Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

São Paulo aprimora seu programa Sócio-Torcedor

* Sócio Torcedor lança novo cartão e anuncia venda online de ingressos exclusiva

Após extenso e cuidadoso processo, o Programa Sócio Torcedor do São Paulo FC lança seu novo cartão oficial, oferecendo ainda mais conforto a seus afiliados, parceiros preferenciais do Tricolor! 

O novo cartão Sócio Torcedor não só garante acesso aos descontos e promoções do Programa, mas também traz recursos inteligentes. Entre as novidades da tecnologia, a compra de ingressos com muito mais eficiência e praticidade, seja pela internet, na bilheteria exclusiva do Morumbi, ou nos pontos de venda credenciados (em breve).  

Além disso, após a compra do ingresso, o novo cartão Sócio Torcedor será usado também na catraca do estádio para acesso direto ao Morumbi, eliminando a necessidade de ingressos físicos.  

O projeto tecnológico é da Outplan,  empresa que já opera os três Setores Visa do Morumbi através do site Futebolcard, uma das mais bem sucedidas empreitadas no ramo de acesso a eventos esportivos dos últimos tempos,  garantindo a confiabilidade do serviço prestado aos mais leais torcedores do Tricolor. 

“O lançamento do cartão chipado atende a uma antiga e justa reivindicação de nossos sócios torcedores. Com isso, temos um programa de relacionamento completo, reafirmando o sócio torcedor como parceiro privilegiado do Tricolor, com acesso exclusivo a diversas ações e prioridade na compra de ingressos via internet”, comemora Rogê David, gestor do Programa Sócio Torcedor.  

 E há mais novidades: muito em breve o sócio torcedor poderá comprar ingressos para outros setores com 20% de desconto. Os ingressos para as arquibancadas azul e laranja continuam com 50% de desconto.  

“Dessa forma, atenderemos também aos diversos torcedores que reivindicavam o acesso a outros setores do estádio“, completa Rogê, lembrando que “agora, poderemos lançar carnês exclusivos, além de conhecer ainda mais os sócios torcedores que freqüentam os jogos, criando promoções e atrativos voltados a eles”.   

Mais informações:  

http://www.sociotorcedor.com.br  

* Fonte: Assessoria de Imprensa do SPFC


Pequisas e números

O atleticano Cézar Manoel de Medeiros enviou contestação à recente pesquisa do Datafolha sobre as torcidas no Brasil:

”Não tenho dúvidas sobre a seriedade da empresa, assim como não tenho dúvidas
do erro da pesquisa. O x da questão é que essas pesquisas de torcida
como essa última da Datafolha, tem um tremendo erro de conceito que é
o de confundir simpatizantes e respostas induzidas com o torcedor que
realmente acompanha, consome e valoriza a marca. Os números reais e
auditados contradizem uma pesquisa teória e baseada em pré-julgamentos
e subjetividades. A venda de pay-per view, não é um critério
subjetivo. é um critério objetivo e direto, assim como a presença de
publico, a arrecadação, a venda de camisas etc. Abaixo repasso os
índices, facilmente auditáveis e indico a fonte. Contra esses números,
não existem argumentos. Repito, reafirmo a seriedade da empresa
demonstrados por excelentes trabalhos técnicos prestados para empresa
em que trabalho, mas essa pesquisa de valor de marcas está errada, no
seu conceito. Como dizer que um clube que vende o dobro de camisas, ao
mesmo preço por mês que outro, tem metade do valor da marca? Isso é
uma aberração.

Venda camisas oficiais (média mensal)
1. Flamengo 92.022
2. Corinthians 87.174
3. Palmeiras 73.905
4. São Paulo 70.716
5. Atlético 63.601
6. Vasco da Gama 63.317
7. Grêmio 38.917
8. Internacional 37.321
9. Cruzeiro 36.918
10. Santos 22.500

Média de arrecadação Brasileirão 2009
1. R$ 766.054,68 Flamengo/RJ (19)
2. R$ 658.376,21 Corinthians/SP (19)
3. R$ 656.368,97 São Paulo/SP (19)
4. R$ 650.621,93 Palmeiras/SP (19)
5. R$ 554.164,37 Atlético (19)
6. R$ 374.210,32 Cruzeiro/MG (19)
7. R$ 337.498,32 Grêmio/RS (19)
8. R$ 324.872,89 Atlé tico/PR (19)
9. R$ 308.453,47 Internacional/RS (19)
10. R$ 281.138,42 Vitória/BA (19)

2009 Percentual por torcida venda pay per view
1. Flamengo 12,6%
2. Corinthians 11,8%
3. Palmeiras 8,9%
4. São Paulo 8,0%
5. Internacional 8,0%
6. Grêmio 7,7%
7. Atlético/MG 7,0%
8. Fluminense 5,8%
9. Cruzeiro/MG 5,7%
10. Botafogo 4,9%

Média de público Brasileirão
1. 40.036 Flamengo/RJ (19)
2. 38.761 Atlético/MG (19)
3. 26.305 São Paulo/SP (19)
4. 22.042 Fluminense/RJ (19)
5. 21.973 Cruzeiro/MG (19)
6. 20.213 Corinthians/SP (19)
7. 18.425 Palmeiras/SP (19)
8. 18.323 Internacional/RS (19)
9. 17.896 Sport/PE (19)
10. 17.776 Grêmio/RS (19)

Fontes: Globosat, Ibope, Site da CBF”

Cézar Manoel de Medeiros


Propaganda é a alma do negócio!

 
 
Propaganda é a alma do negócio!      
O publicitário cruzeirense Rodrigo Korac escreveu ótimo texto sobre o marketing no futebol. Idéias e histórias interessantes com uma visão geral das incontáveis oportunidades para os clubes arrecadarem fortunas. Está no site www.guerreirodosgramados.com.br :
 

 

 

“Em um mundo onde o futebol se tornou um dos mais lucrativos negócios e uma das melhores formas de se expor uma marca por um ótimo preço (afinal somente em um jogo são 90 minutos no mínimo), ter bons patrocínios se tornou uma questão de sobrevivência pra qualquer clube.

O Corinthians provavelmente vai fechar o maior patrocínio pago a um time brasileiro em todos os tempos. Estima-se que vai ultrapassar a marca dos 40 milhões por ano, graças a um marketing que usou as figuras de Ronaldo e Roberto Carlos, jogadores conhecidos no mundo inteiro e ídolos nacionais, para atrair tamanhos investimentos.

O Cruzeiro por sua vez “não fica para trás” e fechou o maior patrocínio de sua história que não foi divulgado valores, mas foi dito ser igual ao do Atlético-MG que anunciou a quantia de mais ou menos 14 milhões.

Esse episodio da camisa com o patrocinador laranja de que a torcida tanto reclama me fez ver coisas que talvez não tivesse dado tanta importância apesar de ser um publicitário. Em relação à camisa o que tenho a dizer é que é no mínimo bom senso deixá-la visualmente bonita e agradar a razão de todo clube existir que é seu “pobre e sofrido” torcedor. Vejo essa falha como mais uma dentre as tantas do marketing em relação a não somente o torcedor cruzeirense como ao próprio Cruzeiro!

Sei que todos lá trabalham muito e querem o bem do Cruzeiro, mas às vezes a acomodação ou a falta de uma visão que venha de fora… Qualquer que seja o fator deste tipo pode atrapalhar a seguirmos caminhos melhores!

O Cruzeiro foi o melhor clube do século XX, está a um bom tempo entre os dez melhores do ranking da IFFHS, esta pelo terceiro ano seguido em uma libertadores, tem uma estrutura gigantesca e moderna e uma das maiores torcidas do Brasil. Tudo isso é empregado em propagandas expostas tanto em outdoors pela cidade, no site celeste quanto em outros tipos de materiais convencionais distribuídos principalmente em jogos no Mineirão, tudo para alegria do torcedor e as vezes para provocar nosso rival, mas nada que chame a atenção de qualquer investidor mais capacitado a investir quantidades maiores em patrocínio.

Isso tudo é motivo de orgulho e deveria ser motivo de grandes patrocínios também, mas não é isso que vemos. Somente depois de alguns meses no ano passado o Cruzeiro conseguiu fechar com uma empresa para estampar a sua marca em nossa camisa, tamanha a dificuldade de se encontrar um patrocinador. Talvez por falta de pessoas certas nos locais certos, uma política mais atuante, uma pessoa que convença essas empresas a investir muito em um dos clubes mais bem organizados e atrativos do futebol brasileiro!

Por essas e outras que o investimento no torcedor deve ser maior e melhor trabalhado! Conscientizar todo cruzeirense que o programa sócio torcedor não é apenas uma forma de conseguir ingresso sem fila e sim a melhor maneira de ajudar o clube a continuar grande e ter forças para competir contra outros clubes que apenas com patrocínio e cotas de TV ganham quase o dobro em dinheiro.

Um dos problemas já detectados em nosso programa: Times do mundo inteiro que tem esse programa de fidelização do torcedor não ficam limitados a capacidade de seus estádios, por que o Cruzeiro tem que ficar? Não pode desestimular o torcedor cruzeirense e limitar o número de vagas a apenas 20.000!

Um exemplo bem próximo é o Internacional que tem mais de 100.000 sócios, quase o dobro da capacidade do estádio Beira-Rio. Nem todos eles vão ao estádio, mas ajudam o Internacional a ser cada vez mais independente e maior a cada sócio que adere ao programa.

O futebol é o esporte mais emotivo do mundo e trazer o torcedor para junto do clube, fazer com que ele se sinta parte dele, que tenha a vontade de ajudar, saber que esta contribuindo em cada vitoria não é difícil. O torcedor é fiel a marca do clube que torce a sua vida inteira, chega em muitos casos a passar de geração a geração essa devoção, não se prostitui por outros “preços” ou vantagens de outros clubes melhores ou na moda em determinada época.

Formas de fazer isso são diversas como por exemplo trazer um grande jogador que já seja ídolo do clube (nunca acontece isso aqui no Cruzeiro), conquistar títulos importantes (para mim é a melhor) e talvez o marketing de guerrilha que se utiliza de maneiras não convencionais para executar suas atividades e na atual sociedade saturada de comunicação em que vivemos, grandes empresas já começaram a usá-lo em seu mix de marketing. Com custos mais baixos (como o Perrella adora) do que os das propagandas tradicionais, pode ser uma boa alternativa de divulgação do programa Sócio do Futebol que é um belo programa de renda, mas que ainda não teve todo o seu potencial explorado pelo departamento de marketing!

Para não “alfinetar” apenas o marketing celeste vai uma idéia aos patrocinadores. O banco BMG e a Ricardo Eletro deveriam rever seus conceitos por fazerem tanta questão de colocar suas marcas na camisa cruzeirense nas cores originais e desagradar em massa a torcida cruzeirense sem contar os seus logotipos que remetem a idéia de ultrapassados, fora de época.  Um exemplo para os responsáveis por este feito: “Lançada oficialmente na última quinta-feira, a nova camisa do Racing, da Argentina, tem uma grande novidade. O clube vendeu a cota máster de patrocínio para o Banco Hipotecário Nacional, oriundo do mesmo país. E a empresa, que não revelou o valor investido para comprar espaço no uniforme da equipe, optou por não expor sua marca. A justificativa da instituição financeira será uma das bases da comunicação do novo patrocínio. “Nós devolvemos a camisa à torcida” é o slogan que o banco vai trabalhar nas ações relacionadas ao Racing…”

Uma jogada brilhante, diferente e que vai cativar o torcedor do clube patrocinado, não espantá-lo! Vai fazer com que o torcedor venere essa empresa que além de investir, vai de certa forma proteger, devolver o Racing a suas origens e preservar as suas tradições não estampando nenhuma marca na camisa…Tudo que um torcedor quer para o seu clube!

