O Grêmio Prudente já foi tarde.
Triste é ver clubes de verdade, tradicionais, como um Goiás, caírem para a segundona.
Mas times de empresários, sem endereço certo e sabido, sem torcida, sem identidade, não deveriam ter nem o direito de disputar competições como um Brasileiro ou estaduais.
Como o dinheiro fala mais alto, eles se multiplicam a cada ano e vão ocupando espaços de clubes que já foram fortes um dia, mas cuja irresponsabilidade ou desonestidade de determinados dirigentes os liquidaram.
A rodada reafirmou a competência do Dorival Júnior, que com a metade dos jogos, chegou ao mesmo número de pontos conquistados pelo Vanderlei Luxemburgo. A vitória sobre o Palmeiras não livrou o Atlético do risco do rebaixamento, mas diminuiu a pressão e deixa a torcida otimista para a formação de um grande time para 2011, já que o contrato dele vai até dezembro do ano que vem.
O Cruzeiro se impôs logo de cara ao Vasco e depois administrou o resultado. Um 3 x 1 tranquilo, sem sobressaltos, com Montillo e Roger jogando juntos, e muito bem.
A vitória assegurou a presença da Raposa na Libertadores da América, e a briga pelo título continua.
O Corinthians empatou com o Vitória; o Fluminense venceu o São Paulo.
Não acredito em jogo facilitado por nenhum adversário. O problema é a motivação. Jogador não tem a mesma disposição quando seu time está fora da disputa de algo importante.
A classificação do Campeonato, segundo o Globoesporte.com:
P | J | V | E | D | GP | GC | SG | % | ||
1
|
Fluminense |
65
|
36
|
18
|
11
|
7
|
59
|
35
|
24
|
60.2
|
2
|
Corinthians |
64
|
36
|
18
|
10
|
8
|
62
|
40
|
22
|
59.3
|
3
|
Cruzeiro |
63
|
36
|
18
|
9
|
9
|
49
|
36
|
13
|
58.3
|
4
|
Grêmio |
57
|
36
|
15
|
12
|
9
|
62
|
43
|
19
|
52.8
|
5
|
Atlético-PR |
56
|
36
|
16
|
8
|
12
|
41
|
44
|
-3
|
51.9
|
6
|
Botafogo |
56
|
36
|
13
|
17
|
6
|
51
|
38
|
13
|
51.9
|
7
|
Santos |
55
|
36
|
15
|
10
|
11
|
61
|
47
|
14
|
50.9
|
8
|
Internacional |
54
|
36
|
15
|
9
|
12
|
44
|
40
|
4
|
50
|
9
|
São Paulo |
51
|
36
|
14
|
9
|
13
|
49
|
53
|
-4
|
47.2
|
10
|
Palmeiras |
50
|
36
|
12
|
14
|
10
|
40
|
39
|
1
|
46.3
|
11
|
Vasco |
46
|
36
|
10
|
16
|
10
|
41
|
43
|
-2
|
42.6
|
12
|
Ceará |
46
|
36
|
10
|
16
|
10
|
34
|
41
|
-7
|
42.6
|
13
|
Flamengo |
43
|
36
|
9
|
16
|
11
|
40
|
42
|
-2
|
39.8
|
14
|
Atlético-MG |
42
|
36
|
12
|
6
|
18
|
49
|
59
|
-10
|
38.9
|
15
|
Atlético-GO |
40
|
36
|
11
|
7
|
18
|
50
|
56
|
-6
|
37
|
16
|
Avaí |
40
|
36
|
10
|
10
|
16
|
46
|
55
|
-9
|
37
|
17
|
Vitória |
40
|
36
|
9
|
13
|
14
|
41
|
47
|
-6
|
37
|
18
|
Guarani |
37
|
36
|
8
|
13
|
15
|
33
|
49
|
-16
|
34.3
|
19
|
Goiás |
32
|
36
|
8
|
8
|
20
|
39
|
64
|
-25
|
29.6
|
20
|
Prudente |
28
|
36
|
7
|
10
|
19
|
38
|
58
|
-20
|
28.7
|
* http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/index.html
P | J | V | E | D | GP | GC | SG | % | ||
1
|
Coritiba |
71
|
37
|
21
|
8
|
8
|
67
|
46
|
21
|
64
|
2
|
Bahia |
65
|
37
|
19
|
8
|
10
|
63
|
42
|
21
|
58.6
|
3
|
Figueirense |
64
|
37
|
18
|
10
|
9
|
64
|
35
|
29
|
57.7
|
4
|
América-MG |
62
|
37
|
19
|
5
|
13
|
56
|
42
|
14
|
55.9
|
5
|
Portuguesa |
59
|
37
|
18
|
5
|
14
|
66
|
52
|
14
|
53.2
|
6
|
Sport |
56
|
37
|
15
|
11
|
11
|
54
|
39
|
15
|
50.5
|
