Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Muito calor e milhares de buracos aguardam o torcedor em Sete Lagoas

Já estou em Sete Lagoas, passei perto da Arena do Jacaré agora há pouco e o calor está “de murchar folha de zinco”, como gostava de dizer o meu pai.

Não sinal de chuva, o céu está sem nuvens, porém, quem vier dirigindo seu próprio carro para assistir o primeiro jogo do Atlético em 2011, que se cuide: aqueles buracos dos quais muita gente reclamou ano passado, viraram crateras, pela cidade inteira, e o mato na Av. Perimetral, que dá acesso ao estádio, cresceu muito também.

As notícias do time do Galo estão no site do clube:

Atlético disputa amistoso internacional na Arena do Jacaré

Em amistoso internacional, o Atlético enfrenta o River Plate, do Uruguai, às 22h desta quarta-feira, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O confronto será o primeiro entre as duas equipes e o primeiro do Galo na temporada 2011.

O atacante Magno Alves vive a expectativa de fazer sua estreia com a camisa alvinegra e garantir uma vaga no time que começará o Estadual.

“Venho trabalhando para isso, assim como todos que estão aqui. Ainda há uma certa indefinição na equipe e temos que aproveitar o momento porque esse amistoso pode definir a equipe que começará o Campeonato Mineiro”, disse o jogador.

Retrospecto favorável – O Galo tem números positivos diante das equipes uruguaias. Em 14 jogos, foram seis vitórias, seis empates e apenas duas derrotas, 24 gols a favor e 16 contra.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO x RIVER PLATE-URU
Motivo:
amistoso
Data: 26/1/2011
Hora: 22:00
Estádio: Arena do Jacaré
Cidade: Sete Lagoas (MG)
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG)
Auxiliares: Jair Albano Félix (MG) e Celso Luiz da Silva (MG)

Atletas relacionados (22):

Goleiros: Renan Ribeiro e Giovanni
Laterais: Rafael Cruz, Patric e Leandro
Zagueiros: Réver, Werley e Lima
Volantes: Zé Luis, Richarlyson, Serginho
Meias: Diego Souza, Jackson, Mancini, Renan Oliveira e Ricardinho
Atacantes: Diego Tardelli, Jobson, Magno Alves, Neto Berola, Ricardo Bueno e Wesley

* http://www.atletico.com.br/noticias/?p=5025


Esclarecimentos convincentes do Clube Chalezinho

Ontem mesmo, imediatamente após publicar no nosso blog informações e reclamações contra uma suposta discriminação a jogadores de futebol e a negros no Clube Chalezinho, fui contatado pelo responsável pelo marketing da casa, Vinícius Veloso, que explicou detalhe por detalhe do ocorrido. Falamos por telefone e fui convencido que o que aconteceu foi um lamentável mal entendido, que ganhou repercussão pelo fato de envolver jogadores famosos.

Mais tarde ele enviou uma nota de esclarecimento, falando inclusive da diversidade cultural e racial que o Chalezinho promove, citando os eventos e pedindo o testemunho dos milhares de clientes da casa que sabem da forma cordial e respeitosa como todos são tratados lá.

Nos próprios comentários postados na nota do blog ontem, vários clientes escreveram em defesa da casa, manifestando estranheza a este tipo de denúncia.

Veja a íntegra do e-mail que recebi do Vinícius Veloso, a quem agradeço, e parabenizo pela rapidez nos esclarecimentos:

“Prezado Chico,

Embora já tenhamos esclarecido a situação com aqueles diretamente envolvidos, gostaríamos de prestar satisfação a nossos clientes e aos seus leitores sobre o caso da comemoração de alguns atletas e seus amigos domingo no Clube Chalezinho.

Lamentamos que os mesmos tenham enfrentado qualquer tipo de transtorno em sua visita à casa e, por isso, prestamos aqui as nossas sinceras desculpas. Ressaltamos, contudo, que, hoje, não conseguimos atender a todos que nos procuram. Isso ocorre especialmente aos domingos, quando o projeto começa às 18h e, pouco antes do início do show, por volta de 21h, a casa quase sempre já funciona com lotação máxima.

