Blog do Chico Maia

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Êh Brasil! Morte de torcedor no gauchão. Agora até em “organizadas” de clubes menores

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Do site do jornal Zero Hora:

* “Torcedor do Novo Hamburgo morre depois de confusão entre organizadas e Brigada Militar”

Maicon Doglas de Lima, 16 anos, teria sido atingido por dois disparos no bairro Santos Dumont, em São Leopoldo

Uma briga de torcidas organizadas de Novo Hamburgo e Aimoré resultou na morte de um torcedor do Novo Hamburgo no final da noite deste domingo, em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Maicon Doglas de Lima, 16 anos, teria sido vítima de dois disparos pelas costas e morreu.

O delegado Rogério Baggio Berbicz, da Polícia Civil de São Leopoldo, que atende a ocorrência, não descarta que o tiro que matou o adolescente partiu da Brigada Militar (BM), que havia sido acionada para conter a confusão.

— É um caso gravíssimo. Estou ouvindo PMs envolvidos na ocorrência. E não está descartada a hipótese de que o tiro que matou o menino possa ter partido da arma de um PM. Eles admitem que atiraram, mas as armas já foram recolhidas pela Brigada.

Ainda conforme o delegado, a vítima não tinha passagem pela polícia.

A notícia completa no

http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/noticia/2015/02/torcedor-do-novo-hamburgo-morre-depois-de-confusao-entre-organizadas-e-brigada-militar-4692367.html?utm_source=Redes%20Sociais&utm_medium=Hootsuite&utm_campaign=Hootsuite


Cruzeiro precisou de alguns minutos de bom futebol para virar em Valadares

A partir dos 20 do segundo tempo o Cruzeiro foi um outro time e virou o jogo contra o Democrata até com facilidade. As substituições feitas pelo Marcelo Oliveira, aliadas ao cansaço do time de Governador Valadares, foram os responsáveis por essa mudança de comportamento para a vitória.

Joel entrou muito bem no lugar de Eurico, assim como Neilton no de Judivan e Bruno Ramires no lugar de Marquinhos.

HENRIQUE

Em foto do Super FC, Henrique comemora o gol de empate, marcado p0r ele.

Aos 29 Henrique empatou de cabeça, livre de marcação na área democratense e aos 34 Joel fez 2 a 1 depois de uma belíssima tabela com William.

O camaronês superou com os companheiros o gramado muito ruim, porém, alvo de reclamações dos jogadores dos dois times.


Jogos para observações das comissões técnicas, afinamento dos times e pau nas arbitragens

Os primeiros jogos da temporada para os maiores clubes são de observações das comissões técnicas e afinamento dos times. Os menores dão tudo que têm, especialmente porque a maioria joga apenas nessa época do ano e o calendário consta de apenas três meses de atividades. Nos campeonatos estaduais estão as esperanças da maioria dos jogadores de futebol do Brasil, que ganham uma mixaria e estão no início ou no fim das carreiras. É o momento de aparecer e cavar um contrato em um clube grande ou de faturar um dinheiro de “saideira” e pendurar as chuteiras daqui a pouco tempo.

Com o calor danado que estava fazendo no Horto, o Atlético jogou para o gasto contra o Tupi e apesar disso desperdiçou várias oportunidades. Fez 2 a 0, aos seis e aos 18 minutos do primeiro tempo e tirou o pé. Passou a jogar em ritmo de treino, até com uma certa displicência, mas garantindo os três pontos e a primeira vitória em jogo oficial em 2015. O jogo contra o Shakhtar Donetsk foi muito melhor, apesar de amistoso.

CAM

Dátolo, além do gol, fez uma grande partida. Lucas Pratto mostrou de novo que é artilheiro de faro apurado e vai conquistando a confiança geral. Dois jogos, dois gols!

No estadual quem mais sofre é a arbitragem, que não conta com a tolerância de nenhum clube e nem da imprensa. Apitadores e auxiliadores são humanos e erram como qualquer jogador, treinador ou jornalista e radialista. Não é difícil diferenciar um erro de verdade de um erro suspeito, mas o pau come solto no lombo dos coitados em qualquer situação.

Já estava 2 a 0 e o jogo praticamente definido quando o Aurélio Fazekas Ferreira deixou de apitar um pênalti claro a favor do Atlético. A posição na qual ele estava o impediu de ver o zagueiro cortando a trajetória da bola com a mão, intencionalmente, dentro da pequena área do Tupi. O bandeira Márcio Eustáquio Santiago em situação idêntica, também não alertou ao árbitro.

