Blog do Chico Maia

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Dia especial em Belo Horizonte e noite de quem errar menos para ser campeão!

O Claudio Nielsen comentou aqui no blog: “O futebol brasileiro é uma loucura mesmo. O time está bem demais em um ano, faz contratações pontuais, como gostam de dizer os comentaristas, esperando que no ano seguinte melhore o desempenho e… nada.
Ano passado o Atlético disputava o título da Copa do Brasil com o Grêmio e o Cruzeiro lutava contra o rebaixamento. Já este ano…”.

É isso aí! Muito bem lembrado. Gangorra pura e quem não trabalha direito, se ferra.

Mas o que importa mesmo hoje é que o clima na cidade fica diferente em dias como este, em que teremos um grande jogo, decidindo competição nacional. Ontem já havia um movimento atípico, nas ruas, bares, comércio e redondezas do Mineirão, Toca da Raposa II e hotel onde o Flamengo está hospedado.

E toda expectativa se justifica. Afinal de contas é o ápice do futebol, com todas as variantes que podem dar o título a um ou outro. Times de qualidade individual e técnica semelhantes, dois treinadores renomados, reconhecidamente competentes e acima de tudo estrategistas brilhantes, o que torna o espetáculo melhor ainda, mais imprevisível que o normal, de emoções à flor da pele do primeiro ao último minuto. Todo estrategista corre riscos, em todo jogo há erros táticos e ou individuais. O árbitro e auxiliares também erram e tudo isso vai para o caldeirão em que será transformado o Mineirão esta noite.

O que terão na cabeça Mano Menezes e Reinaldo Rueda para surpreender um ao outro? Ou manterão o feijão com arroz? O goleiro Muralha voltará a fazer raiva na torcida do Flamengo, como fez o seu substituto Tiago no jogo passado ou recuperará o prestígio e sairá como herói? No tempo normal ou nos pênaltis? Fábio continuará pegando até pensamento como tem feito ou cometerá algum deslize comprometedor? O sistema defensivo do Cruzeiro continuará quase perfeito e o ataque fulminante nos contra ataques? A irregularidade técnica do Flamengo será para melhor ou pior esta noite?

E os talentos individuais? Quem sobressairá? Quem vai amarelar? Em decisões não é raro algum coadjuvante, da prateleira de baixo, fazer diferença e decidir. Será que veremos isso hoje?

A arbitragem atuará da forma que se espera ou cometerá um erro grotesco, como tantos que ocorrem no futebol nacional e mundial? A favor ou contra quem?

Enfim, hoje é daqueles dias em que o futebol vale demais a pena ser visto em todos os seus detalhes, sem que se tire os olhos e ouvidos do gramado. E apenas uma certeza, que teremos uma festa fantástica nas arquibancadas e arredores do Mineirão, na esperança e que não tenhamos incidentes e nenhum tipo de selvageria.


Vida de treinador não é fácil. Marcelo Oliveira balança, mas não cai no Coritiba

Depois do enorme sucesso no Cruzeiro, a maré do Marcelo Oliveira virou e ele está numa dificuldade danada para se reinserir no mercado como técnico “de ponta”. Durou pouco no Palmeiras, foi mal no Galo e balança no Coritiba. Acompanhando a trajetória recente dele através da imprensa do Paraná, é possível perceber também como a imprensa trata o futebol de acordo com o andar carruagem. E não tem outro jeito. Logo que o Marcelo chegou, otimismo total, de acordo com o jornal Tribuna do Paraná, do dia 9 de agosto:

“Em duas semanas, Marcelo Oliveira ganha elenco do Coxa e muda ambiente Jogadores elogiam trabalho do novo treinador…”

Nos dias seguintes os resultados positivos não chegaram e antes do jogo contra o Botafogo, domingo passado, dia 23, o Globoesporte.com dizia:

“Vivendo momento inédito dentro da ZR, Marcelo Oliveira mantém otimismo – Treinador não lembra quando esteve na zona de rebaixamento na carreira, mas diz que o Coritiba tem como sair da situação. Partida contra o Botafogo é neste domingo”.

