Por corrupção, ex-executivo da Juventus é condenado a 3 anos de prisão
por ESPN.com.br com Agência Efe
O ex-executivo-chefe da Juventus de Turim Antonio Giraudo foi condenado hoje a 3 anos de prisão pelo envolvimento no chamado caso “Calciopoli”, sistema de corrupção no futebol italiano que veio à tona há dois anos. A sentença atendeu parcialmente à solicitação da Procuradoria, que tinha pedido uma condenação de cinco anos pelo crime de “associação orientada à fraude em competições esportivas”.
Além disso, o ex-árbitro Tiziano Peri foi condenado a 2 anos e 4 meses de prisão, além de uma multa de 22 mil euros, e o ex- presidente da associação italiana de árbitros Tullio Lanese a 2 anos, ambos por “formação de quadrilha”.
O ex-árbitro Paolo Dondarini, acusado de fraudar resultados, recebeu a pena de 2 anos de prisão e uma multa de 20 mil euros. O ex-executivo-chefe da Juventus e os ex-árbitros Pieri e Dondarini foram condenados ainda a 3 anos sem acesso a locais de competições esportivas ou onde sejam feitas apostas.
Outros sete acusados acabaram absolvidos: o árbitro Gianluca Rocchi; os ex-árbitros Stefano Cassar, Marco Gabriele e Domenico Messina, assim como os ex-auxiliares Duccio Baglioni, Giuseppe Foschetti e Alessandro Griselli. A Justiça italiana começou a julgar o “Calciopoli” em 20 de janeiro, com 26 pessoas acusadas – entre elas o ex-diretor-geral da Juventus Luciano Moggi.
O processo analisa supostas irregularidades em 15 partidas da primeira divisão italiana na temporada 2004-2005, incluído um empate sem gols entre Juventus e Milan, para favorecer os resultados da equipe de Turim ou de clubes amigos.
Também foram acusados Andrea Della Vale e Diego Della Vale, respectivamente presidente e proprietário da Fiorentina, e os presidentes da Lazio, Claudio Lotito, e da Reggina, Pasquale Foti.