Blog do Chico Maia

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Pela internet, pacote de transmissão dos jogos do Módulo II do Mineiro por R$ 29,90

Acima a escala dos árbitros da terceira rodada do Campeonato Mineiro da segundona

Está na coluna do Fernando Rocha, no Diário do Aço, de Ipatinga. Uma boa dica para quem tem um time para torcer na segunda divisão estadual, chamada oficialmente de Módulo II pela Federação Mineira de Futebol.

* “Coluna Bola na Área – Fernando Rocha”

Por R$29,90, que achei bem razoável, foi possível adquirir o pacote para assistir todos os jogos do Tigre pela TV da Federação Mineira, uma ótima iniciativa da entidade, para dar mais visibilidade à competição. Mas falta caprichar na  qualidade da equipe de transmissão. Fiquei com pena da eficiente repórter, Cíntia Garcia, que teve de se desdobrar para segurar  a transmissão no jogo do Tigre, pois o narrador não demonstrava nenhuma   aptidão para o ofício. Me lembrou um ex-colega de rádio que só falava os nomes dos jogadores do  time da casa. Este da “TV FMF” não conseguiu nem isso. Deve ser boa gente, mas é ruim de serviço demais da conta. (Fecha o pano!)

Foco no Boca

O clássico disputado entre Coelho e Galo, no Independência, foi um jogo chato, tecnicamente fraco, muito porque o Atlético já estava focado no confronto contra o Boca na Argentina pelas oitavas da Libertadores. (mais…)


Roberto Mancini, técnico campeão da Eurocopa com a Itália, jogou com Cerezo no grande time da Sampdoria campeão italiano em 1991

Que ótima final de Eurocopa entre Inglaterra e Itália. Como em toda final, a tensão tomou conta das duas seleções, no tempo normal e na prorrogação. Em casa, a Inglaterra queria dar essa alegria à sua torcida a qualquer custo e partiu para cima, abrindo o placar. Com paciência, os italianos empataram e mantiverem a mesma frieza no tempo extra. Nos pênaltis prevaleceu a competência do grandalhão Donnarumma, o goleiro italiano, eleito pela UEFA como o melhor jogador da competição.

As duas seleções mereceram chegar onde chegaram. Ambas mudaram para melhor a sua forma de jogar, especialmente a Itália, que abandonou a retranca e passou a jogar mais ofensivamente sob comando de Roberto Mancini, que foi um ótimo atacante e é um dos maiores vencedores da história do futebol italiano, como jogador e treinador. Está com 55 anos de idade. Como jogador, começou no Bologna (1981-82), depois Sampdoria (1982-1997), Lazio (1997-2000), Leicester City (2000-2001). Pela seleção italiana fez 36 jogos e marcou quatro gols.
Como jogador, ganhou a Copa Italia (1984-85, 1987-88, 1988-89, 1993-94, 1997-98 e 1999-00) a Serie A (1990-91 e 1999-00), Supercopa Italiana (1991 e 1998), Recopa Europeia (1989-90 e 1998-99) e Supercopa da Uefa (1999)
Como técnico também ganhou a Copa Italia (2000-01 com a Fiorentiana; 2003-04 com a Lazio; 2004-05 e 2005-2006 com a Inter de Milão; Serie A (2005-06, 2006-07 e 2007-08 com a Inter; Supercopa Italiana, 2005 e 2006, também com a Inter. Dirigindo o Manchester City, foi campeã inglês 2011/2012, campeão da Copa da Inglaterra, 2010/2011 e Supercopa inglesa 2021. Com o Galatasaray da Turquia, ganhou a Copa turca de 2013/2014.

Katanec, Pagliuca; Lanna, Lombardo, Cerezo e Roberto Mancini;  Vierchowod, Mannini, Bonetti, Vialli e Pari. O técnico era o yuguslavo/sérvio Vujadin Boskov, que morreu em 2014, aos 82 anos.


Ele merece. Viva Messi!

Tive a satisfação de participar de algumas entrevistas coletivas dele.

Simples, bem tranquilo. Craque, dentro e fora de campo.

Grande Lionel Messi.

Merecidísimo!


Enquanto vejo Brasil x Argentina, duas dicas imperdíveis

Na mão, caro Murilo!. Vale muito a pena!