Perdeu de 3 a 2, a quarta derrota no returno, somando seis jogos sem vitória, na 19ª posição com 27 pontos. Mas ele tem crédito lá e depois de reunião ontem a diretoria resolveu mantê-lo no cargo.


Oswaldo Oliveira é mais uma aposta do Galo, agora em alguém experiente, que passou por todo tipo de situação comandando um grande clube

O SuperFC registrou hoje a chegada do terceiro treinador do Atlético na atual temporada

O saudoso locutor Jota Junior, das Rádios Itatiaia Guarani, nos anos 1960/70, concluía a narração dos gols com uma frase dirigida ao goleiro que acabara de tomar o gol. Raul, Mussula, Hélio, Renato, quem fosse: “… vai buscar lá dentro fulano … depois que a procissão passa, não adianta tirar o chapéu…”.

Serve para definir o momento que o Atlético vive, trocando de treinador mais uma vez, tentando salvar o que der pra salvar nesta triste temporada de 2017. Oswaldo Oliveira é mais uma aposta, agora em alguém experiente, que passou por todo tipo de situação comandando um grande clube, de grandes conquistas a apagador de incêndios. Respeitado por atletas, dirigentes e imprensa, rodado no país e exterior. Sabe lidar com estrelas, subestrelas, emergentes e pernas de pau.

Se for bem demais, conseguirá a façanha de classificar o time para a Libertadores ou pré; se for bem, deixará o Galo fora da zona do rebaixamento; se for mal, o caos. Essa última situação é a que nenhum atleticano quer, mas se não quiser aumentar o risco, precisa conter a raiva e entrar nesse mutirão de salvação que foi implantado pela diretoria. O futuro, ninguém sabe. O veterano novo treinador poderá até ficar para 2018, dependendo do desempenho do time. Ou não?


Cruzeirense reconhece competência do Mano Menezes e pede desculpas pelas críticas do início do campeonato

Por falta de conexão, não foi possível postar nada ontem, mas após a vitória em Goiânia, minha intenção era escrever sobre a evolução do trabalho do Mano Menezes à frente do Cruzeiro. Alguém poderia argumentar que o Atlético-Go é fraco. Sim, mas foi colocado no lugar dele. Muitos não estão conseguindo fazer isso contra adversários teoricamente mais fracos. O Galo é que o diga! Gostei dessas observações do Clayton Batista Coelho e faço delas o meu comentário sobre os 2 a 1 de ontem, com uma outra observação: ele foi um dos mais bravos críticos do Mano aqui no blog no início da temporada e reconhece que exagerou:

“Quem diria hein ?? Enfim o time emplacou sua terceira vitória consecutiva e justamente no intervalo entre o primeiro e o segundo jogo da grande final da Copa do Brasil, usando times alternativos em duas oportunidades e ambas fora de casa. Isso é realmente para se destacar, porque o Cruzeiro passou o primeiro turno todo em busca dessa sequência, mas nada… Além de não conseguir, perdeu muito “ponto bobo” pra time que a gente sabia que não ia lugar nenhum. E agora nesse segundo turno, pelo menos até agora, o time parece mais atento e comprometido. O Mano enfim, parece ter encontrado a melhor forma de jogar, reciclou alguns conceitos e tem o grupo na mão. Quero aproveitar para de público reconhecer o quanto eu sou passional em se tratando de Cruzeiro. Porque aqui mesmo neste espaço eu já pedi a cabeça do Mano, quando ele insistia com aquele Caicedo (responsável direto pela nossa eliminação na Sul-Americana e pela derrota vexatória para o Atlético Mineiro no primeiro turno ) e a minha forma de extravasar a minha raiva naquele momento era de querer a saída do Mano. Só que hoje eu reconheço que mais uma vez estava errado. Ele levou o time à final da Copa do Brasil e agora nesse segundo turno está elevando o Cruzeiro ao patamar que a torcida espera, de brigar sempre na parte de cima da tabela.
Então Mano Menezes, obrigado! Desculpe pelas duras críticas, mas sabe como é né… Torcedor é “soda”… rs E independente se o Mano vai levar o time à conquista do Penta da Copa do Brasil, ou não, fica aqui o meu “muito obrigado” sim, o meu reconhecimento e a minha torcida para que ele permaneça para o próximo ano”.

