Foi 5 x 4 para o Santos, contra o Atlético, pela Copa do Brasil e 6 x 1 para o Cruzeiro pela Libertadores, e não há muito a se discutir, a não ser a qualidade de cada um dos quatro times envolvidos.
O Galo se impôs no Mineirão, no embalo da sua torcida. Venceu, mas levou dois gols que lhe comprometeram a vida ontem na Vila Belmiro.
É lamentável que as redes de televisão só mostrem a bola entrando, na repetição dos gols. Se mostrassem a origem da jogada que terminou com a bola na rede, todos poderíamos entender melhor o futebol e a razão de ser da maioria dos resultados.
Quem se lembra que o segundo gol do Santos no primeiro jogo nasceu de uma bola perdida no fim do jogo, lá no meio campo, propiciando o contra ataque santista? E quem se lembra quem perdeu a bola? Mas isso aconteceu, e neste momento nem eu me lembro direito, porque são tantos jogos, tantos gols, que a gente fica na dúvida. Porém, se a TV mostrasse o lance completo na repetição dos gols, seria mais fácil.
Querem um exemplo mais simples? O gol mais bonito do Brasileiro do ano passado, do Diego Souza pelo Palmeiras contra o Atlético! Só quem viu o jogo sabe que surgiu de um passe errado que o Éder Luiz deu, quando estava no ataque atleticano, perto do bico da grande área palmeirense, pelo lado direito.
Ontem, o zagueiro Jairo Campos conseguiu, finalmente fazer seu excesso de confiança, que beira a irresponsabilidade aparecer: tentou sair jogando, e pior, driblando, no primeiro e terceiro gols, originando fatais bolas nas rede atleticana.
São os famosos “detalhes” do futebol, que fazem diferença, e que, no “conjunto da obra”, tornam um time mais vitorioso que o outro. Resumindo: o Santos tem um elenco melhor que o Atlético, além de bem mais jovem, por isso mereceu passar.
Não vi o jogo de ontem do Cruzeiro, mas a pedra foi cantada antes, por todo mundo que viu os 3 x 1 no Mineirão.
E pelos melhores momentos que assisti, foi isso mesmo. A Raposa é muito melhor que o time uruguaio. Fez um bom resultado em Belo Horizonte e entrou na zona de conforto que todo treinador gosta: esperar o adversário desesperado em marcar os gols que precisa. Como o Nacional só tem raça, levou o primeiro gol, continuou atacando na base do desespero, levou o segundo e o terceiro. Fim de papo.
Lamentável foi a expulsão do Leonardo Silva, melhor defensor do time, que fará falta contra o São Paulo, que atravessa um mau momento, com requintes de decadência. Mas é o São Paulo, sempre merecedor de respeito.
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