Poderia ficar horas aqui escrevendo idéias para expandir os adeptos celestes e melhorar as fontes de renda, mas o espaço não caberia…

Deixo isso a quem quiser comentar sobre esse texto.Todas as idéias para um Cruzeiro mais forte são muito bem vindas e deveriam ser escutadas cuidadosamente por todos do marketing celeste! Às vezes de onde menos se espera, vem a melhor idéia. E quem melhor para falar o que quer do clube do que o próprio torcedor cruzeirense…”

http://www.guerreirodosgramados.com.br/colunistas-cruzeiro/rodrigo-korac/1993-propaganda-e-a-alma-do-negocio


Ano que promete

Ano empolgante

Não tenho a menor dúvida que este será um ano muito especial para o futebol mineiro com tudo que o envolverá, entre polêmicas e alegrias às torcidas. O Campeonato Mineiro vai gerar os bate-bocas tradicionais porque ninguém quer perder. Apesar de alguns “cabeças cozidas” teimarem em dizer que a competição “não vale nada”.

E. ao contrário dos últimos anos, em 2010 não se pode garantir que a final será entre Atlético e Cruzeiro mais uma vez, porque o América renasceu. Tem um treinador de alto nível, elenco razoável e o trabalho de mais de um ano de uma diretoria que conhece futebol. O Coelho ressurge enfrentando dificuldades enormes, porém voltou ao mapa do futebol mineiro e brasileiro. Possivelmente será um diferencial, já na estreia, contra o Atlético.

O Cruzeiro, de novo, começa o ano em vantagem por estar melhor estruturado, com o elenco de 2009 mantido, o trabalho de dois anos consecutivos do Adilson Batista e, certamente com contratações de peso que ainda vão acontecer.

O Atlético tem, por enquanto, Vanderlei Luxemburgo como principal motivador da torcida, mas a diretoria sabe que precisa contratar reforços de verdade, que joguem. Só um grande treinador não basta, e a paciência da torcida dura cada vez menos.

Vencer

Interessante é que a principal característica de Adilson Batista e Luxemburgo é a vocação para o ataque. Querem que seus times vençam todos os jogos, independentemente de estar atuando em casa ou fora. Adilson levou algum tempo para ter suas estratégias assimiladas pela torcida e imprensa. Com suas alterações táticas e técnicas surpreende os adversários e normalmente se dá bem.

Ataque

Vanderlei Luxemburgo tem obsessão pelo ataque e até já foi criticado por revezes que seus times levaram, vencendo bem, mas mantendo a preocupação ofensiva em determinadas partidas. Ver os times dirigidos por ele em ação é sempre bom, porque é um treinador que foge da mesmice sempre. Mas não custa nada repetir que nenhum treinador faz milagres e o Atlético precisa de melhores jogadores.

Preocupante

É claro que a principal prioridade das categorias de base de qualquer clube grande é revelar jogadores. Ganhar títulos é importante, mas sem tanta cobrança. A eliminação do júnior do Atlético na primeira fase da Copa São Paulo precisa ser avaliada pela diretoria do clube. Isso sim, preocupa e muito. Dois jogos, duas derrotas.

Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!


Endereço do twitter

Respondendo aos leitores que tentaram e não conseguiram localizar meu endereço no twitter:  é http://www.twitter.com/chicomaiablog


Ônibus da seleção do Togo é metralhado entre Congo e Angola

* Do portal www.terra.com.br

O ônibus que transportava a seleção do Togo foi metralhado ao cruzar a fronteira entre Congo e Angola, onde será disputada a Copa Africana de Nações (CAN), e “dois jogadores foram feridos”, relatou Thomas Dossevi, um dos atletas, ao canal esportivo francês Infosport.

