Blog do Chico Maia

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Notícias falsas levaram torcida do Grêmio a acreditar em Papai Noel no julgamento do técnico do River

É o que conta o ótimo jornalista Diogo Olivier em sua coluna no portal da Rádio Gaúcha/jornal Zero Hora. E ele conta também um detalhe interessante: Alexandre Gallo, diretor de futebol recém demitido do Atlético, cometeu a mesma infração do técnico Gallardo, do River, em jogo da seleção brasileira-sub 20, da qual ele era o treinador, contra o Paraguai, pelo Sul-Americano da categoria de 2015. O Paraguai recorreu à Conmebol e perdeu. Na sequência a Argentina foi a campeã.

* “Fake news do caso Gallardo são dignas de estudo acadêmico”

Lá pelo meio do sábado havia quem jurasse, nas redes sociais, que o Grêmio iria à final

As pouco mais de 24 horas, entre sexta-feira e sábado, que antecederam o anúncio da Conmebol sobre o caso Gallardo, garantiram farto material para estudos acadêmicos sobre como as fake news podem tisnar a lucidez, inclusive de pessoas inteligentes. Até os muros da Avenida Mauá sabiam que jamais a entidade abriria mão de uma final inédita entre River PlateBoca Juniors, a maior rivalidade do mundo. Também não havia precedente de atropelar o resultado de campo por culpa de infração de treinador no âmbito da confederação, apesar do arrogância de Gallardo e da brilhante peça jurídica construída às pressas pelo jurídico do Grêmio.

Houve um caso no Uruguai, mas um episódio local, restrito aos dirigentes cisplatinos. Era quase infantil pensar que um clube influente e do tamanho do River permitiria ao seu técnico transgredir daquela maneira sem alicerces de aço nos bastidores. De quebra, Alexandre Gallo, um brasileiro, já havia copiado Gallardo em 2015 treinando a seleção brasileira sub-20.

BAITA MOBILIZAÇÃO DA TORCIDA

O pedido de perda dos pontos feito pelo Paraguai foi negado. Mesmo assim, grupos de gremistas foram criando, consumindo e compartilhando elucubrações de toda ordem, sem nenhuma base em fatos. A tal ponto que, lá pelo meio da tarde, a certeza de vitória no tribunal era de 100%.

Surgiram manchetes dando Grêmio na final, com erros de português medonhos, claramente de origem tosca, mas passadas adiante como prenúncio do éden. A despeito disso, a agilidade de Romildo Bolzan no comando do processo ajuda a explicar por que ele já está na história com um dos maiores líderes do Grêmio.

A mobilização dos gremistas virou anticlímax graças ao fogo amigo das fake news, mas merece aplauso. Milhares perderam o fim de semana para ficar de celular ou de computador ligado na ilusão, talvez amplificada pelos fenômenos Trump e Bolsonaro, de que tudo pode ser resolvido nas redes sociais. Eu não disse que o caso Gallardo dava uma boa dissertação de mestrado?

https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/diogo-olivier/noticia/2018/11/fake-news-do-caso-gallardo-sao-dignas-de-estudo-academico-cjo3k33460b8301pibzemwo2a.html


Até que ponto Heber Roberto Lopes teve influência na derrota do América

Foto do Mourão Panda/Assessoria do América

Heber Roberto Lopes é um velho conhecido de atleticanos e cruzeirenses, principalmente em jogos contra paulistas e cariocas. Na dúvida, normalmente apita contra o Galo e a Raposa. No clássico desta tarde no Independência, na dúvida, não apitou pênalti do Dedé no Matheuzinho, empurrado dentro da área. Faz lembrar o campeonato mineiro quando, na dúvida, os árbitros da FMF apitam a favor de Atlético, Cruzeiro e do próprio América, contra os clubes do interior. A maioria dos homens do apito é assim, já que enfrentar a ira dos menos famosos (para não dizer menores) dá menos problemas. A chiadeira repercute pouco e o assunto morre logo.

