Blog do Chico Maia

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Morre Dionísio, tradicional torcedor e conselheiro do Galo

Conheci o Dionísio pouco depois de começar a trabalhar em Belo Horizonte, na Rádio Capital. Gente boa demais, fundador da Torcida PX-Galo (naqueles tempos a comunicação via “Rádio PX” estava na moda). À família dele, que também tive o prazer de conhecer, a minha solidariedade.

O Conselho Deliberativo do Atlético enviou a seguinte nota:

* “Com profundo pesar que comunicamos o falecimento do Conselheiro Eleito Dionísio Francisco de Carvalho. Seu corpo será velado no Cemitério Parque da Colina à partir das 13:00 horas de hoje, dia  11/03/2015, e o sepultamento será realizado às 17:00 horas. Nascido no dia 10/10/1941, era comerciante, Conselheiro desde a década de 80.”

Sendo o que nos cumpre informar,

DIONÍSIO

Subscrevemo-nos.

Clube Atlético Mineiro

CAM

Secretaria do Conselho Deliberativo


Presidente da FMF explica as razões da marcação de Villa x Cruzeiro para Sete Lagoas

Em atenção ao post anterior no blog, o presidente Castellar Neto, a quem agradeço, acabou de enviar o seguinte e-mail:

* “Prezado Chico,

Em resposta à sua coluna, datada de hoje, tenho a esclarecer o seguinte.

A TV Globo firmou, há alguns anos, contrato com os clubes [assinado pelo Villa Nova], por meio do qual estabeleceu que poderia se negar a transmitir qualquer partida, caso entendesse que não haveria condições técnicas. Com lastro nessa cláusula contratual, a TV Globo entrou em contato para dizer que não transmitiria o jogo em Nova Lima, no dia e horário previamente estabelecidos, o que não impedia, é claro, que o Villa Nova jogasse no Castor Cifuentes, sem a transmissão.

O clube de Nova Lima, no entanto, avaliou financeiramente a questão e preferiu pela transmissão, fora de Nova Lima, em razão de seus patrocinadores e das placas que poderá comercializar. Foi uma decisão, portanto, do Villa Nova.

Passou-se, então, à escolha do estádio, o que, evidentemente, passa por critérios técnicos, financeiros e jurídicos.

Jogar em Belo Horizonte (o que sequer foi solicitado formalmente pelo Villa Nova) seria juridicamente impossível e explico: haveria grave desequilíbrio na tabela, no cálculo das partidas realizadas “em casa” e como “visitante”, o que favoreceria uns, em detrimento de outros. Pense você, com a larga vivência que tem no mundo esportivo, se essa situação fosse admitida. O que ocorreria, na prática, seria o seguinte: os clubes da Capital, com melhor situação financeira, negociariam com os clubes do interior [talvez até parte da renda] e fariam todos os [ou a maioria dos] jogos em Belo Horizonte, sem sequer viajarem para o interior. Seria justo?

Questão similar, inclusive, foi avaliada pelo TJD, em 2013, ano em que Tombense e Villa Nova solicitaram a realização das partidas da semi-final em Belo Horizonte, o que foi aceito pela FMF, num primeiro momento, e cassado pelo tribunal em instante posterior.

Essas foram as razões que justificaram a decisão, que se deu com a participação efetiva do Presidente Aécio Prates, em reunião ocorrida na sede da FMF.”

Sigo à sua disposição,

Castellar Guimarães Neto

* * *

A falta de um estadio à altura é o maior problema do Villa Nova. Enquanto mandar seus jogos no Castor Cifuentes passará por problemas como o de hoje.


Villa x Cruzeiro marca a primeira pisada na bola do novo comando da FMF

Quem for a Sete Lagoas, cuidado na chegada lá, já que há obras na BR-040 onde uma praça de pedágio está sendo construída, na divisa da cidade com Capim Branco, 20 Km antes do trevo de acesso à Arena do Jacaré.

Cruzeiro e Villa deverão fazer um bom jogo e os times estão definidos. A Raposa com cinco mudanças em relação ao clássico, o Villa luta para se firmar no G4: Fábio, Ceará, Bruno Rodrigo, Paulo André e Gilson; Willian Farias, Henrique, Marquinhos e De Arrascaeta; Alisson e Leandro Damião

Villa Nova
Thiago Braga, Edvan, Danilo Costa, Lídio e Toledo; Marcelo Rosa, Michel Elói, Humberto e Gabriel; Diego Clementino e Rafael Gomes
O técnico é Wellington Fajardo

* * *

Este jogo marca a primeira pisada na bola do Castellar Neto como presidente da Federação Mineira de Futebol. Entrou com a proposta de renovação de métodos e conceitos, mas a marcação de Villa Nova x Cruzeiro para a Arena do Jacaré em Sete Lagoas repetiu o mesmo anacronismo e falta de bom senso que sempre prevaleceram na FMF, CBF e quase todas as entidades comandantes do esporte brasileiro.

