Blog do Chico Maia

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Atlético tem o segundo melhor ataque do campeonato, mas, quando precisa, não consegue marcar gols nas piores defesas

twitter.com/goiasoficial

Os defensores intransigentes do Sampaoli dirão que o time teve 70% de posse de bola, o que equivale a discutir o sexo dos anjos, porque isso só vale para comentarista encher linguiça e ajudar enganadores do futebol a ludibriar incautos.

Ainda no passado escrevi aqui que tinha jogado no “piloto automático”, depois do jogo contra o Fluminense, em relação ao título e que a briga do Galo seria por uma vaga direta na Libertadores. Com as opções e maluquices do Jorge Sampaoli seria difícil engrenar sequência de vitórias que assegurassem condições reais de luta pela conquista até o fim. Esta derrota para o moribundo Goiás, foi apenas mais um capítulo. O técnico teve todas as exigências de contratações atendidas, manda e desmanda na Cidade do Galo, em tudo e em todos. Trabalha sem cobranças, blindado e sem críticas da maior parte da imprensa. Até parece que se trata de um grande ganhador de títulos do futebol ao menos Sul-Americano. Tomara que este time dele pelo menos não precise disputar a pré-Libertadores e entre na fase de grupos.

Detalhes do jogo em Goiânia no SuperFC: “Galo decepciona, perde para o Goiás e vê título se complicar ainda mais”

* “Atlético não conseguiu marcar um gol sequer na pior defesa do Campeonato Brasileiro”

Extremamente decepcionante. Diferente, com Jorge Sampaoli escalando o time que iniciou a partida sem Jair no meio-campo e com três zagueiros, o Atlético foi derrotado pelo fraco Goiás, fora de casa, nesta noite, pelo Campeonato Brasileiro, por 1 a 0, e viu o sonho do título ficar ainda mais distante. Segundo melhor ataque da competição, o Galo não conseguiu marcar um gol sequer na pior defesa do torneio. Pior, nada criativo, sem inspiração e perdido, criou poucas chances claras de balançar as redes durante os 90 minutos. Para completar, sofreu seu gol no único ataque e na única finalização certa do adversário em todo o jogo, e isso em uma falha da defesa alvinegra, mesmo com três zagueiros em campo. (mais…)


Meia argentino Nacho Fernández, ótima aquisição; lateral Dodô, ex-Cruzeiro, seria muito estranha

Grande parte da imprensa está dando como certa a contratação do ótimo meia Nacho Fernández, 31 anos, do River Plate, pelo Atlético. Este sim, seria reforço, para qualquer clube brasileiro. Em compensação, hoje, voltei a ouvir a notícia de que o Galo estaria contratando o lateral esquerdo Dodô, que não jogou nada no Cruzeiro e ainda conseguiu, em “acordo” judicial, uma grana alta da Raposa, que terá de pagar a ele 60 parcelas de R$ 250 mil. Em dezembro, o presidente Sérgio Coelho tinha desmentido essa informação, que hoje voltou a ser falada.

Dodô no dia em que foi apresentado no Cruzeiro pelo diretor Itair Machado

A notícia sobre Nacho, no SuperFC:

* “Nacho Fernández fica perto de acerto com o Galo em negócio de US$ 6 milhões”

Na Argentina, a informação é de que os clubes ainda conversam e que acordo ainda não está fechado

O meia Ignácio Fernández, de 31 anos,  conhecido como Nacho, e que vem sendo um dos destaques do River Plate, de Marcelo Gallardo, deverá ser o novo reforço do Atlético. Nas última horas, informações dão conta de que os valores discutidos para a contratação do jogador por parte do Galo estão próximos do acerto. O contrato será válido por três anos. No Brasil, a notícia de que o acordo foi fechado entre as partes foi noticiada pelo jornalista Jorge Nicola. Porém, fontes vindas da Argentina informam que ainda não está sacramentada a negociação e que o River pede, no mínimo, US$ 6 milhões (cerca de R$ 32 milhões) pelos 100% dos direitos econômicos do jogador.

