Blog do Chico Maia

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Depois de goleiro, um artilheiro!

No passado o Democrata Jacaré revelou grandes jogadores para o futebol mineiro e brasileiro.

No presente, vários, com destaque para o goleiro Gomes.

Agora, pode estar surgindo um grande artilheiro: Jônatas, que começou lá e pertence ao empresário Roberto Tibúrcio, que o cedeu ao América-TO.

O democratense Renato Alves enviou link do Superesportes de sábado, que o destacava, e ele dizia  que esperava fazer gol no Galo, e fez:JonatasObina2011

* Momento de sonhar alto

De atleta desconhecido a destaque do América-TO no Mineiro, o atacante Jônatas Obina, de 25 anos, vive a expectativa de se transferir para o Atlético e ter a chance de disputar a Série A do Brasileiro. Com futebol envolvente e bom posicionamento na área, ele conquistou a confiança e se tornou ídolo dos torcedores do Vale do Mucuri e sonha alto na carreira profissional, na qual começou há sete anos, no Democrata de Sete Lagoas, onde nasceu e viveu a infância.

O jogador tem contrato com o América-TO até o fim do Estadual. Seus direitos econômicos estão ligados à empresa RT Marketing. O atacante admite o interesse do Atlético. “O Galo apenas nos procurou para saber se o Obina já teria acertado com algum clube”, diz o empresário Roberto Tibúrcio. Rosenborg (Noruega), Copenhague (Dinamarca), além de Grêmio e Internacional, fizeram propostas pelo atacante. Tibúrcio, porém, assegura que a palavra final será do jogador: “Ele decidirá o que será melhor. Cabe a ele escolher seu destino. Espero que continue a ascensão no futebol e tenha sucesso”.

Jônatas Obina não está preocupado com a provável transferência para o Galo. Por enquanto, sua única ambição é ajudar o Dragão do Corcovado a continuar a boa campanha. Até não medirá esforços para marcar gols diante do time alvinegro, amanhã, na Arena do Jacaré, e ajudar a equipe a melhorar a posição na primeira fase. Para ele, os jogadores fizeram bom trabalho na competição e a equipe de Teófilo Otoni tem condições de voltar para casa com três pontos.

“Fico feliz com esse possível interesse meu futebol. Torço para que meus companheiros consigam acertar com outras forças do país. Isso prova que nosso trabalho aqui no América-TO foi bem feito”, diz o craque, que atribui o sucesso e a fama ao técnico Gilmar Estevam, de quem é muito amigo e pede conselhos quando necessário.

* http://www.pe.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/futebol-nacional/18,87,1,17/2011/04/16/noticia_interior,182003/momento-de-sonhar-alto.shtml


Com todos os méritos!

A fórmula melhorou e este ano apenas quatro, entre doze, se classificaram para a decisão do Campeonato. Os 7 x1 do Atlético sobre o melhor time do interior fizeram todo mundo pensar o que pode acontecer daqui em diante.

Mancini e Magno Alves foram as figuras principais do Atlético, porém, este Giovani, que entrou no decorrer da partida, foi o fato a ser destacado: fruto da miopia de vários treinadores do time profissional do Galo, foi liberado ano passado, por Vanderlei Luxemburgo, para brilhar no Náutico na Série B do Brasileiro. A torcida do América há de se lembrar bem dele.

É paraense, ex-júnior do Atlético, e completará 22 anos de idade no dia cinco de setembro.

O Cruzeiro que está sendo comparado por muitos, de forma afoita, com o Barcelona, é favorito absoluto contra o América-TO, numa das semifinais. Atlético e América decidem a outra vaga, numa incógnita absoluta.

No empate de 2 x 2 com o Villa, espera-se que o técnico Mauro Fernandes, tenha constatado que é preciso agora apostar no Matheus, como goleiro reserva do Flávio.

O Ipatinga caiu de novo, por méritos próprios. Sem contestações!


Só sabem proibir e instalar detectores de metais

Ótima crônica do Ruy Castro sobre essa neura da “segurança” e exageros nas medidas adotadas em todos os locais públicos.

Na Folha de S. Paulo do dia 13, quarta-feira:

RUY CASTRO

Mais cidadãos

RIO DE JANEIRO – Que cena! Eu, um cidadão quase em idade de poder furar fila em bancos e tomar ônibus de graça, sendo vasculhado, com as pernas abertas e os braços em cruz, por uma geringonça eletrônica em busca de objetos suspeitos, na entrada da Feira dos Nordestinos, em São Cristóvão, outro dia. Teria feito mais sentido se o segurança me examinasse na saída, depois da fabulosa buchada de cabrito -esta, sim, um torpedo- que devorei num restaurante da feira.
Quem diria que o ataque a Nova York, em 2001, levaria a que, dez anos depois, uma singela feira popular brasileira se equipasse para detectar pistolas e peixeiras entre seus frequentadores? Mas foi o que aconteceu. Do detector de metais no aeroporto à humilhante porta giratória dos bancos e ao bastão que escaneia os torcedores na rampa dos estádios e ginásios, a paranoia não parou de crescer.
Dali estendeu-se aos shows de rock, à recepção em empresas públicas e privadas (com direito a retratinho compulsório no balcão) e, depois do massacre de Realengo, ameaça ser adotada até pelas escolas de 1º grau. Quando isso acontecer, cada brasileiro, não importa a idade, será visto como um suspeito, um potencial assassino em massa, alguém a não se tirar os olhos de cima durante qualquer evento.
Você dirá que, se essa medida já tivesse sido implantada, o matador Wellington não teria entrado tão facilmente na escola em Realengo. Talvez não. Mas quem o impediria de postar-se num terraço ou janela próximos e fuzilar as crianças quando elas saíssem à rua? E se, um dia, for possível vigiar todo mundo, quem vigiará os vigias?
O fato de o Brasil estar infestado de detectores de metal prova que as armas já são um problema. Eliminá-las não impedirá que, um dia, surja um novo Wellington. Mas nos tornará mais seguros, mais confiantes e mais cidadãos.


