Blog do Chico Maia

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Flávio Anselmo manda avisar: está de volta; o pior passou!

Flávio Anselmo (direita) em frente à famosa Queen’s Place, lanchonete/casa de chá, em estilo inglês, em Brasília, onde passou uns dias com o irmão Fábio, que mora lá há algumas décadas

Com que prazer recebi, ontem, essa mensagem do comentarista Flávio Anselmo, numa postagem do dia 04 de junho de 2015, cujo título era: “Comentarista Flávio Anselmo sofre grave acidente mas se recupera bem”:

* “Meu caro Chico Maia,

faz três anos que tive o acidente e estive entre a vida e a morte. Fui salvo pelas orações dos amigos, pelo amor de Deus e de Nossa Senhora, pelos cuidados de minha família e atenção dos médicos do Vila da Serra e dos milhares de amigos, entre eles você. Agora por favor substitua esta manchete que está na página há tantos anos:

Agora deve ser: Flávio Anselmo recupera-se, faz comentários no facebook, na rádio proativa de Betim, do Marcos Russo e em breve estará de volta á televisão e ao rádio da capital. Analisa as várias propostas que recebe….” Um abração, Chiquinho do meu coração.”

Já falei em várias oportunidades da gratidão que tenho pelo “Comentarista de Peito Aberto”. O Flávio foi a pessoa que mais me ajudou quando, aos 18 anos, vim de Sete Lagoas para Belo Horizonte, com suas orientações paternais, ensinamentos e cobranças de chefe ao aspirante a repórter de uma grande rádio da capital. Aquele apoio fundamental para um iniciante na luta por um espaço entre feras, do bem e do mal. De lá para cá, cobri nove Copas do Mundo, seis olimpíadas e muita história pra contar.

Segui direito as orientações do bravo chefe caratinguense, que não pensava duas vezes para esbravejar com os comandados quando necessário. E sempre era necessário. Tipo de chefe raro atualmente, quase em extinção. Hoje o sujeito fala ou escreve um monte de bobagens, repete velhos surrados jargões e fica por isso mesmo. Olhos e ouvidos do consumidor de notícia viraram penico. Não se respeita mais a inteligência alheia; felizmente, ainda com ótimas exceções.

Fábio e Flávio Anselmo, nomes e aparência quase idênticos, além da característica comum dos filhos do Seu Dico e D. Geralda, de Caratinga: gente boa toda vida!


Em Portugal a dança dos treinadores também assusta

Acessei uma página do esporte do RTP (Rádio e Televisão de Portugal)Notícias de abril do ano passado, quando os portugueses estavam espantados com tanta troca de treinadores pelos clubes do país. Vale conferir:

* “Dança de treinadores vai no 19º”

E quando se pensava que já não aconteceriam mais mudanças de treinadores neste campeonato… aí está a 19ª (!).Jorge Simão sai do Sp. Braga.

Eis as 19 saídas:

1º – Paulo Gusmão (Maritimo)
2º – Velasquez (Belenenses)
3º – Sanchez (Boavista)
4º -Capucho (Rio Ave)
5º – Pepa (Moreirense)
6º – Carlos Pinto (Paços)
7º – Fabiano Soares (Estoril)
8º – José Peseiro (Sp. Braga)
9º – Jorge Simão (Desp. Chaves)
10º – José Mota (Feirense)
11º – Manuel Machado (Nacional)
12º – Petit (Tondela)
13º – Lito Vidigal (Arouca)
14º – Pedro Carmona (Estoril)
15º – Jokanovic (Nacional)
16º – Inácio (Moreirense)
17º – Manuel Machado (Arouca)
18º – Quim Machado (Belenenses)
19º – Jorge Simão (Sp. Braga)

Sp. Braga, Belenenses, Arouca, Nacional, Moreirense e Estoril já tiveram três treinadores.

Sp. Braga – José Peseiro, Abel e Jorge Simão.

Belenenses – Velasquez, Quim Machado e Domingos Paciência.

Arouca – Lito Vidigal, Manuel Machado e Jorge Leitão.