“Temos dois jogadores feridos. Tínhamos acabado de cruzar a fronteira (entre o Congo e o território de Cabinda, onde o Togo deve disputar suas partidas do Grupo B), e estávamos cercados pela polícia. Tudo estava normal, quando fomos metralhados. Todo mundo tentou se esconder embaixo dos assentos”, contou Dossevi.

“A polícia respondeu. Parecia uma guerra. Estamos chocados. Nem queremos mais disputar a CAN. Pensamos nos amigos, nos jogadores feridos”, acrescentou.

Dossevi disse que o goleiro Kodjovi Obilalé e o defensor Serge Akapo estão entre os feridos. “Akapo foi baleado nas costas. O encarregado da comunicação também foi ferido, e perdeu muito sangue”, afirmou.

“Não temos notícias do Obilalé, ele também sangrava muito. Ser agredido dessa forma por um jogo de futebol não faz sentido”, denunciou o jogador.

O Togo devia estrear contra Gana no dia 11 de janeiro em Cabinda.

O território de Cabinda, província angolesa rica em petróleo que fica entre a República Democrática do Congo (RDC) e o Congo, é assolado por um conflito separatista desde a independência de Angola, em 1975.

Questionado mais cedo pela AFP, o comitê de organização da CAN afirmou que um pneu do ônibus estourou, provocando um movimento de pânico. 

http://esportes.terra.com.br


Renteria de volta a Portugal

O Caixa voltou ao twitter para falar do colombiano Renteria, que será devolvido ao FC Porto e emprestado ao Braga, também de Portugal:

“Quem poderia advinhar que Renteria num ia jogar nada? Todo mundo gostou quando ele veio. O Kalil tentou. Não deu certo tchau e boa sorte.”

mariocaixa


Um livro bom demais da conta!

livro-supporterUma das melhores publicações que li até hoje sobre o futebol foi o livro “Torcida”, em sua segunda versão, lançada em 2009. Seguem aí todas as informações, enviadas pelo Vitor Daltro, da Textual Serviços de Comunicação:

Livro mostra os rituais do torcedor nos estádios de futebol

“Torcida” é a segunda publicação do PFC em homenagem aos torcedores

Textos são de Carola Saavedra e Luiz Ruffato

Imagens em preto e branco foram registradas por Walter Carvalho, Orlando Brito, Nana Moraes, Custodio Coimbra, Marlene Bérgamo, Cris Bierrenbach e Cristina Villares

Dois escritores e sete fotógrafos reunidos para um objetivo. Registrar, em palavras e imagens, os rituais dos torcedores durante as partidas do seu time de coração. Em “Torcida” (Editora 7Letras, 204 páginas, R$ 100,00), o leitor confere em preto e branco os momentos destes rituais captados por renomados fotógrafos brasileiros. A escritora Carola Saavedra abre o livro, introduzindo os textos de Luiz Ruffato para os capítulos divididos em Concentração, Uniforme, Bandeira, Amuleto, Grupos, Sons e Gestos. “Torcida” é a seqüência de “Torcedor”, ambos do PFC, do sistema pay-per-view da Globosat, que idealizou a produção. O livro está à venda pelo site www.livrotorcida.com.br.  

A produção das fotos aconteceu entre janeiro e julho de 2009 durante as partidas dos principais campeonatos de futebol espalhados pelo país. “A principal fonte de emoção em partidas de futebol é o torcedor. Estádio cheio faz toda a diferença em um jogo de futebol. E foi na arquibancada que colocamos nosso foco, em busca dos rituais que os torcedores, sozinhos ou em grupo, fazem para ajudar o time a vencer a partida”, afirma Pedro Garcia, diretor do PFC.