Agora ficou do jeito que corruptos e corruptores gostam

A desorganização brasileira, especialmente quando se fala em verba pública, é de pura conveniência.

Interessa a corruptos e a corruptores.

Para que resulte em notícias de fatos como estes, publicados hoje, na Folha de S. Paulo:

* Governo cria atalho para verba de obras

COPA-14
Caixa e BNDES não seguem regras rígidas para assinar contratos de financiamento para Mundial

DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

O atraso nas obras para a Copa de 2014 está levando órgãos de financiamento a fazer vistas grossas para os procedimentos normalmente adotados para empréstimos a outros tipos de obras.
O acordo era que a Caixa Econômica Federal financiaria obras de transporte, e o BNDES, obras de estádios.
Ambas seriam feitas por Estados e municípios e tinham previsão de R$ 11,5 bilhões e R$ 5,7 bilhões, respectivamente. As obras de aeroportos e portos são feitas com recursos federais.
Esses financiamentos dependem da apresentação de documentos pelos governos, e os bancos têm regras rígidas para assinar os contratos e liberar os recursos.
Mas, no caso da Caixa, os contratos para obras de transporte em Porto Alegre, Cuiabá e Belo Horizonte -os primeiros a serem assinados, no segundo semestre de 2010- não tiveram nem sequer análise de engenharia.
Os engenheiros do banco disseram que não havia informações suficientes para dar parecer sobre a viabilidade e a correção dos projetos.
Segundo documento do TCU (Tribunal de Contas da União), também não existiam nesses financiamentos estudos de impacto ambiental e de vizinhança. Em Cuiabá, o órgão ambiental liberou sete obras da obrigatória apresentação de relatório e estudo de impacto.
Para técnicos do TCU, a falta das análises é irregularidade e pode levar a aumento dos custos e prejuízo ao erário. Os ministros, porém, entenderam que a prática é regular por ser o momento da assinatura. Os contratos foram assinados pela Caixa.
Segundo disseram funcionários do banco ao TCU, no caso da Copa, “foi adotado o procedimento [contratação antes da análise] com vistas a evitar atrasos na realização das obras, dada a relevância do cumprimento de prazos”.
“Quanto mais próximo chega do evento, mais aumentam a tendência e a pretensão de que se deixem de lado estas questões [técnicas e jurídicas]. Estamos trabalhando para que isso não aconteça”, disse o procurador Paulo Roberto Galvão de Carvalho, do grupo de acompanhamento da Copa-14 da Procuradoria da República.
Segundo Carvalho, hoje praticamente todas as obras estão atrasadas. Para ele, o cumprimento das regras trará benefícios de não haver paralisação por estouro de orçamento ou por erro de projeto, por exemplo.
No caso do BNDES, que financia até R$ 400 milhões para os estádios, os cinco contratos assinados não tinham projetos detalhados.
Foi imposta a condição de liberar até 20% dos recursos até análise dos projetos pelo TCU. E o tribunal está encontrando problemas em praticamente todas as arenas.
O caso emblemático é o do Maracanã, onde a obra, após detalhamento, já subiu 30%.
Já no caso dos contratos da Caixa, a solução foi permitir ao banco que só libere recursos à medida que Estados e municípios apliquem recursos próprios na obra (contrapartida). Isso evitaria a liberação de todo o dinheiro sem o projeto concluído.


Divagações de sábado: dos times; do Pelé; dos afilhados do Telê e nova tragédia evitada

* Atlético

Dorival Júnior vai insistir com Mancini ao lado de Magno Alves no ataque e Renan Oliveira na armação, contra o América de Teófilo Otoni.

Acho difícil dar certo!

 

* Afilhados do Telê

Ontem entrevistamos o Rogers Ruppin, diretor de futebol do América-TO, onde também jogou. Natural de Teófilo Otoni, foi levado pelo Telê Santana, depois de um amistoso contra o Flamengo, para jogar no rubro-negro, onde foi reserva do Romário, naquele ataque que tinha também Sávio e Edmundo.

O técnico do América, Gilmar, vem sendo uma revelação como treinador e está desde 2008 no comando do América, cujo time tem média de 23 anos de idade. Foi artilheiro do Campeonato Mineiro de 1991 pelo Democrata-GV, e levado para o São Paulo, pelo Telê, onde foi Campeão da Libertadores da América.