Nacional – Manuel Machado, Jokanovic e João de Deus.

Moreirense – Pepa, Inácio e Petit.

Estoril – Fabiano Soares, Pedro Carmona e Pedro Emanuel.

Nunca se viu nada assim nos campeonatos deste século. Ainda faltam quatro jornadas para o final da competição, teremos ainda a 20ª saída?

https://www.rtp.pt/noticias/1a-liga/danca-de-treinadores-vai-no-19_d997679


No vai e vem dos treinadores, os que duram mais no cargo dão mais retorno, salvo raras exceções

Mário Sérgio, que morreu na tragédia do voo da Chapecoense, foi o treinador demitido mais rápido desde 2003: nove dias, pelo Botafogo.

O Luiz Ibirité sugeriu reportagem bem interessante do Globoesporte.com sobre a permanente troca de treinadores dos clubes brasileiros. Não é à toa que os clubes que menos trocam se dão melhor ao longo do tempo. Atualmente Mano Menezes, bi-campeão da Copa do Brasil com o Cruzeiro é o mais longevo. O Atlético teve suas grandes conquistas com técnicos que duraram bastante como Cuca e Levir Culpi. Em 2016 o América fez a bobagem demitir Givanildo Oliveira com apenas cinco rodadas do Brasileiro da Série A, no momento que o time somanda três derrotas e dois empates. E não resolveu o problema já que o time foi rebaixado de forma vexatória naquele ano. Agora contrata o mesmo Givanildo para cinco jogos, quando deveria ser para, no mínimo, até o final de 2019, pensando num trabalho mais aprofundado.

A grande questão é acertar na contratação do treinador certo, pois aí não haverá necessidade de mudança durante um campeonato, mesmo quando o time passar por momentos ruins. É o caso do Cruzeiro com Mano, Grêmio com Renato Gaúcho, Palmeiras com Felipão, Cuca no Santos e agora com Levir no Galo, para ficar apenas nestes exemplos. São profissionais consagrados, capazes de aguentar os trancos e solavancos após derrotas e empates que não descem bem na goela da torcida e da imprensa.

Confira a reportagem sugerida pelo Luiz:

* http://interativos.globoesporte.globo.com/futebol/especial/rotatividade-dos-tecnicos


Fim dos estaduais é utopia, mas há solução possível

Imagem: www.superlutas.com.br

No post anterior o jornalista Fernando Rocha abordou este tema e também falou sobre a situação financeira do Atlético na coluna dele no Diário do Aço de Ipatinga.

Sobre o campeonato estadual tenho uma sugestão de solução que foi formatada pelas diversas opiniões de comentaristas aqui do blog: que a disputa seja nos moldes da Copa do Mundo, em um mês, reunindo os quatro primeiros colocados do ano anterior e 28 classificados que disputariam eliminatórias durante o ano quase todo. Com todo mundo no mesmo balaio, sem essas bobagens de Módulo I, Módulo II e Segunda Divisão.

Sobre dívida do Atlético e demais grandes clubes brasileiros a história é sempre a mesma: chegam a este ponto porque gastam mais do que arrecadam. Simples assim, mas raros dirigentes enxugam a folha de funcionários e do departamento de futebol. Jogam dinheiro pela janela com estruturas absurdamente inchadas. Contratam montes de pernas de pau ou ex-jogadores em atividade, profissionais complicados fora das quatro linhas ou sem condição física para atuar em alto rendimento. Não passam uma “lupa” ou um “pente fino” antes de bater o martelo e assinar o contrato. Também tem a história do prazo de duração de contratos. Jogadores em fim de carreira ou de qualidade duvidosa ganhando três, quatro e até cinco anos de contrato. Só pode dar errado!


Os estaduais na corda bamba e a aventada venda do Shopping do Atlético  

Foto: Sindilojasbh

A sempre muito boa coluna do Fernando Rocha no Diário do Aço de Ipatinga:

* “Ficam os dedos”

O assunto mais comentado durante a semana no âmbito do futebol estadual foi a declaração de um diretor da área financeira do Atlético, que ao detalhar as dificuldades que o clube enfrenta no momento, com salários dos jogadores atrasados há dois meses, sugeriu a venda da parte que sobrou de participação acionária do clube em um shopping da capital, visando o  equacionamento de dívidas urgentes.