Dessa forma, às 23h, quando os atletas chegaram ao Clube, não mais poderíamos atender ninguém sem comprometer o conforto e a segurança daqueles que haviam se programado para chegar cedo. Lembro que nesse dia, inclusive, pelo menos outras 200 pessoas também não conseguiram entrar na festa pelo mesmo motivo, mas que apenas este caso ganhou maior repercussão pela notoriedade dos envolvidos.

Reiteramos, assim, a importância da retirada de convites antecipadamente, a fim de balizar o dimensionamento do público a ser atendido em cada noite e, por conseguinte, a escala de serviço, número de funcionários, e insumos necessários para tanto.

Aproveitamos, também, para esclarecer que nada temos contra jogadores de futebol e que somos, inclusive, prestigiados por alguns deles que acabaram por se tornar amigos e continuam a nos visitar mesmo depois que o exercício do ofício tenha lhes exigido mudar de cidade. Não seria delicado de nossa parte citar nomes, mas aqueles que frequentam a casa sabem de quem se tratam.

Da mesma forma, a acusação de qualquer tipo de discriminação é injustificada e injusta. Praticamos uma política de estímulo à diversidade e mantemos no nosso quadro de funcionários pessoas de gêneros, etnias, idades, classes sociais, formação e orientação sexual distintas. Nossa programação é, pois, reflexo disso: na sexta da mesma semana, trouxemos um dos expoentes da cultura hip hop da atualidade, o rapper americano Mims, em comemoração aos 2 anos do nosso projeto de black music. A programação incluía, ainda, uma noite flashback para um público mais maduro, outra de sertanejo, uma de música eletrônica e outra ainda com um grupo de pop rock carioca. Ousaríamos dizer, assim, que somos, hoje, uma das casas mais ecléticas da cidade.

Esperamos ter esclarecido o ocorrido e colocamos à inteira disposição nosso e-mail a todos aqueles que ainda não se sentirem plenamente satisfeitos com as explicações prestadas: clube@clubechalezinho.com.br.

Obrigado a você, Chico, pelo espaço e aos seus leitores pela atenção.”

Abraços,

Vinicius Veloso

Marketing/Clube Chalezinho


América em ritmo de estreia

VARGINHAEnviado pela assessoria de imprensa do América:

* O América já está em ritmo de estreia no Campeonato Mineiro, sábado, às 17h, contra o Uberaba, no Estádio Municipal de Varginha. Nesta quarta-feira, os jogadores treinam em dois períodos (10:00 e 16:30) no Clube Campestre, em Varginha, onde realiza sua pré-temporada.

Na terça-feira à tarde, o grupo participou de um coletivo, no qual o técnico Mauro Fernandes fez novas observações na equipe. O meia Luciano, poupado no amistoso de domingo contra o Cuiabá, voltou à condição de titular, mas no lugar de Willian Morais. Daniel Lovinho foi mantido na frente, formando dupla de ataque com Fábio Júnior.

Outra novidade no meio-campo foi a presença do volante Nando no lugar de Leandro Ferreira, poupado por determinação médica. De acordo com o médico Breno Gontijo, o volante sofreu uma pancada no tornozelo esquerdo, no domingo, e ainda reclamava dores. “Mas acredito que para o jogo de domingo não será problema”, afirmou o médio.

O técnico Mauro Fernandes, na segunda parte do coletivo, fez muitas alterações. “O time não deve mudar em relação ao que estamos neste coletivo”, adiantou o técnico, que entende como natural a ansiedade dos jogadores pela estreia.

“É muito mais pela ausência. Os jogadores estão há muito tempo em pré-temporada, em treinamento intenso. Então fica a ansiedade de começar logo para voltar para casa. Mas o grupo é experiente e consegue lidar com naturalidade com essa situação de jogo”, afirma o treinador, que ainda comanda mais um coletivo, amanhã à tarde, no estádio Melão, antes da estreia.

PROGRAMAÇÃO

Quarta-feira: 10:00 – Treino físico – Clube Campestre

                            16:30 – Treino técnico – Clube Campestre

Quinta-feira: 16:30 – Coletivo –Estádio Melão

Sexta-feira: 10:00 – Treino técnico – Clube Campestre

Sábado: 17:00 – Jogo – América x Uberaba

PRÉ-INFANTIL

Pela Copa Gazetinha, na última rodada, o infantil do América  goleou a Seleção de Campos por 4 a 2. Os gols foram de José Marcos, Felipe, Clevson e Guilherme.