Do grande jornalista Murilo Rocha, da Band: @EuMuriloRocha “Barroso com as dicas temáticas para o fim de semana”. Referia-se à dica do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso: @LRobertoBarroso “DICAS DA SEMANA: – Um livro: A ditadura escancarada, Elio Gaspari – Um pensamento: “Quando um homem de bem responde um insulto com outro insulto, ele permite que o mal vença. Não é preciso responder. O mal consome a si mesmo”. – Uma música: Cálice https://youtube.com/watch?v=RzlniinsBeY”

Vinte anos atrás, por indicação do jornalista Pablo Alessandro Pacheco, li “A Ditadura Escancarada”, e em 2005, li “O Soldado Absoluto”, obra fantástica sobre um mineiro da maior importância para o Brasil e para a democracia mundial, que vale a pena: “Resumindo”

“Wagner William resgata a trajetória do Marechal que é um dos mais esquecidos personagens da história política brasileira do século XX. Se não fosse o marechal Lott, Juscelino Kubitschek não teria tomado posse. Henrique Duffles Baptista Teixeira Lott – que liderou o movimento militar conhecido como Movimento 11 de Novembro, para neutralizar a conspiração tramada no interior do governo para impedir a posse de JK – teve o nome praticamente apagado dos livros de história a partir do golpe militar de 1964. Mas sua presença na trajetória política do Brasil não deixou de ser significativa. O que movia esse homem admirado por políticos de esquerda, que não tinham qualquer afinidade ideológica com ele, e odiado pelos que usavam a farda do seu Exército quando fizeram o golpe de 1964? Como entender um personagem dos livros de história que é herói por manter a vontade das urnas, mas vilão por destituir dois presidentes em nome da legalidade? Uma vida que conta a história do Brasil.

Em O soldado absoluto: Uma biografia do marechal Henrique Lott, o jornalista Wagner William prova a importância do marechal, resgata sua memória e relembra a vida deste homem, desde sua formação nas Escolas Militares até sua atuação nos governos de Getúlio, JK e Jango.”

https://www.amazon.com.br/Soldado-Absoluto-Wagner-William/dp/8501067814/ref=sr_1_1?adgrpid=83848702769&dchild=1&gclid=Cj0KCQjwiqWHBhD2ARIsAPCDzamIu3HwHrfBOk6XQzSFoWF4A5-ecoBFe0JChRQf_QluUCDbK5TIKcsaAoipEALw_wcB&hvadid=426015975287&hvdev=c&hvlocphy=1031809&hvnetw=g&hvqmt=e&hvrand=12605469283641363459&hvtargid=kwd-483393061328&hydadcr=5628_11235155&keywords=o+soldado+absoluto&qid=1625966090&sr=8-1

 


Que preguiça ouvir mais um papagaio da imprensa repetindo a frase “baixou as linhas”, ao invés de dizer que o Atlético recuou

Depois que marcou o gol. Que povo chato, e ainda por cima, da velha guarda que pensa que está se inserindo na “modernidade”. Creindeuspai! Fazer o quê, né?

O jogo foi bem fraco, principalmente no primeiro tempo. No segundo, Cuca fez um punhado de mudanças e o time melhorou, com destaque para Hulk, sempre ele.

Vou concordar com o ex-deputado estadual Iran Barbosa, um dos melhores analistas de futebol das redes, que disse: @iranbarbosa “O Galo tem UMA jogada: Zagueiro recua a bola pro Everson e não abre opções de passe, obrigando o goleiro a lançar os atacantes, que quase sempre não vencem o jogo aéreo e perdem a posse da bola. Eu vi. Vc já deve ter visto isso. Os técnicos adversários já viram faz 8 jogos.”.


Enquanto vejo América x Atlético, contesto o velho Lobo e o bobo Neyzin

Zagallo desabafa após o título da Copa América de 1997 TVGlobo/Reprodução/veja.abril.com.br/placar

Neymar xingou brasileiro que torcer pra Argentina. No dia seguinte o “velho lobo” Zagallo, a quem admiro como jogador e treinador, foi mais duro, dizendo: “… tem que ir pra um hospício…”.

O que é isso minha gente?

Estão parecendo com este doido do Planalto que disse que não haverá eleições no Brasil se não houver voto impresso. PQP!

Onde é que nos metemos!?

Viva a Argentina, o Brasil e o mundo todo!


Botafogo 3 x 3 Cruzeiro: quando o time é muito ruim não adianta esperar coisa melhor

Foto: @geglobo

O jogo foi semelhante a uma pelada, porém das boas, com seis gols e muitas caneladas. Marcelo Moreno deu o ar da graça e marcou dois gols. Os dois times são muito ruins, mas o Cruzeiro foi melhor durante quase todo o tempo.

