O Ministério Público, Corpo de Bombeiros, a Vigilância Sanitária e entidades afins prestam grandes serviços a todos nós, mas também têm profissionais que erram como em qualquer instituição ou categoria profissional.
Às vezes algum integrante dessas instituições gostam muito de holofotes e adora dar entrevistas e, no caso do futebol, o espetáculo e o público acabam sendo prejudicados.
Se a imprensa não desse nem o nome de qualquer profissional de uma dessas entidades, certamente teríamos menos vetos, menos limitações e mais agilidade na liberação de estádios, arenas, ginásios e por aí vai.
Recebi e-mail do senhor Alexandre Pedrosa, que vale a pena ser lido.
Confira, na íntegra:
“Caro Chico Maia, bom dia!
Gostaria de expor alguns detalhes do jogo do Galo ontem em Sete Lagoas.
Fui com a minha família, saindo de BH, num total de 12 pessoas.
No horário do jogo, calor extremo, sol forte e mesmo assim alegria no rosto das pessoas. Até iniciar o jogo.
As únicas áreas do Estádio que tinham sombra eram a cadeira especial de R$ 140,00 e uma grande área interditada pelo MP. Uma vergonha.
Limitar a capacidade do Estádio está ok, mas fechar uma grande área, com sombra, atrás do gol, é coisa de advogado que vai aos estádios em dia de semana para dar seu aval. Gostaria de ve-los no dia do jogo.
Não dá pra entender o porque de manter 13.000 pagantes em estado de aperto e num calor fortíssimo e uma grande área do estádio, com sombra, fechada! Falta de respeito pelo torcedor e ser humano.
Quanto ao jogo, com o péssimo nível técnico do time, houveram várias discussões na própria torcida quase chegando na violência física, entre parte que apoiava e parte que defenestrava o time.
Até nisso, o sol forte no rosto o tempo todo contribuiu para enervar os ânimos.
Um grande abraço,
Alexandre Pedrosa”