De Brasília a Juiz de Fora, a concessionária iniciou a cobrança hoje. O transito muito na rota Beagá/SL e pelo menos uma vez por semana deixarei a minha grana na Praça de Pedágio Capim Branco, na divisa de Sete Lagoas com a cidade de Capim Branco.

Porém, com prazer, já que a estrada melhorou muito desde que passou para a gestão privada. Está bem sinalizada, pistas de rolamento sem buracos, sem animais atravessando, com assistência técnica aos usuários e mais segura em todos os aspectos.

O futebol provoca isso e mexe com os nervos e o coração de qualquer um, de qualquer idade, ainda mais quando é o Galo em campo.

O jornalista Aloísio Morais publicou na página dele no facebook:

*  “Torcedor do Atlético passa mal no setor amarelo superior após o terceiro gol do Pratto. Tem uns 30 anos.”

www.facebook.com/aloisio.morais.7

A ordem do técnico Juan Carlos Osório era surpreender o Atlético e liquidar logo a fatura. Explorava as subidas do Marcos Rocha e a velocidade do Alexandre Pato nas costas dele. Mas o futebol tem as suas variáveis, imprevisibilidades e imprecisões. Não há como não lembrar a frase do Nelson Rodrigues evocando o “Sobrenatural de Almeida” para tentar explicar vitórias e derrotas de fazer cair o queixo.

Até 10 minutos de jogo só deu São Paulo, com direito a três oportunidades de gol fantásticas, a primeira delas obrigando o Victor a se esticar todo para uma defesa quase impossível. Ganso, Pato e, Luiz Fabiano desequilibravam.

O Atlético foi ao ataque com Marcos  Rocha e Giovanni Augusto, mas sem perigo. O São Paulo desperdiçou mais uma oportunidade impressionante, com Pato, aos 18 minutos. Aos 20, Lucas Pratto aproveita cruzamento milimétrico do Marcos Rocha e faz 1 a 0. O São Paulo foi pra cima, mas em contra ataque, aos 27, Giovanni Augusto cruza, e Pratto se contorce para, quase de costas fazer 2 a 0.

O time paulista continuou em cima, Ganso chutou na trave e Pato desperdiçou outra oportunidade. Aos 43 Hudson saiu jogando, errou passe, dando chance para Giovani Augusto lançar Pratto que marcou o terceiro gol, para o desespero do Rogério Ceni.

Incrível!

No intervalo Levir Culpi tirou Cárdenas, que fez um bom jogo, e colocou Carlos. Aos 14, Ganso pôs na cabeça de Pato que marcou o gol do São Paulo, que continuava explorando o lado direito da defesa alvinegra.

Levir Culpi chamou Danilo Pires e tirou Thiago Ribeiro, possivelmente visando neutralizar a ofensiva paulista, mas não foi uma boa mexida, pois o time perdeu a velocidade e a força do primeiro tempo.

Minutos depois ele tirou Giovanni Augusto, cansado, colocando Josué para garantir o placar.

Grande jogo, ótimo resultado que garante o Galo na liderança, mesmo com a vitória do Corinthians em casa sobre o Vasco.

Muitas expectativas em torno deste Atlético x São Paulo desta noite no Mineirão: Cárdenas deverá ganhar nova oportunidade como titular para mostrar se o investimento nele foi um bom negócio, ou se é apenas mais um “foguete molhado” na história do Galo.

O time briga pelo título, joga em casa, estádio lotado. O adversário é da prateleira de cima, mas tenta se firmar ainda. É noite para o Galo se impor e garantir a permanência na liderança.

Também será noite de lançamento da camisa três.

Toda vez que designers e marketing desses fornecedores de material esportivo dos grandes clubes fazem estes movimentos é bom jogar no piloto automático. Raramente aparece alguma novidade interessante. O negócio é vender camisa e essa turma sabe que torcedor apaixonado compra qualquer coisa.

Aguardemos! O que “vazou” na internet não mostrou nada animador.

O Galo de Levir Culpi:
Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Giovanni.Augusto e Cárdenas (Dátolo); Thiago Ribeiro e Lucas Pratto.

O São Paulo do colombiano Juan Carlos Osório:
Rogério Ceni, Thiago Mendes, Rafael Toloi, Rodrigo Caio e Carlinhos; Lucão, João Schmidt, Ganso, Michel Bastos e Alexandre Pato; Luis Fabiano.

Apito para o paraense Dewson Fernando Freitas da Silva. . .

. . . primeiro árbitro do Pará a conseguir chegar ao quadro da FIFA depois de 1950, auxiliado por Bruno Boschilia (PR/ FIFA) e Marcio Gleidson Correia Dias, também do Pará.

Sem transporte público ao menos razoável, torcedor tem que ir de carro, parar longe do estádio, andar bastante e correr risco de ser assaltado no trajeto até o Mineirão.

Jogo de empurra nessa história de dificultar a vida de motoristas e torcedores que pretendem ir ao Mineirão. Os releases e comunicados enviados à imprensa dizem que “A Polícia Militar e a BHTrans farão o ponto de bloqueio nas seguintes vias de acesso: Avenida Carlos Luz com Alfredo Camarati; Coronel Oscar Pascoal com Otacílio Negrão de Lima; e Abraão Caram com Alameda das Acácias. A outra opção para quem for de carro é chegar mais cedo e parar seu carro em uma das 2.925 vagas dentro do estacionamento do Mineirão.”