Só mesmo pela repetição do lance na TV, no conforto de uma cabine ou de um sofá para algum comentarista ou torcedor ter certeza que foi pênalti, mas nem assim houve complacência com o do apito e bandeirinha. Pau neles! Faz parte. Não deveria, mas sempre foi e sempre será assim no futebol.

Rodrigão fez um belíssimo 1 a 0 contra o Cruzeiro, que valeu o ingresso em Governador Valadares. Eram 13 minutos de jogo e o time do Marcelo Oliveira ainda não tinha acordado para a partida. Só dava Democrata até o momento em que enviei esta coluna, aos 30 do primeiro tempo. Mais cedo América e Guarani ficaram no 0 a 0 em Divinópolis, cada time com mais preguiça que o outro, certamente por causa do calor que fazia também no Farião.


Só mesmo acionando a polícia para conter gente mal intencionada do mundo virtual

Senhoras e senhores,

a internet é uma das melhores coisas já inventadas, mas também perigosíssima e difícil de controlar. O anonimato, supostamente garantido, e felizmente, cada vez mais revelado é a arma dos sem personalidade e sem caráter que usam a tecnologia para cometer crimes e ou constrangimentos.

Tem um “Paulo Afonso” fake, já no spam, que insiste em encher o saco. Até o dia que o blog acionar a polícia especializada em crimes virtuais para poder sossegar este mala.

Moderar comentários aqui não é tarefa simples. Aparece gente demais fazendo isso que vocês podem conferir abaixo:

POL

* Enviado em 31/01/2015 às 15:35

Mauro Teotônio
mauroteot@uol.com.br

Como pode? Não deposita nem FGTS e ainda tem coragem de falar em estádio?

O Sérgio Rímoli, tão comentado e as vezes tão “esquecido” disse isso:

Deixar de recolher o FGTS é um crime hediondo vai contra a civilidade. Fere o princípio básico do trabalhador. Só que virou uma prática recorrente nos clubes de futebol brasileiros. Jogadores e funcionários ficam o dinheiro que, obrigatoriamente, as equipes tinham de depositar. Caso isso não aconteça, não é problema do governo. A questão fica entre o trabalhador e quem o empregou.

Não há só jogadores com salários milionários nos clubes. Muito pelo contrário. Eles são menos de 5% no cenário atual. Muitos atletas ganham pouco. Assim como há funcionários como lavadeiras, cozinheiros, vigias que ganham um ou dois salários mínimos. Eles todos ficam sem seu fundo de garantia quando dirigentes relapsos, incompetentes assumem os clubes. O pior é que a CBF tem a acesso a esses dados há décadas. E não faz absolutamente nada.

Aqui a lista dos perdulários começa com o Botafogo. Nada menos do que R$ 29,3 milhões. Depois, o Fluminense R$ 25,5 milhões; Flamengo, R$ 12,4 milhões; Atlético Mineiro, R$ 9,9 milhões; Vasco, R$ 8,2 milhões; Palmeiras, R$ 7 milhões; Santos, R$ 6,3 milhões; Corinthians, R$ 6,3 milhões; Sport, R$ 6,1 milhões; Internacional, R$ 5,5 milhões; Grêmio, R$ 4,6 milhões; Ponte Preta, R$ 3,2 milhões; Avaí, R$ 2,6 milhões; Coritiba, R$ 2,3 milhões; Chapecoense, R$ 327 mil e Figueirense, R$ 19,9 mil.

As dívidas são pequenas diante do dinheiro que passa pelo caixa destes clubes. É aí que tudo fica mais indecente. Há um acordo velado para que a dívida não seja paga. Os dirigentes esperam que o FGTS seja incluído no refinanciamento ‘materno’ que o governo deve aprovar, se houver contrapartida. Os jogadores e funcionários lesados que esperem. É uma vergonha inaceitável.

São Paulo, Cruzeiro, Atlético Paranaense, Goiás e Joinville, neste caso, merecem aplausos. Pelo menos suas diretorias tiveram a decência de depositar o Fundo de Garantia como manda a legislação, que muitos dirigentes de clubes neste país adoram burlar…

– – –

* Enviado em 31/01/2015 às 15:36

Murilo Resende
murilo.b.resende@gmail.com

Como pode? Não deposita nem FGTS e ainda tem coragem de falar em estádio?