Mas não foi o Heber Roberto o grande responsável pela derrota do Coelho. O Cruzeiro mandou na partida até fazer o segundo gol, no início do segundo tempo. Aí o América acordou, viu que estava entrando na faixa dos rebaixados e partiu pra cima. Deveria ter sido corajoso e aguerrido assim contra os adversários de porte semelhante ao seu, concorrentes diretos à permanência na Série A. Perder para o Cruzeiro não é anormal, assim como não será contra o Palmeiras, Internacional na casa deles, nessa reta final. O Próximo jogo será contra o Paraná, sábado que vem no Horto. Aí sim, tem que demolir este lanterna do campeonato, de preferência por goleada, já que é grande a chance de uma dessas vagas indesejadas da degola ser decidida no saldo de gols ou número de vitórias. Num jogo contra Paranás da vida, dificilmente um atacante deles aproveita falha como a do Mateus hoje, que furou o chute que “oportunizou” ao Arrascaeta fazer 1 a 0. Detalhes como este é que diferenciam os times que brigam nas partes de cima e de baixo da tabela. Os comandados do Adilson Batista terão que se desdobrar ainda contra o Santos e Bahia, em casa. Isso ocorrendo, e beliscando uns outros três pontos, escapará.

O resto é perfumaria!


Mais uma derrota e o Atlético em seu labirinto

Diz o dicionário digital que “…labirinto é definido como toda construção que possua entradas incertas e dificultosas para encontrar a saída. Compostos por caminhos que muitas vezes atrapalham a própria orientação espacial, pondo em dúvida, por isso, qual a saída certa. Caracterizado também por estruturas em desordenados encaixes, prejudicando sua compreensão…”

A melhor definição para mais essa derrota do Galo veio de Brasília, do caratinguense Fábio Anselmo (irmão do grande comentarista Flávio), que escreveu: “O Grêmio jogando em ritmo de Libertadores e o Atlético de Campeonato Mineiro”.

A diferença técnica entre os times é enorme e do jeito que as coisas estão, perder em casa para o Grêmio foi até normal. Para a história e tamanho do Atlético, anormais foram derrotas para Ceará e Chapecoense, ainda que fora de casa, já que são times que lutam desde as primeiras rodadas contra o rebaixamento.

Na entrevista pós-jogo Levir Culpi falou a realidade que todos sabemos, mas pouco lembrada nestes momentos de raiva por mais pontos perdidos: a falta de produtividade é um conjunto de fatores e não um só. Mas, basicamente, a montagem do elenco, cheia de erros, com jogadores que jamais deveriam ser contratados e outros que não deveriam estar mais jogando como titulares, em função da idade. Leonardo Silva, por exemplo, deveria ser uma opção no banco para segurar determinados resultados, faltando 30 minutos para acabar o jogo. Ricardo Oliveira, também deveria ficar no banco como “arma secreta”, para entrar e marcar um golzinho ou outro que salvasse o time de um empate ou derrota. E isso não é pouco. Foram excelentes jogadores, mas o tempo passa e a condição física, os reflexos, a elasticidade, tudo se vai, e o nível de competitividade do futebol é cada dia maior. Nem falarei os Denilsons, Elias, Patricks, Terans e etecetera, porque o tempo e o espaço são curtos e tenho outras coisas mais importantes pra escrever.

Menos mal que o Atlético não corre risco de rebaixamento. O negócio agora é recuperar a calma, juntar cacos e já começar montar um time competitivo para 2019. Ainda há esperança numa vaga à Libertadores, mas difícil. Se não der, vale uma adaptação da frase do momento: “aceitemos, pois doerá menos”.


Mano Menezes faz planos de vida em família e pensa em ficar apenas mais cinco anos no futebol

Mano Menezes quer passar mais tempo com a sua família/ Foto Washington Alves/Cruzeiro/Divulgação

O comandante do Cruzeiro falou ao jornal Zero Hora de Porto Alegre sobre o lado humano de um profissional do futebol e as pressões para as tomadas de decisão:

*  “Mano Menezes reflete sobre ser técnico e diz que fica mais cinco anos no futebol”

Treinador aproveita a boa fase do time para traçar os planos de trabalho e depois de encerrar a carreira

Após vencer mais uma Copa do Brasil, Mano Menezes começa a desenhar sua vida após o futebol. O técnico do Cruzeiro está com 56 anos e imagina ficar no futebol mais cinco anos.