Diante da repercussão negativa a BHTrans está dizendo que isso é coisa da PM. No caso de ser mesmo coisa dos militares, fica a pergunta: voltamos ao regime militar? Quem manda na cidade não é o prefeito? E quem manda no Estado e na PM não é o governador?

É o legado das Copa senhores! A vida do torcedor só piorou e ficou mais cara para tentar assistir a um jogo em nosso maior estádio.

O Cruzeiro tem uma semana inteira para se cuidar e treinar muito visando o jogo contra o Sport, domingo em Recife. Um jogo que poderá ser considerado “divisor de águas”: até que ponto o time pernambucano é candidato a uma das primeiras posições? Há perspectivas de reação para uma campanha à altura da Raposa no Brasileiro? Ou o estoque de desculpas e justificativas será acionado novamente para ir empurrando com a barriga, na luta para permanecer em posição intermediária da tabela de classificação.

Vanderlei Luxemburgo dá mostras de que as frases prontas para explicar maus resultados já não estão surtindo efeito. Não pode dizer que o elenco é sofrível, a água da pedra está demorando a brotar, e o sorriso amarelo ou a impaciência com a imprensa e a torcida começam a mostrar as caras.

O América perdeu mais uma fora de casa, agora para o Payssandu, 2 a 0, mas continua entre os quatro primeiros. Diferente do ano passado, quando surpreendia como visitante, o Coelho precisa melhorar esta situação no atual campeonato: em oito partidas venceu só uma e empatou duas.

Essa disputa promete acirramento até a última rodada, tanto para o acesso quanto para a degola. O Ceará venceu ontem, mas continua isolado na lanterna. Pauleira pura.

É o “legado” da Copa: gastou-se uma fortuna para reconstruir o Mineirão mas não investiram em transporte público de qualidade para levar o torcedor até lá.

Obrigado ao Dan Libânio que enviou a informação e o comentário com o qual concordo 100%:

* “… peço que repercuta essa noticia: ‘A partir desta quarta-feira, quem for ao Mineirão de carro e não conseguir parar o veículo em uma das 2.925 vagas do estacionamento do estádio não poderá mais se aproximar dos arredores do Gigante da Pampulha. Os torcedores que usarem o transporte particular terão que estacionar mais longe e chegar a pé…’

Estão afastando idosos e deficientes do estádio, limitando o direito de ir e vir por falta de vontade de trabalhar. É completamente absurdo. O transporte público também deixa o passageiro a vários quarteirões do estádio. A prefeitura trata tais decisões de maneira totalmente anti-democráticas, chega a ser surreal.
Se o transporte publico fosse bom, eu iria para o estádio o utilizando, obviamente. Mas faça o teste, num jogo que terminará meia noite, quanto tempo vai demorar para o torcedor chegar em casa.

Saudações”.

http://www.itatiaia.com.br/noticia/policia-e-bhtrans-farao-bloqueios-em-tres-vias-de-acesso-ao-mineirao-a-partir-desta-quarta

Demitido injustamente pelo Cruzeiro, Marcelo Oliveira foi para o Palmeiras onde perdeu na estreia para o Grêmio e de lá para cá, só alegria. Está invicto há oito jogos: um empate e sete vitórias, sendo uma pela Copa do Brasil e seis pelo Brasileiro. Fazer o quê, né!?

Marcelo vivia pedindo um meia atacante de qualidade à diretoria que se recusou a atende-lo. Um único jogador costuma fazer uma diferença considerável. Vejam o Flamengo, que estava numa draga danada, brigando contra a zona do rebaixamento, mas resolveu enfiar a mão no bolso e contratar pelo menos um jogador que desse uma melhorada no time. Investiu muito e certo, no peruano Guerrero, que em poucos jogos já está justificando o esforço do rubro-negro.

Quando não faz gols ajeita para colegas fazerem, como na vitória apertada sobre o Goiás no Serra Dourada domingo, quando pôs o Marcelo Cirino na cara do gol.

Voltando ao Palmeiras: Dudu, agressor de árbitro continua jogando, garantido por um desses nefastos efeitos suspensivos. É encrenqueiro, porém bom de bola e domingo ajudou o time paulista a demolir com o Vasco no Rio.

Quando as vitórias não acontecem, a história é a mesma em qualquer clube. Veja o ótimo comentário do Alex Augusto aqui no blog. Só acrescento duas coisas: sempre culpam também a imprensa e na “fritada dos ovos”, falta é qualidade à maioria dos jogadores:

* “Diretoria, Comissão Técnica e Jogadores do atual momento só admitem elogios. Quando as cobranças aparecem ficam irritados e culpam a torcida pelos maus resultados. A turma é valorizada com bons salários (compatíveis com os maiores clubes do Brasil e reclama se houver qualquer atraso), tem condições excepcionais de conforto para trabalhar, recebe premiação por vitória e por conquistas, contudo, não quer ser responsabilizada se as coisas vão mal em campo (exceções são raras).

Há jogadores se omitindo; muitos se escondem do jogo. Contra o SP passaram a semana ensaiando o discurso da derrota (vamos tentar surpreender; é difícil jogar lá; SP é uma equipe de muita qualidade). Com um time de atletas que não se apresenta para assumir a responsabilidade de decidir fica cada dia mais difícil; muitos falam que querem chance, contudo, quando ela aparece, eles não demonstram qualidade suficiente para decidir o jogo.
No clube fica aquele discurso enfadonho: “não erramos no projeto; está tudo bem; há um exagero e cobrança injusta; está faltando paciência com os jogadores; somos bicampeões brasileiros”… Este sono poderá nos levar à nódoa da Série B.”

* Alex Augusto