Opiniões de gente boa da imprensa e redes sociais, que conhece do assunto, como o Guilherme Piu, do Uol: @guilhermepiu “Um jogo bastante movimentado no segundo tempo, com muitos gols. Mas quando a fase não é boa, parece que nada dá certo, mesmo com milagre do goleiro, com três bolas na rede, duas delas de um atacante que vivia seca no clube. Martírio do Cruzeiro na Série B parece interminável.”

Só discordo do Piu, nessa de “quando a fase não é boa…”. O problema do Cruzeiro é que o time é ruim mesmo, em consequência das loucuras financeiras que foram cometidas pelas sucessivas diretorias. Acabou o milho, acabou a pipoca, ou: sem dinheiro, sem time competitivo. O resto é perfumaria e factóides do atual presidente.

Concordo 100% com o Luciano Dias, da Band, que escreveu: @jornlucianodias “Quando tem muito jogador ruim em um time, pode jogar relativamente bem que não vai adiantar. Vai ter sempre alguém falhando. O Cruzeiro é sofrível.”

Me solidarizo com excelente Adroaldo Leal, 98FM, interiorano como eu, da ótima Pedro Leopoldo, que desabafou no finzinho do jogo: @AdroaldoLeal “O juiz já marcou a porra de um pênalti em um carrinho, aí o que os caras fazem? Dão a desgraça de outro carrinho ao invés de isolar a desgraça da bola! Vai tomar no cu! Tem limite pra tudo!!!

E outro interiorano gente muito boa é o Samuel Venâncio, da Itatiaia, de Araçaí (da grande Sete Lagoas), a quem bateu o desespero a ponto de recorrer a Jesus, com letras em caixa alta: @samuelvenancio “JESUS MISERICORDIOSO”.


Democrata estreia em casa com vitória; Ipatinga perde em casa; Villa Nova vence a segunda consecutiva na segunda rodada da segundona estadual

Gol do Jacaré foi marcado por Cleiton, no primeiro tempo

Foto da Roberta Lanza mostra o gramado da Arena do Jacaré bem castigado pelo frio, mas a bola rola fácil, já que não há buracos nem ondulações.

Além da vitória do Jacaré, nesta segunda rodada do Mineiro do Módulo II o Leão do Bonfim venceu o Democrata de Governador Valadares por 1 a 0 no Alçapão do Bonfim, o Ipatinga perdeu em casa para o Tupynambás; Aymorés e Betim ficaram no 1 a 1 em Ubá, e o Nacional venceu o Tupi em Muriaé por 2 a 1. Amanhã tem Guarani e União Luziense em Divinópolis às 10 horas.

Mais detalhes de Democrata 1 x 0 Serranense, no SeteDias.com.br:

* “Democrata supera Serranense e conquista primeira vitória no Mineiro”

Em um jogo muito disputado e faltoso na Arena do Jacaré na tarde deste sábado (10), o Democrata conseguiu sua primeira vitória no Módulo II do Campeonato Mineiro. Em partida válida pela segunda rodada, a equipe sete-lagoana bateu o Serranense, de Nova Serrana, por 1 a 0.  (mais…)


Não fosse a situação caótica do Cruzeiro, patrocínio de papel higiênico não teria tanta repercussão

Em condições normais de “temperatura e pressão”, seria apenas mais um patrocinador de um dos grandes clubes brasileiros, mas, diante do que o Cruzeiro está vivendo, o simples anúncio da parceria ganhou mais destaque que a razão de ser da Raposa, que é o futebol. O Cotton já está no lucro ao se inserir como um novo apoiador cruzeirense. Quem ainda nunca tinha ouvido falar dessa marca, desde ontem, passou a ouvir, no Brasil inteiro, dada a repercussão espontânea na imprensa e redes sociais. E isso está sendo possível porque cruzeirenses e adversários estão associando o produto às “cagadas” da diretoria, que não está resolvendo os problemas do clube, e o futebol continua da pior qualidade. “O Cotton chegou para  limpar”, ou seja, vai cumprir o objetivo do produto.

Em termos de marketing, jogada de mestre da Carta Fabril, empresa com sede em Niterói/RJ, dona da marca. Resta saber se a diretoria vai aproveitar bem o dinheiro deste patrocínio, cujo valor ainda não foi revelado, para atender o que querem os cruzeirenses, que é ver o time novamente na prateleira de cima do futebol brasileiro.

