Blog do Chico Maia

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A polêmica Michael, Cruzeiro e Justiça

No futebol, quando a torcida chama alguém de ladrão ou bicha nos estádios é normal desde que o esporte existe. 

Tornou-se brincadeira, sem consequências jurídicas na maioria das situações.

No vôlei o assunto ganhou contornos diferentes, envolvendo a Justiça e toda a mídia.

Foi destaque ontem até no Jornal Nacional.

O principal protagonista, Michael, do Vôlei Futuro deu essa entrevista ao Globo.com:

* Após ofensas, Michael diz: ‘Sou gay. Todo mundo aqui sabe quem sou’

Meio de rede afirma que dirigentes do Vôlei Futuro ficaram assustados com situação na partida com o Cruzeiro pelas semifinais da Superliga Masculina

Por Helena Rebello Rio de Janeiro

Diante da polêmica do confronto entre Vôlei Futuro e Cruzeiro, em que o clube paulista reclamou de problemas de segurança, superlotação e comportamento preconceituoso da torcida local, Michael, alvo das ofensas, resolveu se posicionar. O meio de rede da equipe de Araçatuba conversou abertamente com o GLOBOESPORTE.COM sobre sua opção sexual, lamentou as manifestações homofóbicas da torcida adversária e disse esperar mudanças.

O que aconteceu exatamente em Contagem? Já tinha passado por uma situação semelhante antes?
– No jogo em Contagem teve uma manifestação da torcida gritando “bicha”, “gay”, todas essas coisas. Já tinha acontecido casos isolados de algumas pessoas gritarem pelo clima do jogo. Mas nem escuto, deixo passar porque é ignorância. Mas foi um coro, senhoras, crianças e mulheres gritando, já num clima preconceituoso mesmo. Hoje resolvi falar para que isso não aconteça mais, não só comigo, caso futuramente eu vá lá jogar de novo, se tivermos o terceiro jogo (pelas semifinais da Superliga). Igual lá, nunca aconteceu. Até por isso que resolvi falar, fazer uma manifestação.

Você acredita que esse episódio atrapalhou o seu rendimento em quadra? Te desconcentrou?
– Desconcentrar não me desconcentrou, mas a situação me deixou constrangido. Pensei sobre o que estava acontecendo. Eu nem olhava para a torcida. Quem me vê jogando sabe que eu nem olho. Foi uma manifestação por causa do meu jeito. Mesmo depois de me xingarem, não bati boca com ninguém, fui direto para o vestiário, poderia ter retribuído, mas não fiz.

A comissão técnica e os outros jogadores falaram com você sobre isso após o jogo? Ou você externou isso?
– No vestiário falei que estava chateado. Os dirigentes vieram falar comigo também. Estavam escandalizados. Todo mundo ficou preocupado com o que eu estava sentindo. Lógico que não estava feliz.

Você tem algum problema em falar sobre a sua opção sexual?

– Sou gay, mas isso não precisa ser comentado. Todo mundo aqui sabe. Lógico que nunca cheguei a assumir. Eu sou o Michael. Todo mundo sabe quem eu sou. Eles me respeitam totalmente no time. Não só aqui, mas nos 10 anos que joguei no São Bernardo. Todos os times me trataram bem.

Podemos publicar isso? Que você é mesmo gay?

– Sim. Nunca cheguei e falei “sou gay” porque não tem necessidade. Todo mundo sabe. Não tenho necessidade de sair divulgando.

Você tem medo que, de alguma forma, suas declarações tenham efeito contrário e aumentem mais ainda o clima hostil para a próxima partida e futuros jogos em Minas?
– Se tiver um efeito reverso, pelo menos estou fazendo algo para mudar. Pelo menos não me calei diante dessa situação. Não gostei do que houve comigo e não gostaria que acontecesse com ninguém. Muita gente ficou sensibilizada e veio falar comigo.

O Vôlei Futuro está tomando providências jurídicas?

– Não sei como vai ser feito, nem perguntei direito. Mas o clube vai me informar quando estiver tudo resolvido.

Sobre as reclamações do clube sobre segurança, superlotação, segurança bêbado: você viu isso?
– Eu fui direto para o vestiário e não prestei muita atenção, mas realmente parecia que tinha uma superlotação.

E como está sua preparação para o jogo de sábado? Está conseguindo se concentrar ou ficou abalado?

– Estou bem. Estamos treinando direto com o time forte. Muita gente que acompanha o vôlei está dando o maior apoio. Realmente fiquei assustado com a situação. Uma coisa é torcida, outra é uma aglomeração te xingando, apontando o dedo. Abalado não estou. Como atleta tenho que enfrentar, lidar com isso.
 

