Blog do Chico Maia

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O início da rodada

* Os jogadores do Cruzeiro cumpriram a promessa de reagir e tiraram o time da zona do rebaixamento com a vitória fora de casa sobre o Santo André.

* Este Juninho, zagueiro do Botafogo, realmente bate faltas e chuta de longe muito bem. Aquele mesmo que empatou o jogo contra o Atlético no Mineirão. Põe um efeito na bola que faz lembrar o que o Nelinho, maior chutador que já vi, fazia. Deixa os goleiros malucos. Ontem fez dois no empate com o Náutico em Recife.

* Tem jogador que faz papel ridículo: Gilmar, do Náutico, fez os gols contra o Botafogo e saiu batendo no peito, xingando e fazendo gestos para a torcida, no estádio dos Aflitos. Até parecia que tinha tirado o time dele da zona do rebaixamento.

* O que aconteceu com o Avaí? terceira vitória consecutiva ontem, e sobre o Grêmio, 1 x 0, em Floripa!


Verón fracassou na Inglaterra

Informação é tudo na vida para se alcançar o sucesso em qualquer empreitada. Prestem atenção neste trecho do texto do Alisson Sol, inserido na íntegra na nota anterior deste blog:

“Pergunte a qualquer torcedor de futebol na Inglaterra o que pensa de Verón. A resposta provavelmente virá em forma de pergunta: aquele que foi um fracasso no Manchester United e depois no Chelsea? Este Verón, que ficou parecendo ser o maior craque do mundo após esta partida, foi por algum tempo a maior transferência do futebol inglês, ao ser adquirido pelo Manchester United. Fracassou, pois era marcado e perdia a bola frequentemente. Foi então vendido ao Chelsea, onde tentou provar que o problema era o Manchester United, e não ele. Fracassou novamente. Verón é conhecido na Inglaterra por “perder a posse de bola que causou algum contra-ataque”. É fácil pesquisar na Internet por “Veron loses possession”. Exceto talvez pelos torcedores do Estudiantes, a maioria dos argentinos também odeia Verón, que é considerado no país o culpado pelo fracasso da equipe em 2002. Será que ninguém no Cruzeiro se deu ao trabalho de pesquisar isto?”

Chacrinha já dizia: “quem não se comunica, se trumbica!”


Dicas para evitar futuros fracassos

Nunca é tarde para avaliar o que levou um time como o do Cruzeiro perder a final da Libertadores da América dentro de casa. O Alisson Sol, mineiro e cruzeirense, mora na Inglaterra. Reviu o jogo para emitir a sua opinião. Vale a pena ler e refletir:

“Passada uma semana, finalmente pude ver a partida final da Libertadores completamente. Isto confirmou a minha opinião de que esta conversa de nervosismo é desculpa de perdedor. Faltou foi futebol dentro de campo, e boa preparação por parte da equipe técnica na parte de fora. Vídeos motivacionais à parte, será que foram passadas informações técnicas aos jogadores do Cruzeiro antes da partida final da Libertadores? Será que o time tinha uma tática pronta para o caso de começar vencendo, e outra para o caso de começar perdendo? Quem seria o responsável por iniciar a ação ou uma eventual reação?

Pergunte a qualquer torcedor de futebol na Inglaterra o que pensa de Verón. A resposta provavelmente virá em forma de pergunta: aquele que foi um fracasso no Manchester United e depois no Chelsea? Este Verón, que ficou parecendo ser o maior craque do mundo após esta partida, foi por algum tempo a maior transferência do futebol inglês, ao ser adquirido pelo Manchester United. Fracassou, pois era marcado e perdia a bola frequentemente. Foi então vendido ao Chelsea, onde tentou provar que o problema era o Manchester United, e não ele. Fracassou novamente. Verón é conhecido na Inglaterra por “perder a posse de bola que causou algum contra-ataque”. É fácil pesquisar na Internet por “Veron loses possession”. Exceto talvez pelos torcedores do Estudiantes, a maioria dos argentinos também odeia Verón, que é considerado no país o culpado pelo fracasso da equipe em 2002. Será que ninguém no Cruzeiro se deu ao trabalho de pesquisar isto? 

Tendo as informações acima, ainda não consigo entender como Verón conseguiu passar por Marquinhos Paraná como se o jogador não estivesse em campo. O Adílson indica o jogador, o clube adquire, e este jogador é sempre colocado em campo por ter a confiança do treinador. Como pode o jogador simplesmente ver um adversário cortar para o meio de campo, em uma final de Copa, e observar como se isto fosse apenas mais um lance de treino? Não há nervosismo que explique isto, e o que faltou pode ter sido ou futebol, ou preparo físico. É difícil acreditar que tenha faltado preparo físico naquele momento da partida, ainda no início do segundo tempo. E não havia qualquer razão para nervosismo, pois o time estava ganhando.

Há uma semana escrevi, após ver apenas os lances dos gols, que Marquinhos Paraná deveria ter feito uma falta em Verón. Após ver toda a sequência, creio que Marquinhos Paraná deveria ter recuperado a bola, e com facilidade. Após esta primeira falha, há a lerdeza do jogador que vai atrás do lançamento (Thiago Heleno?) e que se dá ao trabalho de colocar a mão para trás antes de facilitar o cruzamento entre ele e a linha de fundo. Segue-se um frango memorável do goleiro Fábio, que provavelmente estava domindo até então. Mas pior que esta absoluta falta de futebol dentro de campo, é notar a inação fora de campo. Placar de 1×0, em final de Copa, é goleada. Era hora de Adílson atuar e, repito o que escrevi antes, colocar Sorín em campo. Eu sei que Sorín nem estava no banco. Isto é um erro que vai do treinador ao presidente do clube. Nada pessoal, mas Sorín por 5 minutos em campo valeria mais do que Athirson por 45 minutos. Inaceitável como um erro destes pode ter acontecido.

Espero que fique o aprendizado para o Adílson, e para toda a administração do Cruzeiro, que creio que tem todas as condições de voltar à Libertadores via Campeonato Brasileiro. Como o Corinthians já tem uma vaga, creio que não é nada impossível termos os dois clubes de Minas Gerais na Libertadores em 2010. Se não cometer o erro de dedicar-se à ridícula Copa Sul-Americana, o Atlético só tem de manter o ritmo, o que não deve ser difícil. O clube não deve perder jogadores agora na janela de transferência da Europa, e tem hoje um dos poucos grandes técnicos do país que ainda não tem um grande título nacional, e vai fazer de tudo para consegui-lo este ano”. 

Alisson Sol


Coluna de amanhã

* Arbitragem

Nessa sequência de reclamações públicas contra a arbitragens, muitos leitores escreveram perguntando o que houve nas relações do Cruzeiro com a CBF que sempre foram as melhores possíveis. O clube tem lá dentro um conselheiro benemérito, o Marco Antônio Teixeira, tio do presidente Ricardo Teixeira, e amigo do Zezé Perrella, que nunca escondeu a sua paixão.

Poder

As relações do Cruzeiro com a CBF continuam boas, porém o Marco Antônio Teixeira não tem mais o mesmo poder que tinha antes. Além do mais nunca houve evidências de que ele ajudasse a Raposa nas arbitragens. Belorizontino, professor licenciado de química da UFMG, sempre esteve presente nos momentos importantes, mas nunca foi acusado de benefícios ao clube.

Despertos

O Atlético começa a chamar a atenção do país por causa da sua excelente campanha até agora no brasileiro. A fase de “cavalo paraguaio” vai começar a passar, caso vença amanhã o Fluminense. Vai se tornar o adversário a ser batido pela concorrência. Aí sim tudo e todos serão testados, dentro e fora de campo.

