Diariamente estamos vendo pessoalmente e através dos noticiários cenas cada vez mais chocantes e violentas país afora de assaltos, assassinatos e outras barbaridades. Tudo verdade, mas parece filme de ficção.
É tocar a vida, porque este é o nosso país. Cada um de nós está na fila, aguardando a hora de se tornar a vítima da vez e entrar para as estatísticas macabras, encaradas cada dia mais como “normais”.
Já me desiludi com a política e políticos, porque a discussão hoje é quem roubou mais ou quem iniciou a roubalheira, e se foi no período militar ou na volta dos civis ao poder. Nem tenho falado mais desses assuntos aqui no blog porque não vejo perspectiva ou algum movimento ou liderança que inspire confiança para nos levar a um futuro melhor. Volta dos militares, jamais! Saída da Dilma, só através do voto, daqui há três anos, e mesmo assim, fica a pergunta: quem no lugar dela?
Os crimes no Rio ganham mais projeção por questões óbvias, mas o país inteiro está vivendo momentos de terror, nas pequenas, médias e grandes cidades e até nas roças, antes paraísos de sossego. Mas quando você depara com notícia envolvendo amigos ou conhecidos o susto é maior e a dor idem.
Como é o meu caso agora, ao ler esta notícia no site do jornal Panrotas, envolvendo um mineiro gente ótima, que escolheu o Rio para viver e ter os seus negócios, cuja esposa foi assassinada lá ontem:
* “Esposa de Sávio Neves é assassinada em assalto no Rio”
O trade do Rio de Janeiro está chocado e em luto com o assassinato de Ana Lucia Neves, esposa de Sávio Neves, diretor do Trem do Corcovado e figura atuante na indústria. Ela saía da academia Rio Sport Center, hoje, dia 2, na Barra da Tijuca, quando foi assaltada e baleada com dois tiros, segundo testemunhas e as primeiras investigações.
Ana Lucia, que tinha 49 anos e que deixa três filhos, entre 13 e 16 anos, chegou a ser levada ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra, mas não resistiu. Os bandidos fugiram sem levar qualquer objeto. (mais…)