Está explicado porque está se revelando bom de serviço como treinador. Tem futuro!

 

* Surra implacável

O Sada/Cruzeiro não se deixou levar pela onda do Vôlei Futuro e tacou 3 x 0, ontem, em Contagem. Vai decidir a Liga no Mineirinho contra o Sesi, que eliminou o Minas.

 

* É sempre assim

O Jornal Nacional de ontem dedicou preciosos minutos ao Santos, pela vitória de anteontem na Libertadores. Até parece que o clube paulista está se destacando na competição. Nada sobre o Cruzeiro, que tem a melhor campanha geral da fase de grupos.

 

* Cruzeiro

Montillo volta ao time no jogo contra o Uberaba no Triângulo. Cuca não quer saber dessa de “poupar” jogadores. Conversa com cada um e pergunta se está legal pro jogo. Como raramente algum deles manifesta desejo de ficar fora, vai escalando força máxima, dando mais entrosamento ainda ao time.

 

* América

O Coelho não pode perder a oportunidade de lançar seus jovens jogadores que se destacaram na Taça SP de juniores deste ano.

O goleiro Matheus, o zagueiro Lula, o volante China e o atacante Caleb precisam ser usados pelo técnico Mauro Fernandes. Nem que seja no banco, para irem se habituando ao time profissional, visando o Brasileiro.

Este jogo contra o Villa, em Nova Lima, seria uma boa pro Caleb começar jogando.

 

* Pelé

Li na revista de bordo da Gol, que Pelé cobra “só” R$ 2 milhões de cachê para fazer qualquer campanha publicitária. Caso raro de atleta que só aumentou seus ganhos depois que parou de jogar. Merece!

Por falar nele, veja que nota ótima do Fernando Rocha em sua coluna de hoje no Jornal do Vale do Aço:

“Deu esta semana na seção que recupera as manchetes e principais notícias do “O Globo” há 50 anos atrás: “Contra a exportação de Pelé. O presidente Jânio Quadros enviou ao presidente do CND, deputado Mendonça Falcão, o seguinte memorando: “Preocupa-me a reiterada contratação de futebolistas brasileiros por clubes estrangeiros. Desejam, agora, ‘importar’ também Pelé! Cumpre evitar tal processo de enfraquecimento da seleção campeã do mundo, pois a ‘exportação’ de nossos atletas não nos interessa. Aguardo providências.” ·       Um dia depois, a resposta: “Pelé é inegociável’. O Sr. Atié Jorge Curi, presidente do Santos, enviou o seguinte telegrama ao Sr. Jânio Quadros: “Com referência ao seu memorando ao operoso presidente da CND, deputado Mendonça Falcão, afirmo categoricamente: pode o amigo estar tranqüilo que Edson Arantes do Nascimento, Pelé, é inegociável. Pode o chefe da nação ficar certo de que o Santos não exportará atletas que façam falta ao nosso futebol.”

·… o Rei do Futebol declarou dias atrás “temer que o Brasil faça vergonha em 2014”. Depois dessa notícia realmente assustadora, de que nove dos doze aeroportos em operação não deverão ficar prontos até a Copa do Mundo, acho que o Pelé pode finalmente acertar uma previsão na mosca.”

 

* Oportunismo assassino

Impressionante o oportunismo financeiro, perigoso, de grande parte da imprensa nacional nessa tragédia da escola de Realengo. Jornais com cadernos especiais sobre o assunto, redes de TV explorando todos os dias, de manhã, à tarde e à noite.

Isso incentiva outros malucos a saírem fazendo isso e coisas semelhantes pelo mundo, assim como este doido do Rio se inspirou em exemplos dos Estados Unidos e Europa.

Veja o boletim de ocorrência policial que recebi do Delegado Regional de Polícia de Curvelo:

“HISTÓRICO: Hoje, por volta das 10:00 da manhã, a sociedade de Buenópolis ficou alarmada com a informação de que o menor infrator LUCAS estaria querendo praticar ato semelhante à tragédia ocorrida recentemente no Bairro de REALENGO, na cidade do RIO DE JANEIRO/RJ.

Segundo informações da mãe do menor ele estava procurando armar-se e já estava planejando praticar diversos homicídios em uma das escolas daquela cidade.

O menor é usuário de crack e já praticou inúmeros atos infracionais, semelhantes aos crimes de furtos e roubos naquela cidade.

O menor é perigoso e temido na pequena cidade e a ameaça praticada por ele mobilizou toda a comunidade, fazendo com que as aulas fossem suspensas e os alunos encaminhados para suas respectivas residências.

O Delegado de Polícia de Buenópolis, Dr. Tiago Batista Leal, representou pela INTERNAÇÃO TEMPORÁRIA do menor. O pedido do douto Delegado foi deferido, o menor foi apreendido e encaminhado para estabelecimento apropriado ao recolhimento de menores infratores na cidade de Montes Claros/MG, para cumprimento da medida sócio-educativa.”                       

            Curvelo, 15 de abril de 2011.

Dr. André Pelli

Delegado Regional de Polícia Civil

Classe Especial


Morre Jânio Joaquim, ex-jogador e diretor da Caldense

Notícia triste nessa manhã de sábado, da morre Jânio Joaquim, ex-zagueiro e diretor da Caldense, aos 56 anos de idade.