* Confira essas e outras notas completas em minha coluna de amanhã no Jornal O Tempo (www.otempo.com.br)


Dia de acabar com as lamentações

A charge do Duke no Super Notícia de hoje retrata bem a situação do Cruzeiro. Espera-se que hoje deixe de ser Hardy (a hiena de Hanna Barbera) e volte a ser Raposa

A charge do Duke no Super Notícia de hoje retrata bem a situação do Cruzeiro. Espera-se que hoje deixe de ser Hardy (a hiena de Hanna Barbera) e volte a ser Raposa


Os perigosos próximos jogos

Atlético e Cruzeiro têm jogos perigosíssimos nesta próxima rodada do campeonato. O Galo não pode repetir de jeito nenhum a má atuação que teve contra o Botafogo, que até hoje está na cabeça da torcida. Era o líder contra o lanterna, e deu empate, frustrando a massa em pleno Mineirão. Para quinta feira a situação é semelhante: líder contra um dos últimos colocados, e em crise, porém, animado com a estréia do técnico Renato Gaúcho, que não é nenhum bobo.

O Cruzeiro recomeça a sua vida em Santo André. Contra o Corinthians ainda estava atordoado pela decepção da Libertadores. Agora a situação é outra, mesmo jogando fora de casa.


GP de Ciclismo em Brumadinho

 O Grande Prêmio de Ciclismo, válido pelo ranking mineiro, será realizado dia dois de agosto, em Brumadinho. Com a participação de atletas de várias cidades de Minas Gerais para competir nas  categorias Elite, Máster, Open, MTB, numa promoção inédita da Prefeitura Municipal, através das Secretarias de Turismo e Esportes e Eventos. É o 1º GP Brumadinho, que, na categoria local, terá grande participação de moradores da cidade.

Inscrições: 1 kg de alimento não perecível, até o dia 31. Mais informações: Secretaria de Turismo e Cultura : 31- 3571-7160


Independência vai transformar o Horto

Presenciei a conversa entre duas autoridades importantes, diretamente ligadas aos preparativos para a Copa do Mundo de 2014: o Secretário Municipal Adjunto de Esportes de BH, Fernando Blaser e o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de Minas Gerais – Sicepot, Alberto Salum. Ambos empolgados com o novo estádio Independência que transformará o Horto e bairros vizinhos numa das regiões mais valorizadas de Belo Horizonte. Uma arena esportiva de padrões europeus.

Foi durante o encontro da seleção brasileira de vôlei masculino com autoridades e imprensa da capital, promovido pelo Banco do Brasil.

Alberto Blaser (esq.), Raquel e Alberto Salum

Fernando Blaser (esq.), Raquel e Alberto Salum


Homenagem ao piloto Alessandro

“Fui amigo de infância de Alessandro, em Cel. Fabriciano, e lastimamos profundamente sua morte. Ao pai Lair, a mãe Tânia e ao irmão Renato, o nosso carinhoso abraço com muito pesar.

Marcilio e familia (Jose Geraldo/Maria José)”

* Homenagem ao piloto Alessandro Binder, sobrinho do ex-goleiro Rômulo, do Atlético, sepultado ontem em Pará de Minas.


As polêmicas imagens do telão do Mineirão

Ouvi ontem na Itatiaia que o responsável pelas imagens do placar do Mineirão foi demitido, porque mostrou as imagens da derrota do Cruzeiro, na quinta feira, para alegria da torcida do Atlético que enfrentava o São Paulo. O Cruzeiro protestou oficialmente, com veemência, já que o estádio é um bem público, apesar de estar alugado para o Atlético naquele jogo.

Agora a pouco telefonei para o assessor de imprensa da Ademg, Rogério Bertho, que disse que o moço ainda não foi demitido, que a situação está sendo discutida internamente. Sou um antigo crítico dessas imagens que são mostradas pelo telão do Mineirão, e já escrevi outras vezes sobre o assunto. Exibem coisas que não têm nada a ver, fugindo completamente do jogo. O responsável, se não for demitido, precisa ser melhor orientado, porque está fora de sintonia do que ocorre no mundo do futebol neste aspecto.

Mas, igual àquele soldado da piada, que acha que só ele está marchando corretamente, a Ademg acha que o trabalho dele é impecável. Errados somos todos os críticos.