O Atlético teria hoje um passivo de aproximadamente R$ 600 milhões, embora tenha renegociado com o governo federal a maior parte desse valor, que é referente a dívidas fiscais consolidadas.

Mas existem pendências com fornecedores, dívidas trabalhistas  em fase final de execução, além de vários milhões já pendurados no prego mais alto da Fifa, que pode lhe render pesadas punições a qualquer momento.

Resta-lhe 49% do shopping avaliado em R$ 300 milhões,- a outra parte de 51% foi vendida para custear parte da construção do seu futuro estádio-, mas para torrar tudo a diretoria atual vai precisar de uma nova autorização do Conselho Deliberativo do clube, o que não vai ser nada fácil embora em tese  tenha o apoio da  maioria dos conselheiros.

Diz o ditado popular que “vão-se os anéis, ficam os dedos”. Este é um dos argumentos usados por aqueles que defendem a medida sugerida pelo diretor alvinegro, mas há uma clara divisão da torcida a este respeito.

Fim da mamata 

No cenário nacional o tema mais comentado foi a declaração do polêmico cartola, Mário Celso Petraglia, o manda-chuva do Atlético-PR, de que a Rede Globo não estaria mais disposta, a partir de 2020, a patrocinar os estaduais.

A se confirmar a notícia poderá significar no futuro próximo o fim da mamata, que dá sustentação às obsoletas e arcaicas federações estaduais, e ganhou mais repercussão ainda, pelo  fato do cartola paranaense ser um inimigo declarado da atual direção da CBF, além de viver às turras com a Globo, contrário ao monopólio da emissora no tocante aos direitos de transmissão de TV.

Petraglia apoiou abertamente o presidente eleito, Jair Bolsonaro, de quem seria um dos principais interlocutores na área do futebol, e poderia no futuro liderar um movimento para a formação de uma liga independente, pondo fim à dinastia da CBF, que ficaria confinada a administrar apenas a Seleção Brasileira,  como acontece nos principais países da Europa. FIM DE PAPO

  • O fim dos estaduais poderá significar um golpe de morte para as federações estaduais, sustentadas com parte do dinheiro proveniente da venda dos direitos de TV. Com isso, abriria mais datas para as competições nacionais e internacionais, desafogando o nosso calendário. Mas não será da noite para o dia, já que há contratos em vigor para cumprir, como por exemplo os do nosso estadual, além do Gaúcho e o Paulista, que só terminam em 2021.  No Rio de Janeiro, Globo e Federação local têm contrato até 2024. Já o acordo feito em separado com o Flamengo termina em 2019.
  • A direção da Globo não mencionou o nome de Mário Celso Petraglia em sua nota explicativa sobre o assunto, mas não desmentiu a sua afirmação sobre o fim dos estaduais. Disse apenas que é preciso haver mudanças no atual formato de competições nacionais,  e que vai discutir o assunto no momento oportuno com as entidades e demais atores envolvidos.
  • Uma idéia comentada nos bastidores seria diminuir aos poucos as competições regionais, no famoso “jeitinho” brasileiro. Uma data a menos em um ano, outra no seguinte,  até acabar de vez com este monstrengo, que ocupa um terço das datas disponíveis do atual calendário de competições do futebol brasileiro. Mas essa idéia esbarra nos interesses do grupo Globo, que não estaria disposto a assinar novos contratos.
  • A direção da CBF depende do voto das federações para manter o poder e o domínio sobre o futebol nacional. As pressões dos cartolas que comandam essas entidades, verdadeiros cabides de emprego, que só existem aqui no Brasil, certamente já estão vindo de todos os lados, a fim de que não se concretize qualquer tipo de mudança. Aqui nos nossos grotões banhados pelo Rio Doce, é comum ouvir alguém dizer que se “o capim é bom, a moita verdinha, a vaca não sai do lugar de jeito nenhum”. (Fecha o pano!)
  • Por Fernando Rocha – Diário do Aço – Ipatinga