Imperdível em fevereiro: Festival de Fotografia em Tiradentes. Só feras!

Imperdível!

Realização do Eugênio Sávio, professor da PUC/MG, um dos grandes profissionais da fotografia do país.

Também vale a pena acessar o site: http://fotoempauta.com.br/festival/

 

FOTOEMPAUTA


Fabinho estaria mudando de lado da lagoa?

O volante Fabinho foi hoje à sede administrativa do Cruzeiro para tratar de assuntos relativos ao seu acerto com o clube.

Encontrou-se com o “Raposão”, que lhe deu um abraço fraterno e lamentou a sua saída.

Tranqüilo e sorridente, Fabinho perguntou:

__ Quando será o clássico contra o Atlético no Campeonato Mineiro?

__ Acho que na terceira rodada – respondeu o Raposão.

__ Ah, tá! Então nos vemos lá em Sete Lagoas!

Não acredito que o Fabinho vá à Arena do Jacaré só para assistir o jogo.


Jobson e Tardelli no ataque do Galo

Do site do Galo:

 * Galo encerra preparação para amistoso internacional

O técnico Dorival Júnior comandou um trabalho tático na tarde desta terça-feira, na Cidade do Galo, no último treino antes do amistoso internacional desta quarta-feira, contra o River Plate, do Uruguai. O jogo será realizado às 22h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

No coletivo, o treinador atleticano escalou a equipe com Renan Ribeiro; Rafael Cruz, Werley, Réver e Leandro; Richarlyson, Serginho, Ricardinho e Renan Oliveira; Jobson e Diego Tardelli.

Foto: Bruno CantiniTARDELLIhttp://www.atletico.com.br/noticias/?p=5022


Discriminação a jogadores de futebol e a negros? Ministério Público precisa entrar o assunto

O problema na boate Chalezinho foi mais grave e precisa ser apurado. Tudo indica que foi discriminação, que a casa não é chegada em aceitar jogadores de futebol e negros.

Ora, ora!

Nazismo, facismo? Ou está de volta o integralismo verde e amarelo?

Acabei de receber e-mail do Leonardo Bastos, da Media Press – Assessoria e Comunicação, que conheço e tem credibilidade.

Publico na íntegra o relato dele, a quem sugeri encaminhar também ao Ministério Público para a devida apuração e providências.

“Prezado Chico,

Segue um fato que ocorreu comigo e alguns atletas do Cruzeiro, no último domingo.

Tentei encaminhar para o senhor com exclusividade toda a minha revolta com este estabelecimento, mas só hoje consegui o e-mail de você, se puder divulgar, agradeço!

Segue abaixo uma das centenas de manifestações que recebi e que mais me chocou e anexo duas matérias que saíram hoje nos jornais Super Notícia e O Tempo, onde o responsável pelo marketing do Chalezinho, Vinícius Veloso, alega que “Nosso evento no domingo começa às 18h e os atletas chegaram às 23h. A casa estava lotada e, por isso, eles não entraram, assim como aconteceu com outras 200 pessoas”

 

“Leo,

parece que a discriminação é pesada mesmo.

Repassei o seu e-mail para todos os meus contatos. Veja o que um deles respondeu (não vou citar por questões óbvias):

“Seguinte: lá não pode entrar negros! 

Uma menina que já foi promoter lá me disse isso! Eles inventam qualquer coisa para a pessoa e não a deixam entrar. Êh ate engraçado essa história do Léo  porque eu perguntei a ela: para com isso, quero ver se aparecer um jogador de futebol lá…, e ela disse: a gente era obrigado a barrar qualquer pessoa negra, ate mesmo jogador de futebol!

Odeio aquele local!”
Abraço

Leonardo Bastos

Prezados Amigos (as)

Peço que me ajudem a divulgar, indignação foi pouco!

Abs,

Léo

Preconceito contra jogadores de futebol – Barrados no baile

Uma das formas mais abjetas do comportamento humano é o preconceito. Hoje, no Brasil, há leis duras para combater qualquer tipo de preconceito, seja ele de credo, cor da pele ou opção sexual. No entanto, menosprezar alguém por sua profissão é algo difícil de acreditar. O episódio de execração moral ocorreu no último domingo (23-01-2011), no Clube do Chalezinho (@clubechalezinho), empreendimento localizado em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e envolveu jogadores do atual elenco do Cruzeiro. Fui personagem da história e abaixo vou narrar elementos dessa pérfida história.

