Imagino o calor que o Vanderlei Luxemburgo devia estar sentindo, dentro do seu terno impecável, naqueles quase 40 graus do Mineirão. Era o último jogo da terceira rodada do Campeonato, que até então estava com uma média recorde de gols por partida: quatro, contra 2,8 do ano passado, também uma ótima média.
No sábado o Cruzeiro não teve grandes dificuldades contra o lanterna Villa Nova, penúltimo colocado e sério candidato, de novo, ao rebaixamento. E o Villa ainda quis encarar, entrando com três atacantes, diminuindo as dificuldades para os comandados do Adilson Batista.
Em Teófilo Otoni a choradeira do América por causa do horário do jogo passou dos limites, e no fórum errado. Quem deveria ter berrado antes é a diretoria, na reunião do conselho arbitral, ou nas negociações com a Globo, na hora de pegar o dinheiro da emissora, sem qualquer exigência neste sentido. O que é combinado não é caro. Agora aguenta! Aliás, questiono estas reclamações gerais contra os jogos às 10 ou 11 horas. Algum treinador ou jogador se recusaria a disputar uma Copa do Mundo ou Olimpíada por causa disso? Pois é! Porque jogos ao meio dia, até com mais calor, não são anormais para a FIFA ou COI, que realizam partidas nessas condições, sem pensar duas vezes.
Democracia
Até 20 dias atrás quem entrava no gabinete do Secretário de Estado de Esportes, via objetos alusivos ao Atlético. Agora, um quadro do Cruzeiro fica à direita do Secretário. Gustavo Correa voltou à Assembléia Legislativa, sendo muito bem substituído pelo jornalista Alberto Rodrigues, que por sua vez cedeu lugar ao atleticano Reinaldo, seu suplente, na Câmara de BH.
Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo!