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Terça-feira de Galo em busca da classificação e início de uma nova era do Cruzeiro

Foto: twitter.com/Atletico

Na Colômbia, o primeiro jogo do Cruzeiro comandado por Pedro Lourenço e a equipe contratada por ele.

Na Argentina, a possibilidade de classificação do Galo para as oitavas da Libertadores.

Na visão do Fernando Rocha, na coluna dele no Diário do Aço, de Ipatinga:

Primeira vez

Quando entrar em campo 21:30hs, para enfrentar o Alianza Petrolera, na Colômbia, pela quarta rodada da Copa Sul-Americana, o Cruzeiro vai começar a escrever uma nova página da sua história centenária.

Foto: twitter.com/Cruzeiro/@ggaleixo

Este não será um jogo qualquer, pois será a primeira vez que a equipe celeste vai jogar sob a direção da nova SAF, agora tendo o empresário Pedro Lourenço como maior acionista; Alexandre Mattos, CEO de futebol; Edu Dracena, ex-jogador do clube, como novo diretor técnico; Paulo Pelaipe no cargo de diretor executivo.

Ainda sem vencer na competição, a Raposa está na terceira colocação do Grupo B com apenas três pontos conquistados, quatro a menos que a Universidad Católica, do Equador, que lidera o grupo, e um a menos que o segundo colocado, Union La Calera, do Chile.

Como apenas o líder avança direto à próxima fase, enquanto a equipe que terminar na segunda colocação enfrenta um dos terceiros colocados da Libertadores, o resultado deste jogo de hoje contra o Alianza irá impactar diretamente na sequência do time na competição.

Jogo tenso

O Galo tem um jogo tenso e difícil, 19hs, pela 4ª rodada da fase de grupos da Libertadores contra o Rosário Central, na Argentina, mesmo sem torcida presente no estádio.

Em recente jogo contra o Peñarol do Uruguai, torcedores do Rosário agrediram os do time uruguaio e até um jogador da equipe adversária foi atingido por uma pedrada no rosto.

Uma vitória sobre o Rosário na Argentina, pode assegurar a classificação antecipada à próxima fase, além de manter o alvinegro na briga pela melhor campanha geral, que pode lhe valer o direito de decidir em casa o segundo jogo de mata-mata até a semi-final.

FIM DE PAPO

·        Apesar da recorrente ruindade das arbitragens temos visto bons jogos, com a possibilidade de quatro a seis times brigarem diretamente pelo título, o que torna a maior e mais importante competição do nosso calendário, uma das mais difíceis e disputadas, em comparação com outros grandes centros do futebol mundial.

·        Na zona de rebaixamento a surpresa é o Vasco da Gama, que até agora soma 4 derrotas em cinco jogos, uma campanha pífia, que já custou o cargo do técnico Ramon Dias e causa uma enorme decepção à sua torcida.  O insucesso do “gigante da colina”, um dos clubes mais tradicionais e de maior torcida no país, traz à discussão o trabalho feito pelas SAFs no futebol brasileiro, muito longe de ser unanimidade como solução para clubes falidos.

·        O Palmeiras estuda proposta feita pelo Chelsea da Inglaterra para levar o garoto Estevão, pagando algo em torno de R$ 218 milhões. Também chamado de Messinho quando iniciou aos 10 anos de idade na base do Cruzeiro, o garoto agora com 16 anos, foi levado para o Palmeiras por empresários, que aproveitaram o caos administrativo e financeiro vivido pelo clube celeste, antes de virar SAF. O presidente na época, Sérgio Santos Rodrigues, não teria aceitado 20% do passe de Messinho e decidiu ir à justiça para anular sua ida ao Palmeiras. O Cruzeiro perdeu o pleito na justiça e agora pode ficar sem R$ 44 milhões, que lhe caberia se a venda aos ingleses for concluída. (Fecha o pano!)