De novo o Villa está sendo prejudicado financeiramente. Por determinação da Globo o Leão do Bonfim teria que mandar esta partida em um estádio com boas condições de iluminação, já que a do Castor Cifuentes é sofrível. Quis jogar no Independência, onde não haveria transtornos de deslocamentos das equipes e a renda seria ótima, oportunidade para ajudar as sempre combalidas finanças do clube. A Federação não aceitou, alegando que feriria o regulamento, por “inversão” de mando, e pôs culpa no TJD, que tirou o corpo fora, dizendo que nem foi consultado sobre o assunto. Ontem o João Vitor Xavier pôs no ar, na Itatiaia, o presidente do Tribunal que reafirmou que não haveria nenhum problema, e disse também que recebeu a informação do presidente Castellar Neto, de que a FMF marcou o jogo para Sete Lagoas, porque tinha certeza que o TJD não iria aceitar a partida no Independência.

Dureza!

Mas, o Castellar é jovem e tem tempo para se redimir em futuras ações à frente da FMF


Campeonato Mineiro em momento decisivo na luta pela classificação e contra o rebaixamento

Anderson Conceição, uma das garantias da boa performance da defesa do América no campeonato. Foto do Globoesporte.com

Rodada quase completa do Mineiro esta noite. É a sétima, que começa a confirmar posições nas partes de cima e de baixo da tabela de classificação. Só Caldense e Atlético não entram em campo hoje, já que o confronto entre eles será amanhã, 19h30 na ótima Poços de Caldas. Villa e Cruzeiro fazem o jogo principal às 22 horas, depois do BBB da Globo.

Um bom momento da disputa, crucial para o América, que tem um quase degolado pela frente a partir das 19h30, no Independência. Se vencer o Mamoré, pode entrar no G4; caso contrário, correrá forte risco de ficar de fora da festa final.

O Tombense está atrás do América, com 10 pontos e tem chance de ouro de entrar pra valer na briga. Pega em casa, 20 horas, o Democrata-GV que também luta contra o rebaixamento, com apenas quatro pontos.

Tupi e Boa prometem grande jogo em Juiz de Fora, 20h30. O dono da casa parou nos seis pontos e precisa vencer de qualquer jeito hoje. O Boa, é a grande decepção do campeonato até agora, só quatro pontos, brigando para não cair, contrariando as previsões iniciais.

Em Patos, jogo de desesperados: URT, também quatro pontos contra o lanterna Guarani, três.


Poderoso “salvador da pátria” do Fluminense tem o poder ameaçado na Unimed

CELSO

Notícia na coluna do Ancelmo, no jornal O Globo:

* “Celso Barros sofre primeira derrota eleitoral em 16 anos na Unimed”

Celso Barros, presidente da Unimed, sofreu uma dura derrota, na noite desta terça-feira. A chapa liderada pelo oftalmologista Paulo Fontes, com apoio de Barros, não conseguiu se eleger para o comando do Conselho Fiscal da cooperativa. A vitória ficou com a Chapa 2, liderada pelo alergista Eduardo Costa, que teve 1.032 votos.

A Chapa 1, de Paulo Fontes, recebeu apenas 442 votos. A eleição teve ainda dois votos nulos e um em branco.

Gente que entende do assunto diz que esta derrota enfraquece Celso Barros, podendo, inclusive, atrapalhar os planos dele de se reeleger presidente da Unimed, em 2018. A conferir.

http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2015/03/11/celso-barros-sofre-primeira-derrota-eleitoral-em-16-anos-na-unimed-562660.asp


Wagner, ex-Cruzeiro, diz que “a torcida do Atlético é algo de outro mundo.”

WAGNER

Foi em entrevista ao Canal Fox Sports e o Stefano Venuto Barbosa nos enviou o link:

* * *

Mas o comentário do Clayton das Graças Ferreira procede:

* “Boa tentativa de tentar cutucar a torcida do Cruzeiro depois de toda manifestação contra o possível retorno dele ao clube.”


Corinthians quer Bernard, mas deve seis meses a Ralf, titular do time

O Corinthians que Bernard, mas também não tem dinheiro para pagar o salário dele. Tenta convencer os ucranianos a pagarem 60%. Enquanto isso, a falta de grana corintiana repercute na imprensa. Veja estas notas na coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo de hoje:

* “Em boa fase em campo, o Corinthians passa por turbulências nos bastidores por falta de dinheiro. O estafe de Ralf, titular do time, aponta que ele está há seis meses sem receber os direitos de imagem –a dívida completará sete meses no dia 20. A pendência, segundo os procuradores de Ralf, se soma a premiações que já deveriam ter sido pagas e a uma dívida de R$ 2,8 milhões com a empresa que administra a carreira do volante.