O Sérgio Rímoli, tão comentado e as vezes tão “esquecido” disse isso:

Deixar de recolher o FGTS é um crime hediondo vai contra a civilidade. Fere o princípio básico do trabalhador. Só que virou uma prática recorrente nos clubes de futebol brasileiros. Jogadores e funcionários ficam o dinheiro que, obrigatoriamente, as equipes tinham de depositar. Caso isso não aconteça, não é problema do governo. A questão fica entre o trabalhador e quem o empregou.

Não há só jogadores com salários milionários nos clubes. Muito pelo contrário. Eles são menos de 5% no cenário atual. Muitos atletas ganham pouco. Assim como há funcionários como lavadeiras, cozinheiros, vigias que ganham um ou dois salários mínimos. Eles todos ficam sem seu fundo de garantia quando dirigentes relapsos, incompetentes assumem os clubes. O pior é que a CBF tem a acesso a esses dados há décadas. E não faz absolutamente nada.

Aqui a lista dos perdulários começa com o Botafogo. Nada menos do que R$ 29,3 milhões. Depois, o Fluminense R$ 25,5 milhões; Flamengo, R$ 12,4 milhões; Atlético Mineiro, R$ 9,9 milhões; Vasco, R$ 8,2 milhões; Palmeiras, R$ 7 milhões; Santos, R$ 6,3 milhões; Corinthians, R$ 6,3 milhões; Sport, R$ 6,1 milhões; Internacional, R$ 5,5 milhões; Grêmio, R$ 4,6 milhões; Ponte Preta, R$ 3,2 milhões; Avaí, R$ 2,6 milhões; Coritiba, R$ 2,3 milhões; Chapecoense, R$ 327 mil e Figueirense, R$ 19,9 mil.

As dívidas são pequenas diante do dinheiro que passa pelo caixa destes clubes. É aí que tudo fica mais indecente. Há um acordo velado para que a dívida não seja paga. Os dirigentes esperam que o FGTS seja incluído no refinanciamento ‘materno’ que o governo deve aprovar, se houver contrapartida. Os jogadores e funcionários lesados que esperem. É uma vergonha inaceitável.

São Paulo, Cruzeiro, Atlético Paranaense, Goiás e Joinville, neste caso, merecem aplausos. Pelo menos suas diretorias tiveram a decência de depositar o Fundo de Garantia como manda a legislação, que muitos dirigentes de clubes neste país adoram burlar…

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Quando a irresponsabilidade cobra a conta

Nos primeiros meses de 2014 o Botafogo contratou vários jogadores caros, inclusive o Emerson Sheik, e causou estranheza a todo o mundo do futebol, já que as informações davam conta de que a situação financeira do clube era das piores entre todos os grandes brasileiros. O presidente Mauricio Assumpção, nem aí e só gastando, aumentando o tamanho do problema. E não há milagres. De repente, um clube que estava no buraco “vira o jogo” e sai contratando. Aparece um “mecenas” com um saco de dinheiro, paga as dívidas e compra um time inteiro, mais os reservas. Normalmente, debaixo desse angu tem carne e a história sempre termina sem final feliz.

BR

Veja estas notas na coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo de hoje:

* “Bico. Em reunião realizada nesta semana, funcionários do Botafogo relataram ter ouvido de dirigente que era melhor eles conseguirem alguns “bicos” para ganhar dinheiro porque a situação financeira do clube é crítica.

Mesma situação. Outro clube na mira do sindicato é o Vasco, que segundo o órgão tem dívida de quatro meses com seus funcionários.

Pobre. A crítica situação financeira da Portuguesa fez com que o clube não tivesse dinheiro para enviar correspondência para convocar seus conselheiros para uma reunião extraordinária, realizada no dia 23 de janeiro.

Sem fio. A solução foi enviar e-mail para aqueles conselheiros que tinham seu correio eletrônico registrado no clube e fazer o tradicional “boca a boca” avisando que haveria o encontro.

A dívida. O conselheiro palmeirense Antonio Carlos Blanes, que questionou Paulo Nobre na reunião do Conselho Deliberativo na segunda (26) sobre o fato de ele ter comprado atletas, disse que o cartola deixou de responder se do valor total da dívida do clube com ele, de R$ 160 milhões, serão abatidos os R$ 43 mi colocados para contratar seis jogadores em 2014.

A dúvida. “Também perguntei se ele não via problema em ter direitos econômicos de jogadores sendo o presidente. Ele respondeu que não”, afirmou Blanes.”


Estádio do Galo: parece que agora sai do papel!