Por razões de sigilo profissional, não vou revelar neste espaço o nome dos atletas. Em um momento de indignação, ontem à noite, citei os envolvidos no meu perfil do twitter (@leobrodrigues). Quero destacar que tratava-se de um evento de organização entre os atletas, sem nenhum excesso e a reunião ocorreria após duas semanas de intensa pré-temporada, antes do início de competições oficiais. Ressalto, mais uma vez, que a presença dos jogadores (os casados acompanhados de suas esposas e namoradas) em nada prejudica o rendimento dos mesmos.

Vamos aos fatos.

Para atender a um pedido de um jogador que é meu amigo pessoal, indiquei o Clube do Chalezinho (@clubechalezinho) para a confraternização. O encontro ocorreria após o retorno da delegação de Uberlândia, onde o time celeste goleou os donos da casa.

Depois de decidido o local, entrei em contato com dois amigos que costumam freqüentar a casa aos domingos. Particularmente, não freqüento o @clubechalezinho, justamente por já ter presenciado esse tipo de babaquice – se pisei lá 10 vezes desde 2002, quando se iniciou a casa, foi muito.

Um dos meus amigos entrou em contato com o promoter Alê, que informou que a casa tinha três camarotes mais reservados e que tinha uma consumação mínima exigida para fechar o mesmo. Falei com meu amigo que poderia fechar um deles para os jogadores e depois passaria os nomes de quem estava indo.

No domingo pela manhã, recebi uma mensagem confirmando os nomes: sete jogadores, alguns amigos, primos e namoradas. No total, a lista tinha 17 pessoas, ou seja, bem reservado entre eles.

Depois de passar os nomes das pessoas da lista, esse meu amigo me liga e fala que não tinha mais camarote. “Léo, o Alê me ligou e disse que uma pessoa comprou os três camarotes de hoje e não tem mais nenhum disponível.” No mínimo, achei estranho depois de passar os nomes, não é mesmo? Foi nesse momento que comecei a desconfiar de alguma atitude preconceituosa do Clube do Chalezinho com jogadores de futebol, mas mesmo assim pedi para que o meu amigo confirmasse a lista e que eu iria mais cedo para tentar reservar um lugar mais discreto para os mesmos.

Cheguei ao @clubechalezinho por volta das 20h, juntamente com o meu amigo @luciofilho e esse tal de Alê estava na porta. Me apresentei e disse que estava organizando o camarote dos jogadores e que tinha pedido para um amigo entrar em contato com ele. Nesse primeiro momento, ele me falou que infelizmente os camarotes estavam comprados por uma única pessoa, mas que o nome dos jogadores estavam na porta e que ele ficaria de ver, se possível, um local mais reservado para eles.

Sendo assim, peguei minha cartela (R$ 30 de entrada e R$ 30 de consumação, até achei estranho porque é a única casa de Belo Horizonte que cobra consumação e entrada) e entrei para tentar reservar um lugar para os atletas.

O Cruzeiro chegaria de Uberlândia por volta das 21h30 e os jogadores iriam em casa e depois para o @clubechalezinho. Também tinha convidado minha amiga @izabelasant para ir ao evento e foi quando ela chegou e foi barrada, comprovando que não tinha nada de lista na porta.

Um dos atletas me ligou e disse que estava chegando. Então fui atrás do Alê e disse: “uma amiga minha já foi barrada, e os jogadores estão chegando, então tem ou não tem essa lista?” Ele se esquivou e disse que iria resolver um problema e que quando os atletas chegassem que era para entrar em contato com ele.

Nesse momento, um camarote estava com algumas pessoas e os outros dois estavam vazios, ou seja, mais uma mentira da casa que havia falado que os três eram da mesma pessoa. Então para comprovar de vez o “preconceito” e toda aquela mentirada, cheguei ao garçom Deivison, que estava atendendo aos camarotes e perguntei a ele se os outros dois camarotes estavam vazios. Ele me respondeu que estavam e me explicou como funcionavam os mesmos, o que eu já sabia. Peguei o meu cartão de consumação e passei para ele fechar um dos camarotes e disse que era para alguns jogadores do Cruzeiro. Depois de 30 minutos ele voltou e me disse que um dos promoters (de alcunha Juninho) da casa não teria autorizado a liberação do camarote.