Vôlei Futuro e Cruzeiro se enfrentam às 10h deste sábado no segundo confronto da semifinal da Superliga Masculina de Vôlei, com transmissão ao vivo da Rede Globo. Como venceu o primeiro duelo por 3 sets a 2, a equipe mineira precisa de apenas mais uma vitória para se classificar para a decisão. 

* http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/apos-ofensas-michael-diz-sou-gay-e-me-respeitam-totalmente-no-time.html

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Silêncio nada inocente

Para a Justiça, jogador de futebol tem sempre razão; em qualquer circunstância

Há exemplos disso no Brasil inteiro, com clubes de todos os portes.

Qualquer dispensado, por motivo justo ou não, recorre e normalmente ganha fortunas. Na maioria dos casos a alegação é “dano moral” ou que foi “impedido de exercer a profissão”.

Nenhuma outra categoria de trabalhador tem tanto privilégio como essa. O sujeito é demitido e vai cuidar da sua vida. Normalmente, só entra na justiça quando realmente tem seus direitos feridos.

Ricardinho e Zé Luiz estão caladinhos, não quiseram dar entrevistas sobre a demissão, porque são muito bem orientados por advogados, que já já deverão entrar com ações judiciais em várias frentes.

Questão de estratégia jurídica.


Para quem gosta de rádio

Sugestões a quem gosta de ouvir rádio.

Claro que cada um tem as suas preferências.

Gosto, preferencialmente, das emissoras noticiosas, mas algumas sabem a mistura certa de notícias com músicas da melhor qualidade.

No dia a dia, ouço a Alvorada FM, Itatiaia, BandNews FM, CBN, Guarani FM, com escapadas pela Oi, CDL, Inconfidência FM e 98,3, dependendo do dia e do horário.

Com tanta tecnologia ficou fácil sintonizar o que se quer, na hora que bem se entende.

Se tiver alguma sugestão aí, mande pra mim.

Pela Sky sintonizo a Rádio Gaúcha, boa demais da conta, agora tem a Estadão/ESPN, que também vale muito a pena.

Aos domingos vale a pena ouvir às 11 horas, o “Enquanto a Bola na Rola”, pela Globo AM 1.150 Khz.

Lamentavelmente a Inconfidência 880 AM acabou com um programa que era muito legal, às 6h30 da matina, de esportes, onde ouvi pela primeira vez o Marcelo Bechler Machado, hoje na Globo SP.

E todas podem ser ouvidas pela internet.

Onde aliás, sugiro uma ótima, só musical: http://www.radioparadise.com/

Exprimente e me diga se é boa ou não é!?


Neto sugere Campeonato Mineiro a Mano Menezes e recomenda Thiago Ribeiro

Do site do ex-jogador:

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* Assiste o futebol mineiro, Mano!!!

Recentemente o técnico da Seleção Brasileira convocou o centroavante Leandro Damião e despertou a insatisfação de muita gente. Confesso também que, apesar da boa fase do jogador do Inter, não o vejo como craque de Seleção Brasileira. Mas para não parecer bairrista (já que declarei minha preferência pelo palmeirense Kléber) seria interessante o Mano Menezes deixar de ver só o Gauchão e acompanhar algumas partidas do Cruzeiro na temporada. Simples assim.

Se fizer isso não tem como não chamar o Thiago Ribeiro. Há pelo menos três anos ele vem se destacando com a camisa celeste. Em 2009 foi peça fundamental na equipe vice-campeã da Libertadores. No ano passado foi o goleador da competição continental. Dizer mais o que? Ah, ele já tem 10 gols na atual temporada. Mas aí muita gente vai vir com aquela lenga-lenga de que o Mano está formando o grupo olímpico e por isso convoca jovens jogadores.

Se for assim tem o menino Wallyson, de apenas 21 anos, que é o atual artilheiro da Raposa na Libertadores. Absurdo? Não sei. Ele pode até não ser melhor que o Damião, mas ao menos vem enfrentando times bem mais competitivos. E vejam só, não adianta a gauchada ficar brava comigo. A verdade é que o centroavante colorado só vai realmente conseguir chamar minha atenção se arrebentar no próximo Brasileirão. Até porque, com todo o respeito, gol contra a Lajeadense qualquer juvenil faz.

* http://blogneto.com.br/2011/04/05/assiste-o-futebol-mineiro-mano/


Vida particular só existe quando milhões não estão sendo enganados

A melhor definição sobre a dispensa de Ricardinho e Zé Luiz pelo Atlético foi dada pelo Casagrande, no programa Arena Sportv, de ontem.