Os detalhes sobre ele e da sua morte, no blog do Paulo Vitor Campos, de Poços de Caldas: 

JANIOÀ esquerda, Jânio, em premiação de torneio em sua homenagem organizado pela Caldense.

* Jânio Joaquim, ex-jogador e ex-diretor de futebol da Associação Atlética Caldense, faleceu na noite de ontem. Ele estava em São Paulo, onde passou por uma bateria de exames. Seu quadro de saúde se complicou e ele teve morte decretada por volta das 19h40.
Santista de coração, ele se orgulhava de ter tido a chance de jogar contra seu ídolo Pelé.
Jânio deixou a Caldense pela última vez em julho de 2010. Ele precisava com urgência de um transplante de fígado. Na época, disse ao Mantiqueira que estava atendendo a um ultimato dos médicos: era parar ou arcar com sérias consequências. A luta de Jânio, no entanto, durou menos de um ano, quando acabou perdendo a batalha. “Com sua morte, a Caldense perde um grande apaixonado. Ele dedicou sua vida ao clube e fez de tudo para manter o time em destaque no futebol. “Eu perco um grande amigo e parceiro, que deixará muitas saudades”, disse Laércio Martins, ex-presidente da Caldense.
Caldense – Foi na Caldense, em 1973, que Jânio se tornou jogador de futebol profissional. Como atleta,ele atuou 312 vezes pela Veterana e marcou cerca de 20 gols. Sempre atuou como zagueiro central. Seu primeiro contrato com o time de Poços de Caldas foi assinado na gestão de Sebastião Navarro, sendo indicado para o clube de Poços por Geraldo Martins Costa, pai de sua esposa Luiza Martins. Jânio ficou 10 anos na Caldense e conquistou títulos, como o da Taça Santos Dumont, foi duas vezes campeão do interior, sob o comando de Carlos Alberto Silva, e conquistou um terceiro lugar em quadrangular disputado com equipes do porte de Cruzeiro, América e Atlético.
Parceiros – Jânio jogou numa época de ouro da Caldense. Atuou ao lado de Paulo Roberto, Casagrande, entre outros nomes que marcaram época com a camisa da Veterana. Teve a oportunidade de atuar em partidas históricas, como o primeiro jogo internacional da Caldense contra o Deportivo Bata da Bolívia. Participou do jogo inaugural do estádio Dr. Ronaldo Junqueira contra o Corinthians e ainda fez parte do elenco que disputou os dois campeonatos brasileiros que o time de Poços participou. Ele sempre dizia que o jogo que mais o marcou foi com o Internacional de Porto Alegre em Poços de Caldas. O time do sul foi campeão invicto naquela competição e empatou com a Caldense em 0x0. O Internacional tinha nomes como Falcão, Batista, Escurinho, Mauro Galvão, entre outros.
Outro jogo memorável em que Jânio atuou com as cores da Caldense foi contra o Flamengo do Rio na inauguração do estádio do América de Alfenas. A Caldense venceu por 1×0.
Fora dos campos – Quando abandonou os gramados, Jânio não se afastou do futebol. Construiu uma carreira como dirigente de futebol em vários clubes do interior mineiro e paulista. Em 1994, assumiu a Caldense pela primeira vez, aceitando convite do então presidente e amigo Laércio Martins. A passagem foi curta, durou apenas um ano. Em 2002, a volta definitiva. Jânio fez parte do grupo da Caldense que conquistou o Campeonato Mineiro daquele ano, até hoje o principal da Veterana. No mesmo ano, foi vice-campeão do Supercampeonato Mineiro, vice da fase classificatória da Copa Sul Minas. Em 2004 foi campeão do interior de Minas Gerais.
Torcedor – Depois do afastamento, Jânio adotou a postura de torcedor, mas se afastou completamente do dia-a-dia do clube. Mesmo assim, ele ainda tentava ajudar com sua experiência a buscar alternativas para os momentos mais difíceis. Amigo pessoal de empresários, foi determinante na indicação de alguns nomes do elenco atual. Seu filho, Alex Joaquim, hoje é um dos homens fortes da diretoria do clube.

* http://esportepocos.blogspot.com/2011/04/morre-janio-joaquim_16.html


Tupãzinho: para os americanos matarem saudade do time Campeão Brasileiro de 1997

Tupãzinho foi um dos mais importantes jogadores do América na campanha que levou o time ao título brasileiro da Série B em 1997.

Pertencia ao Corinthians e foi emprestado ao Coelho naquela temporada.

O Uol Esporte publicou hoje esta reportagem sobre ele:

TUPANZINHO

* “Ex-talismã corintiano, Tupãnzinho vira técnico ‘quebra-galho’ e retoma cabelo cumprido”

Ele ficou conhecido pela fama de talismã e por ter feito o gol do primeiro título brasileiro do Corinthians. Agora aos 42 anos, Pedro Francisco Garcia, ou Tupãzinho, hoje virou técnico ‘quebra-galho’ na cidade que o revelou para o futebol e disse ao UOL Esporte que está retomando a vasta cabeleira que marcou o seu visual no início da década de 1990.

