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Franz Beckenbauer contribuiu demais com a evolução do futebol, dentro e fora de campo

Foto: twitter.com/UEFA

Minha coluna no BHAZ:
Mais um gigante do futebol que se vai: Franz Beckenbauer

Contribuiu demais com a evolução do futebol, como o zagueiro que era também meio campista e atacava, como técnico da seleção alemã, como vice-presidente da Federação deles e coordenador da candidatura e realização da Copa de 2006, a que mais apresentou novidades em termos de organização e marketing, depois da França.

Os capitães de Cruzeiro e Bayern se cumprimentam antes do primeiro jogo da final da Copa Intercontinental de 1976, 2 a 0 para os alemães, em Munique: Wilson Piazza e Franz Beckenbauer, no dia 23 de novembro de 1976, sob os olhos do árbitro argentino Luis Pestarino, hoje com 95 anos de idade.

Foto: twitter.com/Cruzeiro

Nessa os times perfilados para os hinos momentos antes do jogo da volta, no Mineirão, 0 x 0 (Foto: twitter.com/Cruzeiro), com apito do árbitro inglês Patrick Partridge, que morreu em outubro de 2014, aos 81 anos.


Aos 78 anos de idade, ontem, mas só hoje a notícia foi dada pela família, que soltou uma nota curta e seca “É com profunda tristeza que informamos que meu marido e nosso pai Franz Beckenbauer faleceu pacificamente ontem cercado por sua família. Pedimos que possamos chorar em silêncio e que se abstenham de todas as perguntas.”

Em 2016, acusações, até hoje não comprovadas, do Ministério Público da Suíça, envolveram o nome dele em tramoias da candidatura alemã para se tornar a sede da Copa de 2006. Isso o abalou profundamente, com consequências em sua saúde.
Passou nos últimos anos por duas cirurgias cardíacas e ficou cego de um olho.

Ele teve muito trabalho para marcar Palhinha nas partidas decisivas contra o Cruzeiro – Foto: twitter.com/Cruzeiro

A União Europeia de Futebol prestou homenagem a ele em suas redes:
“Sua versatilidade incomparável, transições graciosas entre a defesa e o meio-campo, controle de bola impecável e estilo visionário remodelaram a forma como o futebol era jogado. O legado de Beckenbauer como um dos maiores nomes do futebol de todos os tempos é indiscutível…”
No site da Rádio Deutsche Welle, mais detalhes sobre o “Kaiser”


“Morreu Franz Beckenbauer, lenda do futebol alemão”
Franz Beckenbauer, lenda do futebol alemão, morreu no domingo (07.01), aos 78 anos, informou hoje a família do antigo jogador e treinador. “Uma perda para o futebol e para toda a Alemanha”, dizem dirigentes e amigos.

https://www.dw.com/pt-002/morreu-franz-beckenbauer-lenda-do-futebol-alem%C3%A3o/a-67921523


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Comentários:
12
  • Juca da Floresta disse:

    A inveja é uma merda, o que você chama de vaidade e arrogância eu esclareço: títulos importantes e reconhecimento nacional e internacional bem antes do seu time e sem depender de contratação de jogador estrela mundial para o time ficar conhecido.

    • Alisson Sol disse:

      Feliz Ano Novo Juca! Deixa o coitado! Uma hora, a FIFA é corrupta. Na outra, é a entidade referência!

      Enquanto isto, o Cruzeiro está lá, no museu do Bayern em Munique. Era o sonho deles (lembra?!). O Cruzeiro está lá no Museu do Borussia. Mas eles estão lá, no museu do Raja. Cada um no museu que merece!

      • Juca da Floresta disse:

        Feliz Ano Novo Alisson. Paz, saúde e alegrias. O conterrâneo do ET fala do Cruzeiro o dia inteiro, a psicologia tem explicação para isso, é a tal síndrome de estocolmo. Nosso Cruzeiro ganhou a primeira libertadores em 1976, época dominada pelos argentinos, e decidimos contra uma seleção alemã. Isso dói demais nele, raja paciência,

  • Marcão de Varginha disse:

    A FIFA “reconheceu” os títulos até então considerados não-oficiais pela pela própria entidade, que ansiava criar um campeonato mundial de clubes envolvendo os continentes, o que ocorreu décadas depois.. ser imparcial e realista é para poucos, mas vaidade e arrogância são marcas da maioria dia celestes, o ex incaivel!
    #celestesjacimoraramarbitragens

  • ivan junior disse:

    A coluna do CM virou um obituário.

  • Marcão de Varginha disse:

    Bom lembrar que essas duas partidas foram amistosas, considerando que a FIFA até então não havia “abonado” esse campeonato. Ou seja, em MG o Galo ainda é o único clube que até hoje disputou um mundial da FIFA, embora tenha ficado em terceiro lugar.
    – Fiquem à vontade pra começar a choradeira… E tremedeira!
    #celestesjacompraramarbitragem

  • Marcão de Varginha disse:

    Que descanse em paz…

  • Marlon Brant disse:

    Chico, bom dia. Mais um monstro sagrado do Futebol nos deixou, ultimamente estamos perdendo quem nos levou a gostar do velho Ludopédio, como diria Dom Miguel Santiago, torcedor ilustre do América, lá foram Maradona, Pelé, Johan Cruyff, o Kaiser Franz Beckenbauer, Gerd Muller, Eusébio, Alfredo Di Stefano, Gordon Banks, Rosenbrink, Paolo Rossi e tantos outros que agora não me lembro. Jogadores que amam o que faziam, eram referencias dos seus Países e seleções, dava gosto de ver esse povo em ação. Mas hoje, estamos a mercê de de 03 ou 04 bons jogadores no mundo. Outros tempos !!!!!!

  • Juca da Floresta disse:

    Bom dia Chico,

    Estava no Mineirão em 1976 neste jogo. O time do Bayer era a base da seleção alemã campeã mundial em 1974, com Sepp Maier no gol, Beckenbauer na defesa e Gerd Muller no ataque, era muito difícil de segurar esse time. Lembro que ouvi uma entrevista do Raul contando um episódio ocorrido antes do primeiro jogo da decisão na Alemanha, fazia muito frio e nevava. Raul contou que estava concentrado no hotel em Munique antes do jogo e ligaram da recepção dizendo que o goleiro do time alemão estava lá para falar com ele. Raul pensou que que era uma pegadinha de alguém e não desceu. Ligaram novamente insistindo e ele finalmente foi a recepção. Era Seep Maier, o goleiro alemão falou que provavelmente Raul não teria luvas apropriadas para neve e presenteou Raul com um par de luvas próprias para jogar no frio europeu. Outros tempos do futebol mundial que não voltam mais Chico.

    • Alisson Sol disse:

      Que experiência!

      Só é preciso não esquecer que em 1976 havia também uma competição entre as “Alemanhas” pela competência de seus “Departamentos de Doping”. Há confissões de jogadores de receberem doping e procedimentos ilegais, inclusive do próprio Beckenbauer (link). Talvez o Cruzeiro viesse a perder para o Bayer de qualquer maneira. Mas não há dúvidas hoje de que jogou contra jogadores “reforçados quimicamente”!

  • Raul Pereira disse:

    Impressionante a semelhança dele, mais velho, com o Zagallo.