o inexplicável deste “tiro no pé” no JN. Brasileiro precisa aprender filtrar falsas informações, seja de que lado for.

  • Luiz disse:

    Eleição é máquina de fazer doido. Vocês viram a quantidade de candidatos? Como escolher sem saber a procedência de cada um? Você esqueceu de dizer do Kalil que “subiu” nas costas da torcida do Galo e perdeu para o Zema.
    Espero que no segundo turno possamos ficar livres desse psicopata miliciano que se veste de verde e amarelo e ultraja a bandeira brasileira.

  • Ed Diogo disse:

    Continuem imprensa fajuta mineira sem falar do único time mineiro que não está quebrado , que estava invicto a 9 partidas que estára no 3 ano consecutivo na Série A , que não deve estádio ou jogadores , que não dá o cano em ninguém , não rouba atletas, mas também não pagamos para darem notícias nossa, e não temos emissora de rádio do nosso patrão. Vocês tem que nos engolir porque estamos chega da dia mais forte dando notícias ou não.
    Acredita Coelhão

  • STEFANO VENUTO BARBOSA disse:

    Não é importante a profissão do candidato, importante é ele trabalhar e ser fiscalizado pelo eleitor. Infelizmente esses radialista não fazem um bom trabalho.

    • Alisson Sol disse:

      Concordo plenamente. Aliás, levanto aqui a pergunta: quem consegue de cabeça citar qualquer projeto que qualquer eleito da área do esporte tenha implementado?

      Há alguns ano li uma análise de próprio Romário sobre sua carreira política (link). Após 9 anos (em 2019) na política, não tinha nada implementado, e só projetos em andamento de efeito, no mínimo, duvidoso.