Tupãzinho assumiu a diretoria de futebol do Tupã no início do ano com o intuito de montar o time para a Segunda Divisão do Paulistão. Só que o clube do interior de São Paulo demorou para achar um treinador e, enquanto o nome não surgiu, o eterno Talismã da Fiel assumiu a função pela primeira vez na carreira.

“Estou começando uma carreira nova, pegando experiência, porque existe uma diferença entre comandar e ser comandado”, explicou o dirigente do Tupã, que agora ‘entregou o cargo’ para o novo treinador, Carlão.

O Tupã estreia no próximo dia 30 de abril recebendo em seus domínios o Tanabi, às 15h. A 15 dias do início da competição, Tupãzinho admite que a equipe ainda não está completamente formada.  

“O time hoje ainda está se formando, com jogadores em experiência, jogadores para chegar e sair. O time está se montando”, falou Tupãzinho, que montou uma equipe com folha salarial de R$ 26 mil e com teto de R$ 1,2 mil, valores irrisórios se comparados com as quantias milionárias pagas pelos grandes de São Paulo.

Tupãzinho disse que no futuro pretende estudar para se aperfeiçoar na carreira de treinador de futebol, mas não quis precisar quando isso acontecerá. Por enquanto, o Talismã da Fiel segue como dirigente imbuído em fazer uma boa campanha com o Tupã, abandonando de vez o lado empresarial (ele chegou a ter um posto de gasolina e uma loja de fraldas).

Outra coisa certa é que o ex-jogador do Corinthians, que abandonou a carreira em 2004 por motivo de lesão (rompeu o ligamento do joelho quando estava no Paranavaí-PR), decidiu retomar a ‘cabeleira’ que caracterizou o seu visual na época da conquista do título brasileiro de 1990.

“[O cabelo] cortou um pouco. A gente vai ficando velho, caindo cabelo, ficando branco. Gostava, na época usava o cabelo cumprido, em 2002 cortei careca. Hoje estou deixando crescer novamente, faz dois anos que estou assim”, encerrou Tupãzinho.

* http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2011/04/15/ex-talisma-corintiano-tupazinho-vira-tecnico-quebra-galho-e-retoma-cabelo-cumprido.jhtm

 

AFC

Tupãzinho está aí agachado, segurando uma criança, no grande time americano de 1997. Se alguém tiver uma foto melhor, que nos envie, porque esta foi a única que encontrei do time Campeão Brasileiro da Série B.

Numa partida decisiva, contra o Villa de Goiás, o time teve essa formação, na vitória de 1 x 0:

AMÉRICA-MG  1×0  VILA NOVA
Local: Independência (Belo Horizonte-MG); Público: 12.606;
Árbitro: Jamir Carlos Garcez (DF); Gol: Celso 34′ do 1º;
Cartões Amarelos: Júnior, Marcos Paulo, Celso, Uéslei, Mona e Cléber.
AMÉRICA: Gilberto, Estevam (Dênis), Júnior, Ricardo e
Marcos Paulo; Pintado, Taú, Irênio e Tupãzinho; Celso
(Vanderlei) e Rinaldo (Gilberto Silva). Técnico: Givanildo Oliveira

Vôlei Futuro pirou: “Preparem suas pencas de banana, ensaiem seus gritos de “macaco”, “preto”, “manco” e “bicha”

André Rizek, do Sportv twittou:

 

andrizek Andre Rizek

“E a nota do Vôlei Fut. sobre a multa do Cruzeiro? Lamantável! Só faz crescer a intolerância. Que os mineiros respondam com classe: na quadra”

 

Com toda a razão.

E tem gente que ainda insiste em dizer que cabeças cozidas e idiotas só permeiam o mundo do futebol.

Veja a notícia completa, e a nota infeliz do Vôlei Futuro, extraída do Globo.com:

* Vôlei Futuro ironiza decisão do STJD: ‘Ensaiem seus gritos de ‘macaco”

Equipe diz que comissão disciplinar será responsável por tudo o que acontecer no novo confronto, nesta sexta-feira em Contagem, Minas Gerais

O Vôlei Futuro não ficou nada satisfeito com a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de multar o Cruzeiro em R$ 50 mil pelas ofensas proferidas pela torcida ao atleta Michael, no primeiro confronto das semifinais da Superliga Masculina, no dia 1º de abril. O clube demonstrou muita insatisfação pela recusa da comissão disciplinar em aceitar a participação da equipe de Araçatuba no processo, que poderia ter resultado na perda de mando de campo dos mineiros no confronto desta sexta-feira, em Contagem, Minas Gerais. Em nota à imprensa, ironizou a punição, disse que uma questão importante ficou reduzida apenas a dinheiro e ainda jogou a responsabilidade sobre um novo incidente sobre o tribunal.