Atlético teve lampejo de bom futebol contra o invicto há 18 jogos e virtual campeão brasileiro

A amizade de Levir Culpi e Felipão registrada antes do jogo pelo Globoesporte.com

O grande jornalista Sérgio Utsch, atleticano, mineiro de Lagoa Santa, correspondente do SBT em Londres, twittou direto da terra da Rainha Elizabeth: ‏ @utsch “E eu aqui pensando que poderiam ser 18 pontos redondos nos 6 jogos que faltam. E que o time finalmente decolaria. E que jogaríamos a final da Libertadores em Santiago, no ano que vem. O #Galo é capaz de absorver toda a minha inocência e tudo o que me resta de otimismo.”

Pois é! Seis jogos sem vencer. Pelo menos fez um bom jogo contra o provável campeão Palmeiras esta tarde no Horto. Golaço do Elias, empate palmeirense num pênalti inexistente e a expectativa que o futebol apresentado hoje seja repetido nos próximos. Que a esperença do nobre Sergio Utsch não morra.

O Palmeiras faz uma campanha impecável, com 18 jogos de invencibilidade, sendo 13 vitórias e cinco empates. Felipão, pelo conjunto da obra, não merecia encerrar a carreira apenas com a lembrança dos 7 a 1 da Alemanha. Este título Brasileiro funcionará na história como uma volta por cima.

Lá do outro lado do mundo o Galo Australia‏ ressabiado deu duas ótimas twittadas: @GaloAustralia “Gabriel é melhor que o Maidana. Escrevi e sai em disparada….

… Só de não ter colocado o Denilson hoje o Levir já demonstrou ter conhecimento de 92% do elenco.”

Concordo plenamente, mas não precisa ter vergonha de achar Gabriel melhor que Maidana. É muito melhor e conta com a má vontade de muita gente. Talvez por ser da casa. Os medalhões que vem de fora contam sempre com mais paciência de parte da imprensa, que ainda faz a cabeça de parte da torcida.

Por falar em atacante, Ricardo Oliveira novamente há cinco jogos sem marcar um único golzinho. Andei mudando de canal pra espiar Boca x River e vi o Ábila de um lado e o Pratto do outro, com gols e muita raça.

Que coisa! E imaginar que o Galo negociou o Lucas Pratto com o São Paulo para ficar com o Fred! Péssimo negócio pra todos! Neste 2 a 2 com o Boca ele fez diferença, como fazia nos seus bons momentos com a camisa atleticana.

Foto/montagem do Hoje em Dia para ótima reportagem do Fred Ribeiro, hoje, sobre a final da Libertadores: https://www.hojeemdia.com.br/esportes/final-da-libertadores-entre-boca-jrs-e-river-plate-re%C3%BAne-os-pesos-pesados-pratto-e-%C3%A1bila-1.668452


Givanildo Oliveira poderá virar estátua caso consiga segurar o América na prateleira de cima

Trenador é aguardado em BH na manhã desta segunda-feira (Foto: América / Divulgação)

“Se Givanildo Oliveira conseguir manter o na série A prometo pagar e construir uma estátua dele na orla da Pampulha na entrada do CT Lanna Drumond. Que Deus abençoe Givamito!!!!

***

O Thiago certamente estava meio transtornado quando escreveu que a entrada do CT Lanna Drumond fica na “orla” da Pampulha. Pelejei aqui pra localizar isso, mas não consegui. Mas ele tem crédito. Americano de verdade, certamente estava “P” da vida quando twittou.

Do jeito que ficou a situação do Coelho até eu topo bancar esta estátua ou dividir os custos com ele. Uma estátua dessas, ao estilo daquela do Drumond em Copacabana custa caro toda vida. Obra do artista belorizontino Leo Santana.


América paga pelos erros estratégicos; Cruzeiro se diverte na reta final

Ao não evitar a saída do Enderson Moreira o Coelho iniciou a sua derrocada. Eu estava na Rússia, durante a Copa e não entendi nada que estava acontecendo, como até hoje. Deu no que deu! Derrota inacreditável em casa para o já rebaixado Paraná, que segundo o Thiago Reis, na Itatiaia esta semana, é o “bônus” do Brasileiro. Hoje foi algoz e carrasco.

