Blog do Chico Maia

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Mais um dia em que não morri, mas a notícia correu!

Início da noite de sexta-feira de Carnaval, Dr. Rodrigo Diniz, ex-diretor da Federação Mineira de Futebol pergunta à Nina Abreu, assessora de imprensa da entidade, se o “Chico Maia” tinha morrido, porque alguém falou isso pra ele. Obviamente ela me ligou, mas deu sinal de desligado ou fora de área de serviço. Insistiu, insistiu e … nada. Ligou pras redações de O Tempo, Rádio Itatiaia, para alguns amigos comuns, que por sua vez ligaram para familiares, outros amigos comuns e ninguém sabia de nada. A confusão estava formada. Além da preocupação natural, jornalista é jornalista e quer notícia!

E eu lá no Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro. Se telefone celular não funciona direito nem em Belo Horizonte, imagine lá, no meio da Serra do Espinhaço! Voltei pra Conceição, a bateria tinha acabado. E quem se preocupa com celular numa virada de noite de sexta pra sábado de Carnaval?

Quando apareci na pousada e nos bares, me senti uma assombração! O Paulo Virgílio (Grilo), grande músico e artista, telespectador de novelas, me chamou de “Imperador”, e pediu “mais uma”, pra comemorar que eu tinha “ressuscitado”. No sábado minha sobrinha Vanessa que estava com o marido Davi na cidade de Campanha, sul do estado, me disse que morreu um senhor Francisco Maia lá da região. Pode ter sido a origem do mal entendido.

Foi a terceira vez que saiu notícia de morte minha, e breve conto essas e outras histórias aqui! Só mesmo rindo de situações como essas. Ainda mais eu, que em começo de carreira, afoito, já “amputei” a perna e “acabei” com a carreira de um jogador, e depois, meu jornal SETE DIAS, já “matou” um grande dirigente de futebol.

Vida que segue!

Pois, o Carnaval dando seus suspiros finais em 2015; o ano começando pra valer e chega a hora de dizer um até breve a Conceição do Mato Dentro com os seus cenários e pessoas.

A estrada, MG-010, já é um espetáculo com lugares como este:

EDGARANA

Estância da Serra, do Edgar e da Ana, na Serra do Thomáz, na descida, 23 Km antes de

Conceição.

CACHOEIRA

A famosa cachoeira do Tabuleiro . . .

TABULEIRO

 

(mais…)


Este ano não tem refresco para os concorrentes do interior

Conforme o previsto antes da primeira rodada, desta vez os clubes do interior não estão conseguindo os seus minutos de glória no início do Campeonato Mineiro. Atlético, Cruzeiro e América tiveram mais tempo para a pré-temporada e estão atropelando os menores, que antes começavam em melhores condições físicas. O Atlético está com 100% de aproveitamento; o Cruzeiro mostrou nos 3 a 1 sobre o Guarani, que está entrando nos trilhos, mesmo com tantos jogadores importantes que saíram; o América também começou embalado e até conseguiu vencer o Tupi em Juiz de Fora, coisa que não ocorria desde 2011.

DAT

Dátolo, melhor em campo contra o Tupi e Jô que será titular na estreia na Libertadores

Esta semana começa a Copa Libertadores da América, e o Atlético perdeu Marcos Rocha e Lucas Pratto, que se machucaram nos 2 a 1 sobre o Democrata-GV, sábado. Levir Culpi definiu bem a situação: “Por isso é que o elenco precisa ter quantidade e qualidade, se quiser almejar de verdade os títulos que vai disputar na temporada”. Ele usa o campeonato estadual para treinar o time e se recusa a poupar os principais jogadores. Está certo. Contusões e suspensões fazem parte do dia a dia de qualquer clube; imprevisíveis, e quem estiver melhor preparado se dá bem.

AFC

Placar do estádio Mário Heleno em Juiz de Fora, ontem

Fotos: SuperFC


Deputado presidente do América goza Atlético e Cruzeiro, mas não sabia que Minas Arena fica com a parte do leão

Uai! Quer dizer então que o Alencar da Silveira Junior, um dos presidentes do América, está assustado com o fato de as empreiteiras que formam o Consórcio Minas Arena esfolarem os clubes que jogam no Mineirão? Mas só agora? Ele está na diretoria americana há vários anos e além do mais é deputado estadual, pelo PDT! Estranho é ele estranhar esta situação! Pelo visto, o deputado Alencar da Silva Junior também não deve saber que além de ficar com a “parte do leão” das rendas dos jogos no Mineirão, o consórcio Minas Arena não corre nenhum risco de prejuízo, não é!? O edital de concessão obriga o Estado a ressarcir as empreiteiras caso a arrecadação mensal seja inferior às despesas. É lamentável, mas é verdade!