Por Fernando Rocha – Diário do Aço – Ipatinga


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Comentários:
16
  • Victor Maia disse:

    AI CREDO O GALO GANHÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔ!!

  • Gilberto Costa - Montes Claros disse:

    O cruzeiro continua sendo o Vaxxco de BH, até que se prove o contrário.

  • Geraldo Lacerda disse:

    Muito cuidado o time do Rosário é muito bom e pegador e sua torcida é muito perigosa mesmo fora do campo. Ô dó, nunca mais deixo minhas moedinhas no supermercado.

  • Antonio da Silva disse:

    Jogo dificílimo, time cascudo que, mesmo sem torcida é muito difícil de ser batido em seus domínios. Não devemos jogar aberto. Quanto ao supermercado azulino, não passo nem perto.

  • Pedro Vitor disse:

    Estava pesquisando as informações, e vi pela Galo News, o Rosário Central, nunca perdeu em seus domínios, para times brasileiros!

    Se caso o Atlético vencer hoje lá, será feito inédito, um gigante tabu!

    E pelo que consta até aqui, diante dos problemas no Sul do Brasil, assim como já houve um adiantamento da partida do Cruzeiro, irá acontecer, com o Atlético neste sábado, que enfrentaria o Grêmio.

    Provavelmente, não sei ao certo, mas deve paralisar o campeonato brasileiro, pelo menos por uma rodada, para que os problemas sejam, minimizados.

    Há outra possibilidade, seria de as equipes gaúchas, disputarem, suas partidas em campo alternativo, fora do estado, embora não seja legal, ilegal também não seja.

    Vamos aguardar

  • Silvio Torres disse:

    No meio dessa catástrofe hídrica, mas principalmente política e gerencial, que traz tanto sofrimento ao povo do Rio Grande do Sul, queria dar uns pitacos. Primeiro: o rural mineiro começou no dia 24 de janeiro e terminou em 07 de abril. Contando meios e finais de semana, foram VINTE E UMA datas! Pela vivência que temos do futebol brasileiro, sabemos que NUNCA houve um campeonato nacional sem rodadas com asterisco, com vários jogos que são adiados, suspensos, atrasados. Somando dois mais dois, as datas desperdiçadas com os malditos rurais sempre fazem falta, sempre atrapalham, sempre avacalham o calendário. Segundo: não tem a menor lógica paralisar todo um campeonato como o brasileiro por causa de um único estado que passa por sérios problemas. Vou dar um exemplo do que aconteceu na pandemia. Depois dos anos 2020 e 2021, as populações mundiais não querem nem ver a palavra confinamento. Já tentaram umas três ou quatro vezes, com diferentes vírus. Não colou mais. Parar o futebol não traria efeito benéfico nenhum para a resto do país. Durante as muitas guerras longas e sangrentas ao longo da história, sempre se chegou á conclusão de que o melhor para as populações atingidas era tentar o máximo possível continuar com as atividades culturais e esportivas. Fortalece o moral, o ânimo, combate o stress, favorece o espírito de solidariedade e a camaradagem. As pessoas que têm o poder e a responsabilidade de comandar, não podem tomar decisões ao sabor de pressões midiáticas, passionais, religiosas. Por mais caótica que a situação se apresente, quem comanda tem que pensar e agir com firmeza e friamente, para o bem geral. O exemplo de Winston Churchill nunca será esquecido. Tomou as rédeas de um país solitário e enfraquecido e peitou a máquina de guerra de Hitler. Contando apenas com seu poder de liderança, uma aguerrida força aérea e com o mar do Canal da Mancha, suportou a fase pior até que os americanos entrassem no conflito e os alemães desistissem de uma duvidosa invasão marítima e optassem pelo ataque à Rússia. Sim, mesmo que de maneira precária e dramáticas adaptações, o teatro, o cinema, os restaurantes e o futebol não pararam na Inglaterra durante a Segunda Guerra. Exemplos e experiências estão aí pra gente usar.

