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CBF restringe cobertura em Campo Grande

Esta saiu no site www.comunique-se.com.br

CBF proíbe sites locais na cobertura da seleção em Mato Grosso do Sul

Os sites jornalísticos de Campo Grande (MS) não conseguiram credenciamento para a cobertura das atividades da seleção brasileira na cidade, que enfrenta a Venezuela nesta quarta-feira (14/10), pela última partida das eliminatórias para a Copa de 2010. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deu preferência para os veículos nacionais e frustrou jornalistas locais.

“Já estamos conformados em cobrir como vai ser o clima na rua, se o Kaká vai dar tchau pela janela do hotel…”, diz o repórter do MidiaMax Celso Bejarano.

Sindicato contesta decisão
O Sindicato dos Jornalistas do estado divulgou comunicado pedindo esclarecimentos e a liberação da cobertura para os sites locais.

“O acompanhamento do treino da seleção brasileira na capital foi impedido por este setor, prática que não condiz em nada com o espírito democrático do país, a liberdade de imprensa e a grandeza do futebol brasileiro”, diz a nota.

CBF nega preconceito
O assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, explica que não houve qualquer tipo de preconceito contra os veículos locais. Ele informa que foram mais de mil pedidos de credenciamento para a cobertura e, por isso, vários veículos tiveram que ficar de fora.

“O estádio tem um número limitado de espaço. A gente tem que acomodar do jeito que pode. Não só eles, como muitos outros veículos ficaram fora do credenciamento”, explica.

O presidente do sindicato, Clayton Sales, entende os motivos da CBF, mas não concorda com a decisão. Em sua opinião, a entidade deveria se informar melhor sobre a importância dos sites locais antes de determinar quem pode ou não cobrir a partida.

“A imprensa está trabalhando muito para fazer um espetáculo bonito. São veículos sérios, com jornalistas profissionais contratados. Não é justo. Você é daqui, mas tem que ceder seu espaço pra quem vem de São Paulo e do Rio de Janeiro?”, questiona.


Vantagem do Cruzeiro sobre o Bota

CRUZEIRO X BOTAFOGO

RESUMO ESTATÍSTICO
TOTAL DE JOGOS: 71
Vitórias do Cruzeiro: 29
Empates: 24
Vitórias do Botafogo: 18
TOTAL DE GOLS: 190
Gols do Cruzeiro: 104
Gols do Botafogo: 86

 

CAMPEONATO BRASILEIRO
Cruzeiro e Botafogo se enfrentaram 43 vezes pelo Campeonato Brasileiro. Foram 17 vitórias do Cruzeiro, 14 empates e 12 vitórias do Botafogo. O ataque cruzeirense marcou 66 gols e a defesa sofreu 53.

Primeiro confronto pelo Campeonato Brasileiro:

14/11/1971 – Empate 2 a 2 (no Maracanã, no Rio de Janeiro)

Recordes do Campeonato Brasileiro

– Maior número de pontos ganhos (100) – Brasileirão 2003

– Maior número de vitórias (31) – Brasileirão 2003

 

PRIMEIRO JOGO
15/11/1936 – Empate 3 a 3 (amistoso em Belo Horizonte)

 

ÚLTIMO JOGO
27/8/2009 – Empate 1 a 1 (no Engenhão, no Rio de Janeiro, Campeonato Brasileiro)

 

MAIOR RESULTADO
13/9/2000 – Cruzeiro 4 a 0 (em Ipatinga-MG, pelo Campeonato Brasileiro)

 

O CONFRONTO EM BELO HORIZONTE
Foram 44 confrontos em Belo Horizonte com 22 vitórias do Cruzeiro, 14 empates e oito derrotas. O ataque cruzeirense marcou 74 gols e a defesa sofreu 52.

Primeiro confronto em Belo Horizonte:

15/11/1936 – Empate 3 a 3 (amistoso no estádio do Barro Preto, gols Niginho (2) e Bengala para o Cruzeiro e Carvalho Leite (2) 3 Patesko para o Botafogo)


Chorando de barriga, quase, cheia

Torcedores dos dois lados estão reclamando dos seus treinadores. Queriam que fossem mais ousados. Os do Cruzeiro, para o time não levar o sufoco que levou e ampliar o marcador; os do Atlético queriam Ricardinho desde o começo, ou que entrasse no intervalo, lugar do Evandro, e só, sem a saída do Renteria, que deu a vaga a Pedro Oldoni. 

Os reclamantes teriam razão, não fossem alguns aspectos: Adilson Batista sabe que o Atlético raramente consegue superar marcação mais forte, principalmente quando não tem Diego Tardelli. Levou sufoco, mas venceu o jogo. Ou alguém preferia perder jogando bonito?

Celso Roth, mais do que qualquer um, está doido para ter o Ricardinho em campo desde o primeiro minuto, só que, por enquanto não dá, pois o jogador ainda não está 100% fisicamente. Forçar a barra é correr o risco de perdê-lo o resto do campeonato.

Números I

Quando o time não vence e convence, falar em estatísticas com o torcedor é querer “talhar” o sangue de qualquer um, mas, por dever de ofício, sou obrigado a lembrar que os números do Adilson Batista são excelentes, acima da média da maioria dos seus antecessores no Cruzeiro. Se fosse menos arrogante e soubesse ter relacionamento normal com pessoas, encabeçaria qualquer lista de melhores do país.

Números II

É a segunda vez que Celso Roth prova, no Atlético, que é excelente treinador. Com ele o time fez a melhor campanha na era dos pontos corridos, em 2003. Agora, de novo, vem superando a própria marca dele daquela temporada. Comete seus erros, como qualquer técnico, mas é preciso ser levado em consideração que ele tem um elenco que é a conta do chá. E aí me vem à cabeça os nomes dos antecessores dele nos últimos anos: Lori Sandri, Jair Picerni, Zetti, Bonamigo, Gallo, Mário Sérgio e outros menos cotados. Entre os mais famosos, apenas Levir Culpi deixou saudades, já que, Tite foi quem montou o time que caiu para a segunda divisão, e Emerson Leão foi a maior decepção dos atleticanos nos últimos anos.

Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Jornal Super Notícia, nas bancas!


Jornal condenado a indenizar Falcão

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” Diário Popular é condenado a indenizar o ex-jogador Falcão

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a indenização do jornal Diário Popular, veiculo da cidade de Pelotas (RS), ao ex- jogador de futebol Paulo Roberto Falcão. De acordo com a decisão, a empresa Gráfica Diário Popular Ltda. terá de pagar 50 salários-mínimos a Falcão, por danos morais.

O jornal foi condenado pela publicação de uma entrevista da ex-companheira do jogador, que fazia insinuações sobre sua opção sexual e acusava Falcão de um suposto sequestro do filho do casal, além de outra acusação de assédio sexual a uma funcionária da empresa para a qual trabalha.

A notícia já havia sido publicada em outro veículo, mas o STJ alegou que a veiculação pelo jornal violou os direitos de personalidade de Falcão.
A empresa se defendeu, alegando legalidade na veiculação da matéria, já que republicou notícia já divulgada. A Gráfica Diário Popular também sustentou que estaria no seu exercício regular do direito de informar.

Para o relator do caso, o ministro Luís Felipe Salomão, o jornal não se concentrou na apuração das denúncias, principalmente na acusação de sequestro do filho do jogador, o que, segundo o relator, foi o cumprimento de uma ordem judicial de guarda.”


Fim da velha conversa

Hoje ficou provado que a alegação de “segurança” para que o Cruzeiro sempre ficasse com o banco de reservas do lado direito das cabines de rádio era uma enganação. Nunca antes na história do Mineirão isso tinha acontecido. Pois hoje foi assim, não houve nenhum incidente nem de um lado nem do outro e nenhum problema com arbitragem, com vitória do Cruzeiro, que teve o Zezé Perrela dando chilique por ter que sair daquele vestiário.

O campeonato está a cada rodada mais equilibrado e quem está na cabeça tem feito tudo para sair de lá. Hoje não tenho o menor palpite de quem deve ser o campeão, quem terá vaga na Libertadores e quem será rebaixado.


Vitória incontestável

A vitória do Cruzeiro foi justa e sem nenhuma margem para reclamação do Atlético, que aliás, não reclamou de nada, a não ser da sua própria fragilidade em termos de elenco.

Não adianta ter maior volume de jogo, posse de bola, mais finalizações e blá, blá, blá…

O negócio é bola na rede e isso o Cruzeiro fez, com competência para não levar gols.


Bestiais e bestas

Técnico de futebol é igual a árbitro. Tem dias de gênio e dias de idiota. Todos estão neste contexto, inclusive os grandes nomes do presente e do passado.

A lógica é simples: se ganha, é genial; se perde, é um porqueira, para não usar palavra pior.

Dizia Oto Glória, que ganhou fama mundial no comando da seleção de Portugal, nos anos 1960: “O treinador quando vence é bestial, quando perde é uma besta”.

Adilson e Celso Roth são semelhantes.


Jogo chato, com transmissão pior ainda

O estádio com quase vazio em La Paz mostrou o grau de importância de Brasil e Bolívia, pelas eliminatórias. As duas seleções com suas vidas resolvidas na competição: a nossa classificada por antecipação; a deles, vice lanterna, sem chances matemáticas de ir à Copa do Mundo de 2010. Um amistoso de luxo, onde o principal assunto enfocado foi a chatice da altitude e seus efeitos. Na Globo, Galvão Bueno diz que a zaga brasileira perdeu o tempo da bola por causa da altura da capital boliviana, no gol deles, logo de cara. Mudei de canal, mas na Band, o Luciano do Valle dizia que o Nilmar sentia “nitidamente” a altitude, apesar de jovem, porque “dá pra ver que está buscando ar”. Isso com menos de dez minutos de jogo. Tirei o som da TV e passei a ouvir o Milton Naves e o Maurílio Costa, que respeitam a inteligência de quem os ouve.

