Blog do Chico Maia

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Muricy Ramalho exalta a competência de Enderson Moreira e do América no acesso à Série A

Via twitter, elogios de quem conhece bem o futebol brasileiro, um dos maiores vencedores do país: “Enderson Moreira, técnico campeão da Série B com o @americamg, mostrou que com planejamento, respaldo e muito trabalho é possível grandes conquistas (sic). Venceu uma Série B das mais complicadas, que contou com um dos gigantes do fut br. Parabéns Enderson e ao América-MG.”


Jornal destaca aniversário dos 9 a 2 do Galo, mas lembra que semana que vem tem aniversário também dos 6 a 1

O jornalista Henrique André twittou: @ohenriqueandre “Há exatos 90 anos, o @Atletico aplicava o famoso 9 a 2 no Palestra (@Cruzeiro)”. . . , mas na mesma twittada emendou: “. . . Na próxima segunda-feira, é a vez do sexto aniversário dos 6 a 1 da Raposa sobre o Galo. Hoje tem uma matéria especial no @jornalhojeemdia, assinada por mim e pelo @oalexsimoes…”

E eu lembro aqui o que disse a professora da USP, Emília Viotti da Costa, autora de obras que ajudam a compreender o Brasil, como “Da senzala à colônia”, 1966, falecida no dia dois deste mês, aos 89 anos de idade: “Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado.”

Com a devida habilidade mineira, o jornal publicou ótimo trabalho do Alexandre Simões e do próprio Henrique sobre a troca de gozações entre alvinegros e azuis em torno das maiores goleadas do nosso grande clássico. Tudo faz parte da história, matéria que no Brasil é pouco valorizada. Vi, vivi e tenho certeza que os 6 a 1 do Cruzeiro, foram um marco para o Atlético rever a sua vida, aprender com os próprios erros e partir para grandes conquistas e novos rumos. Ganhou a Libertadores e Copa do Brasil na sequência. Não vi os 9 a 2, mas certamente o Cruzeiro tirou proveito para se tornar o gigante que se tornou.

“Ressuscitada por ‘lavada rival’, goleada atleticana sobre o Cruzeiro completa 90 anos”

Alexandre Simões e Henrique André

Arena do Jacaré, Sete Lagoas, 4 de dezembro de 2011, última rodada do Campeonato Brasileiro. Aos 45 minutos do segundo tempo, o atacante paraguaio Ortigoza invade a área atleticana pela esquerda, cruza rasteiro e o volante Everton, dividindo com o também volante Pierre, toca a bola para o fundo do gol de Renan Ribeiro. Era o sexto gol do Cruzeiro nos 6 a 1 sobre o Atlético que acabaram com o pesadelo da China Azul, pois estava evitado o rebaixamento do time para a Série B. Era o início da batalha das goleadas.

Isso porque aqueles 6 a 1 fizeram renascer os 9 a 2 aplicados pelo Atlético sobre o Cruzeiro, na época ainda Palestra Itália, no confronto que decidiu o Campeonato da Cidade, atualmente o Mineiro, de 1927. E o destino fez com que as duas lavadas tivessem apenas uma semana de distância no que se refere às suas datas, pois a goleada alvinegra completa exatos 90 anos nesta segunda-feira, pois aconteceu num 27 de novembro. E na próxima segunda-feira, 4 de dezembro, a partida mais importante da história da Arena do Jacaré completará seis anos.

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Provocações

E o “seis” feito com as mãos pelos cruzeirenses passou a ter como resposta atleticana nove dedos. E essa provocação vai desde o torcedor comum até ídolos dos dois clubes. Quem se esquece de Diego Tardelli e Marcos Rocha unindo as camisas 9 e 2, na comemoração de um gol num clássico no Mineirão, ou de Roger respondendo a provocação da torcida atleticana sobre a atuação da sua ex-mulher, a atriz Deborah Secco, no filme Bruna Surfistinha, com as duas mãos sobre a cabeça, formando um chifre com seis dedos?