    • Alisson Sol disse:

      O problema é que você está falando de “Winston Churchill” em um país onde muita gente não deve saber quem é. E as pessoas respeitam (cada vez menos, é verdade) a família real na Inglaterra porque durante a segunda guerra a falecida Rainha Elizabeth trabalhou como mecânica, a família se recusou a ficar escondida, e a caderneta do racionamento da família real era pública. Era um certo número de ovos por pessoa por semana, e eles seguiram. Veja que em fotos da família real inglesa por muitos anos após a guerra (o racionamento continuou) está todo mundo magrinho.

      Adianta continuar o esporte no Brasil? Será que os “reis” do país iriam ser magros durante um racionamento?

  • Mauro Lopes disse:

    Chico Maia, está tendo grande repercussão nas redes sociais uma informação de que o sócio majoritário do supermercados BH seria um tal de Valtinho, que é atleticano! Você que conhece todos esses bastidores poderia confirmar ou desmentir essa informação. Seria muito engraçado se for verdade..rsrs

    • Chico Maia disse:

      Olá Mauro, tudo bem?
      Muita informação equivocada sobre isso, meu caro.
      O Pedrinho é majoritário no BH. Além do mais, não foi o BH quem adquiriu o controle da SAF Cruzeiro e sim o próprio Pedrinho.
      Grande abraço.

    • Juca da Floresta disse:

      Quem comprou a SAF foi a empresa BPW SPORTS PARTICIPAÇÕES LTDA, empresa criada por Pedro Lourenço e seus filhos. Dinheiro do CPF ‘s deles, o supermercado BH não comprou a SAF. Aliás, quanta preocupação com o patrimônio dos outros né!

      • Mauro Lopes disse:

        Ora essa, como não ter preocupação com o patrimônio? O que tá mandando no futebol com essas SAFs é o dinheiro. Não foi por outro motivo que a torcida do Cruzeiro botou o Ronaldo pra correr, porque ficou claro que ele não tinha bala na agulha para fazer contratações nem pagar as dívidas milionárias do clube. No caso do Galo é a mesma coisa. Desde o início da intervenção do Menim só se fala no quanto ele tem de grana como pessoa física e como empresário.

      • Germano Brás disse:

        O problema é que essas notícias plantadas na internet é medo de perder a clientela atleticana. O supermercado não comprou a SAF azulina, mas o dono é o principal acionista. Quanta preocupação com os atleticanos!

    • José Cláudio disse:

      O Valtinho é Atleticano, Mauro Lopes, mas o Pedro Lourenço já deixou muito claro que o investimento feito por ele no Cruzeiro tem origem em seus recursos como pessoa física, portanto, apesar da óbvia ligação, não há que se falar que “os Supermercados BH compraram a SAF do Cruzeiro”. Bem, pelo menos foi isso que eu o Pedro Lourenço dizer na entrevista do dia 29/04. Se assim for, não existe um Atleticano como dono do Cruzeiro. Em contrapartida, pelo balanço da própria SAF, o maior credor da instituição é, ironicamente, o Ricardo Guimarães (ou o banco dele, sei lá), um dos donos da SAF do Atlético. Enquanto isso, “brigamos” aqui fora (frangas, marias, etc., etc., etc….)!

      • Ed Diogo disse:

        E qual o problema se o senhor Valtinho for atleticano e talvez tiver comprado a SAF do Cruzeiro ? Isto é comércio , o importante é ele ou seja quem for cumprir com o que a SAF se propõe que é gerir o time / clube.

  • Alisson Sol disse:

    Terrível trabalho “jornalístico”. Coisa de gente querendo clicks. Não há nova SAF. Neste momento não ocorreu ainda sequer a transferência no controle das ações. E fica parecendo que Pedro Lourenço e Alexandre Mattos entram em campo. O time de pernas de pau ainda é o mesmo. Se perde, amanhã é tudo ainda culpa do Ronaldo?

    Incrível como não há mais alguém que fale sem adulação como Kafunga…