* Clayton Batista Coelho


Atlético não pode errar mais, dentro ou fora de campo

O Galo busca outro treinador para tentar corrigir o erro da efetivação do Rogério Micale, depois de outro vexame em casa, agora contra o Vitória, que era o penúltimo colocado e com este 3 x 1 saiu da zona do rebaixamento.


Galo com a obrigação de vencer o Vitória; Cruzeiro e Flamengo com mistões, pensando na decisão de quarta-feira

Pior que um jogo de futebol domingo às 19 horas, só um jogo aos sábados neste horário. O contrato com a televisão obriga os clubes a fazerem isso com os seus torcedores de vez em quando. Amanhã é dia do Atlético, contra o Vitória, no Independência. O único “título” em disputa que resta nesta temporada é uma vaga na Libertadores ou na pré-Libertadores. Mas pela bola que vem jogando, ou, não vem jogando, está muito difícil. Se não vencer o time baiano, penúltimo colocado, tchau!

O Cruzeiro vai de misto a Goiânia enfrentar o lanterna Atlético de lá. O pensamento é a decisão da Copa do Brasil, quarta-feira, no Mineirão, contra o Flamengo, que hoje, às 19 horas, também com mistão, recebe o Avaí

CLASSIFICAÇÃO PG J V E D GP GC SG %
Corinthians 53 24 16 5 3 34 13 21 74
Grêmio 43 24 13 4 7 40 21 19 60
Santos 41 24 11 8 5 25 16 9 57
Palmeiras 40 24 12 4 8 35 26 9 56
Flamengo 38 24 10 8 6 33 23 10 53
Cruzeiro 37 24 10 7 7 29 21 8 51
Botafogo 37 24 10 7 7 29 23 6 51
Atlético-PR 34 24 9 7 8 29 27 2 47
Vasco 31 24 9 4 11 24 35 -11 43
10° Atlético-MG 31 24 8 7 9 26 28 -2 43
11° Fluminense 31 24 7 10 7 34 34 0 43
12° Sport 29 24 8 5 11 30 36 -6 40
13° Avaí 29 24 7 8 9 15 27 -12 40
14° Chapecoense 28 24 8 4 12 28 37 -9 39
15° Ponte Preta 28 24 7 7 10 26 32 -6 39
16° Bahia 27 24 7 6 11 30 32 -2 38
17° São Paulo 27 24 7 6 11 32 36 -4 38
18° Coritiba 27 24 7 6 11 22 29 -7 38
19° Vitória 26 24 7 5 12 26 35 -9 36
20° Atlético-GO 22 24 6 4 14 22 38 -16 31

Clube uruguaio pode servir de inspiração para que o Galo tenha uma mulher na presidência futuramente

De vez em quando comentaristas aqui do blog sugerem o nome de Adriana Branco para a presidência do Atlético. Não tenho dúvida que seria uma ótima opção para o Galo e constantemente conselheiros falam isso com ela. Preparadíssima para uma missão difícil como essa. Para este ano não tem jeito, já que o prefeito Kalil não abre mão da competência dela na PBH. Tudo indica que o advogado Sérgio Sette Câmara será o sucessor do Daniel Nepomuceno no fim deste ano. Mas um clube uruguaio já dá exemplo de mulher no comando. É o Rampla Juniors, o primeiro da Série A, presidido de fato por uma mulher na América do Sul. Alguém lembrará que Marlene Mateus presidiu o Corinthians. Sim, por direito, mas na prática quem mandava era o marido, Vicente e depois conselheiros e cornetas. Muita gente se lembrou também da Patrícia Amorim, que presidiu o Flamengo. Bem lembrado, mas dizem que quem mandava era o marido, torcedor do Fluminense.