Em entrevista ao O TEMPO sexta-feira, o nobre deputado Alencar ainda tirou um sarro de Atlético e Cruzeiro: “…fico com pena deles, que não têm um estádio como o América tem”. E emendou que vai aderir à proposta de criação da (CPI), para investigar as obras e a concessão do Mineirão na Assembléia. Conclui o deputado Alencar sobre a proposta da criação da Comissão Parlamentar de Inquérito: “Se faltavam duas assinaturas, agora vai ficar faltando apenas uma”. Uai, de novo! Mas só agora Alencar? Essa proposta está emperrada na Assembleia Legislativa há um tempão, mas o governo anterior conseguiu travá-la, contando com os deputados da sua base; o Alencar inclusive.

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Alencar da Silveira Junior em foto do portal do jornal O Tempo


Avaliação dos inscritos pelo Cruzeiro na Libertadores e o primeiro adversário

Pelo João Chiabi Duarte, para o Globoesporte.com

* “Quem serão os 30 inscritos do Cruzeiro na Libertadores ?

JD

“Quem serão os 30  inscritos do Cruzeiro na Libertadores ?”

 Que posições ainda estão em aberto ? Quem ainda pode vir ? – O dia da inscrição para a fase de grupos se aproxima e no Cruzeiro ainda existem algumas incertezas, com pelo menos 3 posições em aberto. Vamos neste primeiro tópico avaliar a situação, posição por posição e depois a gente discute sobre as apostas.

Consideremos a situação atual por posição, considerando que o Cruzeiro deverá inscrever 3 goleiros, 5 laterais, 5 zagueiros, 5 volantes, 5 meias e 7 atacantes na composição de seu grupo.

Goleiros (3) :Fábio, Rafael e Élisson.

Comentário : Apesar de alguns não gostarem do futebol do Fábio, ele continua firme no gol do Cruzeiro e normalmente demora um pouco mais a ganhar condicionamento após as férias. Os garotos Rafael e Élisson completam o grupo e tem a minha confiança, caso necessário.

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Universitário de Sucre – Bolívia : nosso 1º adversário :

O time boliviano fundado em 1961, está participando pela 2ª vez da Copa Libertadores (Jogamos contra eles em 2009. Vencemos de 1 x 0 em Sucre e de 2 x 0 no Mineirão) joga no estádio Olímpico Pátria, em Sucre, altitude de 2810 m, com capacidade de 30.000 torcedores. E é treinado pelo ex-craque da seleção nacional Júlio César Baldivieso.

O texto completo está no

http://globoesporte.globo.com/mg/blogs/especial-blog/torcedor-do-cruzeiro/post/quem-serao-os-30-inscritos-do-cruzeiro-na-libertadores.html

 


A ótima “homenagem” da 98 FM aos deputados do auxílio moradia

Muito bem ilustrada por essa frase do Ulisses Guimarães, postada pelo Antonino Miranda no facebook dele.

ULIS

https://www.facebook.com/video.php?v=848996758472042&video_source=pages_finch_trailer


Torcidas querem as camisas mais famosas, melhores e mais bonitas, mas as que pagam melhor são as primas pobres

Deu na Folha de S. Paulo, hoje:

* “Roupa nova. Patrocinado pela Nike desde 2012, o Santos estuda trocar de fornecedor de material esportivo. O clube tem conversado com concorrentes, inclusive com a Adidas, para substituir a atual parceira. O contrato com a Nike é válido até o fim de 2015.”

***

Pois é!

Mas o Atlético foi campeão da Libertadores da América com a prima brasileira, Lupo; o Cruzeiro, Brasileiro duas vezes seguidas com as também primas nacionais Olympicus e Pênalty. A invasão dos aparelhos de TV do planeta pelas imagens dos jogos da Champions League criou na cabeça de torcedores de todo o mundo o desejo de que o seu time use uniformes com as mesmas grifes do Barcelona, Real Madri, Manchester, Bayern e etecetera e tal. Aqui em nosso “rincão”, como dizem os gaúchos, ou em nossos “grotões”, como diz o jornalista Fernando Rocha, de Ipatinga, atleticanos e cruzeirenses vivem sonhando com seus jogadores usando Nike e Adidas, mas não imaginam o quão difíceis são essas negociações.

Galo e Raposa já usaram Adidas, nos anos 1980, quando a profissionalização do marketing em nosso futebol estava engatinhando. Mas era uma troca simples. A única vantagem que os clubes levavam era o fato de não ter que comprar mais as camisas, calções e meias que usavam. Nunca foi fácil negociar com esses gringos. Me lembro dos dirigentes da época se vangloriando de terem conseguido, “também”, todo o material de treino da fornecedora, que antes, só fornecia o material de jogo. As camisas eram reutilizadas a cada partida e era comum ver as lavadeiras colocando-as nos varais da Vila Olímpica e Toca da Raposa para secar. Jogador que as trocava ou presenteava, era debitado. Normalmente a grana ia para a “caixinha” que era rateada no fim do ano entre todo o grupo.

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Se há beleza e fama, ou feiúra e anonimato, pouco importa; importantes são as conquistas!