Sexta-feira passada tomei um café com o Dr. Rodolfo Gropen, uma das pessoas mais importantes nos seis anos do Alexandre Kalil à frente do Atlético, e que continua na mesma função com o Daniel Nepomuceno. Ele estava indo para uma reunião da cúpula alvinegra com representantes de grandes empresas nacionais e estrangeiras para dar sequência ao projeto do estádio do Galo.

Agora há pouco recebi  este e-mail do também advogado, não menos brilhante, Stefano Venuto Barbosa:

* “Prezado Chico,

advogado também tem fontes, te envio aqui, as telas da PBH, do processo de construção do Estádio do Galo, em parceria com a MRV, realmente a coisa tá andando, não é igual o papo do Perrela, que prometia o estádio com o grupo português toda vez que o time estava mal. Está em fase de licenciamento ambiental, o trecho é longo, mas a história é verdadeira.  O local é um terreno no Bairro Califórnia e que o pessoal já está chamando de “Kalilfornia”.

Abração

Stefano Venuto

PBH 1– – –

PBH2– – –

PBH3

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Tomara que agora este sonho se torne realidade!

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E o Alluy Ricardo escreveu:

* “Chico, favor dar os créditos desse furo de reportagem ao nosso colega Matheus Castro, que obteve exclusivamente e postou na comunidade do Galo os andamentos da licitação. O Stefano Venuto é um brincalhão kkkk Abraço”.

https://vk.com/topic-77095031_31254076?offset=0


PVC explica o motivo da queda no estúdio da Fox Sports no sábado

No Uol:

* “Me concentrei na câmera e perdi meu centro’, explica PVC após incidente ao vivo na Fox Sports”

Depois do susto no último sábado (24) quando caiu durante um programa ao vivo na Fox Sports, Paulo Vinicius Coelho, o grande PVC, explicou o que aconteceu ao F5.

O jornalista contou que teve uma virose na quinta-feira (22) e, mesmo não se sentindo bem, voou para Belo Horizonte, onde entrevistaria o técnico Levir Culpi no dia seguinte.

“Estava com febre alta e passando mal. O médico do Atlético me medicou e me deu uma carga razoável de comprimidos. Tomei”, relatou PVC, que também é colunista da Folha.

De volta ao Rio no sábado, PVC foi ao estúdio sem estar recuperado e se deparou com um novo problema. O local estava excessivamente quente. “Aí misturou tudo, desidratação, fragilidade, coquetel de remédios e o calor intenso. Minha pressão despencou”, afirmou o jornalista, que nunca teve problema semelhante antes.

pvc

A reportagem completa e a imagem da queda estão no

http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2015/01/1581972-me-concentrei-na-camera-e-perdi-meu-centro-explica-pvc-apos-incidente-ao-vivo-na-fox-sports.shtml


Agressão racista à Fabiana: coisa de Macunaíma e o Minas Tênis Clube deve algumas explicações

Ao ler no Superesportes detalhes da agressão e do agressor da Fabiana, me lembrei na hora do Macunaíma, o “herói sem nenhum caráter”, do grande Mário de Andrade. O Brasil é um país de milhões de macunaímas.

“Que preguiça!”

Pelo depoimento de uma das testemunhas a diretoria do Minas Tênis Clube precisa esclarecer o posicionamento do clube. Quis mesmo abafar o caso? Se sim, por medo de uma punição da Confederação de Vôlei? Evitar que a fama de racismo volte a incomodar? Proteger o agressor infeliz? Este sujeito é funcionário do clube?

Também dói muito a imagem de dois seguranças negros, ali, atrás e ao lado do racista, como se estivessem protegendo o danado, sem esboçar qualquer reação. O certo seria agarrá-lo numa chave de braço e levá-lo para a delegacia de polícia mais próxima. Isso para ficar no “politicamente correto” e não enfrentar nenhum processo, né?

Pois a vontade era ver um tratamento mais duro para uma figura dessas.

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Menos mal é que dá para ver nas imagens que a reação das pessoas na cena é de revolta realmente e não aprovação à patifaria. Gente de pele mais clara consciente de que estamos no mesmo barco de qualquer humano, principalmente no Brasil, com destaque para Minas, onde a miscigenação é a maior marca da nossa formação racial.