Vejam nessa reportagem do site Página 3, a interessante história de uma senhora de 70 anos, que dedica a maior parte da vida ao clube do coração:

* “Raridade, uma mulher chefia um clube uruguaio de futebol”

Por Alex Sabino, enviado especial a Montevidéu/Uruguai (Folhapress)

A sede social do Rampla Juniors FC, uma casa pintada de verde na rua Grécia, no coração do bairro do Cerro, em Montevidéu, estava fechada na sexta-feira à tarde. Pela janela, era possível ver a coleção de troféus, quase todos vencidos pelo time feminino ou pelas categorias de base.

O único título masculino foi o Campeonato Uruguaio de 1927, quando estava presente o capitão Pedro “Índio” Arispe, ouro olímpico com a seleção em 1924 e 1928. “Ele morava na mesma rua que eu vivo. A filha dele ainda está lá”, diz Isabel Peña, 70, quando a porta se abre.

Ela conhece todos na região e no clube. Tem 40 anos de trabalho no Rampla e, antes disso, era torcedora. Já organizou festas, eventos sociais, foi diretora do futebol feminino por 23 anos e gerenciou a administração.

Houve um tempo que dava café da manhã, almoço e jantar a quatro jogadores que vinham do interior. “Era tudo do meu bolso. O Rampla não podia pagar”, lembra.

Neste ano, ela se tornou a única presidente mulher de um clube de futebol de primeira divisão na América do Sul. Isabel aplica no Rampla o mesmo princípio que vale em sua casa e não muito visto no futebol. Não gastar mais do que arrecada. Isso significa dizer “não” aos mesmos atletas que recebe sempre com beijos antes de cada jogo. “Não que eles não mereçam. Merecem. Formam um grupo maravilhoso. Mas não temos como pagar. Lutamos para manter o salário em dia porque eles são trabalhadores e vivem disso”, afirma. “Eles queriam prêmios por resultados contra Nacional e Peñarol. Isso não podemos. O clube não tem condições e a obrigação deles é ganhar.”

Sua ascensão à presidência teve início em 2015, quando o Rampla, cheio de dívidas, precisou de socorro. Isabel fez parte do comitê que assumiu a agremiação e levantou US$ 100 mil em um mês para manter o time. Ela foi uma das que bateram de porta em porta para pedir ajuda. Quando o dinheiro foi obtido, era hora de montar uma nova diretoria.

Por consenso no comitê, foi alçada a vice do presidente escolhido, o sindicalista Juan Castillo. Neste ano, o mandatário renunciou para ser secretário-geral do Partido Comunista Uruguaio. O cargo caiu no colo de Isabel. “Quase todos me receberam bem. Recebi incentivos de outros dirigentes e de pessoas da AUF [Associação Uruguaia de Futebol] que me diziam: ‘vamos Isabel, você não está sozinha'”, lembra.

Ela precisou do apoio. A cada dois meses, eram 3 milhões de pesos de déficit (cerca de R$ 300 mil) a serem cobertos. Com ajuda de simpatizantes, empresários e da AUF, encontrou recursos. A prioridade é sempre pagar o elenco, mas a presidente precisou buscar acordos judiciais para encerrar os processos contra o clube. Alguns ficaram mais caros porque os presidentes anteriores sequer contrataram advogados para defender o Rampla. “Até o final do ano vamos terminar esses pagamentos. São 250 mil pesos por mês [cerca de R$ 25 mil]”, afirma.

Isabel passa de um assunto para o outro em segundos. Pode ser para contar como obteve acordos na Justiça para livrar o clube de dívidas ou os pães que traz para os “assados” do elenco, que acontecem todas as semanas na larga churrasqueira que ela ajudou a construir na sede.

Pode ser a reunião que terá horas depois com empresários interessados em uma parceria para investir na categoria de base ou o trabalho que teve para convencer um atleta do profissional a não deixar a equipe para atuar na segunda divisão argentina. No meio de tudo isso, ainda tem reuniões na AUF, para pedir mais dinheiro, e com o comando da polícia, para solicitar que o preço da segurança nos jogos no estádio Olímpico seja mais barato. Ao chegar em casa, começa o trabalho de costureira, que vai até as 4h da manhã.