– Agora senhores preparem suas pencas de banana, ensaiem seus gritos de “macaco”, “preto”, “manco” e “bicha” e tantos outros, afinal agora é uma questão de custo x benefício. Se isso serve para desestabilizar o outro time e ganhar o jogo através dessas estratégias, R$ 50.000,00 é uma pechincha para chegar a uma final. É isso mesmo, agora tem preço, paguem e discriminem, paguem e atinjam os seus objetivos, é apenas uma questão de dinheiro. O STJD teve a oportunidade de impedir a realização da partida do dia 15 de abril em Contagem (MG) e não o fez. A responsabilidade de tudo que acontecer, antes, durante e depois da partida será de responsabilidade deles, já que foram eles que legitimaram a partida neste local.

A série da semifinal está empatada em 1 a 1, com uma vitória de cada time por 3 sets a 2 diante de sua própria torcida. A equipe que ganhar nesta sexta-feira enfrentará o Sesi na decisão da Superliga 2010/2011.

Leia a nota na íntegra:
Em decisão do STJD fica exposto mais uma vez a dificuldade que nós como sociedade temos em agir de maneira clara e direta contra aquilo que nós mesmos decidimos que não é bom, ou é perigoso, ou faz mal à sociedade, ou qualquer outra conotação de ruim que podemos dar a algum fato ou ação em sociedade.
Segue abaixo a seqüência dos fatos e atos realizados neste processo:

1) Ofensa e homofobia explícita e organizada de quase a totalidade do ginásio para desestabilizar um jogador em quadra, atleta da equipe do Vôlei Futuro;

Durante o período após a realização dessa partida ouvimos e lemos em nota do Sada Cruzeiro e parte da imprensa que a nossa denúncia não passava de uma tentativa de criar um “clima” para o jogo e que alguns jornalistas achavam que o jogo é decidido “em quadra”. Bom, o que foi que aconteceu então? O jogador estava onde? A ofensa foi ouvida onde? Estamos sim falando de quadra, foi lá mesmo que tudo isso se passou, foi sim a torcida e a direção do clube que nada fizeram para coibir o que estava acontecendo que se utilizou de estratégia tão perigosa para levar vantagem num confronto esportivo de voleibol. Esta sim é a verdade que poucos querem lidar com ela. Vale sim utilizar de discriminação, preconceito e homofobia para se vencer uma partida? É disso que estamos falando?

Um jornalista chegou a dizer se não estaríamos transformando o ginásio de esportes em um convento! Será mesmo que isto está acontecendo? Realmente há qualquer dúvida ou confusão sobre o discernimento que devemos ter nestas práticas? Quando isso acontece parece mesmo que queremos é falar muito para nos confundirmos e não chegarmos a lugar nenhum para que alguém possa continuar se beneficiando desses males.

2) Denúncia do Vôlei Futuro é oferecida pelo mesmo procurador que tinha denunciado o Vôlei Futuro ao STJD por “desordens” e “problemas” havidos no jogo do Vôlei Futuro x Volta Redonda. Naquela denuncia o procurador pediu punição de perda de jogo de um a dez mandos à equipe do Vôlei Futuro. Foi neste mesmo caso que estranhamente as partidas que ocorreram nas mesmas datas do jogo Vôlei Futuro e Volta Redonda já haviam sido julgadas pelo STJD. A denúncia era tão descabida que nós nos preparamos para a defesa com vídeos do que aconteceu na partida e muita indignação. O resultado disso foi a nossa absolvição no STJD e a punição do atleta do Volta Redonda.

Entendam vocês, nossa denúncia foi feita no artigo 243-G parágrafo 1, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê “caso a infração prevista neste artigo seja praticada simultaneamente por considerável número de pessoas vinculadas a uma mesma entidade de prática desportiva, esta também será punida com a perda do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição” (…), ou seja, bastava aplicar o que já é previsto, foi tudo muito claro e divulgado por todas as mídias. Mas aí vem a surpresa, o tal procurador transforma a denúncia que fizemos para o mesmo artigo, porém no parágrafo segundo, que dispõe somente a punição por multa. Havia também a possibilidade dele ter feito a denúncia no terceiro parágrafo deste mesmo artigo, que diz: “quando a infração foi considerada de extrema gravidade, o órgão judicante poderá aplicar as penas dos incisos V, VII, XI do art. 170”, que prevê, respectivamente, perda de pontos, perda de mando de campo ou exclusão do campeonato ou torneio, mas não o fez, alterou a nossa denúncia e escolheu o parágrafo que previa somente a multa.

3) O Vôlei Futuro pede ao STJD para participar do processo como terceiro interessado com base no artigo 55 do CBJD. De imediato o auditor relator indeferiu nosso pedido e em conseqüência disso entramos com um mandado de garantia para o presidente do STJD, que foi negado novamente no início do julgamento, melhor dizendo, minutos antes do julgamento iniciar.

Perguntamos: Por que não dar publicidade e transparência de todos os atos ocorridos no processo e negar a participação do Vôlei Futuro, e até mesmo o conhecimento da denúncia, acabando por impedir o nosso direito de defesa justificado por não termos legítimo interesse no processo?

