São incontáveis as mensagens de torcedores pedindo que façamos sugestões de nome ou critiquemos a simples idéia de fulano ou cicrano ser contratado. Considero isso é impossível: imprensa é imprensa, clube é clube. Alguém acha que um Luxemburgo, Adilson, Marco Aurélio ou qualquer outro treinador de personalidade vai querer ou não a contratação de alguém só porque a imprensa falou? Muita gente acha que temos uma força muito maior do que a que realmente temos. Não é por aí!
O que podemos fazer é dar voz ao público, reproduzindo o que nos escrevem. A diferença entre nós e o torcedor é que temos microfones e jornais para falar a mais pessoas o que pensamos. Mas o poder de influência sobre técnicos e dirigentes é mínimo, quase zero. Só não é zero total porque às vezes eles manifestam publicamente a raiva que têm de nós.
Nomes
Todo jogador contratado gera as melhores expectativas e ao mesmo tempo desconfiança. Se vai dar certo ou não, só quando a bola rolar. São incontáveis os casos de famosos que não deram o retorno que se esperava deles, e desconhecidos que se tornaram grandes ídolos. Nelinho era lateral reserva do Aranha no Clube do Remo. A Raposa ficou com ele; o Galo buscou o outro.
Enganos
Dispensar é menos difícil do que contratar, pois este “dispensável” já mostrou a que veio. Mesmo assim erros graves acontecem. Não é incomum o execrado em um clube tornar-se estrela em outro. Mancini saiu escorraçado do Atlético e virou ídolo na Europa. A diretoria do Cruzeiro não queria novamente Alex, mas Luxemburgo impediu que ela cometesse este erro.
Não dá!
Eu jamais teria essa pretensão de fazer valer a minha vontade porque na hora da cobrança, não teria autoridade para isso. E bobo do dirigente ou treinador que aceitar palpite de jornalista, porque é a cabeça de quem está à frente do time e do clube é que estará a prêmio quando a coisa não der certo. Cada macaco no seu galho!
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!