Dois minutos antes do gol do Vasco o comentarista do PPV ironizou: “um antigo grande treinador do futebol brasileiro pregava que, time que tem medo de perder não vai conseguir vencer”, referindo-se ao esquema maluco 3-7-0 adotado pelo Vanderlei Luxemburgo no primeiro tempo contra o Vasco.
O time carioca sem três jogadores importantes: Carlos Alberto, Felipe e Zé Roberto.
Com tantos jogadores no sistema defensivo até que dificultou as coisas para o Vasco, mas inexistia no ataque, sem um chute sequer ao gol.
A resistência foi até os 37 minutos, quando o Éder Luiz numa ginga ficou livre de três marcadores e acertou um chutaço na gaveta, sem chances para o Fábio Costa.
E o Éder não comemorou o gol, declarando no intervalo que foi em respeito aos cinco anos em que defendeu o Galo.
As entradas do Ricardinho e Neto Berola na volta para o segundo tempo melhoraram totalmente o time, que passou a atacar mais. Saíram Lima e Serginho.
Aos 17 Daniel Carvalho bateu falta que acertou a trave e logo em seguida entrou o equatoriano Mendez, que foi bem, no lugar do Fabiano.
Aliás, para mim Daniel Carvalho foi o melhor do Galo, principalmente no segundo tempo quando teve mais companheiros para ajudá-lo no ataque.
Sofreu o pênalti que Ricardinho bateu e empatou.
A bola passou debaixo da barriga do goleiro do Vasco, que quase pegou.
Fábio Costa cumpriu bem com o seu papel. Não teve culpa no gol e fez defesas importantes.
No intervalo, Luxemburgo corrigiu a besteira que fez com a escalação inicial e pôs o time para jogar.
Outra besteira corrigida pelo Vanderlei demorou mais, mas finalmente ele parou com essa bobagem de camisa 1 para o Diego Souza, que jogou com a 11.
Mas o futebol continua fraco.