O futebol ainda exerce tanta fascínio mundo afora por causa de situações como a desta noite em Belo Horizonte e Santos: tudo pode acontecer! E ninguém é capaz de antecipar quem será o vitorioso na disputa pela classificação às finais da Copa do Brasil, quando um dos times ou os dois em disputa pode ganhar e não levar. Ou, de repente, a disputa que se aparenta dificílima, quase impossível, se torna fácil em função do ótimo desempenho de um combinando com a má atuação do outro ou a infelicidade de um ou mais jogadores, em um ou mais lances “fatais”.
Gosto de recorrer à memória para pegar exemplos de feitos considerados impossíveis que se tornaram realidade, e também o inverso: o que seriam “favas contadas” se transformou em pesadelo para o favorito. O futebol mundial e o nosso, nacional, doméstico, são fartos disso. É só cutucar a memória que qualquer torcedor vai se lembrar de momentos históricos do seu próprio time.
E a arbitragem? Se for feliz, o resultado será justo; em caso de interferência indevida no placar, terá ajudado alguém a chegar à glória de forma injusta. E, como as leis do futebol são frágeis neste aspecto, grandes injustiças também marcam a história do futebol. Gols de impedimento, bola que entrou mas arbitragem disse que não, e vice versa; gol de mão; uma falta que foi ou que não foi marcada, e por aí vai.
No frigir dos ovos, quando o seu time triunfa você adere ao chavão “o futebol é bom por causa dessa imprevisibilidade mesmo!”. Quando seu time fracassa a frase é outra: “vou parar de acompanhar essa porcaria; só tem fdp…”. Até o jogo seguinte, e vida que segue!
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É o que penso de Atlético x Flamengo; Santos x Cruzeiro.
Lamento que os dois jogos sejam no mesmo horário, 22 horas. Bom seria poder assistir às duas partidas, que serão sensacionais em virtude de todos os ingredientes que as movem.
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