Blog do Chico Maia

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Cara, crachá e leitura digital, até pra sair dos estádios na Rússia

Segurança e controle absolutos, em todos os lugares da Rússia. Mas sem tanta burocracia e dificuldades, já que a evolução tecnológica facilita tudo, com a leitura digital. O acesso aos estádios todo digitalizado

Detalhe para os “zoião” das câmeras, no estádio Luznhiki.

Torcedor apresenta o ingresso . . .

que é conferido por leitora digital . . .

. . . tudo certo, bem vindo, bom jogo!

Se for embora antes de o jogo acabar também tem que passar pelo controle digital.

Aqui, numa saída de imprensa do estádio Spartak.


O Mané de Senegal e o dia em que o Botafogo, com Garrincha, Didi e Nilton Santos perdeu em Itabira para o Valério

Meus prezados e prezadas do blog, fui ao estádio do Spartak, ontem, ver Polônia x Senegal, com a vitória senegalesa, aproveitando as falhas da defesa cintura dura dos polacos, inclusive do brasileiro Tiago, naturalizado, cuja perna a bola bateu no primeiro gol. Gostei mais da facilidade do metrô, que deixa o torcedor a 100 metros dos portões de acesso e do belíssimo estádio, confortável, prático e tipo “caldeirão”.

Mas, melhor mesmo foi quando entrei no metrô, de volta pra casa e abri e-mail do Marcos Caldeira, grande jornalista e empreendedor de Itabira, dono do ótimo jornal O Trem. Com a devida licença, compartilho este artigo de autoria dele:

* A copa vista do meu sofá: MANÉ, DO SENEGAL, ME LEMBROU GARRINCHA, QUE

PERGUNTOU: “AQUI EM ITABIRA TEM MUITA MULHER?”

Toda vez que o narrador Cléber Machado mencionava o nome de Mané, do Senegal, que jogou hoje cedo contra a Polônia, me vinha lembrança boa – Mané Garrincha – e ruim: ainda não li a biografia do craque da bola escrito pelo similar das letras Ruy Castro. É vergonha um brasileiro apaixonado por futebol não ter lido esse livro. Darei jeito nisso no segundo semestre. Por falar nele, Mané Garrincha esteve em Itabira com Didi e Nilton Santos, 17 meses antes de o trio ser campeão da Copa do Mundo na Suécia, em 1958. O Botafogo perdeu para o nosso Valério por 2 a 1, em amistoso apitado por um carioca, Hanver Bilate, em 17 de fevereiro de 1957. Assim que pisou na cidade, me contou o finado e saudoso Chiquinho Alfaiate, Garrincha perguntou: “Aqui em Itabira tem muita mulher?” Falei com o escritor Sérgio Augusto sobre essa falha imperdoável: omitir no seu livro “Botafogo Entre o Céu e o Inferno” (Ediouro) o estupendo coro tomado pelos alvinegros em Itabira. “Realmente, há coisas que só acontecem ao Botafogo”, ele escapuliu. “Tu és o Glorioso. Não podes perder, perder pra ninguém… Só para o Valério, de Itabira”, rebati de cá, sugerindo alteração no hino composto por Lamartine Babo.

SENEGAL, 2; POLÔNIA, 1

Um time todo de brancos contra um time todo de negros; se jogador fosse madeira, seria Braúna x MDF; se fosse passarinho, Melro x Cardeal; se fosse líquido, Petróleo x Leite; se fosse… Não, não, chega, aí já deu, melhor parar. Torci para o Senegal, sem detestar a Polônia, tão fraquinha que é impossível lhe desejar mal. Polônia, Polônia, quando é que produzirá outro Lato, outro Boniek?

