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Arbitragens foram os maiores destaques da primeira rodada do Brasileirão 2024

Diz o jargão que “arbitragem boa é a que não é notada durante a partida”. Verdade verdadeira! Sendo assim, começou mal a temporada nacional com erros escandalosos, principalmente em três partidas. Melhor dizer que foram erros involuntários, já que é impossível detectar delito só pelo que se vê durante um jogo de futebol.
Prefiro acreditar em erros, mas com tanto dinheiro envolvido no futebol e tantas histórias comprovadas, é bom sempre ficar com um pé atrás.


No Corinthians 0 x 0 Atlético, o carioca Yuri Elino Ferreira da Cruz foi rigoroso no tratamento ao Battaglia e mansinho na violência contumaz do Fagner, na cara dele, a um metro de distância, quando o corintiano quase arrebentou o joelho e a coxa do Zaracho.
Fagner é useiro e vezeiro desse tipo de violência. Como estamos no país da impunidade, num dos próximos jogos, repetirá. Na cara da arbitragem. E fica por isso mesmo!

Até a imprensa paulista desceu o cacete nesse carioca, como o ex-jogador Neto e equipe do programa dele na Band:

Impressionante também o paulista Flávio Rodrigues de Souza, que aprontou contra o Grêmio na derrota de 3 x 2 para o Vasco, em São Januário. O mesmo que apitou Atlético 3 x 1 Cruzeiro na final do Campeonato Mineiro. O mais estranho é que ele deu pênalti a favor do Atlético numa bola na mão quase imperceptível do Lucas Silva e não agiu da mesma forma com o Lucas Piton, do Vasco, quase que segurando a bola dentro da área, contra o Grêmio. Em ambos os lances ele foi alertado pelo VAR, mas Minas, deu pênalti, no Rio, não.
Que critério é esse? E a imagem está rodando nas redes mundo afora:

https://twitter.com/i/status/1779682793678573573

Pra completar as lambanças de árbitros dos três estados mais fortes do futebol brasileiro, o mineiro André Luiz Skettino Policarpo Bento, ferrou o Atlético-GO, derrotado pelo Flamengo no estádio Serra Dourada por 2 a 1. O presidente Adson Batista, do time goiano disse depois do jogo: “Sobre a arbitragem, uma boa parte é uma vergonha, é uma máfia. Eles entram em campo para fabricar resultados. Eu vivo o futebol 24 horas por dia e ganho tudo no suor, no trabalho. Tenho um time que não tem dívidas, que é equilibrado. Fazer futebol sério é muito difícil. O Flamengo não precisa disso, é um grande clube e tem muita qualidade. O Atlético-GO jogou de igual para igual”.

@chicomaiablog

Lembrando deste livro autobiográfico do Walter Clark, ex-vice do Flamengo, anos 1980, um dos criadores da Globo. Lá ele diz: “…se pensam que não se compra mais árbitros de futebol, os senhores estão redondamente enganados…” A 1a edição foi em 1991, a 2a em 2015. Atualíssimo!


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Comentários:
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  • Marlon Brant disse:

    Chico, bom dia. Fiz questão de rever todos os lances citados acima, nos jogos de Flamengo, Corinthians, Vasco e Cruzeiro. O lance menos falado foi do Cruzeiro, penso que foi um lance meio encoberto pelos jogadores, mas a bola bate primeiro na mão do zagueiro do Botafogo e depois no jogador do Cruzeiro. Se fosse para marcar seria pênalti, mas anular o gol foi meio esquisito. Agora os outros três lances capitais, foi ridículo. Tenho comigo que o campeonato vai ser decidido pelo VAR e pelos árbitros que na maioria das vezes ou quase em sua maioria tem este oficio como segunda renda Assistindo ontem a PSG e Barcelona, notamos a diferença abismal entre os árbitros.

  • Carlos Junqueira disse:

    Boa noite Chico e leitores do blog. Há anos escrevi aqui o que vou escrever novamente. Não existe mais a necessidade de se comprar árbitros. Na minha modesta opinião o raciocínio é muito simples. Todos os juízes de série A ( apesar de terem outra profissão) ganham provavelmente pelo menos 20 mil reais líquidos no somatório das partidas apitadas no mês. Portanto, os mesmos sabem que se na dúvida prejudicarem os times do ” eixo” serão colocados na geladeira. A única coisa que estão fazendo é defender o ” leite ” das suas crianças. Os três juízes da rodada passada foram afastados desta vez , pois os erros foram absurdos ( e em lances capitais) e a imprensa resolveu chiar, coisa pouco comum de acontecer. Vide o exemplo do juiz do jogo do Galo. O primeiro cartão aos 15 segundos de jogo para mim foi o mais emblemático. Até agora estou procurando a falta desclassificante do Bataglia que justificasse o mesmo. Apesar de o juiz poder dar cartão com um segundo, todos nós sabemos que nos primeiros minutos os juízes ( pelo menos todos que eu tinha visto) são extremamente condencendentes com faltas passíveis de cartão. Além da lambança no lance do Fagner. Deu amarelo sem ter dado a falta ( a bola sobrou para o jogador do Corinthians) e pelo que li depois justificou que foi por causa do lance com o Arana( portanto tinha que ter dado o pênalti) . Na verdade os árbitros já vem com o pensamento repetitivo ( não posso prejudicar em hipótese alguma os times queridos da CBF e da mídia). Para ser campeão, não sendo time do Rio e São Paulo, tem que ser extraordinário ou despretensiosamente aparecer na reta final.