Independentemente das provocações e das polêmicas, a maior delas a tentativa de negação dos 9 a 2 pelos cruzeirenses, essa batalha das goleadas deu importância não só ao maior placar do clássico, que completa 100 anos em 2021, mas também ao primeiro esquadrão atleticano, time que ficou marcado pelo chamado Trio Maldito, formado pelos atacantes Jairo, Said e Mário de Castro.

E os três foram os grandes nomes daquele jogo, pois Jairo marcou três gols, Said outros três e Mário de Castro dois. Além disso, Mário de Castro é o primeiro grande ídolo alvinegro e Said quem fez os árabes torcerem para o Atlético.

A batalha das goleadas completa seis anos. Mas a resposta já estava decretada há nove décadas

http://hojeemdia.com.br/esportes/ressuscitada-por-lavada-rival-goleada-atleticana-sobre-o-cruzeiro-completa-90-anos-1.576916

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Zoação de Tardelli e Marcos Rocha na comemoração do segundo gol do Atlético contra o Cruzeiro em setembro de 2014 no Mineirão.


Erros demais e pontos perdidos de forma infantil, em casa, complicaram a campanha do Atlético

Mais um belo gol do Otero, que novamente foi destaque do time, com assistências e chutes potentíssimos, além de perigosos. O empate teria sido um resultado bem aceito, caso o time não tivesse perdido tantos pontos absurdos em Belo Horizonte, já que a campanha foi pífia neste Brasileiro, quando se esperava demais desse elenco caríssimo. Uma série de erros cometidos, dentro e fora das quatro linha em 2017, que caminham para um preço alto que é ficar fora da Libertadores da América.


Quando um único jogador põe tudo a perder e compromete a vida de uma instituição

Normalmente os goleiros são os mais cobrados, com ou sem razão. Mas há situações em que o sujeito é complicado mesmo, tem histórico de problemas. Mas sempre tem algum clube disposto a contratá-lo. É o caso desse zagueiro Rodrigo, da Ponte Preta. Com 37 anos de idade já deveria ter tomado jeito, mas não. Jogando em casa, aos 21 minutos a Ponte vencia o Vitória por 2 a 0 e dava um passo crucial para escapar da degola. Mas aí o Rodrigo resolve aprontar. Dá uma dedada no Trelezz, do time baiano, flagrado pelo bandeira que o entrega para o árbitro Ricardo Marques, que, corretamente o expulsa. O Vitória virou o jogo e a Ponte foi parar na Série B.

A torcida, que tem também histórico de selvageria, invadiu o campo e o jogo acabou aos 39 do segundo tempo, por falta de segurança.

Que nenhum clube mineiro pense em contratar este Rodrigo ou gente do estilo dele.


Depois da derrota, Thiago Neves manda recado para os futuros dirigentes do Cruzeiro: “que não venham para nos atrapalhar”

Foi à Rádio Itatiaia, depois do 1 a 0 para o Vasco: “Não conheço quem vai chegar, mas a gente espera que seja o mesmo ambiente. Como falei há algum tempo, que não venham para nos atrapalhar, pois nosso ambiente é o melhor possível”. Que os futuros cartolas e também os atuais, deixem a vaidade pessoal abaixo dos interesses do clube. Sobre o jogo, agradeço ao Alex Souza, pelo comentário