Jogador marcado por polêmicas, exatamente por causa da liderança que exercia dentro e fora de campo, o ex-centroavante disse que nenhum treinador consegue trabalhar quando há um poder paralelo ao seu dentro do grupo. E que este tipo de poder é discreto, silencioso, perceptível só pelos jogadores, que se dividem entre eles, mas são unidos ao questionar o mando e a competência do chefe.

 

Um bom ambiente é tão importante quanto à qualidade de um elenco. Há muitos casos, onde a união do grupo vale mais até que um craque.

Em qualquer local de trabalho coletivo, seja no futebol, numa fábrica ou escritório, ninguém tolera enganação de um colega. Os famosos “chupa-sangue” estragam qualquer grupo.

Outro problema que estraga um ambiente, principalmente, no futebol, é onde há quem abusa na balada. O que não é o que caso dos jogadores dispensados pelo Atlético, mas que o Galo precisa ficar ligado, como qualquer outro clube.

Recorrer ao passado é sempre recomendável para se impedir a repetição de erros: já tive o privilégio de ouvir Piazza e Nelinho contando em uma roda de amigos, histórias sensacionais sobre aquele fantástico Cruzeiro do qual eles formavam, nos anos 1960/1970. Para ficar numa só: Joãozinho estava subindo dos juniores e começava a se despontar como o maior ponta esquerda do país. Mas, gostava muito de uma noitada. Numa manhã, antes de começar o treino, os mais velhos do time, Piazza à frente, o chamaram na regulagem: “aqui o bicho de todos nós, do roupeiro ou treinador, depende do esforço de cada um; dentro de campo temos que correr uns pelos outros e você está comprometendo o nosso trabalho; vai ter de escolher: se enquadra ou cai fora”.

Enquadrou, com umas recaídas de vez em quando, mas ligado e sempre produtivo.

 

No dia 25 de março passado, aniversário do Atlético, o capitão do título brasileiro, Oldair Barchi, deu entrevista à Rádio Itatiaia e respondeu à pergunta que os atleticanos se fazem: porque o time não engrena. Na opinião dele, com a qual concordo totalmente, falta solidariedade em campo.

Oldair lembrou como era nos tempos dele: um corria pelo outro. Se alguém perdia a bola, quase se matava para recuperar ou para ajudar a parar o contra-ataque adversário. E ai daquele que não agisse assim.

 

Ontem o Álvaro Damião, da Itatiaia, participou do nosso programa na BH NEWS TV: repetiu tudo que havia dito na sexta-feira sobre os jogadores que só são profissionais para receber o salário do Atlético. Citou nominalmente Daniel Carvalho, com quem se encontrou causalmente em um pagode, com muita cerveja. No mesmo dia em que deveria estar em tratamento intensivo para se recuperar dessas contusões das quais ele nunca se recupera.

Contou também o caso do Diego Tardelli, ano passado, quando ninguém conseguia explicar o motivo da falta de rendimento do time, no início da derrocada do Vanderlei Luxemburgo. O atacante levou um tapa de um torcedor numa boate, que o levou a nocaute.

Ninguém contou ao Álvaro, pois ele estava na boate e presenciou o fato. Teve inclusive quer ir embora logo em seguida porque o ambiente ficou carregado também para ele, já que os torcedores começaram a questionar o porque do silêncio da imprensa em situações como essa.

 

Ora, ora, vida particular é vida particular, mas quando se trata de um jogador de futebol, que precisa estar perfeito fisicamente para render o que se espera dele, é diferente.

Se há abuso fora das quatro linhas e isso compromete os resultados do time, o problema deixa de ser particular e passa a ser de milhões de pessoas que estão sendo enganadas e sofrendo com derrotas e vexames.


Traídos e traidores: ciranda normal no mundo da bola

Tá bom!

Só agora Muricy Ramalho acertou com o Santos, né!?

Bem antes de ele largar o Fluminense isso já era dado como fato por alguns companheiros da imprensa de São Paulo.

Mas, o futebol é assim, como a vida. Só mudam os atores, instituições e cidades.

O Fluminense foi sacaneado, mas já sacaneou incontáveis profissionais também, entre jogadores e técnicos. Cuca foi a última vítima lá.

Geninho está choramingando em Curitiba, dizendo que foi “apunhalado” pelo Atlético-PR, que antes de demiti-lo já teria acertado com o Adilson Batista. O mesmo Geninho que largou o Galo na mão e foi trabalhar no Corinthians, no início da temporada de 2003.

Substituído pelo Adilsom que fora sacaneado, meses antes, pelo Corinthians e Santos consecutivamente.


Somália por Gilberto! Será?

