Blog do Chico Maia

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Gigantes de 1,67; 1,71 e 1,74 m dão o ritmo aos líderes do Campeonato

A velha frase diz que “Santo de casa não faz milagre”, né?

Ela se aplica atualmente a três dos melhores jogadores do atual Campeonato Brasileiro, que não fizeram sucesso em sua terra natal, mas se deram muito bem fora de lá. A Argentina!

Todo time que almeja títulos tem que ter um cérebro, que normalmente é o camisa 10.

A briga pelo título brasileiro está mostrando isso mais uma vez, e a Folha de S. Paulo fez uma reportagem semana passada, dia 21, exatamente sobre os três 10 mais destacados do nosso futebol atualmente.

Conduzem os seus times, e coincidentemente são baixinhos e argentinos: Conca, D’Alessandro e Montillo.

Confira: 

“Bons, baixinhos e argentinos

Principais rivais do Corinthians pelo título do Brasileiro têm meias do país vizinho como cérebros

DE SÃO PAULO

Este Campeonato Brasileiro mostra onde os clubes nacionais podem buscar o meia articulador de jogadas que anda em falta no país.
Os principais rivais do Corinthians na luta pelo título (as equipes colocadas entre a segunda e a quarta posição) têm argentinos, com características físicas e técnicas parecidas, fazendo esse papel.
Conca, do Fluminense, D’Alessandro, do Internacional, e Montillo, do Cruzeiro, fogem do biótipo de gigantes que muitos treinadores brasileiros, como Dunga na última Copa do Mundo, estabeleceram como o ideal para o futebol atual.
A estatura do trio argentino varia do 1,67 m de Conca até o 1,74 m do jogador do clube gaúcho (o cruzeirense Montillo fica no 1,71 m).
Mas, com mais habilidade do que força, eles conseguem fazer o papel de maestros, função que raros clubes brasileiros hoje têm jogadores capazes de realizar.
Os números do Datafolha provam isso. O trio argentino que brilha nos concorrentes do Corinthians lideram três rankings individuais.
Conca é o recordista de assistências -o Fluminense já marcou 12 gols depois de passes precisos do seu meia, um dos favoritos ao título de melhor jogador do Nacional. Se conseguir isso, Conca vai repetir feito do compatriota Tevez, escolhido o melhor atleta do Brasileiro em 2005.
Montillo é quem mais cruza na competição. Em média, ele lança a bola para a área 10,8 vezes por partida. Ninguém no país hoje tem tanto a bola no pé como D’Alessandro. Segundo o Datafolha, o meia do Inter recebe a redonda 40 vezes por partida.
Internacional e Cruzeiro só passaram a sonhar com a liderança depois que seus argentinos engrenaram.
No caso dos gaúchos, D’Alessandro passou boa parte do primeiro turno sendo poupado por causa da Libertadores. Como o fim do torneio sul-americano, ele foi fixado no time titular e vem decidindo -foi o principal jogador do time nas últimas duas rodadas, quando o Inter ganhou seis pontos.

REAÇÃO CRUZEIRENSE
Foi só após a contratação de Montillo que o clube entrou para o grupo de candidatos ao título. Nos jogos ele, o time ganhou 58% dos pontos disputados. Com o argentino, que já marcou quatro gols, o aproveitamento cruzeirense passou para 62%.
Conca continua jogando muito no Fluminense. Só que o time de Muricy Ramalho caiu de produção a partir do momento em que seu maestro argentino passou a dividir a articulação de jogadas com Deco, que veio do Chelsea.
O trio argentino que brilha no Brasileiro, mesmo com o porte físico diminuto e o jogo de muita habilidade, consegue fugir das faltas e também não faz uso constante do cai-cai de muitos atletas nacionais. Nenhum dos três aparece na lista dos 15 jogadores que mais sofrem infrações.

Trio não teve o mesmo sucesso na terra natal

DE SÃO PAULO

Os meias Conca, Montillo e D’Alessandro conseguem no Brasil o que não fizeram na Argentina.
Nenhum dos três, especialmente os dois primeiros, fizeram sucesso quando atuavam na terra natal, tanto que suas carreiras foram, em boa parte, construídas em outros países.
Montillo, 26, começou como profissional no tradicional San Lorenzo. Mas desde 2006 roda pela América Latina. Antes de brilhar no Cruzeiro, estava na Universidad do Chile.
O futebol chileno também foi uma das paradas na carreira de Conca, 27. Revelado no River Plate, onde teve poucas oportunidades, ele deixou seu país pela primeira vez em 2004 para jogar na Universidad Católica, de Santiago. Está no Brasil desde 2007 -antes do Fluminense, defendeu o Vasco.
A história de D’Alessandro, 29, é diferente. Quando surgiu no futebol profissional, também pelo River Plate, ele era apontado como um dos sucessores de Maradona, por causa da sua habilidade.
Foi vendido para a Europa com fama de fenômeno, mas nunca brilhou nesse continente.


Vamos subir, gente!

Transcrevo abaixo, texto do americano Marcio Amorim, que faz um alerta, um desabafo e uma convocação a todos que

gostam do América e do futebol mineiro.

Importante ressaltar que o Coelho, com poucos recursos, está fazendo ótima campanha e firme, entre os quatro primeiros que vão subir para a Série A 2011.

O Atlético, gastou uma fortuna e está lutando para chegar no G16 da Série A, e não está conseguindo de jeito nenhum.

Imaginem: G16, para conseguir se manter na Série A. 

“Caro Chico!
Depois de chegar aonde o América chegou, não há mais que falar em apenas manter-se na B. Dá para perceber que há um nivelamento por baixo e que ninguém é melhor do que ninguém a ponto de colocar dianteira. A campanha do segundo turno está impecável: 5 jogos, quatro vitórias – três como visitante – e um empate. A lamentar apenas a falta de um estádio em BH para os americanos de mentira não terem mais desculpas para justificar a falta de apoio. São uns frouxos. Acho que passou a hora de a diretoria fazer o que o Ipatinga vem fazendo. 9.000 torcedores sábado no Ipatingão, apoiando o time virtualmente rebaixado. O que diretoria e torcedores americanos estão esperando?

Devo acrescentar que o futebol está sendo destruído pelos horários desumanos como esse de 21:50 em dias de semana. Parece que não querem público nos estádios. Com essa dificuldade de ter que rodar algo em torno de 160 km para assistir a uma partida de futebol, penso que o mínimo que a diretoria, a televisão – de perniciosa intromissão nesse aspecto – e os patrocinadores deveriam tomar uma decisão: cobrar preço simbólico de R$ 1,00 ou mesmo convidar todo torcedor de Sete Lagoas e abrir os portões. O América está brigando com times que colocam 20/30 mil pessoas no campo: Coritiba, Bahia, Ponte Preta, Sport. Ele e o Figueirense que abram os olhos!”


Dorival Júnior tem muito trabalho pela frente

Dorival Júnior vai ter muito trabalho para conseguir fazer o Atlético voltar a vencer e sair da zona do rebaixamento.

Neste jogo contra o Grêmio vontade não faltou a nenhum jogador, mas a defesa mostrou mais uma vez porque é a pior do Campeonato Brasileiro.

Levou dois gols logo de cara e as indecisões entre o miolo de zaga e volantes levam intranquilidade a todo o time.

De novo, muitos passes errados.

Pelo menos a torcida teve uma alegria com o lançamento do prata da casa Renan, no gol, no lugar do Fábio Costa.

Não teve culpa nos gols e fez algumas ótimas defesas.

Parecia um veterano, passando mais tranquilidade que todos os que o antecederam nos últimos meses.

Daniel Carvalho, mesmo acima do peso ideal, foi o melhor do time.