BALAS

A violência da torcida lhe traz dor de cabeça. Em maio, o Rampla venceu o clássico contra o Cerro pela primeira vez depois de nove anos. No dia seguinte, em jogo das categorias de base, um barra brava do Cerro sacou revólver e atirou contra o técnico da equipe principal do Rampla, Luis “Ronco” Lopez. Acertou o pai de um atleta. Duas semanas depois, a sede do clube foi alvo de disparos. “O futebol é vítima de todos os problemas sociais e foi invadido pelas drogas, pelo crime e pela violência. Eu tive de pedir para os torcedores do Rampla que não revidassem, porque descobri que já havia plano de vingança. Não é porque há criminosos que devemos ser também.”

Sua ideia inicial era permanecer no cargo até o final deste ano, mas há quem defenda que ela fique até junho de 2018. Não lhe faltam planos. Fazer reforma da sede social e recolocar em funcionamento a piscina para que seja usada por todos do bairro. Reativar o futebol feminino, seis vezes campeão nacional nas décadas de 1980 e 1990. Poder ampliar o que o clube já oferece: aulas de música e tango, comemorações para crianças e reformar o estatuto para dar às mulheres mais poder na agremiação.

A única coisa que ela promete é não se afastar. Cita o irmão Juan Peña, ex-jogador e ex-dirigente do Rampla que, internado no hospital, chora por não poder ir ao estádio. “A mulher tem de ser atuante no futebol. No Rampla, sempre fui. Eu estarei por aqui. Em um clube como este, é preciso a presença de gente e sempre há o que fazer. Mesmo que seja lavar o chão da sede.”

Algo que, Isabel deixa claro, também já fez.

http://www.pagina3.com.br/esportes/2017/set/16/2/raridade-uma-mulher-chefia-um-clube-uruguaio-de-futebol


Libertadores 2017: em condições normais de temperatura e pressão, vai dar Grêmio ou River. Favoritos brasileiros chupam o dedo!

Zebras acontecem, inclusive uma LDU, do Equador, ser campeã em pleno Maracanã, diante de um adversário melhor, no papel, o Fluminense em 2008, comandado por Renato Gaúcho. As semifinais da atual edição mostram que podemos até assistir a uma nova zebra, mas é difícil que o título saia das mãos do Grêmio ou River Plate, que vão enfrentar o também equatoriano Barcelona e o Lanús, respectivamente.

O Grêmio faz o jogo da volta em casa, o River na casa do Lanús, numa disputa interna deles, na grande Buenos Aires, que costuma ter brigas dentro e fora dos gramados.

São quatro times cujas folhas salariais são inferiores à de quatro outros brasileiros que disputaram a Libertadores deste ano: Atlético, Palmeiras, Flamengo e Santos. No início da disputa a imprensa brasileira apostava no Galo, Palmeiras e Flamengo como favoritos ao título, por causa dos jogadores que apresentavam. Os três meteram os pés pelas mãos, cada um com os seus problemas distintos. Ao Galo faltou um comando forte, dentro e fora de campo para administrar egos e comportamento extracampo de suas principais estrelas. Um grupo desunido e sem condições físicas satisfatórias não termina bem nenhuma disputa de alta competitividade. No máximo um estadual, que é meia boca, com todo o respeito, claro!


River Plate fez oito gols no time que não tomou nenhum do Atlético

O Thiago Nogueira, do Super FC, resumiu tudo em uma twittada: “Galo contra o Wilstermann deu 20 chutes a gols, 15 errados, 5 certos, 0 gol. River 19 chutes: 11 certos, 8 errados, 8 gols.”

Reportagem do portal O Gol:

* “Scocco faz cinco e River elimina Wilstermann com goleada monumental”

Quem acompanhou a partida no Monumental de Nuñez viu um atropelo histórico. Sem piedade, o devastador River Plate enfiou 8 a 0 no Jorge Wilstermann para chegar na semifinal da Copa Libertadores. Cinco dos sete gols foram de Ignacio Scocco, ex-Internacional.