Então fui para a porta do @clubechalezinho conversar com o Alê e ele tinha sumido, encontrei outro promoter e expliquei a situação a ele (nesse momento dois jogadores já se encontravam barrados na porta do estabelecimento). Para a minha surpresa, esse promoter me disse que a casa não tinha o perfil deles e que jogador de futebol não entrava ali. O mais engraçado dessa história é que o presidente do Cruzeiro e seu filho estão sempre presentes no @clubechalezinho, além de Kléber, Marcelo Moreno e Fred que também são freqüentadores assíduos da mesma.

Depois desse momento paguei a minha conta, sai da casa e expliquei aos dois jogadores o ocorrido, eles ligaram para os demais companheiros, falaram que tinham sido barrados e que não era para irem mais ao estabelecimento. Foi quando todos, chateados com aquela situação, pegaram o carro e foram embora, numa situação humilhante.

Outro detalhe é que várias pessoas da “alta sociedade” continuavam entrando na casa e os mesmos barrados na porta (vereadores, inclusive). Indignação foi pouco!

Pelo que eu sei preconceito é causado pelo não conhecimento do outro que é diferente e foi isso que senti da casa ontem. Será que é porque os jogadores representam o povo, a massa? Qual é o perfil das pessoas para freqüentarem o @clubechalezinho? Preto? Branco? Rico? Pobre? Gordo? Magro? Enfim, é inadmissível que nos dias de hoje possamos verificar esse tipo de comportamento. Ontem, me senti humilhado por essa casa, onde, pretendo NUNCA mais pisar! E essa indignação também foi presenciada e sentida pelos cruzeirenses que lá estavam: @blograposaazul, @izabelasant e @luciofilho!


Uma coluna para ser lida e guardada

O futebol mineiro tornou-se grande com times formados por jogadores feitos em casa ou contratados jovens nos clubes do interior do Estado. Com algumas exceções que foram muito importantes e a história está aí para confirmar.

Andaram abandonando esta prática, que em contrapartida foi abraçada com unhas e dentes por clubes como o São Paulo, nos anos 1980, e mais recentemente o Santos.

No mundo, o melhor exemplo disso no momento é o Barcelona.

O São Paulo vive uma crise interna no momento, exatamente porque uma ala do comando queria adotar a perigosa prática de contratar medalhões, alegando que a base não tem jogadores para oferecer ao profissional.

O Paulo Vinícius Coelho escreveu sobre isso na coluna dele de domingo na Folha de S. Paulo, que deveria ser lida com atenção pelos nossos dirigentes.

Veja só:

PAULO VINICIUS COELHO

A vitória de Cotia


A saída de Marco Aurélio encerra as despedidas dos que eram contra valorizar atletas da base


 

