Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Estádio do Galo passou muito bem no primeiro teste oficial, na maioria absoluta dos itens

Escrevi no BHAZ:

* “Tudo quase perfeito no primeiro jogo do Atlético em sua casa”

A Arena MRV tem muitas semelhanças com a do Spartak de Moscou

Cheguei bem cedo, 11h30, para o jogo que começaria às 16 horas. Nenhum problema no trânsito, apesar de muita gente ter optado por chegar cedo também. O estacionamento só abriria ao meio-dia e foi liberado às 11h58. Tudo bem sinalizado e muita gente da Arena tirando dúvidas, prontamente.

Dentro, também: sinalização, informações, agilidade e praticidade, sem frescuras e burocracias tão comuns na maioria dos estádios do Brasil.

Credenciamento da imprensa, sem tumulto e com reconhecimento facial

Jaime Junior, ex-Globo, ótima aquisição da Arena MRV para ser o locutor oficial do estádio.

Na retirada da credencial de imprensa, idem. Com a vantagem do prazer de reencontrar antigos e novos companheiros, da capital, do interior e do Brasil. Agilidade também, até para fazer o “reconhecimento facial”, uma prática nova e utilíssima, estilo Copa do Catar 2022.

Um colega que ainda não tinha feito o dele, torceu o nariz soltando a clássica expressão: “tem que fazer essa porra?”.

__ Sim! – respondi, quando acabava de receber o ticket de confirmação do meu reconhecimento.

Diante da rapidez do processo, menos de dois minutos, o camarada ficou sem graça, fez cara de quem pedia desculpas (mas não pediu) aos prestadores de serviço da Arena e foi pegar o dele.

Isso, até às 13h30. A partir daí começou chegar a multidão e os veículos de comunicação passaram a transmitir de lá. As nossas operadoras de telefonia começaram mostrar a ruindade delas, com seus 4G, 5G que ficam só na publicidade quando a cuíca começa roncar.

Na área da imprensa, o Wi-Fi disponibilizado pelo estádio também não dava conta. De repente, travou tudo e ninguém conseguia usar. Para grandes jogos, o Wi-Fi nunca funciona bem, nem em Copa do Mundo. A solução é o cabo, que não falha nunca. Na Arena MRV ainda não tem.

Na área dos bares, as máquinas de autosserviço evitavam filas e arrancavam elogios de todos. Todo mundo chegava, marcava seu tropeiro, sanduba, refri, cerveja e tudo o mais. Pagava com cartão de crédito ou débito, por aproximação ou não, pegava suas compras no balcão, uma beleza.

Daí a pouco, 14h20, filas começaram a se formar e gente reclamar. A internet travou também e danou tudo.
Mas, às 16 horas, quando a bola começou a rolar, o Wi-Fi do estádio voltou a funcionar. Oscilando, porém, dando condição para a imprensa trabalhar.

Pavor na área de imprensa onde o Wi-Fi travou por volta das 13h30 e só retornou quando a bola começou a rolar. Mas o tropeiro com o “zuiúdo” estava garantido

Depois de 50 minutos de bola rolando, o maior problema, que mexe com todo mundo porque envolve a qualidade do espetáculo: o gramado! A área entre o gol e o corner do lado esquerdo, à esquerda das cabines e tribunas, não ficou legal.

Pedaços de grama começaram a se soltar, a ponto da arbitragem parar o jogo para pedir providências. Certamente, é o que vai dar mais trabalho para ser ajeitado.

Em suma, o que precisa ser arrumado, pra valer são o gramado e a comunicação via internet. Como evento “teste”, em que foram vendidos 30 mil ingressos, tudo foi legal demais neste primeiro jogo oficial na casa própria do Galo. Para 45 mil, com a internet e Wi-Fi funcionando, estará perfeito.

Atrás de um dos gols, espaço para quem não pode pagar R$ 300 num ingresso. Resgate da antiga “geral”. A Galoucura ocupou o lugar e ficou à vontade. Estádio do Borússia Dortmund tem espaço semelhante

A alegria do André (esquerda) e Cláudio Vaz de Melo, de Cachoeira da Prata, antes mesmo dos 2 a 0 do Galo sobre o Santos

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/rascunho-o-gramado-foi-outro-motivo-de-muitas-reclamacoes/


» Comentar

Comentários:
9