Não precisava nem de tanto: 4 a 0 dava a vaga aos Millionarios. Mas o time de Marcelo Gallardo foi para cima, intenso a todo momento, e deixou o rival atordoado.

O primeiro gol saiu aos oito minutos, com ótimo passe de Ponzio e conclusão de Scocco, que deixou zagueiro e goleiro pelo caminho antes de fazer um golaço.

Ainda antes dos 20 minutos, Scocco já havia feito mais dois, colocando a vantagem em 3 a 0. Em menos de 20 minutos, a vantagem boliviana já tinha acabado!

No primeiro tempo ainda houve o quarto, de Enzo Pérez. O placar já dava a vaga aos argentinos, mas o time não diminuiu a intensidade na segunda metade.

Com quarenta segundos, Scocco já apareceu para fazer seu quarto, o quinto da equipe argentina! Impossível foi não perder a conta, mas vamos tentar!

O sexto foi de Ignacio Fernández,  o sétimo de Scocco e o oitavo de Enzo Pérez! Foi um vareio, para colocar o River na semifinal com favoritismo. Na semifinal, um rival argentino: ou Lanús, ou San Lorenzo.

http://www.ogol.com.br/news.php?id=205755


Um jogo do Atlético B na terceira divisão e a falta de civilidade na Arena do Jacaré

Eu deveria ter escrito este post há mais tempo, mas só agora está sendo possível, e estará em minha coluna no jornal SETE DIAS, de Sete Lagoas, desta sexta-feira:ado

“Vi gostei e não gostei I”

Fui à Arena do Jacaré assistir Democrata e Atlético B e gostei de ver o time dirigido pelo Fred Incalado. Bem posicionado em campo, atacando muito e sabendo se defender com competência. O baixinho Baianinho, 21 anos, bagunçou com a defesa do Galo, composta por grandalhões de quase dois metros de altura, assim como quase todo o time atleticano. Um erro absurdo dos grandes clubes, de apostar em jogadores apenas altos, sem qualidade de futebol para vestirem camisas tão fortes. Por essas e outras é que o Bernard quase foi dispensando do clube.

Uma goleada de 4 a 1 para o Jacaré, que poderia ter sido maior ainda, não fossem as várias oportunidades desperdiçadas. E o que a maioria da torcida democratense temia não aconteceu: o time não “morreu” fisicamente no segundo tempo, fato bem comum quando times do interior enfrentam os da capital.

 

Vi gostei e não gostei II

Um bom público prestigiou o Democrata e a Arena está muito bem cuidada pela Prefeitura, através do ex-goleiro Vandinho, que é o administrador de lá. Apesar da estiagem o gramado está bom. Uma dificuldade danada, já que o poço artesiano, de 70 metros de profundidade, que garante a irrigação, secou.

 

Vi gostei e não gostei III

Impressionante como o Atlético consegue manter tantos jogadores fracos tecnicamente em suas categorias de base por tanto tempo, apesar do alto investimento que é feito com olheiros e “garimpeiros” de atletas espalhados por vários cantos do país.

Por outro lado, não gostei nada do tratamento dado pela diretoria democratense à diretoria, jogadores, comissão técnica e torcedores do Atlético. A tradição do Democrata e do povo de Sete Lagoas é de receber bem qualquer visitante.

 

Vi gostei e não gostei IV

Por mais absurdo que pareça a mãe do zagueiro Rodrigão, do Atlético, foi agredida, ao ponto de ter de ser levada ao hospital sob suspeita de traumatismo craniano. A informação que tive é que alguém com a camisa do Democrata deu uma “voadora” em um atleticano, que saiu fora e a mãe do jogador foi atingida. Inacreditável!

 

Vi gostei e não gostei V

Em Belo Horizonte ando com uma preguiça danada de frequentar os estádios e não incentivo mais a ninguém que vá, exatamente por causa dos transtornos e violência. Jamais imaginei ficar com preguiça e adotar a mesma postura em minha cidade.