JAPÃO, 2; COLÔMBIA, 1. A MAIOR BURRADA ATÉ AGORA

O colombiano Carlos Sánchez meteu a mão na bola dentro da área, cometeu pênalti, convertido em gol, e foi expulso aos 3 minutos do primeiro tempo, arrebentando a Colômbia. Maior burrice individual da copa em campo até o momento. Só admito jogador ser expulso após 27 minutos do segundo tempo, quando nada mais há a fazer para evitar um gol decisivo. Desfalcar o time em número de jogadores é prejuízo grande demais; quase sempre, é melhor tomar o gol. Com a equipe completa, dá para empatar e virar; com um atleta a menos, quase nunca. Jogador expulso aos 3 minutos do primeiro tempo tem de voltar para casa a pé ou pelo mar, em boia de caminhão. Safadinho o goleiro do Japão jurando ao árbitro que a bola de empate da Colômbia, em cobrança de falta rasteira, à Ronaldinho Atleticano, não passou da linha. Entrou, sim, e o cujo foi desmoralizado pelo telão do estádio. Torci para os sul-americanos, mas também gostei da vitória dos asiáticos. Em campo, a América do Sul ainda não fez nada bonito no mundial.

ATENÇÃO, FAZEDORES DE PIADA FUTEBOLÍSTICA INFAME

Avante! O Japão tem um jogador chamado Kagawa, autor de um gol hoje. Pronuncia-se com som de u o dáblio do atleta; se fosse com vê, piorava o que já é bastante ruim.

RÚSSIA, 3; EGITO, 1

A desacreditada Rússia aproveita o fator casa e vai ganhando os jogos. O Egito será eliminado amanhã, pois o Uruguai derrotará a Arábia Saudita. Não sei o placar, mas haverá gol de Cavani e Suárez.

ATENÇÃO, FAZEDORES DE PIADA FUTEBOLÍSTICA INFAME

O melhor jogador do Egito atuou hoje contra a Rússia, ou seja: Salah na copa. Avante! Aproveitem, produzam logo suas anedotas terríveis, pois o Egito só faz mais uma partida.

É SÉRIO: GOSTEI DO CABELO DE NEYMAR

Falação danada no Brasil sobre a cabeça de Neymar. Boas piadas a respeito são sempre bem-vindas, mas há até gente boa exagerando ao criticá-lo pelo penteado. O que tem a ver cabelo com o futebol improdutivo do rapaz na estreia do Brasil? É sério, aprovei mesmo o corte do ex-santista, caiu-lhe bem. Aliás, sempre gostei de pessoas que usam cabelos doidões. Posso citar centenas, mas, para não esticar a nota, mencionarei as dez primeiras que vierem à cabeça: Einstein, Jimi Hendrix, Sid Vicious (representando os punks), Bob Marley, qualquer integrante do Led Zepellin (representando os metaleiros), Valderrama, James Dean, Elza Soares, Curibinha, falecido mendigo itabirano que usava luzes nas vastas madeixas (luzes mesmo, aquelas pequenas lâmpadas de Natal produzidas na China) e Elke Maravilha, que, por falar em Rússia, nasceu lá e veio com o pai para a zona rural de Itabira, depois é que se mandou para o Rio de Janeiro. Por falar nela, cadê o Museu Elke Maravilha que o jornalista itabirano Marco Antônio Lage, diretor de comunicação e marketing do Cruzeiro, falou, em entrevista aO TREM, que montaria aqui no município?

* Marcos Caldeira

O TREM ITABIRANO

Foto: Botafogo de Garrincha em Itabira. Arquivo dO TREM.


Árbitro de vídeo não acaba com as polêmicas das arbitragens; muito pelo contrário!

Em foto do Eugênio Sávio, Neymar em mais uma queda durante o jogo contra a Suiça.