Interessante também é o preconceito latente que brota em cada um de nós contra quem tem mais poder aquisitivo, ainda que inconscientemente. Isso pode ser conferido em alguns comentários no próprio blog, neste post, ontem. Por ser um clube de supostos endinheirados (sim, porque tem muito sócio falido ou rico de fachada também), o primeiro pensamento é que o agressor racista fosse um brancão, poderoso, família tradicional ou “filhinho” de papai, quando não era nada disso, de acordo com o relato no site.

A reportagem e as fotos estão no

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/volei/2015/01/28/noticia_volei,302461/torcedores-desmentem-autor-de-injurias-raciais-contra-fabiana-e-relatam-mau-comportamento.shtml

* “RACISMO NO VÔLEI”

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Torcedores desmentem autor de injúrias raciais contra Fabiana e relatam mau comportamento

Jefferson de Oliveira alega que chamou Fabiana de ‘africana’, mas foi desmentido

O porteiro acusado de injúria racial, Jefferson Gonçalves de Oliveira, de 43 anos, negou ter chamado Fabiana de “macaca” e de ter jogado banana na quadra durante a partida entre Minas e Sesi, nessa terça-feira, na Arena JK, em Belo Horizonte. Disse que apenas gritou jamaicana e africana, referindo-se à atleta mineira que atua na equipe paulista. “Não, não fiz nada disso. A torcida mineira é muito desbocada e eu entrei na onda deles. Eu até pedi desculpas ao policial e ao segurança por eles terem achado que eu armei aquela muvuca toda”, disse Jefferson Gonçalves de Oliveira.

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A versão de Jefferson é diferente da apresentada à reportagem por uma testemunha citada no Boletim de Ocorrência
da Polícia Militar, a estudante Ludmila Duarte Elias, de 21 anos. Segundo ela, o acusado pelas injúrias gritava “banana”, “isso mesmo, joga banana”, toda vez que Fabiana pegava a bola.

Já o professor Douglas Sueimer Bernardo, de 31 anos, que acompanha os jogos do Minas na Arena desde 1997, procurou a reportagem doSuperesportes para relatar o episódio. Tudo teria começado no fim do segundo set, quando Fabiana se preparava para sacar pelo Sesi.

”Esse torcedor de camisa listrada (veja fotos acima) começou a xingar a Fabiana, foi reprovado pelas pessoas ao seu redor, mas continuou dizendo que falaria o que quisesse. Ele estava atrás de mim e falou várias vezes: ‘vou te jogar uma banana macaca, africana, macaca, favelada”, relatou o professor, contrariando a versão dada por Jefferson Gonçalves de Oliveira à reportagem.. . .

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/volei/2015/01/28/noticia_volei,302461/torcedores-desmentem-autor-de-injurias-raciais-contra-fabiana-e-relatam-mau-comportamento.shtml


A imprensa do mundo está repercutindo a agressão sofrida pela Fabiana no jogo contra o Minas

Fabiana é bicampeã olímpica e capitã da seleção brasileira de vôlei. Lamentável que o racismo continue forte no mundo, mas pior que ocorra no Brasil e mais triste ainda: aqui em Minas, contra uma mineira. Além de ignorantes, estes idiotas que fazem isso são tapados, que fingem não conhecer a nossa história, do descobrimento até os dias de hoje.

O vagabundo foi preso, apesar de ela não ter registrado queixa. Certamente a ação penal deverá ser instaurada e vamos torcer que ele tome uma pena caprichada.

O jornal O Tempo twittou:

O Tempo SuperFC

‏@Super_FC

Imprensa internacional repercute racismo contra central Fabiana http://bit.ly/1yy4ISZ

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FABIANA

Ela contou que foi vítima de racismo durante um jogo da Superliga Feminina, ontem, durante o jogo do time dela, Sesi/SP contra o Minas, em Belo Horizonte. Menos mal que o imbecil e infeliz foi preso.

No site da Itatiaia está a declaração dela:

“Durante o jogo, um senhor disparava uma metralhadora de insultos racistas em minha direção. Era macaca quer banana, macaca joga banana, entre outras ofensas. Esse tipo de ignorância me atingiu especialmente, porque meus familiares estavam assistindo a partida”, escreveu Fabiana em texto publicado em uma rede social.

No texto, a jogadora agradeceu ao clube adversário, que retirou do ginásio o autor dos insultos e o levou para uma delegacia. Mineira de Santa Luzia, a jogadora começou a carreira no Minas. O Sesi perdeu por 3 sets a 1 e a central foi a maior pontuadora do jogo, com 19 pontos.