Mais informações no SuperFC:

* “Cruzeiro: marca de papel higiênico Cotton é a nova patrocinadora do clube”

Marca será estampada no centro da camisa, bem abaixo da gola, e estreia já no próximo sábado, contra o Botafogo, pela Série B

Marca ficará no centro da camisa — Foto: Reprodução

A marca de papel higiênico Cotton é a nova patrocinadora do Cruzeiro. A informação é do repórter da rádio Super 91,7 FM, Artur Moraes. A logomarca vai aparecer no centro da camisa, próximo da gola, já no duelo do próximo sábado (10), às 16h30, contra o Botafogo, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. (mais…)


Que prazer revê-la! Matando saudade da revista Placar, com o Guia do Brasileirão 2021

Como faço quase todo domingo, passei na Banca da Marília, na orla da Lagoa Paulino (Sete Lagoas), e durante a resenha com o Chapinha (esquerda) e o Geraldinho Ramalho, além da própria Marília, bati os olhos na Placar.

Ela mesmo! A revista da minha infância, cuja leitura eu devorava toda semana, colecionava os pôsteres e ficava aguardando ansioso a próxima edição. Até poucos anos atrás tinha a minha coleção, que infelizmente foi comida por cupins, formigas, traças e goteiras, já que ficou esquecida num barraco de despejos, na roça.

Que legal que os novos donos da Editora Abril a mantiveram circulando, agora mensalmente.

Por R$ 25, comprei o exemplar que estava na banca, edição de julho, com o Guia Brasileirão 2021, primeira e segunda divisões. Aquele cheiro inconfundível de tinta ainda é o mesmo foleei as 66 páginas rapidamente, para uma olhada rápida, deixando a leitura para “amanhã”.

Na página 2, o editorial da revista homenageando ao jornalista Milton Coelho da Graça, um dos grandes responsáveis pelo sucesso da revista nos anos 1970. Ele morreu dia 29 de maio, aos 91 anos.

Muitos treinadores e jogadores já não estão mais nos clubes mostrados pelo Guia, como o Lisca, no América; Tiago Nunes no Grêmio e Felipe Conceição, no Cruzeiro, por exemplo.

Nas páginas 10 e 11, dados bem resumidos sobre o Atlético e uma foto grande, do Telê Santana sendo carregado por torcedores do Galo, após a conquista do título de 1971.

Sob o título de “Quero ser grande”, o América está nas páginas 40 e 41, com destaque para a melhor campanha no Brasileiro, em 1973 quando ficou em sétimo lugar. Destaque também para as piores campanhas, rebaixado seis vezes: 1993, 1998, 2001, 2011, 2016 e 2018.

Nas páginas 50 e 51, “Histórias da Primeirona”, com curiosidades desde a primeira edição do campeonato da Série A em 1971 . . .

Inclusive com essa foto dos jogadores do Atlético saindo abraçados do gramado do Mineirão, depois da perda do título de 1977 para o São Paulo, nos pênaltis, invicto, com incríveis 17 vitórias e quatro empates.

A Série B está a partir das páginas 52 e 53, sob o título “A maior de todas”, que nunca teve antes tantos times tradicionais, com “cinco ex-campeões nacionais da Série A”, numa alusão ao Cruzeiro, Vasco, Botafogo, Coritiba e Guarani.Destaque para essa foto da decisão do título de 1974, em que o Vasco venceu o Cruzeiro, com a ajuda do árbitro Armando Marques.

Meia página para cada time. O Cruzeiro está na parte de cima da 61, dividindo-a com o Brasil de Pelotas. Com fotos do Fábio e do já ex-técnico Felipe Conceição, e o título “Raposa ferida”.

Além dos assuntos quentes do futebol, fico de olho nos anúncios, que sustentam qualquer veículo impresso. Para o meu espanto e preocupação, apenas quatro das 66 páginas com anúncios, e pior, da própria Editora Abril, com seus demais produtos: revistas Super Interessante (páginas 2 e 3), Quatro Rodas (página 67) e a contracapa, com autopropaganda da própria Placar.

Nas bancas, está custando R$ 25, mas assinante tem desconto de 62%.

Nestes tempos digitais em que a informação, fotos, vídeos e textos circulam instantaneamente, quem se habilita a pagar R$ 25 por uma publicação impressa, mensal? Possivelmente, saudosistas como eu e mais um punhado. O que não banca os custos, que são altíssimos de qualquer veículo impresso.

Foi ótimo rever a Placar. Matei saudade. Tomara que continue circulando.