7
|
Paraná |
53
|
37
|
15
|
8
|
14
|
45
|
40
|
5
|
47.7
|
8
|
São Caetano |
52
|
37
|
14
|
10
|
13
|
49
|
50
|
-1
|
46.8
|
9
|
ASA |
51
|
37
|
16
|
3
|
18
|
52
|
55
|
-3
|
45.9
|
10
|
Bragantino |
50
|
37
|
12
|
14
|
11
|
50
|
37
|
13
|
45
|
11
|
Duque de Caxias |
49
|
37
|
15
|
4
|
18
|
45
|
55
|
-10
|
44.1
|
12
|
Náutico |
48
|
37
|
14
|
6
|
17
|
41
|
59
|
-18
|
43.2
|
13
|
Icasa |
48
|
37
|
13
|
9
|
15
|
49
|
50
|
-1
|
43.2
|
14
|
Ponte Preta |
47
|
37
|
12
|
11
|
14
|
49
|
48
|
1
|
42.3
|
15
|
Guaratinguetá |
44
|
37
|
10
|
14
|
13
|
45
|
56
|
-11
|
39.6
|
16
|
Vila Nova |
43
|
37
|
12
|
7
|
18
|
48
|
67
|
-19
|
38.7
|
17
|
Brasiliense |
43
|
37
|
11
|
10
|
16
|
39
|
58
|
-19
|
38.7
|
18
|
América-RN |
41
|
37
|
11
|
8
|
18
|
39
|
66
|
-27
|
36.9
|
19
|
Ipatinga |
40
|
37
|
11
|
7
|
19
|
45
|
60
|
-15
|
36
|
20
|
Santo André |
40
|
37
|
10
|
10
|
17
|
52
|
61
|
-9
|
36
|
* Do Globoesporte.com
Tive a satisfação de rever ontem o Vitor Bastos, mas fiquei muito triste de ouvir dele que, está mal de saúde, e pessoas que ele achava que eram amigas sumiram, e nem se dignam a visitá-lo.
Os atleticanos mais velhos sabem quem é o Vitor e o que ele representa na história, especialmente da torcida. Para resumir, foi ele quem lançou, nos anos 1960, aquela batida forte da charanga seguida do grito de “Gaaalo!”.
É da geração que carregava Ubaldo Miranda nas costas, do estádio Independência até a Praça Sete.
Pôs o nome do filho de Reinaldo em homenagem ao artilheiro; pôs um genro para fora de casa porque descobriu que o rapaz era cruzeirense; maior cabo eleitoral dos craques do Galo que se candidataram a qualquer coisa. O primeiro a enfiar a mão no bolso e ajudar as torcidas a formarem caravanas de apoio ao time; primeiro a contribuir e liderar campanhas de ajuda a ex-jogadores ou funcionários do clube em dificuldades. Pode haver alguém tão atleticano quanto ao Vitor, mais que ele jamais.
Pois o Vitor Bastos, com lágrimas nos olhos, pediu que eu escrevesse: “avise à torcida que eu estou morrendo de câncer, mas que a única tristeza que tenho é que estou esquecido”.
Gastou o que tinha no tratamento dessa doença terrível, e pediu para registrar que três amigos estão ajudando-o: Nélio Brant, Carlos Alberto Costa e Ivo Melo. Respectivamente, um ex-presidente do Atlético, um ex-diretor da base e um ex vice-presidente de futebol. De três gerações diferentes.
Os ex-jogadores, especialmente aqueles a quem ele ajudou, nem uma visita ou telefonema.
A festa só não foi completa porque faltou um único ponto para que a ascensão fosse garantida matematicamente hoje mesmo.
Ou, que o Ipatinga empatasse com a Portuguesa no Canindé.
Mas, lá foi 2 x 1 para a Lusa, que pôs fim à agonia do Tigre, rebaixado para a Série C, depois de uma reação que quase salvou o clube do Vale do Aço. Lamentável!
Do aeroporto de Confins segui para a Arena do Jacaré, passando por Matozinhos. Parei no conhecido restaurante Panela de Pedra e vi cenas inéditas envolvendo o América. Parecia um filme: a estrada tomada por centenas de carros, ônibus e micro ônibus, com bandeiras e camisas do Coelho sendo balançadas, buzinaços e saudações como só se vê em dias de grandes decisões e de clubes de massa.