GOUL

Na hora de comemorar ninguém se lembra da marca da camisa

Nos próximos dias postarei mais capítulos dessa história do marketing, especialmente das camisas e demais produtos que são comercializados hoje pelos clubes.


Uruguaio promete; Judivan, o gol mais bonito e Damião desencantou

O mais importante nessa vitória do Cruzeiro sobre o Guarani foi a atuação do De Arrascaeta e o fim do jejum do Leandro Damião, que “desencabulou” e fez dois dos três gols cruzeirenses. O uruguaio ficou bem à vontade com a camisa 10. Passe primoroso, boas investidas pra cima dos adversários e chute forte. Muito bom começo. Porém, o gol mais bonito da noite foi do Judivan, cujas arrancadas fazem lembrar o Adriano “Imperador”, com força e habilidade. Mais uma vez o improvisado Fabiano, lateral direito, que foi transformado em zagueiro pela segunda vez consecutiva, fez ótima partida. De repente, Marcelo Oliveira descobriu a verdadeira posição dele.

ARRAS

O Guarani foi um bom “sparring”, mas repete a velha fórmula de todo ano da maioria dos clubes do interior, com veteranos que apenas mudaram de camisa do ano passado em relação a este ano. E que abra os olhos porque com Fábio Junior vai ser difícil. Em 2014 ele contribuiu bastante para o rebaixamento do Minas Boca, de Sete Lagoas.

 


Obrigado pela paciência e pelo apoio à nova fase do blog

Amigos e amigas do blog,

obrigado pela compreensão nestas últimas horas quando os comentários não podiam ser postados e ficamos no ar precariamente em função das mudanças visuais e técnicas pelas quais passamos. Mas parece que valeu a pena, não é?

Pelos cumprimentos que recebemos a aprovação às mudanças é total. Obrigado a todos que estão se manifestando e continuamos abertos a críticas e sugestões.

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Até mais ao antigo!


A conivência e impunidade que sustentam a ação dos marginais nos estádios

Toda semana a mídia dedica grandes espaços à discussão sobre causas, efeitos e conseqüências da selvageria de torcidas país afora que afugentam milhões dos nossos estádios. O origem de tudo foi muito bem detalhada numa ótima reportagem do Guto Rabelo, ano passado, para a Globo Minas, que deveria ser repetida todos os dias em rede nacional para que a Justiça brasileira se tocasse e resolvesse ou diminuísse de vez o problema. As entrevistas e imagens feitas por Guto e equipe mostram a vergonhosa impunidade, a mãe dessa violência. Em Minas uma lei inspirada na Inglaterra prevê que todo marginal desses apenado pela Justiça tem que se apresentar a uma delegacia de polícia para aulas educativas, durante o horário dos jogos do time para o qual ele torce. Estrutura preparada, professores e monitores a postos, aguardando os “cidadãos infratores” e simplesmente ninguém aparece. Os sujeitos fazem a todos de bobos, não sofrem conseqüências e continuam aprontando. Cadê a Justiça para mandar que suas determinações sejam cumpridas? Há muito jogo de faz de conta também por parte dos clubes. O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, mostrou coragem ao romper publicamente com as duas torcidas do próprio clube que brigavam entre elas. Deram grandes prejuízos financeiros e morais ao Cruzeiro. Porém, todo grande jogador contratado que chega e é recebido no Aeroporto de Confins, já sai de lá com um boné da Máfia Azul na cabeça, sob os olhos passivos e sorridentes de seguranças e funcionários do clube. E aí? O Dr. Gilvan dá permissão, suas ordens não são obedecidas ou ele é conivente? O mais recente jogador a passar por isso foi o uruguaio De Arrascaeta. Ou este boné na cabeça dele é ilusão de ótica?


De mentira em mentira o futebol brasileiro se afunda no descrédito

Dirigentes, jogadores e treinadores não se cansam de dar motivos para a falta de credibilidade do futebol brasileiro. Para não nos alongarmos muitos neste momento, nem falemos das presepadas dos cartolas dos clubes, entidades e membros dos chamados “Tribunais de Justiça” das federações e CBF. Fiquemos em dois exemplos bem recentes: ano passado, DUN Dunga bateu boca com um membro da comissão técnica da Argentina durante amistoso e saiu da linha ao fazer gestos e falar coisas alusivas aos problemas do Maradona com cocaína. Depois do jogo, pressionado e certamente arrependido, negou peremptoriamente, afirmando que fez alusão à “poluição” de Pequim, cidade onde o jogo foi realizado. Mesmo com a tradução labial denunciando-o. Seria mais simples e honesto pedir desculpas e fim de papo. CAS O goleiro Cássio, do Corinthians, foi expulso contra o Palmeiras por fazer cera. As câmeras das TVs mostrando-o claramente na enganação e ele se fazendo de vítima da arbitragem, alegando que não tinha visto uma bola a mais dentro do gramado. O treinador de uma das seleções mais importantes do mundo e o goleiro de um dos maiores clubes do país! E assim caminha o futebol verde e amarelo!