Quando comecei na minha vida de repórter esportivo, ficava irritado quando me diziam que eu pertencia a uma categoria que era responsável pelo processo de “imbecilização” do povo brasileiro. Com o passar dos anos, naturalmente, deixei de me irritar com quem diz isso. A irritação passou a ser quando ouço companheiros dando argumentos para que essa verdade se firme cada vez mais.

Dramatização

A maioria da imprensa prega que não deve haver jogos na altitude de La Paz. Nada a ver. É a mesma coisa que dizer que não se pode jogar num campo cuja lama esteja atrapalhando o desenvolvimento do jogo. Ora, ora, é o futebol e os ambientes onde ele é jogado. Tem gente que acha um absurdo, jogos às 10 horas em Ituiutaba, por causa do calor “desumano”.

Desculpas

Quando um time é melhor ou está melhor preparado, supera qualquer adversidade em campo, seja na altitude, no calor ou até as arbitragens ruins e suspeitas. O Cruzeiro campeão brasileiro foi muito prejudicado por árbitros em vários jogos em 2003, mas o time era tão bom que raramente alguém reclamava. Ganhou tudo que disputou naquele ano, com sobras.


O clássico é para quem tem coragem

Nos bancos

É jogo que costuma ser decidido por alguém que desequilibra dentro das quatro linhas ou no banco, onde o treinador que consegue enxergar melhor o jogo, se dá bem, com uma alteração técnica ou tática. O Cruzeiro não tem nada a perder e pode ir para o tudo ou nada. O Galo, se for medroso como foi contra o Botafogo, pode dar adeus às suas pretensões ao título.

Justiça

A falácia em torno do Atlético ficar com o vestiário do lado direito das cabines do Mineirão é ridícula e injustificada. O mando de campo é dele e fim de papo. Se é a primeira vez na história que isso vai ocorrer, é porque, até então, o Cruzeiro foi mais esperto na guerra de bastidores. O resto é conversa fiada.

Satisfação I

Que prazer rever o Matheus, que formou um dos melhores meio de campo que o América já teve. Eram Lúcio, Ludo e ele, no início dos anos 1980. Especialista na cobrança de faltas, era um maestro dentro de campo. Parou ainda jovem, aos 27, e foi cuidar da Engenharia, profissão que abraçou. Hoje, aos 48, é dono de quadras de futsal em Belo Horizonte, o Planeta Bola, e joga suas peladas.

Satisfação II

Na mesma roda onde revi o Matheus, conheci o Chicão, irmão mais novo do goleiro Fábio, que fez sucesso no Atlético, Cruzeiro, São Paulo e chegou à seleção brasileira, convocada para a Copa de 1966. Foi o Chicão quem me contou que o Fábio poderia ter entrado para a história como o primeiro goleiro a levar um gol no Mineirão, no famoso jogo de inauguração, entre a seleção mineira e o River Plate. Ele defendeu um pênalti batido pelo time argentino, antes do histórico gol marcado pelo Bugleaux para a seleção. Discreto, nunca disse que tocou um dedo na bola, e a imprensa sempre disse que a bola foi direto na trave.

Satisfação III

Ainda não tive o prazer de conhecer o Fábio pessoalmente, mas hoje ele é dono de restaurante no Retiro do Chalé, na região de Nova Lima, e vai completar 73 anos de idade, no dia 11 de novembro. Um nome dos mais importantes da grandeza do futebol mineiro, porém pouco lembrado por nós da imprensa, exatamente por causa da discrição que ele sempre adotou como forma de viver.

Este encontro que tive com tanta gente boa ligada ao futebol foi proporcionado pelo aniversário do empresário Rono Neves, atleticano, que está incomodado porque a filha Naara disse que é torcedora do América e ninguém a demove da idéia. Prova que o futebol é isso: um clube tem que conquistar títulos, quaisquer que sejam, para atrair principalmente crianças como a Naara.

Essas e outras notas, em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas!


Notas e muitas fotos de várias viagens em uma só

Resumi imagens e comentários que considero mais importantes nessa segunda parte da viagem que fiz para a cobertura do Congresso do COI, que elegeu o Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016.

Depois de Copenhague fui conhecer Lund, cidade ao lado de Malmoe, na Suécia, a convite da Christina Mello, de Belo Horizonte, que mora lá há vários anos, onde existe uma das universidades mais antigas do mundo.

De Lund fui conhecer Praga, desejo antigo, que compensou plenamente, pois é um dos lugares mais impressionantes que já conheci. Pela beleza, pela história, pela simpatia das pessoas, pela facilidade de se locomover e pelo custo de tudo, muito mais baixo que a média geral das grandes cidades européias.

Antes já havia passado por Berlin e voltei a Frankfurt, de onde peguei o voo de volta.

Obrigados a você que tem prestigiado este site/blog, com a sua leitura, e principalmente com os comentários, que em muito me ajudam, além de ser um incentivo para que eu queira sempre estar postando notas e fotos aqui.