* Cruzeiro 0 x 1 Vasco
“Lamentável a quantidade de gols perdidos pelo Cruzeiro ao longo da partida.
No tempo inicial Robinho, uma vez, e De Arrascaeta, duas vezes, perderam finalizações bem pertinho do gol.
No tempo final De Arrascaeta, Alisson é Judivan perderam uma boa chance clara de marcar.
De Arrascaeta precisa pensar seriamente sobre o que quer no futebol. Poderia ter saído de campo tremendamente consagrado… Frustrante. É por atuações assim, desligadão, que a indiferença e a desconfiança sobre a capacidade dele de ser decisivo vai aumentando a cada dia.
E o Digão? Vá ser ruim de bola. Tosco, inseguro… Não inspira a menor confiança ao sistema defensivo.
De bom na partida diante do Vasco foi a armação de jogo, com criação de importantes chances desperdiçadas. Rafinha foi muito bem na partida, contudo, seu rendimento não foi acompanhado pela turma que jogou à frente.
Incrível: Jogando sem centroavante de ofício insistiu em cavadinhas para jogadores de baixa estatura disputarem pelo alto, quando o que dava certo eram as trocas rápidas de passe que envolveram a defesa em vários momentos, falhando nas conclusões.
Cruzeiro que abra os olhos para não perder o dinheiro da premiação da quinta colocação; teve a chance de estar numa colocação melhor, contudo, foi aceitando essa conversa fiada de “missão cumprida” e perdeu pontos importantes diante de Coritiba, Atlético, Vitória e agora Vasco.”

* Por Alex Souza


Parabéns a Sete Lagoas, que chega aos 150 anos, com cara de bem mais jovem!

A minha cidade natal está comemorando 150 anos de emancipação política. A data exata, 24 de novembro, quando o Imperador D. Pedro II deu a canetada que a tirou da condição de Arraial das Sete Lagoas, elevando-a a Município. Uma história bem interessante, contada numa edição especial do nosso jornal SETE DIAS, em 112 páginas, com circulação gratuita em toda a região. Aliás, o jornal também faz aniversário em novembro, dia 29, quando chegaremos a 26 anos de circulação ininterrupta, toda sexta-feira. Além da nossa equipe, esta edição especial contou com a participação fundamental de amigos, antigos colaboradores, como o professor Dalton Antônio de Avelar Andrade, jornalista Caio Pacheco, Maestro Gilson Mattos, professora e poetisa Celina Carvalho de Queiroz Almeida e do economista Fred Rocha Cotta. A edição estará disponível no www.setedias.com.br mas antecipo um texto do Fred, que fala das origens, dos tempos de povoado dominado e habitado pelos bandeirantes. SDSL150 * Aniversário de Sete Lagoas: um pouco de história. 24 de novembro de 1867. Nesse dia, há 150 anos, o Presidente da Província de Minas Gerais sancionou a lei que elevou o Arraial de Sete Lagoas à categoria de Vila, criando o Município de Sete Lagoas no Império do Brasil. (mais…)


É muito bom ver o América forte e os americanos felizes, bicampeões, com recorde de público no Independência

Foram 22.481 pagantes para ver o Coelhão se igualar a Palmeiras, Coritiba, Goiás, Paraná Clube e Paysandu, com dois títulos de campeão do Brasileiro da Série B. Agora é montar um bom time para não voltar a funcionar como elevador em 2018, e descer novamente. Manter a comissão técnica, a base desse time, contratar seis jogadores e contar com, pelo menos, a metade desse público de hoje como média de todos os jogos da Série A ano que vem.

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O jornalista Renan Damasceno‏ , do Estado de Minas, lembrou um fato marcante: @renan_damasceno   “Há um ano, Rafael Lima foi cortado por lesão e não embarcou no voo trágico da Chapecoense. Hoje, a cinco dias do aniversário da fatídica data, marca o gol que está dando o título da Série B ao América. Que história maravilhosa!”

WALCELY

Em Foz do Iguaçu, meu amigo delegado de policia, mineiro de raízes diamantinenses, Walcely Antônio de Almeida, colocou a camisa do time e junto com a patroa Melissa recebeu os amigos Willian, Theo, Paulo e Bárbara, para ver o jogo e comemorar o acesso e o título.


Cruzeiro segue bem dentro de campo e em confusão com a cartolagem

O Sub-20 do Cruzeiro venceu com todos os méritos a disputa da Supercopa com o Atlético. Tomou sufoco nos dois jogos, mas foi competente para se defender e brilhante nos pênaltis. Fora de campo a cuíca continua roncando. O presidente Gilvan de Pinho Tavares disse que está arrependido por ter apoiado o sucessor Wagner Pires de Sá e conselheiros se mobilizam para evitar que Itair Machado assuma o comando do futebol do clube.

Entrevista do Dr. Gilvan ao portal do jornal  O Tempo:

‘Nunca houve uma política tão indecente no Cruzeiro’, desabafa Gilvan

Atual presidente do Cruzeiro, que disse ter sido ameaçado por Itair Machado, está preocupado com o futuro do clube

http://www.otempo.com.br/superfc/nunca-houve-uma-pol%C3%ADtica-t%C3%A3o-indecente-no-cruzeiro-desabafa-gilvan-1.1545798


Com casa cheia, América na luta pelo bicampeonato neste sábado

Presidente Alencar da Silveira, também em ritmo de despedida do comando do clube, foi levar o seu agradecimento aos jogadores no CT Lanna Drumond.

Corrente positiva para que o Coelhão feche bem o ano, coroando a ótima campanha na Série B com o título, amanhã, 17h30 no Independência, em cima do CRB.


Em clima de despedida, uma boa entrevista do Daniel Nepomuceno

Ao Globoesporte.com

“Nepomuceno avalia gestão e opina sobre Oswaldo e Robinho: “Claro que manteria”

Em longa entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, presidente do Atlético-MG reconhece erros, acertos, comenta as trocas de treinador e garante: “O legado é positivo”

Daniel Nepomuceno foi corajoso. Assumiu a presidência do Atlético-MG logo após a saída do dirigente mais vitorioso da história do clube: Alexandre Kalil. Iniciou a sua gestão, em 2015, com a obrigação de manter o time no altíssimo patamar que o “turco” deixou. Fez uma boa gestão do ponto de vista administrativo, geriu com sabedoria os cofres do clube, fez contratações de peso, alavancou o programa de sócio-torcedor, aprovou o projeto do estádio próprio, sonho antigo do Alvinegro. Em campo, bateu na trave com um vice-campeonato brasileiro e um vice da Copa do Brasil, mas não conquistou grandes títulos. O que faltou?

Faltando menos de um mês para a eleição do novo presidente do Galo, Daniel Nepomuceno concedeu uma longa entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com e passou a limpo a gestão. O capítulo final será a provável vitória de Sérgio Sette Câmara – o candidato da situação – nas eleições do próximo dia 11 de dezembro. Depois disso, Daniel vai cuidar da família com a sensação de dever cumprido, orgulhoso pelo que fez e com a certeza de um “legado positivo”. Mas a intenção não é abandonar o Galo. Na entrevista, que durou quase uma hora, o dirigente falou sobre tudo, com muita sinceridade. Confira!

GloboEsporte.com: De modo geral, como você avalia sua gestão como presidente do Atlético-MG?

Daniel Nepomuceno: Nós tivemos os dois primeiros anos muito bons (2015 e 2016). No futebol não tem medalha de prata, mas se você considerar a história do Atlético, no primeiro ano pegamos o vice do Brasileiro. No segundo, o vice da Copa do Brasil. Preparamos tudo para, no terceiro ano, poder, aí sim, levantar (taças de expressão). Reforçamos ainda mais o time e trouxemos o treinador que todo mundo queria. No primeiro semestre, conquistamos o Mineiro em cima do maior rival, classificamos como primeiro geral na Libertadores e começamos o Brasileiro com uma partida excelente contra o Flamengo. Tinha tudo para dar certo. O que frustrou foi o segundo semestre. Foi o pior semestre dos três anos e aquém de qualquer expectativa, principalmente em casa. Como torcedor doente e apaixonado que sou, me cobro muito por isso. Ninguém se frustou mais do que eu. Futebol é isso, ele não perdoa. Tem que pensar nos erros para poder avançar e recuperar o tempo perdido. (mais…)