“River não tem tanta gana de vendê-lo. Sabe-se que o Atlético ofereceu um salário alto para ele (Ignácio Fernándes). Porém, ao River só interessa negociá-lo pelos valores propostos inicialmente”, disse Cesar Luis Merlo, do canal TyC Sports. (mais…)


Com Lisca garantido, América agora está na difícil missão de definir o sucessor de Marcus Salum na presidência. Alencarzinho é um dos cotados

Alencar da Silva Jr. em foto do www.alencardasilveirajr.com.br

Dia 22 os 150 conselheiros do América vão decidir quem substituirá Marcus Salum na presidência. Missão das mais difíceis, pela competência e dedicação integral ao clube, além do carisma do “Alemão”. Lamentavelmente ele não vai se candidatar a mais um mandato e as lideranças americanas estão se movimentando na busca de um sucessor à altura. A Itatiaia informou, hoje, no Rádio Esportes, que um dos nomes bem cotados é do Euler Araújo, ex-diretor regional da Caixa Econômica Federal, de grandes serviços prestados ao América, inclusive como integrante do Conselho de Administração. À tarde, durante a posse do deputado Agostinho Patrus como presidente reeleito da Assembleia Legislativa, saiu a informação de que o também deputado Alencar da Silva Jr. está sendo incentivado a voltar ao comando do clube. Ele goza de enorme prestígio no mundo americano, pois foi também um ótimo presidente e se dedica de corpo e alma ao Coelho. Na chapa, com ele, grandes americanos de tradição: o ex-presidente Antônio Baltazar, o advogado e integrante do Conselho Administrativo, Paulo Lasmar, o engenheiro Ricardo Raso, que foi um dos melhores presidentes da história da ADEMG (filho do Afonso Celso Raso, presidente de Honra do Coelho) e o administrador Fernando Trivellato Andrade.

A grande vantagem do América sobre a maioria absoluta dos grandes clubes brasileiros é que tudo lá é transparente e o modelo de gestão implantado há alguns anos evita divisões internas, tão comuns em toda grande instituição. Há um Conselho Consultivo, formado por americanos brilhantes em suas respectivas áreas de atuação profissional, e há o Conselho de Administração, que comanda o dia a dia do clube. Todos dedicam tempo e prestígio pessoal à causa americana. O Conselho Consultivo se reúne periodicamente e discute tudo o que está acontecendo no América, apontando caminhos e sugerindo novas rotas, quando necessário. A última reunião foi dia 14 de dezembro, no CT Lanna Drumond. Participaram: Marcus Salum, Marco Antônio Batista, Anderson Racilan, Afonso Celso Raso, Alencar da Silveira, Antônio Baltazar, Bernardo Vaz de Mello, Celso Furtado, Claudio Rodarte, Claudio Mourão, Clercio Gosling, Delson Tolentino, Euler de Almeida Araújo, Fernando Trivellato, Jarbas Alves, Paulo Lasmar, Jorge José Laboissire, José Flávio Lanna Drumond, José Ulisses, Márcio Vidal, Milton Cabral, Teodomiro Braga e Dower Araújo.

Reunião do Conselho Consultivo do América que tratou do aumento patrimonial e transformação em clube/empresa. (Foto: Mourão Panda/América


Com o dever de casa cumprido, Galo seca o Flamengo para permanecer em segundo

A vitória sobre o Fortaleza foi tranquila, com destaque para Arana, que além do gol que abriu o placar, fez uma grande partida. Além de secar  o Flamengo, que enfrenta o desesperado Sport, esta noite em Recife, hoje é dia também de lamentar tantos pontos “bobos” perdidos no campeonato, contra adversários muito inferiores.

P J V E D GP GC SG
1 Internacional 65 33 19 8 6 57 31 26
2 Atlético-MG 60 33 18 6 9 58 41 17
3 Flamengo 58 32 17 7 8 57 43 14
4 São Paulo 58 33 16 10 7 53 36 17
5 Fluminense 53 33 15 8 10 48 40 8
6 Palmeiras 52 32 14 10 8 45 31 14
7 Grêmio 52 33 12 16 5 43 32 11
8 Athletico 45 33 13 6 14 31 31 0
9 Ceará 45 33 12 9 12 47 44 3
10 Corinthians 45 32 12 9 11 39 38 1
11 Santos 45 32 12 9 11 44 44 0
12 Atlético-GO 45 33 11 12 10 34 38 -4
13 Bragantino 44 33 11 11 11 46 39 7
14 Vasco 37 33 9 10 14 34 47 -13
15 Bahia 36 33 10 6 17 38 54 -16
16 Sport 35 32 10 5 17 26 41 -15
17 Fortaleza 35 33 8 11 14 28 34 -6
18 Goiás 29 33 7 8 18 33 57 -24
19 Coritiba 28 33 6 10 17 28 44 -16
20 Botafogo 23 32 4 11 17 27 51 -24

 


Esquisitices da final da Libertadores 2020 do “agónico” campeão

O jornal espanhol AS detestou a qualidade do jogo e chamou o Palmeiras de “Rei agonizante” da América do Sul. 