Certamente não seria um bom negócio para o Cruzeiro, mas a  notícia saiu no site da Gazeta Net:

* Somália comenta interesse do Cruzeiro

Gazeta Press Rio de Janeiro (RJ)

Os rumores de uma negociação entre Botafogo e Cruzeiro vem crescendo nas últimas semanas. As duas diretorias estariam acertando uma troca do meia Gilberto com o volante Somália para o Campeonato Brasileiro. Segundo o jogador alvinegro, seu futuro está nas mãos dos dirigentes, mas ressaltou sua felicidade no clube carioca.

“É normal aparecer notícias de transferências porque está chegando o meio do ano. Sobre isso, prefiro nem falar, pois deixo para meu empresário e a diretoria do Botafogo. Isso me valoriza, me deixa feliz por estar sendo lembrado, mas estou contente no Botafogo. Sou um jogador com características que alguns treinadores gostam e às vezes não têm em seu elenco”, disse.

Até o fim dos campeonatos estaduais o negócio não deve ser concretizado. Além disso, o Cruzeiro segue na disputa da Libertadores e Gilberto está inscrito na competição. Somália também é importante peça no elenco do time carioca e recebeu elogios do técnico Caio Júnior após o empate com o Resende, neste final de semana.

* http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2011/04/cruzeiro/somalia-comenta-interesse-do-cruzeiro.html#


Cuca foi solidário a Geninho, demitido pelo Atlético-PR

Do twitter NoticiaFC de Curitiba:

“A demissão de Geninho pegou o Brasil todo de surpresa. Após a coletiva, o treinador do Cruzeiro, Cuca, ligou para o ex-comandante do Furacão”


A surpreendente e lamentável morte do zagueiro Wendell

Sete Lagoas foi surpreendida sexta-feira com a notícia da morte do zagueiro Wendell, do Democrata, por problemas cardíacos.

Ele disputou o Campeonato Mineiro de Juniores ano passado pelo Jacaré, e completaria 19 anos de idade no próximo dia 14.

A família do jogador informou que ele passou mal há seis dias, e medicado, foi orientado a não praticar nenhum esporte antes de passar por uma série de exames, que seriam feitos esta semana.

Porém, na sexta-feira, acordou passando mal novamente, e mesmo socorrido pelo SAMU e Corpo de Bombeiros, não resistiu.DFC-JuniorAssociação Amigos do Democrata -AAD

Nesta foto, Wendell é o quarto, de pé, da esquerda para a direita.


Kleber e Felipão empolgados com a chegada de Wellington Paulista

Wellington Paulista vai mesmo para o Palmeiras, que mandará o lateral Vitor para o Cruzeiro, numa troca por empréstimo, sem custos, até o fim do ano.

O Globoesporte.com mostra, desde ontem, o entusiasmo do técnico Felipão e do atacante Kleber, pela aquisição do atacante cruzeirense:

* Kleber e Felipão vivem expectativa pela chegada de Wellington Paulista

A chegada do atacante desperta expectativa no elenco, mesmo depois de uma vitória em clássico contra o Santos, por 1 a 0, na Vila Belmiro. Kleber, autor do único gol do jogo, já vislumbra um ataque com ele e Wellington, que pode reviver uma parceria que já deu certo no clube mineiro em 2009, quando Kleber jogava lá. Na ocasião, a dupla fez 50 gols na temporada – 26 de Wellington e 24 do Gladiador.

– É um grande reforço e eu o conheço bem. É atacante de área, sabe fazer gols. Em 2009 foi artilheiro da equipe mesmo ficando no banco em alguns jogos. Nosso elenco é reduzido, então quem vier será bem recebido – assegurou o Gladiador.

Wellington tem mesmo uma boa média de gols: pelo Cruzeiro, já são 47 em 103 jogos com a camisa celeste entre 2009 e 2010. Em 2008, pelo Botafogo, ele foi artilheiro do time carioca na temporada com 29 gols. Nesta temporada, com menos chances, ele foi às redes apenas três vezes.

O técnico Luiz Felipe Scolari aguarda ansiosamente a chegada do seu novo camisa 9. Em busca de um centroavante desde o início do ano, Felipão faz muitos elogios a Wellington. Segundo um dirigente do Palmeiras, o nome do atacante cruzeirense sempre foi um dos mais comentados pelo técnico. Após a vitória sobre o Santos, Felipão justificou o interesse.

– É um jogador de boa qualidade, goleador, e que assusta zagueiro. Isso é muito bom, assustar o zagueiro. É um dos que já conheço bem – disse o técnico.

Wellington Paulista poderá atuar apenas pela Copa do Brasil, já que as inscrições do Paulistão se encerraram. Ele chega por empréstimo até o fim do ano.