NÃO É VERDADE que o preparador físico Carlinhos Neves saiu do São Paulo apenas por causa da seleção brasileira. Foi também parte da reforma que a diretoria tricolor decidiu fazer na comissão técnica.
Antes dele, saiu o fisiologista Turíbio Leite de Barros. E, na última quinta-feira, o superintendente Marco Aurélio Cunha pediu demissão.
Não é justo dizer que Juvenal Juvêncio gostou da saída de Marco Aurélio Cunha. Preferia contar com ele. Mas a mudança fecha o ciclo de despedidas daqueles que não viam com bons olhos a política de valorização dos jogadores das divisões de base.
A contratação de Rivaldo não contraria a política dos novos Menudos, como contratar Falcão não tirou o talento de Muller e Silas em 1985.
“Na Copa São Paulo, montamos um time com 11 jogadores diferentes daqueles que ganharam o torneio do ano passado. Temos nove jogadores de Cotia no CT dos profissionais e cinco na seleção que disputa o Sul-Americano sub-20. Não é coincidência”, diz o presidente do São Paulo.
Não é mesmo. O aparecimento de Bruno Uvini, Lucas, Henrique e Casemiro desmente a teoria construída no CT da Barra Funda de que o CT de Cotia não cumpria seu objetivo.
Marco Aurélio Cunha era um dos que apontavam a deficiência da formação de jogadores, vários vindos de outros clubes e mimados por empresários que os abastecem com carros e telefones celulares. Para ele, jogador não sai de Cotia formado para defender o São Paulo.
O diagnóstico de Juvenal Juvêncio é outro. Não faltavam talentos, mas faltava integrar os CTs amador e profissional. Daí à conclusão foi um passo: se a Barra Funda é contra Cotia, reforme-se a Barra Funda.
É cedo para saber se o São Paulo será, em breve, o que o Santos é hoje. Ao mesmo tempo em que o Brasil importa Ronaldinho, o que é bom, também constrói o consenso de que o melhor time do país é o Santos, de Ganso e Neymar, formados lá mesmo na Vila Belmiro.
O Flamengo contratou Ronaldinho, mas tem como radiografia para seu futuro o Barcelona. O melhor time do mundo tem sete titulares formados em casa. Por enquanto, o time de Carpegiani tem apenas três titulares que passaram pelas divisões de base: Rogério, Jean e o lateral Juan, ex-Flamengo.
Nesta semana, o dramaturgo Benedito Ruy Barbosa visitou o CT de Cotia. Saiu de lá com a certeza de que, em breve, Cotia terá formado toda a base do time titular.


Jogadores barrados na Boate Chalezinho

Até liguei para o Clésio porque pensei que fosse um “fake” usando o nome dele.

Mas ele confirmou que foi ele mesmo quem twittou e que a fonte é segura.

Do twitter do Clésio Giovani, do Hoje em Dia:

ClesioGiovani

Diego Renan, Edcarlos, Montillo, Pedro Ken e Dudu são os jogadores do Cruzeiro barrados na Boate Chalezinho no domingo passado.

ClesioGiovani Edcarlos e D. Renan foram barrados. Os outros estavam chegando e foram avisados por telefone e tomaram outro rumo


Euller diz no Sportv que já já vira diretor do América

Vi o programa agora há pouco, que levou jogadores veteranos em atividade, como o Euller, e outros que jogaram até quase os 40, como o Toninho Cerezo e Júnior, e o Tulio Maravilha, que ainda bate uma bolinha.

O assunto era o Rivaldo, se vai dar retorno ao São Paulo ou não.

Mas, o que mais me impressionou foi o visual do Cerezo: cabeça branca, bigode branco e um semblante de tristeza que nunca vi antes nele, nem em momentos ruins dos tempos em que ele jogava, e muito.

Cerezo sempre foi exemplo de alegria e força de vontade e vê-lo com aspecto de astral baixo é muito ruim. Não combina com ele.

Cometeu os seus pecados como jogador de futebol, mas o ser humano está acima de tudo.

Enfrenta problemas pessoais, como qualquer mortal e precisa levantar o astral, pois é gente muito boa.

Sobre o Euller, a notícia está no site do Super FC:

* Após aposentadoria, Euller quer ser dirigente do América

DA REDAÇÃO

Siga em: twitter.com/super_fc

O veterano atacante Euller, de 39 anos, declarou no programa Arena Sportv, que pretende continuar trabalhando no futebol ao fim de sua carreira. A intenção de jogador é integrar a diretoria do América e assim dar continuidade a seus projetos no esporte.

“Eu amo o futebol. Já conversei com o América para que, após minha aposentadoria, em julho, ou agosto deste ano, dependendo da reinauguração do Estádio Independência (para o jogo de despedida), eu possa permanecer no clube, integrando a diretoria”, declarou Euller.

Segundo o atacante, continuar no futebol para ele não é um sacríficio. Euller afirma que sua vida regrada favoreceu sua permanência nos gramados por tanto tempo.

“Existem vários atletas que abriram mão de muitas coisas e se dedicaram ao futebol. Eu mesmo fui um deles, nunca gostei de baladas, farras, e isto me deixa em condições de atuar, não em grande nível, como era antes, mas de forma aceitável”, explicou o atacante que atuou com sucesso em diversos clubes do futebol brasileiro como Palmeiras, São Paulo, Vasco e Atlético. O jogador foi um dos líderes do acesso do Coelho à série A, do Campeonato Brasileiro.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=38477,ESP&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter