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Flamengo mereceu. Sem ajuda da arbitragem

A expulsão do zagueiro do Paranaense foi decisiva. O time do Felipão estava  melhor no jogo, desperdiçou mais oportunidades e tudo poderia acontecer. Mas os nervos estavam à flor da pele, de ambos os lados, e o já tinha dado uma entrada dura num atacante flamenguista, que justificou o primeiro cartão amarelo. A segunda entrada dura, quase no apagar das luzes do primeiro tempo, não  foi tão forte quanto a primeira, mas, era pra cartão. E veio o vermelho. O árbitro argentino é bom de serviço. Publicitário, 47 anos, com escudo FIFA no peito desde o ano passado, escalado para apitar a Copa do Catar e grandes decisões apitadas em seu curriculum. Além de ser filho de um lendário apitador argentino, Carlos Loustau.

Claro que os rubro-negros paranaenses estão “p” da vida com ele. Logo depois da expulsão saiu o gol e a história do jogo mudou completamente. No segundo tempo, só deu Flamengo, por razões óbvias. Mas, não há nenhum resquício de ajuda deliberada do árbitro.

Felipão deu porrada:

– Eu apenas quero dizer o seguinte: esse árbitro é muito inteligente. Ele sabe o momento de fazer a coisas. Árbitro que conheço há muitos anos. A primeira falta (Pedro Henrique) não era de cartão. É malandro!

Não dá para botar esta vitória flamenguista na cota do senhor Patricio Loustau. O time do Dorival Junior tem muito mais jogadores de alta qualidade. O do Felipão foi longe, com justiça, nessa Libertadores, e ser vice-campeão ficou de ótimo tamanho.

Não fossem os excessos que levaram o zagueiro à expulsão, o destino poderia ter sido diferente, mas…

O resto é perfumaria!


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Comentários:
5
  • Jesum Luciano da Silva disse:

    Jogador fica confundindo raça, com truculência e afobação, não calcula os riscos acaba prejudicando o time, o técnico do genérico fez igual o do galo tá fazendo, deixa o melhor jogador no banco, aí não tem jeito, será que um lateral do galo tá comemorando o título do mingau novamente.

  • Luiz disse:

    Chico, entrei aqui para falar de DEMOCRACIA.
    Me desculpe usar seu conceituado blog esportivo para abrir uma janela nesse tão esperado dia 30 de outubro. Hoje o dia amanheceu com um grande ar de brasilidade. Não por esse verde-amarelo tomado de assalto por um candidato e nem pela posição de esquerda de outro. Refiro-me à nossa Democracia, nossa liberdade de escolher quem terá as rédeas da nação. Sentimento de civilidade, de grandeza de esperanças em dias melhores. Me emociono profundamente quando me lembro de tantas pessoas exiladas e mortas pela ditadura militar. Quanta luta e sofrimento passamos para chegar nessa data com alegria, altivez e cabeça erguida indo depositar um voto de confiança. Vejo aqui na internet as pessoas em Paris nas filas de votação , cantado, alegres orgulhosas por participar, mesmo à distância do nosso dia.
    Brasil sem violência, eleições tranquilas apesar do Roberto Jeferson e Carla Zambelli dando péssimos exemplos! Nesse dia não existem pretos, pobres, brancos, negros, índios! Existem cidadãos que, como eu , vc e os nossos amigos aqui do blog, têm o sagrado direito de escolher . Orgulhoso e emocionado mais uma vez pelo dever cívico cumprido.

  • Marcão de Varginha disse:

    Assisti alguns minutos e percebi que a “preocupação” dos cariocas foi ficar “segurando” a bola trocando passes entre si, tudo para cansar os paranaenses.. os cariocas poderiam vencer com mais facilidade, mas ficaram com receio (medo) dos paranaenses empatar. Para minha humilde pessoa a arbitragem foi imparcial.
    – #jacompraramarbitragem

  • Flávio Azevedo disse:

    Parabéns ao flamengo..expulsão justa, quem não achou é porque não enxerga ou não conhece um pingo da regra..choro é livre.. PARABÉNS AO TRICAMPEÃO, QUE VENHA O REAL MADRID!!

  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:

    Realmente a cada dia que passa tomo consciência de que não entendo nada de futebol.

    Quer dizer que o jogador do Athletico claramente intercepta uma jogada do Flamengo, atingindo unicamente a bola e sem demonstrar a mínima intenção de fazer falta, e a partir do momento em que o jogador tropeça (ou bate) na perna daquele, a falta é marcada ?

    Isso significa que ninguém mais pode tomar a bola limpamente sem correr o risco de ser punido se o outro jogador tropeçar ?

    Se é assim, ogadores a partir de agora não poderão ter braços (vide as cenas ridículas de atletas colocando os dois braços prá trás principalmente em jogadas dentro da grande área) e além disso, também não poderão interceptar um ponta (ou jogador de beirada, como queiram) quando este disparar com a bola ?

    Joãozinho e Éder deveriam estar jogando nos dias de hoje. Fariam uma festa.