De cara não entendi o Santos usar aquela camisa 2, ao invés da mundialmente conhecida branca. Além da quebra da tradição, péssima para a visualização da marca dos patrocinadores, como  observou o especialista no assunto Ricardo Fort: @SportByFort “A camisa do @SantosFC foi desenhada para esconder – e não promover – as marcas dos patrocinadores. Se eu fosse um deles, pediria meu dinheiro de volta”.

No que Renato Paiva, presidente do nosso Democrata fez uma observação interessante: @renatompaiva “Pior, só a do Sampaio Corrêa”

A Conmebol distribuiu 5 mil credenciais para convidados. Em um estádio com capacidade para  78 mil pessoas, ótimo, não é?

Respeitando bem demais os cuidados recomendados contra a Covid-19. Mas aí, resolve concentrar todos os convidados num mesmo setor. Uai? Que idiotice foi essa?

E lá, no meio dessa muvuca toda, o prefeito de São Paulo, que tem a saúde debilitada, correndo risco.

Para completar, o ex-lateral esquerdo Leandro (nessa foto do grande Jorge Gontijo/ Estado de Minas), que fez sucesso no Cruzeiro e passou pelo Atlético, entrou numa  roubada e foi detido pela polícia numa das entradas do Maracanã com credencial falsa. Viu o jogo na delegacia, como conta a reportagem do Superesportes:

* “O ex-lateral de Cruzeiro e Atlético, Leandro Silva, foi detido pela Polícia Militar do Rio de Janeiro ao tentar entrar no Maracanã com uma credencial falsa na final da Libertadores. O ex-jogador viu o Palmeiras ser campeão sobre o Santos de uma televisão na delegacia da 18ª DP. Leandro estava acompanhado de dois amigos, prestou depoimento e foi liberado da delegacia da Praça da Bandeira, no Centro do Rio de Janeiro, já à noite. O ex-lateral explicou que ganhou a credencial de um conhecido. (mais…)


Com religião não se brinca; respeita-se, como se deve respeitar a todos os profissionais do futebol

Tivesse conquistado a Libertadores, essa foto do Cuca rezando no gramado do Mineirão, no lado em que o Atlético foi campeão, nos pênaltis, seria capa de todos os grandes jornais.

Enrolado na bandeira de Portugal, o técnico Abel Ferreira agradeceu e dedicou o título à família, que está do outro lado do Atlântico, aos seus jogadores, ao antecessor Vanderlei Luxemburgo e até ao seu quase algoz na semifinal da Libertadores, Marcelo Gallardo, técnico do River, a quem atribui um ponto importante em seu crescimento profissional. Admiro muito a quem respeita colegas de trabalho, adversários  e concorrentes, como este português, sem hipocrisia e sem chatices.

Respeito a todos que acreditam e praticam todas as religiões, mas não acho correto o uso do futebol para a exploração midiática de qualquer uma das crenças. Dizer que Deus, Cristo ou Nossa Senhora foi responsável por uma vitória é zombar da inteligência alheia. Ainda mais nos esportes coletivos. A culpa dos eventuais fracassos teria sido de algum infiel do grupo? Ou algum líder que rezou menos do que deveria? Ou, pior: de alguém que tenha outra crença, ou que seja ateu, agnóstico e etecetera e tal?

Tenho a convicção que Deus, Jesus e Nossa Senhora estão com todos, com o adversário derrotado inclusive.

Assim como essa foto do Cruzeiro, campeão brasileiro, com todos os méritos em 2013, com essa faixa atribuindo o título a Jesus. Foi destaque em todas as mídias nacionais e internacionais.

Ora, ora, é gente demais que trabalha muito, e muito bem, para chegar a uma conquista dessas. Dos roupeiros ao presidente do clube, passando pelos porteiros e funcionários de todos os setores, chegando aos atletas, comissão técnica, médicos, fisioterapeutas e tanta gente mais. O esforço, a dedicação de tantos para superar a tantos adversários, principalmente o rival da final, que se preparou tão bem quanto. E que também tem Deus, Cristo e Nossa Senhora, ao seu lado. Se Jesus, no caso fosse o Jorge, menos mal, pois estaria unindo o útil ao agradável!

Aí, alguém aparece e diz que foi obra do além. Faça-me o favor!


