Nessa história do encontro com Felipão com a meia dúzia de jornalistas escolhidos pela turma dele, para mim, grave mesmo foi o papo sobre o jogador “descartável”, cujo nome não foi revelado mas gerou especulações que obviamente chegaram os ouvidos dos 23 que passaram a especular entre eles também, deixando o ambiente mais carregado ainda. Não é coisa de líder consciente do que faz. Antes, Felipão já havia dado entrevista cobrando mais agressividade dos brasileiros contra os adversários. Daí, aquela grosseria da torcida em vaiar o hino cantado pelos chilenos no Mineirão.
Há casos de seleções que viviam péssimo ambiente, mas que deram a volta por cima e foram campeãs. O maior exemplo é a Itália, de Enzo Bearzot, que ao eliminar de forma surpreendente a seleção de Telê Santana, administrou bem as brigas, uniu o grupo e conquistou a Copa da Espanha em 1982. Pode ser que a história se repita com o Brasil agora, que, entretanto, tem concorrentes muito fortes.
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Lamentável
Infelizmente a irresponsabilidade e impunidade de maus motoristas que infernizam a vida de todos nós, no dia a dia, teria provocado o acidente da madrugada de terça para ontem, que matou a colega jornalista argentina, Soledad Fernandez, 26 anos. Justamente em uma das nossas melhores rodovias, a Fernão Dias, perto da cidade de Oliveira, vindo de São Paulo, na cobertura da seleção portenha.
Detalhes do acidente e da jornalista no Globo.com:
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