No Cruzeiro 1 x 1 Caldense, o novo gramado do Mineirão foi alvo de muitas reclamações, novamente. Depois de gastar fortunas, até hoje a Minas Arena não conseguiu chegar a um gramado decente, ao menos razoável, condizente ao palco que Cruzeiro e Atlético precisam jogar. Menos mal que a Copa do Mundo é realizada no mês de junho, quando não chove em Belo Horizonte. Assim, a imprensa mundial não teve a chance de incluir o nosso maior estádio na lista dos piores gramados da história das Copas. Terminado o Brasileiro 2014 arrancaram a grama para plantar outra. Um engenheiro agrônomo aposentado escreveu-me dizendo que fora informado de que, para acabar com a geral, na reforma do estádio, rebaixaram mais do que o recomendável o gramado. Segundo ele, à distância, parecia ser este o principal motivo do problema.
Qualquer chuva mais forte inunda tudo. A Minas Arena punha culpa numa “fibra exigida pela Fifa” na época. Enquanto isso os antigos funcionários da ADEMG, do antigo Mineirão, dão show, como consultores, para gramados de alta qualidade país afora, inclusive Independência, e pasmem, até Arena do Jacaré, sem os polpudos recursos financeiros do “primo rico”. Lá está o ex-lateral do Galo, Cruzeiro, Inter e outros clubes, Alves, que aprendeu o ofício na saudosa ADEMG e hoje é funcionário da prefeitura de Sete Lagoas, que administra o estádio do nosso Democrata Jacaré. Quem sabe um dia a Minas Arena calça as sandálias da humildade e recorre a essa gente que conhece do assunto para ajudar a salvar o Mineirão dessa vergonha de ter o gramado sempre questionado!?