Treinadores, narradores e comentaristas portugueses mandando muito bem na final da Libertadores da América

O Paulo César “Capitão” comentou sobre a transmissão pela TV da final da Libertadores. Com a Globo sem o direito de transmissão, Galvão Bueno disse esta semana que este jogo entraria para a lista dele, das partidas que ele lamentaria não ter narrado. E, como telespectador, também senti falta dele. E como faz falta!

Comecei vendo a Fox. Com o jogo bem ruim, começou dar sono. Passei pro SBT, pra curtir os comentários do Mauro Beting, mas o Téo José só acionava o Jorginho, um dos piores ex-jogadores travestidos de comentarista. Entre estes, gosto do Júnior e gostava do Falcão.

Interessante foi ver o Téo e Jorginho fazendo propaganda da Crefisa, financeira da mecenas do Palmeiras.

Numa fuçada nos canais estrangeiros, parei no Sportv2 de Portugal que estava transmitindo o jogo. Fique nele. Muito legal ver o jeito dos portugueses transmitirem e a visão deles do jogo, além das expressões diferentes: “golo”, “camisola”…

Falaram das “poucas oportunidades” de ambos os times nesta “dicisão” e que as “equipas” estavam se respeitando muito.

Não souberam explicar o “intrivero” entre o técnico Cuca e o lateral Marcos Rocha, obviamente porque nem sonham do pega entre eles, quando estavam no Atlético. (No Mundial de clubes no Marrocos em 2013. Cuca tinha combinado com a diretoria que não revelaria, até o fim do Mundial de Clubes no Marrocos, que já tinha acertado com o Shandong Luneng, da China. Abriu o bico, criou um clima ruim no grupo e por consequência, o comando. Durante a derrota para o Raja Casablanca bateu boca com o Marcos Rocha).

No fim, grande festa deles pela conquista do patrício treinador “Abel Firnando Mureira Ferreira”, 42 anos de idade, que começou nos “juniores do Sporting”, “urgulho para o futebol português. Claro que eles lembraram que dois técnicos portugueses venceram consecutivamente a Libertadores: Jorge Jesus com o Flamengo em 2019 e agora o Abel em 2020.

Merecido. Num jogo ruim, venceu quem aproveitou melhor uma das poucas oportunidades de todo o jogo.

E encerraram a transmissão bradando: “O Virdão vence mais uma Libertadores. Festa portuguesa no Maracanã”!


Pior do que uma arbitragem ruim ou suspeita é um jogo de futebol sem público

Foto, twitter @gustavohofman

Triste demais. Quando as autoridades do futebol puniam algum time determinando que ele jogasse com portões fechados eu considerava um crime contra o futebol. Punição mais idiota, que não atinge o objetivo, já que poderiam ser adotadas outras sanções, que não punissem o espetáculo, que sem público, é pobre, desinteressante.

Aí vem essa Covid-19. PQP! Que estrago na vida de todos nós, em todo o planeta.

E hoje, quem diria, assistimos uma final de Libertadores, sem o público. Justamente em um dos maiores templos do futebol mundial, no Rio, onde era para ter acontecido uma festa fantástica, dentro e fora do Maracanã, numa final entre brasileiros.

Que pena!


Hulk é mais uma aposta alta do Atlético. Que dê mais retorno que Robinho, Fred e Tardelli versão 2020

Foto: reprodução/Instagram

Há tempos o Atlético precisa de um atacante “referência”. O último, que deu certo, foi Jô, naquele time inesquecível, campeão da Libertadores. Depois investiu alto em Robinho, Fred e no retorno de Tardelli, que se machucou de cara e foi para o estaleiro. Fracassos. Agora vem o Hulk, que já marcou muitos gols por times portugueses, japoneses, russos e recentemente estava na China. Está com 34 anos, e é uma aposta. Se estiver bem fisicamente poderá ser de grande utilidade, caso se encaixe nos planos do Sampaoli. Aguardemos.

O site do Atlético divulgou o histórico dele:

* “Hulk reforça o ataque atleticano”

Potência e precisão na perna esquerda são marcas do novo atacante atleticano, que foi revelado por Vitória (BA) e fez sucesso no Japão, em Portugal, na Rússia e na China. Com mais de 50 convocações para a Seleção Brasileira, Hulk vestiu a camisa amarela pela última vez na Copa América Centenário, em 2016. Pelo Brasil, o atleta foi campeão da Copa das Confederações de 2013 e disputou a Copa do Mundo de 2014.