Os clientes se acotovelavam na varanda do restaurante e muitos perguntavam o que estava acontecendo. Daí a pouco famílias inteiras, de três gerações começaram parar e entrar no restaurante, para lanchar, almoçar ou esperar alguém. E todos com camisas do América. Avós, filhos e netos se confraternizando e manifestando confiança em um grande jogo contra o Sport Recife e uma possível classificação nesta tarde.
Por volta de 15h30 o restaurante ficou vazio, pois a americanada partira para a minha cidade, que nunca imaginou viver o que está vivendo, de ser a “capital” do futebol mineiro.
Que honra, e que belas cenas.
Já vi as torcidas do Galo e do Cruzeiro fazendo festa nesta estrada, MG-424, e na BR-040, porém, a caminho do Mineirão em dias de decisões que entraram para a história.
Mas no sentido contrário e ainda por cima com a torcida do América, na mesma proporção, jamais imaginei que um dia veria.
Pensei que saindo 40 minutos antes da bola rolar, pegaria um trânsito tranqüilo, porque todos já estariam no estádio.
Quebrei a cara e dessa vez não fiquei irritado. Muito pelo contrário!
A festa continuou e a procissão de carros lotados de americanos e suas bandeiras continuava, agora comigo na fila.
Passamos por Matozinhos, Prudente de Morais, e dá-lhe buzinas e gritos de “Vamos subir Coelhão!”.
Nas proximidades da Arena um quase caos no trânsito, repetindo o que ocorre nos grandes jogos do Atlético e do Cruzeiro; e a bola já rolava lá dentro.
Quem diria! O América proporcionando engarrafamento e estacionamento lotado; gente nervosa, ansiosa, parando o carro em qualquer lugar para acabar de chegar a pé!
Eu vi; fui testemunha e isso me fez perder o gol do Fábio Júnior. Quando consegui chegar às cabines do estádio já estava 1 x 0.
Olhei para as arquibancadas e quase não acreditei: um mar verde e branco. Mal dava para ver que as cadeiras da Arena são das cores do Democrata: vermelho e branco, pois a torcida do América tomou conta de tudo.
Foi emocionante e a grande prova que o Coelho tem uma grande torcida, mas que depois de tantas desilusões parou de ir em massa aos estádios.
Mas, diante dessa iminente ressurreição do futebol do clube, deu o seu recado: pode voltar e crescer, desde que o time faça a sua parte.
Na Arena, faixas e cartazes de apoio ao time, à comissão técnica e à diretoria. Me surpreendi também com a quantidade de crianças, jovens e mulheres.
Surpresa minha, de toda a imprensa presente e até da diretoria americana, na cabine ao lado da que eu estava. O Senador Eduardo Azeredo assistiu junto com os dirigentes, também curtindo esses momentos inesquecíveis, que podem marcar um novo tempo para o futebol mineiro.
O América precisa subir e caso isso ocorra este mesmo povão que foi vê-lo vencer hoje, vai se multiplicar e apoiá-lo na Série A do ano que vem.
Quase 14 mil pagantes e nenhuma confusão. Só alegria entre os americanos.
No gramado, foi um dos melhores jogos que vi este ano, porém, de matar qualquer um do coração. Inclusive o pai do zagueiro Micão passou mal e foi levado de ambulância para o Hospital de Sete Lagoas. Felizmente, nada grave.
Jogo aberto, com o Sport kamikaze depois que tomou o segundo gol.
Não sei quem perdeu mais oportunidades, mas foram muitas, com bolas na trave à vontade, dos dois lados.
Um sufoco, mas valeu demais da conta!
Como diz o Bruno Azevedo: “Acredita América”!
É sempre um prazer participar do Redação Sportv.
Seguramente é o programa de TV em, rede nacional, mais democrático do país, especialmente no que se refere a abrir espaços para os Estados fora da dupla Rio/SP.
Sempre foi um programa muito bom, porém, sob o comando do André Rizek, a cerca de um ano, ficou mais aberto ainda às outras praças.
Além de manter aquela “janela” para as redações do próprio Sistema Globo, passou a levar convidados, que vão para o estúdio da emissora no Rio de Janeiro.