Este tem sido o assunto predominante nesta primeira rodada da Copa da Rússia. A sigla “VAR” de “Video Assistant Referee” (Árbitro Assistente de Vídeo) passa a fazer parte do mundo do futebol, oficialmente, a partir dessa Copa. Foi testado pela FIFA pela primeira vez numa vitória da Espanha de 2 a 0 sobre a França, num amistoso em Saint Dennis, em 2016. O medo dos puristas do futebol é que ele tire a emoção e polêmicas dos jogos. Mas pelo que estamos vendo na Rússia essa preocupação poderá ser deixada de lado, pois as polêmicas vão continuar. No empate do Brasil com a Suíça o VAR não foi acionado, mas muita gente gostaria que fosse, pensando em salvar a vitória verde e amarela. E poderia cometer injustiça de evitar o empate suíço, se nos basearmos na opinião de dois treinadores especialistas e conceituados, com os quais concordo: o brasileiro Procópio Cardozo e o francês, recém saído do Arsenal, Arsène Wenger.

Disse Procópio via twitter: “Vou ser sincero com vocês, a bola era do goleiro. E quem já calçou meião e chuteira não pode reclamar de um empurrãozinho daqueles”. Em outras palavras, Wenger falou a mesma coisa sobre o “empurrão” no Miranda: “Empurrões como esse acontecem em todo escanteio. Se chamasse o VAR neste lance, ia ter que chamar em todos…”.

O vice presidente do Atlético, advogado Lásaro Cândido‏ emitiu opinião interessante por outro viés: “O VAR também foi criado e é operado por árbitros, humanos. Gostaria de ter um VAR que elegesse apenas os lances “não interpretativos”. E pôs lenha na fogueira, dando exemplos. Lembrou a final do Campeonato Mineiro deste ano, em que houve um lance decisivo, porém, “interpretativo”. E questionou: “Pergunte a um torcedor do time adversário ou de algum Wright de plantão e terá uma resposta “interpretativa”.

Ou seja: a polêmica em torno do futebol será eterna e afasta o medo de que acabe com a emoção e a discussão que mantém rivalidades e discussões infinitas sobre a maioria das partidas de futebol.

A maior polêmica até agora no uso do VAR na Copa foi na vitória da França sobre a Austrália. A imprensa questiona duramente a aplicação do VAR, que é operado por quatro árbitros em cada jogo, sendo um “titular” e três auxiliares. Um, cuida só de pênaltis, se foi ou não. Nosso colega, mineiro, Leonardo Bertozzi, do ESPN tem uma opinião interessante: “Dá pra discutir, e muito, a justiça da vitória francesa pelo futebol apresentado. Mas o funcionamento dos auxílios tecnológicos à equipe de arbitragem permitiu um placar legítimo. Como é bom ver o futebol avançando, como é bom!”.

De Montes Claros o Christiano Jilvan escreveu no blog dele, “De Veneta”:

“Vai ser assim: “aquele pênalti com VAR, aquele outro sem…” No Brasil, diante de tantos lances polêmicos ou mesmo vista grossa dos árbitros em campo, com as paralisações cada jogo duraria três vezes mais que o normal!”

Eu que não tinha opinião formada ainda sobre o assunto, passo a entender que estamos diante de um “mal necessário”. Custa caro, não resolve em 100% o problema, mas diminui as injustiças no futebol.


Jogo fraco, futebol previsível do Brasil e mais surpresas nesta primeira rodada da Copa

Das seleções candidatas ao título falta a estreia apenas da Inglaterra, amanhã contra a Tunísia. A Bélgica é apontada como a possível novidade em termos de boa campanha e também faz o seu primeiro jogo, contra o Panamá. Se a Argentina surpreendeu negativamente ao empatar com a Islândia, a Alemanha decepcionou ao mundo todo ao perder para o México. Espanha e Portugal fizeram a melhor e mais bonita partida até agora naquele 3 a 3 que ainda é motivo de comentários.

O Brasil foi outro que decepcionou. Esperava-se muito mais de Tite, Neymar e cia., ao invés desse empate “xoxo”. Vimos um time sem boas alternativas ofensivas, jogadas previsíveis, aguardando um lance genial de algum jogador. E isso só aconteceu uma vez, com o chutaço de Philipe Coutinho, aos 19 minutos. E só!


Mineiros em Rostov, e a surpresa de José Flávio Lanna Drumond ao saber da saída do Enderson Moreira do América

Muitos, de várias regiões do nosso estado, aqui na Rússia, em especial, hoje, neste Brasil 1 x 1 Suíça em Rostov. nas arquibancadas e tribunas de autoridades. Dos mais famosos, Castellar Guimarães Neto, que terminou este mês o mandato de presidente da FMF e assumirá uma das vices-presidências da CBF. Me encontrei com um dos maiores beneméritos do América, José Flávio Lanna Drumond, que está acompanhado dos filhos Adriano (à esquerda na foto) e Rafael. Os três ficaram surpresos e tristes ao tomar conhecimento da saída do técnico Enderson  Moreira.


Bandeiras de Atlético e Cruzeiro retiradas detrás dos gols quando começou Brasil 1 x 1 Suíça

Muitos atleticanos e cruzeirenses de várias regiões de Minas, espalhados pelo mundo, estão aqui em Rostov, com camisas dos respectivos times. Até o jogo começar muitas faixas e bandeiras dos dois clubes estavam bem posicionadas perto das bandeiras de corner e atrás dos gols. Tão logo a bola rolou, funcionários da organização pediram que fossem retiradas. Por determinação da FIFA para não atrapalhar as marcas dos patrocinadores oficiais.

Fernando, de Viçosa, representando a Guaragalo, de Guaraciaba.

Paulo Henrique Fraga, “PH”, de Matipó, que mora nos Estados Unidos há 10 anos, sempre ligado no Cruzeiro.

Tive o prazer de me encontrar com o José Flávio Lanna Drumond, um dos grandes beneméritos da história do América.


O fã do “Pequitito”, de madrugada, numa estação de Moscou

Osvaldo Reis (de chapéu), o “Pequitito” e seus companheiros nos tempos de Rádio Globo/CBN, na chegada ao Mineirão para Argentina x Irã na Copa de 2014. À esquerda Guilherme Ibraim, à direita Henrique Fernandes e Rodrigo Pires.  

As estações de metrô e de trens de longa distância, mais as ruas, praças e bares de suas imediações se tornaram esquinas do mundo, ponto de convergência e confraternização de torcedores do mundo inteiro, inclusive de seleções que não se classificaram para a Copa. Surpresas e curiosidades nos chamam a atenção o tempo todo, como na saída do metrô, já de madrugada, depois de Rússia 5 x 0 Arábia Saudita. Percebendo que eu era brasileiro, o rapaz puxou conversa e perguntou de onde eu era e em qual veículo trabalho. Com a resposta, vibrou ao saber que sou amigo do Osvaldo Reis, o “Pequitito”, de quem ele é fã. O fato não seria grande novidade se o rapaz fosse mineiro e torcesse para algum dos nossos times. Mas ele é paulistano, torcedor do Palmeiras e só conhece o Pequitito de ouvi-lo na Rádio Super 91,7.

O fã nunca teve a curiosidade de acessar nem foto do ótimo narrador, mas ficou fã por causa da forma da narração, misturando poesia e letras de músicas com os gols. Especialmente da turma do Clube da Esquina. O moço se chama Douglas, é funcionário público, fez economias durante dois anos para estar aqui. Comprou passagem com preço promocional até Helsinque (Finlândia) que fica perto de São Petesburgo e de lá para cá, outra passagem promocional, porém de trem até Moscou. “Fuçando” pela internet, Douglas conseguiu hospedagem em um hostel pagando 80 reais por dia, num quarto com mais cinco pessoas.

Que o nobre Pequitito mande um alô para o palmeirense Douglas na próxima transmissão na volta do Campeonato Brasileiro. De preferência num jogo do Palmeiras contra um dos mineiros. O rádio tem essa magia e cativa as pessoas. E imaginar que a cada invenção tecnológica, da TV à internet, muitas foram as previsões que o rádio estaria com “os dias contados”. Pois está aí, cada vez mais firme e forte.

Depois de terminar esta coluna, caminhei os dez minutos de onde estou hospedado até a estação de longa distância Kazan. Meu dia de conhecer a viagem de trem pelos trilhos russos, até Rostov, para a estreia da seleção brasileira contra a Suíça. São 1075 quilômetros. O trem saiu da capital russa às 18h42 e chegou, como previsto às 11h55 de hoje. Nas próximas postagens contarei mais detalhes.


No comércio normal os preços na Rússia são muito bons, nos estádios é com a FIFA, que mete a mão

Cerveja russa, 500 ml, excelente, comprada numa loja perto de onde estou hospedado em Moscou. Em reais, 4,70. Nos estádios, é Bud, a R$ 20,00.

Aliás, ótimas lojas especializadas em bebidas e comidas, com preços que não assustam de jeito nenhum.

Nos fazem é lembrar de como são caras as coisas no Brasil, certamente por causa dos impostos absurdos que pagamos.

O salário mínimo aqui é de 7,8 mil rublos, em torno de R$ 470,00.

Num post anterior alguém questionou os preços das coisas no país sede da Copa em função de foto que publiquei da tabela do bar do estádio Luznhiki. Realmente nas áreas controladas pela FIFA é tudo mais caro, três vezes mais, no mínimo. O copo de cerveja, 500 ml, 350 rublos (R$ 20). Refrigerante e água 200 rublos (R$ 10). Hot-dog e outros sanduíches, 300 rublos (R$ 17). Camisetas, boné, mascote e bonés custam até 100% mais que nas lojas e supermercados fora dos estádios. Variam de 1500 a 6000 rublos (R$ 90 a R$ 360), sem chance de negociação. E por incrível que pareça, vende tudo.


No metrô, bares e restaurante os russos aplaudem, e até a seleção brasileira parou pra ver show de Cristiano Ronaldo

TVs ligadas no comércio, dentro do metrô e principalmente bares, restaurantes e recepções de hotéis para mostrar todos os jogos da Copa. A seleção chegou em Rostv, cidade da estreia no domingo, e também parou pra ver Portugal 3 x 3 Espanha. Foto do Lucas Figueiredo /CBF.

No segundo dia de bola rolando um 3 a 3 entre Portugal e Espanha que tem grande chance de ser escolhido como o melhor de toda a Copa da Rússia. Com direito a mais um show de Cristiano Ronaldo que é o faz tudo do time português, gols principalmente. Após o apito final do árbitro comemoração e vibração pouco comuns para uma estrela de primeira grandeza como ele. Jogando pra cima a torcida e os companheiros de time como se estivesse tentando mostrar a eles que Portugal também deve ser incluída entre as seleções favoritas ao título.

Mais cedo o Uruguai com Suarez e Cavani, dois dos maiores artilheiros do mundo, sofreu para ganhar de 1 a 0 do Egito (sem Salah) e mesmo assim com gol de zagueiro (Gimenez), aos 45 do segundo tempo.

O Irã venceu Marrocos, mas ambos vieram para cumprir tabela, já que as duas vagas deste Grupo B não sairão das mãos de Portugal e Espanha.


Ecos do Passado/França’1998: com Tostão e Maurílio Costa

Em Ozoir La Ferrière (35 Km de Paris), em 1998, assistíamos diariamente aos treinos da seleção, comandada por Zagallo, que perderia de 3 a 0 a final para a França. Eu cobria para a Rádio Alvorada FM. Ao centro, Maurílio Costa, da Itatiaia (hoje aposentado) e à direita, Tostão, na época colunista do Jornal do Brasil e Alvorada FM.