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E lá se foram dois grandes atleticanos: Mário, de Papagaios, e Kim da Gamela, de Sete Lagoas

No dia 10 de agosto, Mário Reis Filgueiras (à direita) na abertura da Exposição Lagoas do Leite, no Parque JK, ao lado de Rodrigo Nogueira (Sindicato Rural de Sete lagoas), Graça e o veterinário Lênio Ricotta do Sindicato dos Produtores de Papagaios 

Infelizmente, vários amigos de Sete Lagoas ligaram de manhã para informar que o Kim tinha morrido. Na verdade, descansou, já que vinha lutando contra problemas sérios de saúde. O primeiro a ligar foi o jornalista Renato Alexandre, depois o João Paulo da Absolut Nutrition. Mais tarde o radialista Edvar Gamela, que inclusive escreveu: “É com imensa tristeza que fui informado do falecimento de um dos mais aguerridos atleticanos de Sete Lagoas, estava doente já há muito tempo e com algumas enfermidades, inclusive na fila de espera para um transplante renal, proprietário do bar Chaparral , o Butikim, que Deus o receba na sua misericórdia celestial e conforte tds familiares e amigos próximos neste momento de tanta dor!!!”

O velório será no Santa Clara, amanhã, terça-feira, de 7 às 16 horas.

Kim era queridíssimo pela cidade inteira, inclusive pelos cruzeirenses que morriam de raiva com as zoações dele.

Durante todas as edições do Festival Sabor de Bar, promovido pelo nosso jornal Sete Dias, era um dos participantes mais empolgados e o bar dele, sempre lotadíssimo, já que ele e equipe eram bons demais de serviço.

Descanse em paz, caro Kim! Obrigado pela amizade e alegria que proporcionastes a tanta gente em Sete Lagoas e região.

Na semana passada, terça-feira, 19, perdi um dos melhores amigos, de longa data: Mário Filgueiras Reis, que um dia resolveu entrar para a vida politica, seguindo os passos do pai, Hélio, como prefeito de Papagaios, bela cidade a 60 Km de Sete Lagoas, já entrando no Oeste de Minas.

Mário “furou fila”, nos deixando aos 61 anos. No editorial do Sete Dias, prestamos a nossa homenagem a ele. Vale a pena ler, para ter certeza que ainda havia e há políticos sérios no Brasil. Mário era um exemplo:

“E lá se foi uma grande liderança!

Na tarde de terça-feira, 19, as redes sociais e imprensa publicaram uma nota oficial das mais tristes da política brasileira em 2023: “É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do grande líder e prefeito de nosso município, Mário Reis Filgueiras. Neste momento de luto, expressamos nossas condolências à sua família, e aos amigos que compartilharam sua jornada. Papagaios perde não apenas um líder dedicado, mas um amigo querido”.

Assinada pela Prefeitura Municipal da vizinha Papagaios, a nota comunicava a partida de um dos homens públicos que mais honraram a política, não só da nossa região, mas de todo o Brasil. Mário era político de uma safra cada vez mais em extinção em nosso país. Competente, empenhado com afinco em tudo o que fazia e acima de tudo transparente em qualquer ato, como administrador público e em suas atividades empresariais.

Marcado pelo diálogo e coerência, conhecia o caminho das pedras para abrir portas visando benefícios públicos e investimentos privados não só para Papagaios mas para toda a região. Marcado também por ser um cumpridor de acordos, coisa raríssima na política nacional, limitou muito a sua atuação na região de Papagaios, recusando reiterados convites para se candidatar a deputado estadual e federal por nossa região. Só agora, no último ano, admitia a possiblidade de falar no assunto mais concretamente, por entender que seus acordos de apoios passados estavam cumpridos e que a vez dele poderia estar chegando.

Infelizmente quis o destino que ele nos deixasse esta semana, aos 61 anos de idade, depois da luta contra um câncer no sistema respiratório, que parecia estar resolvido.

Prefeito por cinco mandatos, transformou Papagaios, reconhecido até pelos adversários políticos como o melhor da história da cidade. Mário fazia da política uma forma de ser útil à população, sem se aproveitar do cargo para benefícios pessoais, nem permitir que auxiliares o fizessem. Graças à sua postura discreta, sem ranços e sem uso indevido da máquina pública, adquiriu respeito e admiração, se tornando quase que uma unanimidade nas atividades político/partidárias, sem inimigos e sim adversários. E mesmo assim, só no período eleitoral. Passados os pleitos, a convivência era absolutamente normal com todos.

No dia 10 de agosto, Mário Reis Filgueiras (à direita) na abertura da Exposição Lagoas do Leite, no Parque JK, ao lado de Rodrigo Nogueira (Sindicato Rural de Sete lagoas), Graça e o veterinário Lênio Ricotta do Sindicato dos Produtores de Papagaios 

https://www.setedias.com.br/noticia/editorial/110/e-la-se-foi-uma-grande-lideranca/30292


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