Até quase um mês atrás esses estúdios ficavam no Rio Cumprido, um bairro que não oferece mais a segurança ideal para quem mora ou trabalha lá. A Globo construiu um novo prédio, moderníssimo, na Barra da Tijuca, pouco depois do Barra Shopping. Uma estrutura, certamente, com poucas similares no mundo.
O tratamento que o André e demais companheiros dele da produção dão aos convidados é de absoluta liberdade; nada é combinado e não há nenhuma recomendação para que se fale ou deixe de falar alguma coisa.
No programa de ontem o outro companheiro de “bancada” foi o Renato Maurício Prado, um grande profissional, que além de fino trato, é super bem humorado e um dos jornalistas mais informados sobre tudo no país.
Conheci o André em 1996 durante a cobertura do Pré-Olímpico de futebol, para as Olimpíadas de Atlanta, em Tandil, na Argentina. Mesma época em que conheci o Cosme Rímoli, Luiz Prósperi (Jornal da Tarde-SP), Marcelo Damato (Lance!) e vários outros dessa geração que está em postos de comando em importantes órgãos de comunicação do Brasil, ou se destacando de alguma forma, como o Cosme, por exemplo, um dos blogueiros mais acessados do Brasil.
André é paulista, porém, de visão nacional; desses que sabem a importância dessa integração da qual ele vem sendo um dos principais responsáveis, de forma inédita no país.
Entrou para a história das grandes reportagens brasileiras com o espetacular trabalho investigativo para a revista Veja, quando desmascarou a “Máfia do Apito”, em 2005, cujo maior vilão foi o Edilson Pereira de Carvalho.
Mudou-se para o Rio de Janeiro e está adorando a vida de “carioca”.
A audiência do Redação Sportv também é impressionante. Amigos que eu não tinha notícia há muitos anos, mandaram mensagens ou telefonaram de todas as partes do país; de Minas então…
Ainda mais porque o Milton Naves fez elogios à minha participação, no programa Rádio Esportes, da Itatiaia. Por falta desse tipo de vaidade eu poderia dizer que o Milton “é suspeito” porque é meu amigo de longa data. Mas quem conhece o Milton sabe muito bem que ele não mistura amizades com profissionalismo e fala bem ou desce a lenha de acordo com o que ele realmente pensa.
Obrigado a ele!
Agradeço também a todos que telefonaram para cumprimentar-me pela participação, Serginho do Minas Esporte (Band) é um deles, e aos tantos leitores que estão enviando e-mail.
O tempo está ótimo em Confins,mas a TAM informa que o voo das 7h só vai sair às 7h30. Às 10 h espero estar ao vivo no Redação Sportv no RJ
A convite do André Rizek, vou participar do Redação Sportv, nesta sexta feira, às 10 horas.
Isso se o avião decolar de Confins às 7 horas, conforme marcado.
Com equipamentos pifados há quatro meses, os voos só saem e chegam em nosso principal aeroporto se o tempo estiver bom.
É lamentável, mas é verdade!
Interessante levantamento da Gazeta Esportiva:
* No duelo dos técnicos, Carpegiani brigaria em cima e Luxa contra degola
Leandro Sarhan e Tomás Rosolino São Paulo (SP)
Muito badalados e ganhando cada vez mais importância no futebol mundial, os técnicos hoje em dia são contratados como grife pelos clubes brasileiros. Nomes como o de Vanderlei Luxemburgo, por exemplo, dão força aos chamados ‘projetos’ das equipes na temporada. Porém, nem sempre um treinador de peso é garantia de sucesso, assim como um nome pouco conhecido pode se sagrar campeão.
Um exemplo é o rendimento dos treinadores que comandaram mais de uma equipe neste Campeonato Brasileiro. Juntando seu aproveitamento dirigindo Atlético-PR e São Paulo, Paulo César Carpegiani estaria brigando pela liderança do torneio, enquanto o badalado Luxa, atualmente no Flamengo e cinco vezes campeão nacional, estaria praticamente rebaixado.
O Flamengo, inclusive, pode ser considerado o time que pior contratou técnicos no torneio nacional. O Rubro Negro teve como técnicos Rogério Lourenço, Silas e Luxemburgo. Silas também treinou o Grêmio neste Brasileirão e, no total, soma apenas 30,4% de aproveitamento, melhor apenas que o Grêmio-SP, único clube já rebaixado no torneio. Luxa, por sua vez, tem 32,2% e também estaria na zona de rebaixamento.
O primeiro técnico do Grêmio-SP na competição também não tem um grande aproveitamento, mas conseguiria salvar a equipe da degola. Toninho Cecílio (que também treinou o Vitória) ganhou 40% dos pontos que disputou e estaria à frente do Atlético-GO na tabela.