— Eu creio que fico mais uns cinco anos no máximo no futebol. As pessoas não têm ideia do que é a vida do técnico de futebol. E não é pressão externa, é essa pressão nossa sobre nós mesmos, sobre resultado, sobre tomar decisão. Imagina quantas horas eu pensei para decidir entre Romero e Marcelo Hermes para a final da Copa do Brasil? E tem uma coisa: todo mundo pensa, todo mundo acha, mas tem uma hora que o técnico está sozinho no quarto dele e é ele quem vai tomar a decisão sobre o que vai ser feito. E é ele quem tem que tomar, não tem outra pessoa para tomar. A solidão do poder de decisão do técnico é muito grande. Ao mesmo tempo, são quantos milhões de pessoas esperando por aquela decisão? É duro mesmo. Naturalmente vai chegar a hora de parar — disse o técnico.

Mano não desenha o futuro com certeza, mas deixa claro que dará mais prioridade à família, que no mundo do futebol, acaba sacrificada, pelas viagens, jogos e trabalhos com o grupo de jogadores.

— Eu não sei o que fazer. É claro que vou viajar mais. A família sofre muito mais que a gente. A gente que está envolvido não vê o tempo passar. Os filhos e a esposa sofrem muito porque nunca estamos com eles. Não sei quantos aniversários da filha eu não estava na festa. Não sei quantos aniversários da minha mãe eu não participei. Isso, só para dar dois exemplos. O meu aniversário, na maioria das vezes, eu passo fora, em um hotel ou trabalhando, então eu não consigo nem usufruir dessas datas importantes. Certamente, e por isso mesmo, quero parar um pouco antes, pode não dar tempo — concluiu. (mais…)


O fim da linha do Alexandre Tadeu Gallo no comando do futebol do Atlético

O comentarista do blog, Pedro Vitor, me pergunta o que acho do presidente Sérgio Sette Câmara. Respondo já falando sobre a demissão esta tarde do diretor de futebol Alexandre Gallo, que foi o único erro do presidente neste quase um ano à frente do Atlético. Infelizmente, justamente no coração do clube, que é o futebol, com mais uma temporada perdida. Sette Câmara é sério, está administrando muito bem as contas atleticanas, mas errou na escolha do comandante do futebol alvinegro. Gallo não se deu bem como treinador, como diretor da CBF e agora fracassa como executivo de um dos maiores clubes do país. E teve plenos poderes. Contratou mal, renovou contratos por tempo exagerado e o time está aí correndo o risco de não conseguir nem chegar à Libertadores. Acelerou a própria queda quando saiu da sua calma característica e foi grosso com o Roberto Abras, repórter correto, cuja história se confunde com a do Atlético, que o acusou de palpitar nas escalações do técnico Thiago Larghi.

Mas foi elegante na despedida, conforme publicado no site do clube: “Agradeço ao presidente Sérgio Sette Câmara pela oportunidade que me foi confiada e, principalmente, por ter a chance de conhecer de perto a pessoa que é, seu caráter e sua honestidade.

Saio com a convicção de que foi um ano difícil e de mudanças, mas com a proximidade do objetivo de voltar a disputar a maior competição Sul-Americana, que é a Libertadores, lugar onde os grandes têm que estar.

Todos sabemos que o Atlético é gigante, principalmente quando a sua apaixonada torcida o abraça. O momento é agora. Joguem juntos, falta pouco”.

Abraços,

Alexandre Gallo”


Galo sofrendo pela classificação. Nova derrota, um ponto em 12 disputados

Em foto do SuperFC, Ricardo Oliveira e a inacreditável a lerdeza do Atlético contra o Ceará cujos jogadores iam para as divididas como se estivessem indo para um prato de comida.

O Paulo Cavalcanti, belorizontino que mora em Fortaleza nos escreveu uma verdade: “Quando o narrador do jogo fala mais de 5 vezes durante a partida “falta fome pro Atlético, falta vontade”…é dureza, mas é verdade. Aquela que sempre foi a marca registrada do Galo, a RAÇA, não aparece nesse time. Triste.”

