Martin Silva, goleiro do Vasco
Muita gente falando mal do Marcelo Oliveira, inclusive, colegas da imprensa. Injustiça absurda. O Cruzeiro mandou em grande parte do jogo, poderia ter ampliado o placar quando vencia, e em momento algum jogou com o “regulamento debaixo do braço”, como alguns disseram. A verdade é que o Atlético teve dois jogadores fantásticos que liquidaram com a Raposa, que abusou do direito de perder gols: Guilherme e Lucas Pratto.
Levir Culpi fez uma mexida ousada, que deu certo: Guilherme no lugar do Donizete. Tive perdido a classificação, estaria sendo xingado de tudo quanto é nome! O futebol é isso, mas as injustiças e covardia, são sacanagem!
No caso do Dr. Gilvan, quase agredido na saída do estádio por marginais azuis, outro absurdo. Tem sido excelente presidente e tirou o Cruzeiro de um atoleiro inimaginável levando-o a um Bi-brasileiro.
Ele cometeu um erro grave ao não nomear alguém para a vaga deixada pelo Alexandre Mattos. Resolveu assumir também as funções de diretor de futebol, possivelmente movido pela vaidade. E a vaidade exacerbada é o maior mal de qualquer ser humano. Com isso atraiu toda a responsabilidade para si. Ora, ora, ele é o presidente, a instância maior do clube, e precisa de anteparos, que sirvam como “para-raios” nos momentos ruins. Como agora, depois da eliminação pelo maior rival. Tivesse nomeado o Valdir Barbosa ou o Benecy Queiroz como sucessor do Mattos, essa ira dos marginais seria dirigida a um deles e não ao presidente, que precisa ser preservado em qualquer circunstância.
Fabrício, comentarista aqui do blog pediu que eu lembrasse das cobranças e quase demissão do Rodolfo Mehl (foto), preparador físico do Atlético, quando o time estava mal demais e todos procuravam um culpado. Pois é! Às vezes faltam jogadores de qualidade e é preciso descobrir um culpado; ainda que seja um bode expiatório. O preparador do Galo foi vítima de mais uma dessas covardias que se cometem no futebol, onde a imprensa “especializada” tem grande parte de culpa.
Alexandre Mattos se sentiu desvalorizado pelo Cruzeiro, aceitou proposta para ganhar três vezes mais no Palmeiras e encarou o desafio. Um clube em crise permanente, torcida gigante que cobrava da diretoria, conselheiros/corneteiros que agitam e uma imprensa que cobra 24 horas por dia. Ambiente hostil, mas ele topou.
Montou um bom grupo que conseguiu o inimaginável: eliminar o Corinthians, considerado pela imprensa paulista como o melhor time da América do Sul. Vai decidir o título estadual com o Santos.
No Rio o goleiro Martín Silva, uruguaio que defendeu o Olímpia, vice da Libertadores em 2013 contra o Atlético, fez uma defesa espetacular contra o Flamengo no primeiro tempo. Na sequência o Vasco venceu e vai decidir o título contra o Botafogo. Martin Silva tirou um peso das costas, se redimindo da bola mal colocada em jogo, contra o mesmo Flamengo, que parou numa poça d’água e originou um belo gol do Alecsandro na vitória do Fla no jogo da primeira fase do campeonato.
Que bom ver Doriva, grande figura humana, excelente volante em seus tempos de jogador, chegando à final do carioca, comandando o Vasco. Ano passado foi, inacreditavelmente, campeão paulista comandando o Ituano. Só pode ser bom demais de serviço!