O Marcus Vinicius Bragaglia de Montenegro fez um desabafo no blog e nos mandou também a carta que endereçou ao STJD, com bons argumentos:
* “Caro Chico Maia,”
Dei uma sumida né?
Estou sinceramente decepcionado com a mídia mineira e nacional.
é inacreditável vermos que quase ninguém da nossa mídia está falando sobre o absurdo que estão fazendo com o Coelhão no caso do julgamento do Icasa. Todos falando categoricamente que o Avaí é o representante da 4ª vaga.
Não ouvi um comentário mais contundente sobre isso.
Uma vergonha o que aconteceu com o julgamento do Corinthians e ninguém comenta que o critério que foi adotado para não penalizar esse time foi justamente o contrário do que fizeram com o Coelhão.
Nem parece que o Coelhão é de Minas Gerais. Ninguém compra a briga a nosso favor. O América tem que lutar sozinho. Nem espaço para que nossa diretoria dê os argumentos são colocados à nossa disposição.
Conto com a sua ajuda.
que ao menos tenhamos um espaço para nossos argumentos.
Abaixo e-mail que enviei para a assessoria e para o próprio STJD.
Espero que pelo menos leiam o conteúdo.
Um abraço
Marcus Vinicius Bragaglia de Montenegro
–
* “Prezados senhores,
Gostaria de tentar entender o porque de tanta implicância com o América Futebol Clube, uma instituição que preza por valores morais no futebol, tendo sido punido por requerer seus direitos em campo em 2003 e ser penalizado com a exclusão de todos os campeonatos patrocinados pela CBF por 2 anos.
Cumprimos essa punição e continuamos firmes no propósito de moralizar as instituições que regem o nosso futebol.
Qual teria sido o critério para que o Corinthians fosse absolvido do erro que cometeu?
Se vocês aceitaram o argumento de que a culpa foi da federação Paulista de futebol, porque o mesmo critério não foi aceito no julgamento do América, já que a responsável pela situação do atleta foi a CBF que liberou o atleta no bid e no qual nos foi cobrado R$ 5.000,00 pelo registro?
Como entender um procurador dar declarações antes mesmo que o América desse entrada numa denuncia contra o Boa Esporte Clube e ainda por cima, fazendo ameaças contra o América, tentando intimidar o nosso direito.
Seria ético dar uma declaração de que o Avai não perderá os pontos, antes de um julgamento, que nem está marcado?
Como entender uma time que está desde a 20ª rodada jogando com efeito suspensivo e até hoje o julgamento em 2ª instância não foi marcado, sendo adiando várias vezes.
Não nos esqeucendo que o time foi excluido em primeira estância.
Precisamos moralizar o futebol. O STJD tem a oportunidade de corrigir essa injustiça que foi colocada sobre o América, um time que conseguiu seu direito de disputar a série A em campo, pois totalizou mais pontos que o Vasco da Gama, ficando em terceiro lugar na competição..
Não vamos ficar aqui citando casos obscuros que o STJD fez vistas grossas.
O importante é corrigir essa covardia que estão fazendo com o América.
Em qualquer situação sobre o caso Icasa, o América terá vantagem.
Se os pontos forem descartados o América por ter perdido 1 ponto ficará com a quarta vaga.
Caso reconheçam o erro e nos devolvam os 6 pontos, ficaremos em terceiro lugar no campeonato e se por ventura terminarem os jogos por WO, o Amércia também se classificará.
Façam uma análise da nossa campanha. Tivemos mais vitórias que os times que se classificaram, maior saldo de gols e por aí vai.
Caso o julgamento do Icasa continue sendo adiado e não tenha um desfecho favorável ao América, uma brecha será aberta para que outros clubes e o própro América entrem na justiça comum requerendo os seus direitos.
Vamos ver se o STJD vai ter coragem de novamente imputar um pena ao nosso clube.
Que Deus ilumine os julgadores para que usem a lei e a razão nesse julgamento. Não podemos levar esse julgamento para o lado político pois tem interesses declarados nesse processo, sendo um deles o presidente da federação Catarinense de futebol um dos vice presidentes da CBF.
Que a jstiça seja feita e que o nosso América Futebol Clube esteja na série A como legítimo representante que por direito conquistou a sua vaga. – Belo Horizonte”
Marcus Vinicius Bragaglia de Montenegro