Melhor que o esperado

Americano desses de não perder jogos do Coelho em nenhum estádio, o senador Eduardo Azeredo disse-me hoje que, dessa bela trajetória do time a caminho da Série A, só lamenta não estar tendo tempo de ir a todos os jogos. Falou também que a campanha está acima das expectativas dele. Acreditava numa boa participação na B este ano, mas briga por vaga na A, achava que só no ano que vem, e rasgou elogios à diretoria e ao técnico Mauro Fernandes, pela capacidade de superar tantas dificuldades.


O injustiçado Fábio em desvantagem contra o justiçado Neymar

Não dá para entender a idiotice de não sei quem, de exigir determinadas agressões aos tradicionais uniformes dos clubes.

Quando a TV era só em preto e branco justificava-se essa história de cores completamente distintas, para não haver confusão e os torcedores reconhecerem facilmente os seus times.

Em determinados jogos a situação é revoltante, como no Santos 4 x 1 Cruzeiro. Caso o Cruzeiro usasse o seu tradicional calção branco não atrapalharia em nada de nada, mas teve que usar azul. E não venham dizer que algum jogador poderia ter dificuldade em reconhecer o uniforme dos seus companheiros de time.

 

Da partida, o Cruzeiro não jogou mal; o Santos é que soube aproveitar melhor as oportunidades.

Daqui para frente todo jogo da Raposa vai ser assim: marcação cerrada no Montillo e adversários fechados, dentro e fora de casa, aguardando o momento certo de dar o bote.

Roberto Brum e Arouca se revezaram na marcação ao argentino, com sucesso, apesar de algumas escapadas do 10 cruzeirense, cuja tendência é descobrir fórmulas para sair dessas marcações. Mas, ainda não foi nesse jogo.

Injustiçado mais uma vez na convocação da seleção brasileira, Fábio não foi o mesmo de quase sempre, e tomou dois gols que normalmente não tomaria. O primeiro e o terceiro, pois raramente solta uma bola e cai sempre no tempo certo.

Principal centro das atenções, Neymar foi razoável, muito bem marcado por Caçapa. Mereceu ficar fora da convocação de anteontem do Mano Menezes, porém, como castigo.

É um jogador importante para qualquer time.


Efeito demissão: desde ontem, torcida do Atlético faz fila para comprar ingressos

O fim de semana promete muito no futebol: começa hoje com o Cruzeiro em São Paulo contra o Santos.

Depois de excelentes resultados fora de casa, e com o Montillo descoberto pelos concorrentes, todo jogo fica mais difícil. Os adversários mais cautelosos não saem para o jogo, mesmo jogando em casa. A marcação sobre o camisa 10 cruzeirense agora sempre será no estilo do Michel do Ceará, na cola o tempo todo.

Deverá ser um jogão!

Mais tarde o América terá a oportunidade de se consolidar entre os quatro primeiros, desde que encare o Ipatinga como encarou o Figueirense em Florianópolis.

A rivalidade é grande, e é bem capaz do presidente Itair Machado botar algum pagamento atrasado em dia para incentivar o Tigre esta noite.

Ele foi o dirigente que mais tripudiou sobre o América quando o time caiu para a segunda divisão mineira.

Amanhã o Atlético tentará começar vida nova, e a demissão do Vanderlei Luxemburgo já motivou a torcida. Ontem e hoje, pela primeira vez desde que o time vem jogando na Arena do Jacaré, pela primeira vez vi filas de atleticanos para comprar ingressos no Bretas Supermercados e Felt Elétrica.

E, possivelmente com o Dorival Júnior já no banco ao lado do técnico interino Rogério Micale, que aliás, é muito bom de serviço também.


Luxemburgo foi degolado pelo grupo

Quando os jogadores não querem um comandante, adeus!

Ainda que para isso, tenham que matar o boi para que o carrapato dance!

