Quando Cuca voltou para comandar o Galo, no lugar do Turco Mohamed, os ufanistas da nossa imprensa das Gerais disseram que três craques do time ligaram para ele, pedindo que voltasse, que o “amavam” e etecetera e tal. Muito bem! Num grupo de 33, três ligaram! Hummmm!
Na sequência, deu no que deu. Fracasso retumbante. Queimou o filme dele e fez com que todo atleticano recordasse que ele pisou feio na bola em 2013, quando contou aos jogadores que estaria fora depois do Mundial do Marrocos, pois iria para a China. Também veio a lembrança a pipocada dele ao largar o “projeto” depois dos títulos de 2021 e sair dizendo que já não conseguia “tirar mais nada” desse grupo.
No jogo de hoje, pensei: os caras vão comer a bola para ganhar e classificar o Atlético para a Libertadores, sob um argumento simples: o cara vai embora mesmo, então, vamos nos garantir na principal disputa do ano que vem, comandados por outro treinador.
E assim foi!
Na coletiva após o 1 a 0, Cuca na mesma toada que está em desuso no futebol atual, disse que estava avaliando se ficaria ou não, bla, bla, bla…
Na saída do vestiário, os jogadores deram entrevistas confirmando o que os repórteres vêm falando desde quarta-feira, que ele vai embora mesmo.
Por outro lado, o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, ainda não se pronunciou sobre a fala do presidente eleito do Grêmio, que afirmou que o atual dirigente atleticano já o tem ajudado a montar o elenco do tricolor gaúcho para 2023.
Como dizia o saudoso companheiro jornalista Rogério Perez: “Cruz credo!”. Que zona!
Para o lugar dele, fosse eu o dono da caneta, já estaria acertado com o argentino Vojvoda (Fortaleza), há meses.
Agora, está valorizadíssimo e pretendido pelo Corinthians, Santos, Bahia e Vasco.
Deixe um comentário para Silvio Torres Cancelar resposta