RALF

Outro lado. Procurado, o Corinthians afirmou que o estafe de Ralf acionou o clube na Justiça e só responderá sobre o tema em juízo.”


Já passou da hora dos comandantes do Atlético e do Cruzeiro repensarem a torcida única

Presidente da FMF, Castellar Neto (esq.), Dr. Gilvan e Daniel Nepomuceno: eles têm poder para resolver. Foto do Super FC.

* * *

O Mineirão com capacidade para 64 mil pessoas e apenas 35.390 foram lá para assistir ao nosso maior clássico. E milhares de torcedores sonhando ir ao jogo! O próximo Atlético x Cruzeiro, no Independência, terá menos gente ainda. O pior dessa intransigência dos comandantes dos dois clubes é que eles expõem seus pares, por mais brilhantes que sejam, a situações ridículas. Na semana passada, por exemplo, na inútil reunião de quarta-feira, para discutir detalhes da operação do jogo, Benecy Queiroz, pelo Cruzeiro, e o Dr. Lásaro da Cunha, pelo Atlético, deram entrevistas inacreditavelmente infantis. Disse o dirigente azul: “Como não temos estádio próprio é impossível realizar jogos com as duas torcidas presentes”.

Já o Dr. Lásaro, afirmou que o Galo só requisitaria mil, dos seis mil a que o clube teria direito porque não daria tempo de vender todos. Ou seja: os dois lados com desculpas esfarrapadas para aprontar alguma maldade com o adversário no próximo jogo.

CLASSICO

É difícil acreditar, mas estamos vivendo isso em pleno Século XXI no futebol mineiro. Nós que já tivemos o Mineirão dividido meio a meio, dezenas de vezes, com públicos em torno de 100 mil pessoas.


Impunes, marginais espalham a violência, zombam das vítimas e da polícia!

Tão revoltante quanto aos crimes cometidos por estes indivíduos é que eles escondem os rostos, não pagam pelo que fazem e continuam aprontando e zombando das vítimas e da polícia.

Ano passado o repórter Guto Rabelo fez ótima reportagem mostrando que os torcedores violentos, condenados a se apresentar à polícia nos dias dos jogos dos seus times, dão uma banana para a punição que lhes foi aplicada e não aparecem para cumprir a pena.

No segundo tempo do clássico de domingo um marginal jogou uma bomba no gramado que levou a nocaute um colega nosso, o radialista Christian Mascary, da Rádio Sucesso, de Divinópolis. Espantoso é que mesmo identificado e preso em flagrante, as primeiras informações dão conta de que ele não não teria sido indiciado por tentativa de homicídio ou, no mínimo, crime doloso. Segundo consta o Ministério Público teria pedido uma pena comunitária para o sujeito. Tomara que esteja havendo um engano nessa informação.

CRISTHIAN

Se for verdade, mais um incentivo para que os marginais continuem agindo na certeza da impunidade. E tantos filósofos, sociólogos e pseudos intelectuais tentando explicar os motivos da violência no futebol e afastamento do público.

Por essas e outras é que os estádios estão cada vez mais vazios, principalmente nos grandes clássicos nacionais. Eu não recomendo mais a ninguém que vá a um estádio de futebol. O risco à integridade física de qualquer um de nós é enorme, nas ruas, perto do estádio e lá dentro.

Os bandidos sempre vão aprontar porque têm a presunção de que não serão punidos. Depois vão se reunir em suas facções para dar risadas às custas das tragédias alheias.


O esporte com os seus riscos e consequências para quem exige acima dos limites do corpo

Feijão em seis horas e quarenta e dois minutos!

Já imaginou uma partida de qualquer esporte com duração de seis horas e quarenta e dois minutos? É difícil de imaginar, mas o mundo viu isso ontem quando o brasileiro João Souza “Feijão” (26 anos), e o argentino Leonardo Mayer (que completará 29 anos dia 15 de maio) se enfrentaram em Buenos Aires pela Copa Davis. Entre médicos, fisioterapeutas, preparadores físicos e demais especialistas, todos dizem que se trata de uma carga absurda para o corpo humano, mesmo sendo atletas e jovens. Certamente de consequências

tão imprevisíveis quanto jogar futebol na altitude; enfrentar as pancadas na cabeça que um boxeador enfrenta ou a selvageria do MMA e similares. Tudo em nome do esporte e das fortunas que são reservadas aos melhores ou mais arrojados!

E tem jogador de futebol que não consegue terminar bem, fisicamente, 90 minutos!