4) Da decisão: Multa de R$ 50.000,00

Da multa variável de R$ 100,00 a R$ 1000.000,00 o STJD decide pela aplicação de R$ 50.000,00 ao clube Sada Cruzeiro cabendo recurso para redução ou até mesmo absolvição. Quem foi punido? Os ofensores? Os torcedores? Os que praticaram os atos discriminatórios? A equipe que se beneficiou da desestabilização do jogador do Vôlei Futuro? Enfim, alguém que fosse sofrer em função do envolvimento do mesmo com aquela equipe? Não, o único sofrimento e punição proporcionada por essa decisão é no setor financeiro, na frieza dos números de um caixa. Com essa decisão quem sofre mesmo é o Vôlei Futuro e seus atletas que terão que voltar naquele mesmo lugar, com aquelas mesmas pessoas, com a organização exercida pelo mesmo clube, tudo dentro do mesmo quadro de constrangimento e pressão com uma única diferença agora: a legitimidade de todo esse cenário. Agora senhores preparem suas pencas de banana, ensaiem seus gritos de “macaco”, “preto”, “manco” e “bicha” e tantos outros, afinal agora é uma questão de custo x benefício, se isso serve para desestabilizar o outro time e ganhar o jogo através dessas estratégias, R$ 50.000,00 é uma pechincha para chegar a uma final. É isso mesmo, agora tem preço, paguem e discriminem, paguem e atinjam os seus objetivos, é apenas uma questão de dinheiro.

O STJD teve a oportunidade de impedir a realização da partida do dia 15 de abril em Contagem (MG) e não o fez. A responsabilidade de tudo que acontecer, antes, durante e depois da partida será de responsabilidade deles, já que foram eles que legitimaram a partida neste local.

* http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/volei-futuro-ironiza-decisao-do-stjd-ensaiem-seus-gritos-de-macaco.html


Retratos da vida; fatos, empresas e pessoas que transformam comunidades, positivamente

Amigos, estou de volta a Belo Horizonte.

Este é um post paroquial, ou seja, interessa diretamente a todo setelagoano, ou quem mora lá, ou é de alguma das cidades daquela região.

Mas, interessa também a todo cidadão brasileiro que já lutou na vida para alcançar um objetivo pessoal e profissional.

Para toda cidade, pequena, média ou grande, que sonha com um futuro melhor para sua população, especialmente para os jovens, cada dia mais nas drogas e na criminalidade, muito em função de falta de perspectivas de futuro sustentável.

Escrevi ontem, para o nosso jornal SETE DIAS, que circula hoje em Sete Lagoas e região:

 

Chico Maia

De Comandatuba-BA

A Iveco e o novo ciclo sustentável da economia regional

A Iveco está reunindo, desde terça-feira, até domingo, parceiros de todo o país e América do Sul, no Hotel Transamérica, na Ilha de Comandatuba-BA, para a apresentação do seu mais recente produto, o caminhão Stralis 460NR Eurotronic, com o que há de mais avançado na tecnologia mundial.

Os detalhes deste novo caminhão os senhores verão no próprio SETE DIAS e na imprensa nacional. Para mim, que sou nascido e criado em Sete Lagoas, o mais interessante disso tudo são as transformações positivas que a empresa vem operando na região. E que a nossa cidade é o berço de todas essas ações, com benefícios gerados.

A Iveco convida para eventos como este, representantes de todos os segmentos internos e externos envolvidos no processo. De operários aos mais altos executivos do grupo, fornecedores, concessionárias, representantes, imprensa e consultores das mais diversas áreas, de várias partes da América do Sul e outros continentes.

Nestes 10 anos de ótima convivência com Sete Lagoas, a Iveco agregou benefícios diretos e indiretos difíceis de mensurar.

Para ficar em um exemplo emblemático, cito o Carlos Eloi Barbosa Dias, chefe de seção no acabamento pesado. Nascido em Santana do Pirapama, atravessava de canoa o Rio das Velhas, andava 7 Km diariamente, entre Barra do Jatobá e a escola em Pirapama, para estudar.

Depois cursou a Escola Técnica em Sete Lagoas (Técnico Mecânico), trabalhou na Formin e quando a Iveco estava para chegar, apresentou seu curriculum. Dos primeiros contratados, menos de um ano depois estava sendo enviado à Itália para fazer cursos.

Seguindo a sua trajetória, mais dois irmãos foram trabalhar na Iveco e mais de 50 conterrâneos de Pirapama também trabalham na empresa, indicados por ele.

Neste tempo, Eloi, formou-se em Administração pelo UNIFEMM (2007), e fez Pós-Graduação em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Assim como ele há muitos outros exemplos de outras cidades da região e principalmente Sete Lagoas, como o Magno Galeno, do Bairro Manoa, há um ano na Iveco (acabamento); Alexandre Cruz, Bairro Jardim Europa, sete anos de empresa (pintura); Alex Carvalho, do Nova Cidade, seis meses de casa, funilaria; Lemuel Santiago (filho do Pastor Humberto Santiago, da Igreja Batista Aliança), de Belo Horizonte, que adotou Sete Lagoas com a sua cidade para viver.

Há também aqueles que fazem o caminho inverso de tantos jovens setelagoanos, da minha geração, que tinham de buscar oportunidades fora da terra natal, por absoluta falta de mercado na cidade. É o caso do Emiliano Oliveira, do setor de tecnologia, que pega estrada todos os dias, de Belo Horizonte para Sete Lagoas, porém, com planos de mudar-se, para evitar estrada diariamente e curtir a qualidade de vida que ainda temos.