O livro “Torcida” conta com fotos de Cris Bierrenbach, Cristina Villares, Custodio Coimbra, Marlene Bérgamo, Nana Moraes, Orlando Brito e Walter Carvalho, feitas em estádios de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Sem a necessidade de terem vínculo com o esporte, cada fotógrafo imprimiu sua visão dos rituais em cada imagem, e o resultado pode ser conferido nas 143 fotos que compõem o livro, escolhidas entre mais de seis mil recebidas.

“Este livro, com suas diferenças e especialidades, se distancia e ao mesmo tempo completa o primeiro”, afirma Carola Saavedra. Cumprindo o papel de ligar os capítulos, o mineiro Luiz Ruffato tomou a tarefa de escrever as histórias como um desafio prazeroso. ”Primeiro me deixei contaminar pela energia dos estádios, tentando compreender os indivíduos por trás da multidão. Depois, no silêncio e na solidão, permiti que tudo decantasse, surgindo personagens e histórias com o contraste do futebol, um épico carregado de lirismo, drama e tragédia”, explica o autor sobre seu processo de criação.

Premiado tanto na fotografia quanto no cinema, Walter Carvalho tentou o diferente, fechando a sua lente nos detalhes. “Procurei focar no próprio corpo dos fotografados, sem identificar os seus rostos. E foi em suas cabeças enfeitadas, tatuagens e bordados dos mantos que encontrei os vestígios dos rituais”, explica Walter. O repórter-fotográfico Custodio Coimbra declara ter sido uma grande emoção participar do livro “Torcida”. “Depois de 20 anos fotografando partidas de futebol, pela primeira vez fiquei os 90 minutos ligado na torcida. Muitas foram as descobertas, principalmente que a maioria absoluta dos torcedores é composta por famílias, amigos, crianças e mulheres, muitas mulheres”, afirma.

Para Orlando Brito, acostumado a acompanhar os lances políticos de Brasília, ficar em situações inteiramente opostas às que encontra no dia-a-dia foi gratificante. ”Deixei de lado a vibração do atleta dentro do campo para botar os olhos na euforia da platéia. Espero ter aproximado os leitores de cada um dos lances e rituais que pude fotografar”, diz Orlando. Sua colega Nana Moraes passou pela mesma sensação. “Fiquei de costas para o campo, mas de frente para a emoção! Sabia, em cada torcedor, o que se passava no jogo. Não tive dúvida da falta bem batida, da jogada inesquecível ou da injustiça do gol perdido”, diz Nana, que colabora regularmente no mercado fonográfico, catálogos de moda, teatro e espetáculos.

Para Cris Bierrenbach estar em tantas torcidas foi uma experiência arrebatadora. “É impossível não entrar no ritmo da música, dos brados, dos gestos e ficar alheio à potência desses encontros movidos a tanta paixão”. Marlene Bérgamo lembra que na sua infância rezava para que o São Paulo não fizesse gol somente para não ser sacudida por seu pai na hora da comemoração. “Depois de participar do livro virei Internacional, Palmeiras, Santos, Corinthians, São Paulo, Vasco, Botafogo, Atlético…”, enumera. Sua amiga Cristina Villares faz coro. “Fui tratada com tanto respeito que me tranqüilizei e acabei me apaixonando pelas torcidas. Com este projeto, acredito que cresci e cheguei mais perto da alma humana”, finaliza.

SERVIÇO:

“Torcida”

Editora 7Letras

204 páginas

R$ 100,00

www.livrotorcida.com.br

Autores: Carola Saavedra e Luiz Ruffato

Fotógrafos: Cris Bierrenbach, Cristina Villares, Custodio Coimbra, Marlene Bérgamo, Nana Moraes, Orlando Brito e Walter Carvalhoimg01


Fluminense libera Ruy para jogar no Boavista, do Rio

O futebol apresenta situações estranhas: Ruy chegou a ser capitão do Fluminense ano passado e agora foi liberado para disputar o Campeonato do Rio pelo Boavista.

* Está no LANCEPRESS!

