A ordem do técnico Juan Carlos Osório era surpreender o Atlético e liquidar logo a fatura. Explorava as subidas do Marcos Rocha e a velocidade do Alexandre Pato nas costas dele. Mas o futebol tem as suas variáveis, imprevisibilidades e imprecisões. Não há como não lembrar a frase do Nelson Rodrigues evocando o “Sobrenatural de Almeida” para tentar explicar vitórias e derrotas de fazer cair o queixo.
Até 10 minutos de jogo só deu São Paulo, com direito a três oportunidades de gol fantásticas, a primeira delas obrigando o Victor a se esticar todo para uma defesa quase impossível. Ganso, Pato e, Luiz Fabiano desequilibravam.
O Atlético foi ao ataque com Marcos Rocha e Giovanni Augusto, mas sem perigo. O São Paulo desperdiçou mais uma oportunidade impressionante, com Pato, aos 18 minutos. Aos 20, Lucas Pratto aproveita cruzamento milimétrico do Marcos Rocha e faz 1 a 0. O São Paulo foi pra cima, mas em contra ataque, aos 27, Giovanni Augusto cruza, e Pratto se contorce para, quase de costas fazer 2 a 0.
O time paulista continuou em cima, Ganso chutou na trave e Pato desperdiçou outra oportunidade. Aos 43 Hudson saiu jogando, errou passe, dando chance para Giovani Augusto lançar Pratto que marcou o terceiro gol, para o desespero do Rogério Ceni.
Incrível!
No intervalo Levir Culpi tirou Cárdenas, que fez um bom jogo, e colocou Carlos. Aos 14, Ganso pôs na cabeça de Pato que marcou o gol do São Paulo, que continuava explorando o lado direito da defesa alvinegra.
Levir Culpi chamou Danilo Pires e tirou Thiago Ribeiro, possivelmente visando neutralizar a ofensiva paulista, mas não foi uma boa mexida, pois o time perdeu a velocidade e a força do primeiro tempo.
Minutos depois ele tirou Giovanni Augusto, cansado, colocando Josué para garantir o placar.
Grande jogo, ótimo resultado que garante o Galo na liderança, mesmo com a vitória do Corinthians em casa sobre o Vasco.