Futebol horroroso, de novo, no quarto jogo consecutivo sem vitória e alto risco de ficar fora das seis primeiras colocações. O próprio Levir Culpi passou a impressão de estar perdido na história. Na coletiva depois da derrota começou falar sobre a educação no país ao invés de responder sobre o péssimo futebol do time. Depois se concentrou e tentou passar otimismo e esperança à torcida: “O Atlético vai voltar a ser o que é, tenho certeza disso, conheço o Atlético. Estou observando o time, existe qualidade técnica para o time ser vencedor. Estou observando, vamos aguardar e tomaremos atitude”.”

João Vitor Cirilo,‏ da Rádio Super, fez uma previsão diferente, sombria, mais dentro da realidade: @JoaoVitorCirilo: “Outubro do Atlético: Chapecoense, América, Fluminense e Ceará. De 12 pontos, um conquistado. Qualquer aposta consciente hoje coloca esse time fora da Libertadores.”


Galo esta noite em Fortaleza. Na reta final do Brasileiro e os nossos representantes com objetivos distintos

Capa do caderno de esportes do jornal O Povo, de Fortaleza, twittada pelo

O América perdeu pra Chapecoense no sábado e se aproximou perigosamente da zona da degola. O Cruzeiro, que não almeja o título e nem corre risco de cair, venceu o Paraná, único já rebaixado e o Galo terá uma parada duríssima esta noite em Fortaleza, contra o Ceará, que tem os mesmos 34 pontos do América, e luta para se distanciar do rebaixamento. Em sexto lugar, 46 pontos, mesma pontuação do Santos, o Atlético precisa pontuar. Vamos ver qual será a estratégia do Levir Culpi em seu segundo jogo à frente do time.

Classificação

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

Palmeiras

63

31

18

9

4

48

20

28

68

Flamengo

59

31

17

8

6

49

23

26

63

Internacional

58

31

16

10

5

42

23

19

62

São Paulo

56

31

15

11

5

41

27

14

60

Grêmio

52

31

14

10

7

41

23

18

56

Atlético-MG

46

30

13

7

10

47

35

12

51

Santos

46

31

12

10

9

38

28

10

49

Atlético-PR

43

31

12

7

12

43

30

13

46

Cruzeiro

43

31

11

10

10

28

28

0

46

10°

Fluminense

40

31

11

7

13

31

38

-7

43

11°

Corinthians

39

31

10

9

12

32

30

2

42

12°

Bahia

37

31

9

10

12

32

36

-4

40

13°

Vasco

35

31

8

11

12

36

43

-7

38

14°

Botafogo

35

31

8

11

12

30

42

-12

38

15°

Ceará

34

30

8

10

12

25

31

-6

38

16°

América-MG

34

31

8

10

13

26

36

-10

37

17°

Chapecoense

34

31

8

10

13

30

45

-15

37

18°

Sport

33

31

9

6

16

31

53

-22

35

19°

Vitória

33

31

9

6

16

30

52

-22

35

20°

Paraná Clube

17

31

3

8

20

13

50

-37

18


O Brasil depois das urnas de 2018

Sábado, no Rádio Vivo da Itatiaia, o José Lino Souza Barros leu um artigo muito bom do David Coimbra, publicado dia 14 no jornal Zero Hora de Porto Alegre, sobre as eleições presidenciais. Vale a pena ler, aliás como tudo o que o David escreve; ótimo jornalista, que conheço de coberturas de várias Copas do Mundo:

* “O que pediria ao vencedor da eleição”

Não é hora para arroubos ou para aventuras

Não. O Brasil não vai virar fascista, nem vai virar comunista. Não se tornará uma Itália de Mussolini, nem uma Venezuela de Maduro. Os gays não serão enforcados em praça pública como no Irã, e as escolas não serão convertidas em madraças em que criancinhas aprenderão a pansexualidade. Seja com Bolsonaro, seja com o PT, a democracia brasileira não corre riscos.