“Ruy vai jogar o Campeonato Carioca pelo Boavista”

Flu acertou o empréstimo do lateral-direito por quatro meses

O lateral-direito Ruy chegou a um acordo com o Fluminense e disputará o Campeonato Carioca pelo Boavista, de Saquarema. A rescisão contratual proposta pelo clube acabou não acontecendo e o Tricolor emprestou o jogador por quatro meses ao clube da Região dos Lagos. O Fluminense, ao lado de sua patrocinadora, arcará com parte do salário de Ruy, que também receberá uma parcela do Boavista.

Ruy se mostrou feliz com o desfecho da negociação, conduzida por seu empresário Márcio Bittencourt, e com a possibilidade de voltar ao Tricolor depois do Campeonato Estadual. Fluminense, Unimed e jogador se reunirão após o término do empréstimo para saber se Ruy será aproveitado para o Brasileirão.

– Foi importante resolver logo a situação e por saber que continuarei em atividade e não treinando em separado do grupo. Além disso, disputar o Campeonato Carioca é sempre uma vitrine – afirmou o jogador.

O Boavista está no Grupo A do Campeonato Carioca – o mesmo de Fluminense e Flamengo. A estreia do clube de Saquarema na competição está marcada para o dia 16 de janeiro, às 16h, em Moça Bonita, contra o Bangu.

http://lancenet.com.br/futebol/noticias


Palmeiras não desistiu de Kleber

* Está no portal Lancenet

Palmeiras monta a ‘Operação Gladiador’

Verdão oficializa proposta por Kléber e vai tentar dobrar o Cruzeiro. LNET! revela a oferta palmeirense

A Operação Gladiador começou. O Palmeiras oficializou sua proposta ao Cruzeiro, na última quinta, em Belo Horizonte, em reunião entre o gerente Toninho Cecílio e o diretor de futebol mineiro, Eduardo Maluf.

O Verdão ofereceu 1,6 milhão de euros (cerca de R$ 4 milhões) para ficar com 40% dos direitos econômicos de Kléber e levá-lo ao Palestra Itália. Toninho viajou ciente da reposta que ouviria: não. Foi o que aconteceu. A Raposa recusou.

Para o Palmeiras, isso era previsto. O primeiro passo foi dado e a oferta pode aumentar. O dinheiro é do Verdão, respaldado por empresários palmeirenses ligados à diretoria. Após a reunião, as partes combinaram: o discurso oficial será de que o negócio está encerrado.

O Cruzeiro tem 50% dos direitos de Kléber. A outra metade é do Laboratório EMS. Uma composição seria feita com a proposta de compra dos 40% do Palmeiras. A questão é que, hoje, a Raposa avalia o Gladiador em seis milhões de euros (R$ 14,9 milhões). A proposta do Verdão, na cabeça dos mineiros, corresponde à 26% dos direitos e não 40%.

O Cruzeiro bateu o pé. O Alviverde também aposta na vontade do jogador, que está forçando sua saída da Toca da Raposa. Kléber está insatisfeito em Minas Gerais e colocou na cabeça de que quer voltar agora.

O Gladiador, para permanecer, pede um reajuste salarial, apesar de ter contrato até o fim de 2014.

O presidente Luiz Gonzaga Belluzzo tem tido reuniões constantes com Giuseppe Dioguardi, empresário do atleta. A estratégia vem sendo montada desde o fim do ano passado. O dirigente possui ótimo relacionamento com o agente de Kléber.

O Palmeiras sabe que dobrar a Raposa não é fácil. Uma troca envolvendo Diego Souza ou Cleiton Xavier já foi sugerida pelos mineiros, mas a Traffic, dona da dupla, não aceita. Toninho Cecílio, com Dioguardi, voltou para São Paulo na quinta à noite. O Verdão agora vai estudar uma nova investida pelo seu ídolo.

* http://lancenet.com.br/palmeiras/noticias