  • Paulo F disse:

    Se na sumula o árbitro diz que o amarelo pro Fagner foi pela falta no Arana e não marcou a infração, está comprovada a má-fé, ainda mais após um cartão aos doze segundos de jogo em um lance normal, que gera um forte indício de tendência a favorecimento a um dos times.
    Arbitragens pra ficar de olho na próxima rodada: 2 paulistas apitando jogos de cariocas (Botafogo e flor) e um carioca apitando jogo de paulista (Corinthians denovo!!)

    Além disso, mais um estreante pro galo x Criciúma, sendo que ambos tiveram estreantes na primeira rodada. No jogo do Criciúma o var demorou 6 minutos pra anular um gol. Seis minutos. Esse tipo de lance demora dez segundos na premier League. Será tão difícil assim?

  • Leonardo Sousa disse:

    O sistema joga pesado, poucos tem coragem de ir contra e quando vão pagam caro. A saída seria uma liga fora das garras dos donos da banca. Os clubes fora do eixo não se unem. A liga forte poderia ter sido uma forma de inconfidência no futebol, mas os clubes olham para o próprio umbigo, para o imediato. Estar junto de clubes do eixo, e o sistema que fazem parte, é manter a situação imutável.
    Assinar com a Globo é ficar na mão do sistema.
    No Brasil tinha que começar do zero. Os clubes de mais audiência, possuem décadas de marketing da mídia do eixo e estão sempre na frente da divisão do bolo. Nunca será uma divisão justa no viés de clubes como Flamengo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo. Seria necessário uma reparação histórica- uma divisão mais justa do bolo.
    Assinou com a Globo é ajoelhar para o sistema, e aí , vai ter que rezar para platinada.

  • Eduardo Silva disse:

    Chico, Boa tarde!

    Todo ano esse mesmo lenga lenga, cada rodada um clube soltando Nota Oficial, dirigente indo na imprensa esbravejar falando que foi prejudicado, marcando visita a sede da CBF para protestar, nada diferente dos anos anteriores.

    Não conseguem se articular para formar uma Liga de Futebol independente e não conseguem profissionalizar a arbitragem que é amadora no meio desses milhões que rolam no futebol brasileiro.

    Os dirigentes da CBF estão se lixando para Campeonato Brasileiro, querem mais que criem a Liga e vão cuidar só da seleção que “dá mais dinheiro”, se é que me entendem.

    Enquanto isso, quem ri hoje, vai chorar amanhã!

  • Silvio Torres disse:

    É impossível afirmar ou negar armações no futebol sem provas consistentes. Mas tudo tem quer ser investigado e vigiado, principalmente por causa da jogatina que entrou de sola no Brasil e já fez algumas vítimas. O que eu acho é que 80 por cento desses absurdos da nossa arbitragem são uma mistura de incompetência com medo. Os árbitros não têm peito pra marcar nada que prejudique os times do eixo. Contra os adversários destes, é uma festa. Já falei algumas vezes aqui no blog sobre a facilidade com que dão cartão amarelo pra jogadores do Atlético. Há anos. Quanto ao empate do Galo na estreia, está na pendência para ser considerado um bom ou mal resultado. Se o time vencer o Criciúma amanhã, o empate foi ótimo. Se empatar ou perder para os catarinenses, o empate foi péssimo. Ouvi há pouco que as vendas de ingressos pra esse jogo estão ruins. Basta uma olhadinha nos preços pra “adivinhar” porque. E ainda estão dizendo que os preços são promocionais. “Jênios”

    • Pedro Vitor disse:

      Menim é tio patinhas, só enxerga dinheiro na frente dele.

      Três jogos seguidos, era só diminuir pra metade do que se cobra normalmente e já mudava o conceito, quem vai ao estádio são mais ou menos 120 mil pessoas que vão se revezando durante o ano, escolhendo os seus jogos ideais, além da turma da cativa que também não vão com frequência!

      • Silvio Torres disse:

        Sim, Pedro, o raciocínio e a prática lógicos seriam esses. Mas, entra ano, sai ano, esses elementos – lógica, inteligência, estratégia – parecem nunca prevalecer no Atlético. Com preços camaradas a Arena, com certeza, teria no mínimo uns 25 mil pagantes hoje. O preço do ingresso conforme o tipo da partida varia no mundo inteiro. Seja em jogos do Barcelona, Real Madrid, Manchesters, Liverpool, PSG ou Bayern. Essa regra de ouro só não funciona, é claro, para as “jênios” do Galo. Li dia desses na Internet e achei perfeito pra definir essa turma: “tem muita testa oleosa se achando mente brilhante”.

  • Luiz Ibirite disse:

    O lance do gol de mao do cruzeiro, a bola no primeiro momento bate no jogador do botafogo, ele joga em cima do artur e a arbitragem so ve a mao do jogador do cruzeiro, muito dificil mesmo, a pergunta q fica é< erram so por ruindade mesmo?