Alguns dos técnicos prestigiados do futebol nacional estariam em posições intermediárias na tabela, como Adílson Batista, que tem 49,2% de aproveitamento dos pontos. Os dois clubes que ele treinou, Cruzeiro e Corinthians, porém, estão muito acima e brigam pelo título.
Celso Roth, atual técnico do Inter e que teve passagem rápida pelo Vasco, é o único técnico que comandou mais de um time que estaria na mesma posição em que está agora. Roth tem 48,4% de aproveitamento no total, apenas 0,1% a menos que o Internacional.
Há três treinadores que estariam em posições muito mais cômodas do que estão com seus atuais clubes. Dorival Júnior, ex-Santos e atualmente no Atlético-MG, somou mais de 50% de aproveitamento durante todo o Campeonato, o que o deixaria brigando por uma vaga na Libertadores. O Galo, porém, está apenas na 15ª posição com 37,1% de aproveitamento.
PC Gusmão, do Vasco, treinou o Ceará no início do torneio e foi muito bem. No total, Gusmão soma 57,1% dos pontos que disputou e estaria empatado com o terceiro colocado do Brasileirão, o Cruzeiro, se somente seu aproveitamento fosse levado em consideração, enquanto o Vasco tem apenas 43,8% e é o 11º colocado.
O que se saiu melhor entre os técnicos que treinaram mais de uma equipe, porém, foi Paulo César Carpegiani, do São Paulo. Com uma passagem positiva pelo Atlético-PR, o treinador soma 60% dos pontos durante todo o campeonato e, com isso, estaria dividindo a liderança com o Corinthians. O Tricolor é apenas o nono colocado, com 48,6% dos pontos e o Furacão é o quarto, com 53,3%.
Confira o comparativo do desempenho dos treinadores que comandaram mais de uma equipe em relação aos clubes do Brasileirão:
1 – Corinthians – 60% de aproveitamento
2 – Paulo César Carpegiani (Atlético-PR/São Paulo) – 60%
3 – Fluminense – 59%
4 – Cruzeiro – 57,1 %
5 – PC Gusmão (Ceará/Vasco) – 57,1%
6 – Atlético-PR – 53,3%
7 – Botafogo – 53,3%
8 – Dorival Júnior (Santos/Atlético-MG) – 51,5%
9 – Grêmio – 51,4%
10 – Santos – 49,5%
11 – Adilson Batista (Cruzeiro/Corinthians) – 49,2%
12 – Inter – 48.6%
13 – São Paulo – 48,6%
14 – Celso Roth (Vasco/Inter) – 48,4%
15 – Palmeiras – 47,6%
16 – Vasco – 43,8%
17 – Ceará – 42,9%
18 – Toninho Cecílio (Grêmio-SP/Vitória) – 40%
19 – Atlético-GO – 38,1%
20 – Flamengo – 38,1%
21 – Atlético-MG – 37,1%
22 – Vitória – 37,1%
23 – Avaí – 35,2%
24 – Guarani – 35,2%
25 – Vanderlei Luxemburgo (Atlético-MG/Flamengo) – 32,2%
26 – Goiás – 30,5%
27 – Silas (Grêmio/Flamengo) – 30,4%
28 – Grêmio-SP – 28,6%
E pensar que a Arena do Jacaré, que tantos colegas de imprensa diziam não “oferecer segurança”, nunca teve nenhum incidente desse tipo.
Mesmo recebendo gente polêmica como Scolari, Luxemburgo e os maiores clubes do Brasil, com jogos de grande rivalidade.
Foi no Serra Dourada, um dos melhores estádios do Brasil.
Notícia do portal Terra:
“Scolari é atingido por rádio após vitória do Palmeiras”
O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, foi agredido na saída do gramado do Serra Dourada nesta quarta-feira, depois da vitória sobre o Goiás. Um rádio de pilha foi arremessado pela torcida da casa na cabeça do comandante do time paulista.
Felipão se irritou com a agressão, e passou a fazer gestos irritados para os torcedores adversários. “São uns covardes”, disse o técnico, que fez “bananas” para os goianos.
“Precisa mais de um rádio para me machucar. Com rádio ou pedra não vão me machucar”, afirmou Scolari.
Com a vitória por 1 a 0 sobre o Goiás, o Palmeiras ficou a um empate da final da Copa Sul-Americana. A partida de volta será disputa no Pacaembu na próxima quarta-feira, dia 24 de novembro.