E há, também, exemplos italianos, paulistas e de outros lugares do mundo que já estão morando em Sete Lagoas ou procurando imóveis para alugar ou adquirir. Resumi estes casos regionais porque mostram a realidade de qualquer um de nós, nascidos em Sete Lagoas, na região ou vive nela há muitos anos.

A Iveco representa hoje para a cidade, em termos econômicos e sociais, o que foi a Rede Ferroviária Federal no início do Século XX, quando houve um salto em desenvolvimento sustentável.

IVECOTURMA

O pirapamense Carlos Eloi (em pé, de boné à esquerda) entre Alexandre,
Lemuel, Alex, Magno e Emiliano Apolinário, que inclusive é sobrinho de um dos grandes fotógrafos da imprensa mineira, o Célio Apolinário.


Nando Reis exagera nas críticas ao Tostão e pede desculpas

Esta semana o músico Nando Reis criou polêmica ao dar umas tijoladas no Tostão, em seu twitter, mas em menos de 24 horas reconheceu que foi infeliz.

Disse na primeira twittada, quarta-feira:

 

“Alguém poderia dizer ao Tostao que o interesse dos leitores paulistas da Folha sobre o Cruzeiro, é muito pequeno, pra não dizer ZERO.”

 

Fiquei na em dúvida se foi ele mesmo, já que tem tanto picareta usando nomes de famosos por aí. Mas consta lá que ele tem 199.606 seguidores. Será que um “fake” enganaria tanta gente sem que ninguém avisasse?

Mas, logo em seguida veio outra:

 

“Tostão foi um jogador genial. Mas acho os seus textos sobre futebol muito chatos. Qdo escrevia no Estadao era muito criticado por falardo SP”

 

Ora, Nando Reis é da prateleira de cima dos compositores brasileiros. Até difícil imaginar uma deselegância da parte dele neste sentido.

Algum seguidor dele reagiu e ele foi à réplica:

 

“Sim, ele entende de bola. Mas escreve de uma forma chata. Futebol deve ser visto entendido e descrito como ele é ou deveria ser: eletrizante”

 

Continuei na dúvida se era mesmo o Nando Reis quem escrevera aquilo. Se tivesse partido de um cabeça cozida qualquer, eu nem estaria entrando nesse assunto, mas trata-se de um poeta, um dos pensadores do Brasil.

Aí a reação de centenas ou milhares deve ter sido pesada, dessas que assusta a qualquer um, e ele sentiu a barra, dando uma maneirada:

 

“Peço desculpa aos mineiros: me expressei mal. Não bairrista e sou fã do futebol de Mg. Mas acho q o Tostao cita o cruzeiro d forma excessiva”

 

Não que o Tostão ou quem quer que seja não possa ser criticado, porque ninguém é infalível; ninguém faz ou escreve só coisas boas. Foi a forma desrespeitosa usada nessas críticas, desmerecendo o estilo de escrita de alguém que se consagrou com a bola nos pés e com a caneta nas mãos, como um dos melhores da sua geração.

A reação continuou, e o Nando foi para as cordas, numa quinta twittada:

 

“Moçada, não pirem! Não falei do Cruzeiro apenas falei o que acho dos artigos do Tostao. Quem discordar, otimo. Mas n distorçam o que falei.”

 

Há pessoas igualmente brilhantes que não gostam do artista Nando Reis, mas como não reconhecer nele um dos acima da média entre os músicos do país?

O melhor exemplo que me lembro para situações como essa é do também músico Leo Jaime, em relação ao grande cruzeirense e amigo do Nando Reis, e meu amigo, Samuel Rosa, do Skank.

Ouvi uma entrevista dele na Rádio Jovem Pan, uns anos atrás, e o repórter perguntou:

__ Quem é o melhor roqueiro do país na atualidade?

E ele respondeu, na bucha:

__Apesar de ele não gostar de mim, e eu não gostar dele, é o Samuel Rosa. Não importa se eu o ache um babaca como pessoa, e ele tenha o mesmo conceito a meu respeito. O que importa é que ele é bom demais sim, do caralho, e tenho que reconhecer isso.

E Nando Reis foi mais longe nas tijoladas através do twitter, ao dizer que o Tostão fala demais do Cruzeiro.

Ora, ora, ainda que fosse verdade, nenhum carioca ou paulista poderia reclamar desse tipo de coisa, pois as redes de rádio e TV do país, mais os principais jornais de alcance nacional, são de lá e tratam os demais estados como um subproduto.

Interessante é que o Tostão também é muito cobrado em Minas por “falar pouco” do futebol mineiro em suas colunas, e constantemente dá explicações sobre isso.

Passei a acreditar que trata-se mesmo do Nando Reis porque numa sexta e definitiva twittada, menos de 24 horas depois, o bom senso falou mais alto e ontem ele jogou a toalha, com o devido pedido de desculpas:

 

nando_reis Nando Reis

Minha declaração infeliz sobre 1 assunto delicado – futebol – suscitou reação furiosa dos que se sentiram ofendidos. Peço sinceras desculpas”

 

Vida que segue!

Nem grandes figuras como o Nando Reis estão livres de produzir besteiras.