O Cruzeiro se divertiu no cumprimento da tabela em Curitiba. Perdeu de 2 a 0 e ri até agora ao ver o Galo sendo passado para a 7ª posição, justamente para quem o derrotou sem grandes dificuldades hoje. Vale a velha e surrada frase: “cada um com os seus problemas”.


O feliz recomeço do Rogério Ceni, quase campeão da Série B

O Fortaleza foi o primeiro clube a se classificar para a Série A 2019. Comandado pelo Rogério Ceni, o clube cearense retorna à elite nacional depois de 12 anos. Ótimo para o nosso futebol, ótimo para o ex-goleiro do São Paulo que calçou as sandálias da humildade e fez a coisa certa: começar a carreira de treinador num clube menor, aprender, mostrar serviço e depois almejar voos mais altos. Se tornar técnico de sucesso não é tão simples. Ele foi muito afoito ao achar que o seu prestígio de ídolo da torcida são-paulina seria suficiente para ele começasse por cima dirigindo o time principal do clube. Foi um vexame, mas soube dar a volta cima, recomeçando no Fortaleza. Ajudou na modernização do clube, levou patrocinadores, dialogou muito com a diretoria e trabalhou duro no dia a dia dos treinos e jogos.

Que seja feliz na sequência, de preferência comandando o próprio Fortaleza na Série A do ano que vem.


Pimenta nos olhos dos outros ou: “Quem com drone fere, com rádio será ferido”

Foto: Montagem/Lucas Uebel/Grêmio FBPAm/www.goal.com/br

Ótimo artigo do jornalista André Rocha no blog dele no Uol, com o qual concordo plenamente:

* ”O mundo é dos espertos”

A ação do Grêmio junto à Conmebol para tentar transformar o ato irregular do treinador Marcelo Gallardo – suspenso e utilizando dentro do estádio um rádio para se comunicar com o auxiliar à beira do campo e ainda aparecendo no vestiário durante o intervalo para dar instruções – em perda dos pontos do River Plate foi legítima. Mas já era esperado que não daria em nada. Porque o clube argentino sabe da conivência da entidade máxima do futebol sul-americano. Tinha certeza da impunidade. Ou de uma pena branda apenas para Gallardo e ainda passível de recurso, liminar, etc. Uma imoralidade. Tão grande quanto invadir o treino fechado de um adversário com recurso tecnológico recente e, portanto, sem regras para punir o clube espião. É bem provável que o Grêmio vencesse o Lanús na final do ano passado sem necessidade do drone filmando as jogadas ensaiadas do time argentino, mas a prática não foi das mais éticas. Renato Gaúcho chamou de ”esperteza”, depois se corrigiu e mudou para ”inteligência”. O que incomoda é que só gritamos contra o vale tudo quando ele nos prejudica. No futebol, na política, na reunião de condomínio. O desprezo ao politicamente correto é quase revolucionário quando nós somos os ”malandros” da história. Se perdemos é ”tudo armado” e viramos os bastiões da moralidade. Se ganhamos deixamos apenas o ”chora mais” para os derrotados. É bem provável que este texto seja alvo da ira dos gremistas. Como fizeram com a ótima Gabriela Moreira, da ESPN Brasil, que apenas fez o seu trabalho investigando o uso do drone. Está na moda no Brasil tentar calar a voz de quem pensa diferente. Ofender, perseguir, ameaçar até que o silêncio do lado oposto venha trazer alívio ao inconsciente que grita que estamos indo para o precipício moral. Uma sociedade doente. A vida segue com o River Plate na final da Libertadores e o Grêmio protestando e colocando em dúvida a idoneidade da Conmebol, do clube argentino e de seu treinador. Com toda razão. O problema é não se olhar no espelho. Para o próprio rabo. Essa reflexão que nunca chega. Quem com drone fere, com rádio será ferido. (mais…)