É coisa de profissional, do tipo que a gente vê em alguns filmes da máfia, onde o mandante do assassinato vai ao velório, chora e abraça a viúva e parentes.

No futebol, há um revezamento nas falhas para que o time não vença ou perca, sem comprometer um só.

Depois de lembrar de vários jogos perdidos pelo Atlético e lances estranhos, hoje não tenho dúvida em dizer que os jogadores puxaram o tapete do Vanderlei Luxemburgo. O jeitão dele não “encaixou” e os caras o jogaram às cobras.

Foi assim com o Rubens Minelli em 1984, e mais recentemente com o Emerson Leão, no Cruzeiro.

E quando a imprensa e o torcedor resolvem criar um bode expiatório, o infeliz está ferrado.

Não vou dizer que o Werley seja o caso do momento, porém, se ele tivesse jogado ontem, toda a culpa dos 5 x 1 seria jogada nele.

De todos os comentários que li dos torcedores hoje, e dos meus colegas da imprensa, não vi ninguém criticando o Réver, que falhou em três dos cinco gols do Fluminense.

Com que facilidade o capitão atleticano, da seleção brasileira, foi driblado, ou com seus quase dois metros de altura, não conseguiu evitar o primeiro gol.


Vivendo e aprendendo!

Foi Sócrates quem disse “só sei que nada sei”?

Só sei que essa frase é o maior ensinamento para qualquer um!

Vivendo e aprendendo sempre.

Se fosse verdadeira a história da existência da “bola de cristal”, nem o dono da mais certeira, conseguiria prever o desfecho da passagem do Vanderlei Luxemburgo pelo Atlético.

Inacreditável!

Fracasso retumbante!

Pelas palavras e tom proferidos no pronunciamento de despedida, nem ele está entendendo nada. Perdeu o rumo.

A esta altura o novo treinador está sendo contatado.

Vários nomes foram especulados pelos repórteres: de Rogério Micale, do júnior, passando por Dorival Júnior, Levir Culpi e até Dunga! Ninguém sabe.

Todos sabemos é que qualquer um que chegar terá trabalho demais e pouco tempo para tirar o Galo dessa zona do rebaixamento que se arrasta por 14 rodadas.

Com a goleada para o Fluminense voltou a ter a defesa mais vazada do Campeonato.

Os próximos jogos, duríssimos! Começando com o Grêmio, domingo, na Arena do Jacaré.

Vida que segue!


Americanos a caminho de Ipatinga

Apesar da situação ruim do Ipatinga, é jogo de muita rivalidade e perigosíssimo.

Ao mesmo tempo a grande oportunidade do América se consolidar entre os quatro primeiros.

Comunicado da AVACOELHADA:

América x Ipatinga

Sábado, dia 25/09, no Ipatingão.

Ônibus com banheiro.

Preço R$ 25,00

Saída às 15h da Praça da Estação.

Contatos com o Saraiva 8857-5576 

O resgate das caravanas usando ônibus faz parte do processo de reestruturação da Avacoelhada. Na falta de patrocinadores, o desafio é criar condições para que própria torcida tenha recursos para cobrir possíveis prejuizos. Na reunião feita no dia 27/07, o Saraiva se prontificou a superar esse desafio. Com muita força de vontade, entusiasmo, e organização as condições estão sendo criadas.


Fernando Brant e Tavinho Moura, cantando e orando pelo Coelhão

defendendo SebastiãoNas fotos do Rogério Borges, cujo trabalho vale a pena conhecer (http://rogeriogborges.com.br/), dois dos melhores e mais admirados músicos do Brasil: Fernando Brant e Tavinho Moura.

Americanos apaixonados, confiantes na ascensão à Série A, aparecem entre santos e oratórios, como a pedir que o Coelhão continue trilhando o caminho certo no Brasileiro, desejando sucesso crescente à diretoria, ao Mauro Fernandes, jogadores e a todos os americanos.

Gente que orgulha Minas Gerais com seu talento de exportação!

BRANT2