“Refleti muito sobre divulgar ou não, mas penso que falar sobre o racismo ajuda a colocar em discussão o mundo em que vivemos e queremos para nossos filhos. Eu não preciso ser respeitada por ser bicampeã olímpica ou por títulos que conquistei, isso é besteira! Eu exijo respeito por ser Fabiana Marcelino Claudino, cidadã, um ser humano”, afirmou.

Fabiana disse ainda estar muito abalada pelo ocorrido. “A esse senhor, lamento profundamente que ache que as chicotadas que nossos antepassados levaram há séculos, não serviriam hoje para que nunca mais um negro se subjugue à mão pesada de qualquer outra cor de pele. Basta de ódio! Chega de intolerância!”, comentou.

A colega de seleção de Fabiana, Sheilla Castro, também publicou em uma rede social mensagem de apoio à amiga. “Acho inadmissível ainda existir racismo. Minha amiga Fabiana Claudino ontem no jogo na sua terra natal, sofreu isso com um torcedor. Fiquei muito revoltada e triste. Ainda bem que o Minas Tênis Clube retirou o indivíduo e encaminhou para a delegacia!”.

A Superliga teve outros dois episódios de atos preconceituosos nos últimos anos. Em 2011, Michael, do Vôlei Futuro, ouviu insultos homofóbicos da torcida do Cruzeiro. No ano seguinte, também no ginásio do Minas, uma torcedora xingou Wallace, do Cruzeiro, de “macaco”.

http://www.itatiaia.com.br/noticia/bicampea-olimpica-fabiana-diz-ter-sofrido-insultos-racistas-de-torcedor-do-minas


Estadual começa domingo. Ruim é a fórmula ultrapassada e burra do campeonato!

As chamadas da Globo para o Campeonato Mineiro são de altíssimo nível, “Padrão Fifa”, coisa de Copa do Mundo. Com razão a emissora vende da melhor forma o produto no qual investe uma fortuna. Há três anos Atlético e Cruzeiro faturam mais em direitos televisivos com este campeonato do que com a Libertadores da América. Quando escrevi isso nesta coluna na época, muita gente achou que eu estava ironizando, mas é a verdade. Tecnicamente a disputa deste ano será melhor porque os três grandes da capital tiveram mais tempo para se preparar, com pré-temporadas com o tempo necessário. Pior para os clubes do interior que costumavam se aproveitar das más condições físicas deles em todo início de disputa e sempre lhes tiravam pontos importantes.

O campeonato regional é importante e precisa existir, ainda mais enxuto, como o mineiro. Mas a fórmula é burra, ultrapassada e não integra o estado, gigante territorialmente, de tamanho semelhante a potências europeias como Alemanha e Espanha. A maioria dos clubes do interior joga três meses por ano e fim de papo. Isso nas três divisões. O ideal é que só houvesse a primeira divisão com todos do interior jogando durante o ano todo disputando eliminatórias para conseguir vaga na fase decisiva, juntando-se àqueles que disputam as divisões nacionais. Uma repetição da fórmula da Copa do Mundo, com 32 ou 36 participantes em um mês de disputa.

TACAS

A Taça que será entregue ao campeão deste ano


Castellar Guimarães Neto se tornou presidente da Federação Mineira de Futebol com a bandeira da mudança. Espero e acredito que não ficará apenas no discurso. Em maio completará um ano de mandato. Organizou a contabilidade da entidade, mas ainda não ouvi nada ainda sobre mudanças nessa estrutura arcaica dos nossos campeonatos de profissionais e categorias de base. Do jeito que funciona não adianta a Globo investir dinheiro e a sua excelente produção artística para badalar o campeonato. O torcedor sabe que é quase impossível que o título saia das sedes do Galo, Raposa ou Coelho, porém, gostaria ver surgir pelo menos alguma revelação ou um time do interior dando trabalho com jovens promessas que poderiam ser garimpadas numa disputa em fórmula inteligente.

Defendo um campeonato em que dezenas de clubes do interior disputem, em princípio por região, para baratear os custos e sem medo de rebaixamento. Com isso, poderiam lançar jovens jogadores que não sofreriam tanta pressão e mostrariam o seu futebol. O futebol profissional atualmente é caro demais, por causa de fórmulas atrasadas como as que temos, que visam tomar dinheiro das agremiações com um monte de taxas e exigências absurdas.

GOLEIROS

Em foto do jornal O Tempo, Fábio, Raul, João Leite e Victor, grandes goleiros da história do nosso futebol. Raul e João foram homenageados na festa de abertura do campeonato, promovida pela Globo, ontem.