Um candidato à Presidência levou uma facada, atos violentos de natureza política ocorreram em várias partes do país, é verdade. Mas o Brasil é um país violento. O mais violento do mundo, onde não são necessárias guerras ou revoluções para que morram 65 mil pessoas assassinadas por ano. Dá uma média de 178 assassinatos por dia. Mata-se por tudo e por qualquer coisa no Brasil. Os assassinos do Brasil não precisam de motivações especiais para matar. Escolha, entre esses 65 mil crimes, os motivos que você quiser. Filtre-os e use-os para justificar a sua tese, qualquer uma. No Brasil, há violência contra velhos e crianças, jovens e adultos, gays e héteros, mulheres, negros e índios. A violência grassa nas terras brasileiras. Decerto que contra homens jovens, negros e pobres há mais violência. Mas não por sua condição, não porque eles são homens jovens, negros e pobres, e sim pelo contexto em que os homens jovens, negros e pobres vivem. O que também não significa que não existe preconceito no Brasil. Claro que há. É mais um de tantos problemas brasileiros. Assim, radicalize a política em um país violento e preconceituoso e o que você conseguirá é o que estamos vendo.

O Brasil vem se deteriorando moralmente a cada ano. Piorando a cada ano. A diferença, nesta eleição, é que divergentes se transformaram em inimigos, e com o inimigo você não convive, o inimigo você quer eliminar. Como alcançar a paz entre pessoas que não se suportam? (mais…)


Entre chiliquentos, violentos e ameaçadores, árbitros continuam com a força e poder de sempre

Os árbitros nunca deixarão de ser protagonistas no futebol e nem com a chegada do VAR perderão o seu poder incomensurável, quase ditatorial. Alguns, sabedores da força que têm, costumam passar da conta, dentro e fora das quatro linhas.

Atualmente temos dois apitadores chamando a atenção de forma especial no continente; um do Brasil e um do Chile. O chileno Roberto Tobar, que apitou Boca 2 x 0 Palmeiras, tem fama ‘brigão’, de ameaçar e chamar jogador pra porrada “depois que o jogo acabar”. Tido como um dos melhores dos quadros atuais da Conmebol, estreou como árbitro FIFA em 2011, num Atlético x Zamora da Venezuela, pela Copa Sul-Americana.

No Brasil, o mineiro Ricardo Marques Ribeiro, que não incluo entre os melhores da CBF, vai colecionando polêmicas, somando às do início de carreira no Campeonato Mineiro. Desde segunda-feira se tornou uma das figuras mais vistas nas redes sociais em cenas de bate boca e quase porradas no vestiário do Beira Rio, com dirigentes do internacional, e em aeroportos com torcedores. Em todas, ameaça chamar a Polícia Federal para os detratores.

Tudo bem que ninguém tem sangue de barata, mas figuras muito conhecidas têm de se conter em situações como essas, sob pena de se tornarem alvos preferenciais de provocadores em ambientes públicos.


Depois de vencer Mano em Minas, Lisca aguarda Levir e seus problemas

Na 12a rodada foi jogo duríssimo no Independência e o Atlético venceu de virada por 2 a 1

Dia desses destaquei o trabalho do técnico Lisca (que de doido não tem nada) e agora ele mostrou um pouco do bom trabalho dele no Mineirão, nos 2 a 0 do Ceará sobre o Cruzeiro completo, dentro do Mineirão. Assumiu o time tido pela maioria absoluta como um dos rebaixados garantidos e o conduz a uma das melhores campanhas do returno.

Certamente Levir Culpi observou atentamente essa vitória cearense e já deve estar pensando formas para conter a fúria que terá pela frente na segunda-feira em Fortaleza. Precisando se distanciar mais da zona da degola o Ceará será osso duríssimo de roer no Castelão.

Outra missão que o Levir tem pela frente neste reinício no comando do Galo é acabar com este discurso acomodado e covarde de vários jogadores de que ficar entre os seis primeiros é um ótimo negócio. Se o título se tornou impossível, a meta tem que ser, no mínimo, entre os quatro primeiros, com vaga assegurada diretamente na Libertadores.