Campeão da Liga Europa da UEFA na temporada 2010-11, pelo Porto, o atacante conquistou vários títulos por onde passou, tendo sido campeão português, campeão russo e campeão chinês.

Hulk estava no Shanghai SIPG, da China, onde foi campeão nacional e também conquistou a Supercopa da China, além de ter feito parte da seleção do Campeonato Chinês em 2017 e 2018 e da seleção da Liga dos Campeões da Ásia, em 2017.

FICHA DO ATLETA

Nome: Givanildo Vieira de Souza

Apelido: Hulk

Posição: Atacante

Dados de nascimento: 25/07/86 (34 anos)

Naturalidade: Campina Grande – PB

Carreira

2004-2005: Vitória-BA

2006-2008: Kawasaki Frontale (JAP)

2006: Consadole Sapporo (JAP)

2007-2008: Tóquio Verdy

(JAP) 2008-2012: Porto (POR)

2012-2016: Zenit (RÚS)

2016-2020: Shanghai SIPG (CHI)

2021: ATLÉTICO

Títulos

2005: Campeonato Baiano

2008-09, 2010-11, 2011-12, 2012-13 – Campeonato Português

2008-09, 2009-10, 2010-11: Taça de Portugal

2008-09, 2009-10, 2010-11: Supertaça de Portugal

2010-11: Liga Europa da UEFA

2014-15: Campeonato Russo

2015-16: Copa da Rússia

2015: Supercopa da Rússia

2018: Campeonato Chinês

2019: Supercopa da China

Título pela Seleção Brasileira

2013: Campeão da Copa das Confederações FIFA

Prêmios Individuais

Artilheiro do Campeonato Português: 2010-11 (23 gols)

Revelação da Ano do Campeonato Português: 2008-09

Futebolista do Ano do Campeonato Português: 2010-11

Seleção da Super Liga Chinesa: 2017, 2018

Seleção da Liga dos Campeões da AFC: 2017


Nunca vou deixar de gostar de futebol, mas já gostei mais do que gosto atualmente

Em foto do Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press, o paraense Dewson Freitas, um dos árbitros que erraram feios contra o América no campeonato 2020.

Seu time perder ou ganhar, faz parte. Você vibra, morre de raiva ou até fica indiferente ao resultado, dependendo das circunstâncias. Horas depois aquele sentimento se vai e é substituído por outro. Bola pra frente!

Mas quando um árbitro de futebol interfere decisivamente no placar e até em uma perda de título, aí não. Quando o fato se repete várias vezes, com o seu time e com outros, a raiva vai dando lugar à revolta e na sequência ao desânimo. O futebol perde a graça; deixa de ser diversão e passa a ser um incômodo a mais na vida, já naturalmente cheia de problemas para se resolver.

Ao ver a chocante entrevista do Lisca  e do Marcus Salum depois do jogo contra o Avaí, me lembrei de inúmeros jogos em que vi o apito interferindo decisivamente no resultado de jogos e campeonatos, verdadeiros escândalos. Clubes e seleções, em campeonatos locais, nacionais e em Copas do Mundo.  O América cometeu seus erros durante a disputa, sim; porém, os apitadores e seus auxiliares foram escandalosos nos prejuízos que acabaram tirando a conquista do Coelho. Com regulamento por pontos corridos, todo jogo é decisivo. Campeonatos costumam ser decididos por um gol a mais ou a menos, como foi esta Série B 2020. Como não dar razão ao treinador, diretoria e jogadores do América?

E a pergunta que nunca vai se calar: a maioria desses erros foi erro mesmo ou o infeliz já entrou em campo encomendado, com o resultado no bolso? Nunca haverá resposta, principalmente no Brasil. Inventaram o VAR para evitar injustiças, mas a engenhoca gerou foi novos problemas. E não é utilizada em todos os jogos, nem em todas as competições. Mais uma esquisitice implantada no futebol.

O saudoso jornalista Hércules Santos se recusava a fazer amizade com qualquer árbitro ou ex-árbitro, por não confiar na categoria.  Muitos achavam que era exagero da parte dele, eu inclusive, mas, como tirar a razão dele, se nunca saberemos se o apitador fulano, beltrano ou cicrano errou de verdade ou premeditado?

Ainda mais depois que o Walter Clark, ex-todo poderoso da Globo, escreveu o livro “O Campeão de audiência”, falando da sua experiência como vice-presidente do Flamengo nos anos 1980, soltou essa: “quem pensa que não se compram mais árbitros no futebol está redondamente enganado”.